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quinta-feira, 4 de julho de 2019

Maia morde e assopra e Bolsonaro ainda confia nele

Fracassa acordo com policiais para mudar texto da reforma da Previdência

O presidente Jair Bolsonaro, em articulação com líderes partidários da Câmara, negociou, nesta quarta-feira, regras de aposentadoria mais suaves para policiais federais. O acordo, porém, fracassou após a recusa da categoria às mudanças apresentadas, consideradas insuficientes. 

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), enviada pelo Governo em fevereiro, criava uma idade mínima de 55 anos para homens e mulheres policiais federais, policiais rodoviários federais, policiais legislativos. Já o texto negociado com o relator da proposta, Samuel Moreira (PSDB-SP), previa idade mínima de 53 anos para homens e de 52 para mulheres. Hoje, não há idade mínima para as categorias se aposentarem, mas só a exigência de 30 anos de contribuição, se homem, e de 25, se mulher.

Para os trabalhadores da iniciativa privada, a idade mínima de aposentadoria, pela reforma da Previdência, será de 65 anos para homens e de 62 para mulheres. Hoje, essas regras não existem.

(...)

Presidente da ADPF (Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal), Edvandir Paiva disse que a proposta feita pelo Governo “não resolve” o problema da categoria. “A idade mínima de 55 anos não era nosso principal problema. O Governo está tentando vender que apresenta um novo texto melhor para a categoria, mas na verdade não melhorou nada”, disse Paiva.

Os policiais querem que quem está perto de se aposentar tenha de trabalhar 17% a mais do período que falta para cumprir o tempo mínimo de contribuição. Esse é o mesmo “pedágio” previsto para Forças Armadas, policiais militares e bombeiros dos estados. [as Forças Armadas não estão sendo objeto dessa PEC e sim de um projeto de lei ainda não enviado ao Congresso; 
quanto as regras para bombeiros e policiais militares depende da inclusão dos estados na reforma, o que depende da 'liderança' do presidente da Câmara, Rodrigo Maia.]

Após negociações com líderes, Maia e Moreira, o Governo propôs um “pedágio” de 100%. Assim, para quem falta dois anos para se aposentar, teria de trabalhar mais quatro anos. A sugestão não agradou aos policiais federais, que agora passarão a apoiar uma emenda do PSD que beneficia a categoria e demais setores da segurança pública.

Base eleitoral
Agora, líderes da Câmara preferem que Bolsonaro assuma a articulação para obter os votos e agradar a sua base eleitoral, desidratando sua própria reforma da Previdência.
“Eu acredito que, já que não houve acordo, o Governo não vai trabalhar para o destaque ser aprovado e derrubar as categorias do texto. Isso será uma sinalização muito ruim no plenário. Se uma categoria sair, vão sair todas”, afirmou Maia. [a fala do Maia, no texto acima destacado, deixa claro o quanto o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, procura travar a reforma da Previdência:
- quando declara, falando em nome do governo, diz: "Governo não vai trabalhar para o destaque ser aprovado e derrubar as categorias do texto;"
" Isso será uma sinalização muito ruim no plenário."  e,
"Se uma categoria sair, vão sair todas"
Maia procura travar a aprovação de qualquer coisa, insufla para que não haja nenhum acordo,  buscando queimar  um pouco mais o governo do nosso presidente JAIR BOLSONARO.
Afinal, 2022 vem aí.' ]

Ele defendeu que os policiais federais também deem sua contribuição, já que toda a sociedade será atingida pelas alterações nas regras de aposentadoria. “Ninguém faz isso sorrindo, ninguém comemora votação de reforma da Previdência, mas a gente faz com muita convicção que é o único caminho para garantir estabilidade”, disse.

MATÉRIA COMPLETA, Diário do Nordeste


 

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