João
de Deus, que fazia medicina espiritual em Abadiânia (GO), agora está
condenado a 223 anos de prisão.
Daqui a pouco ele ultrapassa o recorde
do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, que está para sair, e
tem lá um relógio em que o tempo para ele passa mais rápido.
João de
Deus está com prisão domiciliar por causa do seu estado de saúde; quando praticava os crimes pelos quais foi condenado, aí ele estava bem
de saúde. As condenações de agora somam 109 anos; com as que já havia,
totalizam 223 anos. Oito estupros e 26 violações sexuais. É um total de
nove condenações, inclusive por estupro de vulnerável. [com ORGULHO, nos colocamos entre os que detestam o estupro e qualquer forma de abuso sexual - tanto que defendemos e sempre defenderemos que o autor de abuso sexual receba, já na primeira condenação a pena de 'castração química' por um prazo mínimo de dez anos - sem prejuízo do 'beneficio' de dividir por alguns dias uma cela com alguns apreciadores desse tipo de criminoso; havendo reincidência, a castração seja por esmagamento dos testículos. Pena com o mesmo rigor, devidamente adaptada á anatomia feminina, deve ser aplicada a mulheres abusadoras, especialmente as que abusam de crianças.
Nosso nojo pelo imundo abusador de Abadiânia aumentou, quando tomamos conhecimento de um dos seus admiradores.
Após este desabafo apenas perguntamos: qual a motivação de uma mulher que é abusada sexualmente uma vez e silencia? pior ainda, muitas vezes procuram novamente o abusador, sofrem outro abuso e mantém o silêncio?]
Ele tinha amigos importantes, inclusive no Supremo. O ministro Barroso
já gravou um vídeo elogiando os poderes de João de Deus. Quando ele
estava preso, em dezembro de 2020, e pediu o habeas corpus no Supremo,
os ministros Gilmar Mendes e Luiz Fux
recusaram ser relatores, alegando razões de foro íntimo. Tudo isso só
para sabermos como é possível que pessoas tenham tanta projeção e
estavam praticando crimes, crimes horrendos, aproveitando-se da fé, da
crendice das pessoas.
Depois de ser Câmara de Vereadores, Alexandre de Moraes agora
quer ser Detran
Falando em condenações, o ministro Alexandre de Moraes
agora aumentou a multa dos caminhoneiros pra R$ 100 mil – um valor
impagável – se participaram de manifestações. Os caminhoneiros ficaram
ainda mais estimulados por causa disso. Moraes agora está querendo ser o
Detran, depois de ter sido Câmara de Vereadores, afastando o prefeito
de Tapurá (MT). [CALMA: ainda não terminou o que o ministro Moraes quer ser - afinal de contas, ele realmente se considera supremo, em toda a SUPREMACIA da palavra. E para ele supremo é o máximo do máximo, o absoluto do absoluto = só vai parar quando lembrar que só existe um SER SUPREMO, ONISCIENTE, ONIPOTENTE, ONIPRESENTE, INFINITO = DEUS = e que nem ELE nem SEUS desígnios, jamais serão entendidos por nós, ou mesmo pelo ministro, que não passamos de seres finitos.]
No Dia da Justiça, a homenagem a quem realmente merece
Estou gravando este comentário no Dia da Justiça, 8 de dezembro. A justiça que eu acho que juiz de primeira instância merece.
Uns vivem em fóruns
cedidos pela prefeitura em más condições, levam trabalho para casa, trabalham
como escravos da Justiça. Esses merecem.
Já os outros, que convertem a Justiça
e o Poder Judiciário em Legislativo e Executivo, esses acho que não entenderam
bem o Montesquieu que estudaram na faculdade de Direito.
Aliás,
o Ministério Público
está reclamando que os artigos 127 e 129 da Constituição não estão
sendo cumpridos pelo Supremo. O 127 diz que o MP é essencial à Justiça, e
o 129 diz que compete privativamente ao MP a iniciativa do processo.
Mas no Supremo vemos que a iniciativa de processos parte de políticos,
que recorrem diretamente à corte, passando por cima do MP.
Isso sem
falar daquele inquérito em que o Supremo, como ofendido, tomou ele mesmo
a iniciativa, algo que nenhum estagiário de Direito, nenhum estudante
de primeiro semestre pode acreditar que seja verdadeiro. [na mesma toada, o criador do tal inquérito decretou, em palestra foram do Brasil, que o Supremo é PODER MODERADOR, e, no Brasil criou por RESOLUÇÃO a Polícia Judicial.]
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