O
quadro acima, que fiz questão de emoldurar, traduz bem o momento que
estamos vivendo no Brasil, embora os lacaios da extrema imprensa
insistam em olhar pro lado ou passar pano, como fizeram vergonhosamente
nos últimos dias. É seguramente um período de exceção, o chamado “estado
democrático de direito” foi pro brejo faz tempo.
Aos
lulopetistas de cuecas vermelhas, isentões etc., pergunto:
- Como vocês
acham que começam os regimes totalitários?
- Com o caminhão do ovo
gritando na rua?
- Com o pé na porta da igreja?
É não, diria eu mesmo ao
meu amigo bobinho. É assim, é solapando as instituições, dominando a
imprensa por todos os meios, silenciando e cassando opositores,
amaciando lentamente o cidadão como se fosse um bife sob o martelo, até
que ele não se importe em ver as sombras se abaterem sobre seu futuro e o
dos seus filhos ou, em muitos casos, decida fazer parte do esquema
macabro.
Num dia, um
ministro do STF, o mais progressista do grupo, aquele que quer mover a
história e acha normal a Corte se transfigurar em órgão político, se dá
ao desfrute de discursar em uma Assembleia Estudantil dominada há
décadas por partidos de extrema esquerda e se declarar antibolsonarista,
em flagrante atrito com a Constituição Federal, pelo menos, é o que
pensam alguns PARLAMENTARES
que assinaram contra ele um pedido de impeachment (entre eles, por
enquanto, quatro corajosos acreanos – Alan Rick, Marcio Bittar, Coronel
Ulysses e Eduardo Veloso). A CF veda a participação de ministros em
eventos políticos e partidários. Convenhamos, no caso em tela, apenas a
presença do Barroso, calado, sem soltar um sequer de seus barrosismos,
ensejaria quebra do decoro.
No outro dia,
um importante jornalista, Ricardo Kotscho, ex-Ministro do Lula da
Silva, esquerdista de carteirinha e bolsista da viúva na Comissão de
Anistia, foi mais além.
Segundo ele, a pacificação do país não é
possível porque tem muito bolsonarista solto, ou seja, se quiser paz
Lula da Silva deverá construir presídios para uns 58 milhões de adultos
que votaram em Bolsonaro, o que, para quem aplaude Stálin, Mao Tse Tung,
Pol Pot, Fidel Castro, Kim Il-Sung etc., não parece impossível.
Aguardemos.
Concomitantemente,
o próprio Lula da Silva, em momento inspirado, não se conteve.
Não é
possível saber se leu em algum lugar, o que seria duvidoso, ou se alguém
(quem sabe a janja?) lhe falou ao ouvido ou, ainda, se ele mesmo
pensou, [pensou??? ele consegue realizar tal ação? tem o órgão essencial para tanto?] o certo é que praticamente REPETIU as palavras NAZISTAS de um
homem que ele mesmo já disse admirar. Sabe quem? Adolf Hitler. (VEJA AQUI). Segundo Lula da Silva, os bolsonaristas são ANIMAIS SELVAGENS
que precisam ser EXTIRPADOS. Antes ele achava que deveriam ser
“purificados”, seja lá o que isso signifique. Quem sabe, uma nova
Inquisição política.
Se o leitor tem alguma dúvida do que se trata
EXTIRPAR, nem se dê ao trabalho.
No quadro abaixo tem uma listinha de
sinônimos, que peguei do Google:
Extirpar
Assolar,abalar,abater,abolir,acabar,afligir,alhanar,aluir,aniquilar,anular,
apagar,arrasar,
Arruinar,aterrar,Avexar,bombardear,ceifar,cercear,consumir,demolir,
depopular,depredar,
Derribar,derrocar,derrotar,derrubar,desbaratar,desmoronar,desolar,
destroçar...
[um comentário: na verdade, o cidadão pretendia expor o propósito de eStripar (vivos) os bolsonaristas e, após, extirpá-los.]
Pronto. Se o leitor, por acaso, é um dos
62,5% dos eleitores acreanos que votaram no Bolsonaro, pode escolher aí
no quadrinho o que pretende pedir ao carrasco vermelho. Tem pra todo
gosto. Hitler, o admirado pelo Lula, não deu muita escolha aos inimigos
que chamava de animais, com ele era tiro na nuca ou câmara de gás,
Stálin tinha um leque de opções que variava entre um tiro na nuca e o
frio da Sibéria (havia quem escolhesse o tiro), Mao Tse Tung preferia
matar de fome mesmo, Pol Pot era extremamente cruel, gostava de ver o
inimigo sofrer sob tortura, Fidel curtia um “paredón”, e por aí vão
eles.
Enfim, a
experiência de mais de 100 milhões de mortos por seu sistema poderá
inspirar os comunistas, entre os quais um que disso se orgulha,
ou seja, o próprio Lula. Sem nenhum remorso, eles executarão as ordens,
afinal, os seus inimigos, os eleitores de Bolsonaro, foram
desumanizados, não são gente, será um processo que visa o amor e a paz,
né, Kotscho? Além disso, como cochichou o ministro do TSE
ao ouvido do colega na diplomação do Lula, “missão dada é missão
cumprida” (lembrei Adolf Eichmann em seu próprio julgamento em
Nuremberg). Penso se não seria o caso de recorrer aos defensores dos
animais, talvez os ambientalistas de coração bom resolvam salvar esses
“animais selvagens” das garras dos extirpadores.
Feita a
explicação do quadro pavoroso que encima este texto, talvez seja hora de
chamar atenção para a necessidade que temos, todos os democratas, de
enfrentar a barbárie anunciada. Aqui? Sim, aqui no Acre e em todos os
lugares, em todos os municípios brasileiros.
Como disse o jovem Étienne
de La Bóetie no século XVI, em seu “Discurso da Servidão Voluntária”, a
melhor coisa que se pode fazer contra o tirano é não entregar o que ele
deseja.
O que Lula mais deseja é ganhar as eleições para, sob a capa da
incolumidade do processo eleitoral, levar adiante seu desiderato
perverso, então, que perca.
Já no próximo ano teremos uma oportunidade
de derrotar os extirpadores nas eleições para prefeito.
Milhares de
pequenas vitórias em milhares de pequenos e grandes municípios farão uma
grande vitória da verdadeira democracia, liberal, de respeito à vida,
ao indivíduo e suas opções, à família, às religiões, à propriedade, às
tradições e à nação.
Se não somos extirpadores de ninguém, nem queremos
ser extirpados, lutemos.
* O autor, Valterlucio Bessa Campelo, escreve às sextas-feiras no site as24horas e, eventualmente, no seu BLOG, no site Liberais e Conservadores do Percival Puggina e outros sites.
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