SEGURANÇA PÚBLICA
SEGURANÇA PÚBLICA
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta sexta a suspensão das operações policiais em favelas do Rio até o fim da pandemia do coronavírus. Em decisão liminar, o ministro afirmou que as operações só deverão ocorrer "em hipóteses absolutamente excepcionais, que devem ser devidamente justificadas por escrito pela autoridade competente, com comunicação imediata ao Ministério Público".
[Decisão perfeita; só faltou informar se os bandidos foram avisados e concordaram em acatar a suprema determinação.]
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Nesses casos, a polícia terá que adotar "cuidados excepcionais" para "não colocar em risco ainda maior a população, a prestação de serviços públicos sanitários e o desempenho de atividades de ajuda humanitária".
No último dia 20, uma operação da PM causou pânico na Cidade de Deus enquanto voluntários distribuíam cestas básicas e itens de higiene. A ação matou João Vitor Gomes da Rocha, de 18 anos. Segundo a polícia, ele era investigado por suspeita de roubo de veículo. Fachin atendeu a pedido do Partido Socialista Brasileiro, que recorre ao Supremo contra a política de segurança de Wilson Witzel desde novembro passado.
A decisão é mais uma derrota política para o governador, que já perdeu seis secretários desde que foi alvo de buscas na Operação Placebo, no último dia 26. A Polícia Federal investiga se ele participou de um esquema de corrupção na saúde.
Bernardo Mello Franco, jornalista - O Globo
Nesses casos, a polícia terá que adotar "cuidados excepcionais" para "não colocar em risco ainda maior a população, a prestação de serviços públicos sanitários e o desempenho de atividades de ajuda humanitária".
No último dia 20, uma operação da PM causou pânico na Cidade de Deus enquanto voluntários distribuíam cestas básicas e itens de higiene. A ação matou João Vitor Gomes da Rocha, de 18 anos. Segundo a polícia, ele era investigado por suspeita de roubo de veículo. Fachin atendeu a pedido do Partido Socialista Brasileiro, que recorre ao Supremo contra a política de segurança de Wilson Witzel desde novembro passado.
A decisão é mais uma derrota política para o governador, que já perdeu seis secretários desde que foi alvo de buscas na Operação Placebo, no último dia 26. A Polícia Federal investiga se ele participou de um esquema de corrupção na saúde.
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