Governo do estado usa metade do espaço de escola municipal em Araruama para modelo de ensino que governo Lula quer extinguir
O MPF-RJ abriu inquérito civil para investigar “incongruências” na adoção do ensino cívico-militar em Araruama, na Região dos Lagos fluminense. Recentemente, o presidente Lula anunciou a extinção do programa federal criado pelo governo Bolsonaro para promover esse modelo.
Em depoimento ao MPF, o diretor da Darcy Ribeiro, Igor Correa de Moraes, afirmou que a escola sofre de um déficit de vagas “em decorrência da cessão de 3 pavilhões e aparelhos esportivos (piscina, ginásio, quadras poliesportivas, etc.)” ao colégio cívico-militar.
“A decisão do governo (federal) atual de encerrar o programa parece ser correta, pois todos os elementos colhidos no inquérito civil apontaram para uma iniciativa com muitas incongruências”, afirmou ao Radar o procurador da República Leandro Mitidieri Figueiredo, responsável pelo inquérito.
Acrescentou que, “em visita in loco, o MPF verificou que não houve ampliação dos serviços de educação, mas a ocupação de um bloco de salas antes utilizado pela Escola Darcy Ribeiro”. [só o ilustre procurador não conseguiu perceber que o bloco ocupado será incorporado ao Colégio Estadual, resultando em um aumento de vagas.]
Radar - Coluna em VEJA
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