Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Al-Qaeda. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Al-Qaeda. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Governo nega recurso e refúgio a egípcio suspeito de ligação com Al-Qaeda - VEJA

Mohamed Ibrahim alegava perseguição política, mas o governo Bolsonaro se recusou a dar guarida a ele por suspeitar de ligações com organizações terroristas


O Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) negou recurso do egípcio Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim, que alegava ser um perseguido político para tentar obter do governo Bolsonaro o status de refugiado. Mesmo sem essa condição, ele não precisa deixar o país, já que é casado com uma brasileira. Autoridades consultadas por VEJA suspeitam que se trata de um casamento de fachada e explicam que apenas a dissolução do vínculo matrimonial por suposta fraude abriria caminho para que ele fosse deportado.

Ibrahim foi personagem central de uma cooperação confidencial do governo brasileiro por figurar como suspeito de atuar como “agente e facilitador” da organização terrorista Al-Qaeda. Seu nome chegou a ser lançado no rol de procurados da Interpol e os supostos vínculos que mantinha com a Al-Qaeda motivaram a edição da controversa portaria 666, editada no final de julho – e depois revogada – que previa a “deportação sumária de pessoa perigosa”.

Em maio, Ibrahim se disse vítima de perseguição no Egito e pediu refúgio. O governo brasileiro considerou verossímil a história contada pelo egípcio e o aprovou em um dos critérios para a concessão de refúgio: o de indicadores internos de credibilidade. Mas logo encontrou inconsistências na documentação apresentada pelo egípcio e desconfiou. No Registro Nacional de Estrangeiros, por exemplo, a data de entrada dele no Brasil é de fevereiro de 2017, mas o próprio Ibrahim, em depoimento ao Ministério da Justiça, relatou que entrou no país em março do ano seguinte após ter conseguido um visto de entrada em Istambul. Às autoridades, ele não soube explicar a diferença de datas.

Um informe confidencial da Polícia Federal terminou por sepultar qualquer chance de Ibrahim ser acolhido como refugiado político: bem antes de qualquer alerta público do FBI, a Polícia Federal disse ao Ministério da Justiça, comandando pelo ministro Sergio Moro, que o egípcio estava sendo investigado pela Divisão Antiterrorismo por vinculação a organizações extremistas. A PF estava sendo alimentada por informações confidenciais de órgãos de inteligência estrangeiros.

As informações da Polícia Federal foram cruciais para o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) se negasse a dar guarida ao egípcio. Na primeira tentativa de refúgio, o Conare disse que “não é possível falar em injusta perseguição quando o requerente é ligado a organização terrorista”. No recurso contra a negativa de refúgio, também rejeitado agora, o Ministério da Justiça disse que “havendo fundada suspeita de ligação do interessado com organização envolvida em atos terroristas, como amplamente divulgado após a colocação do nome dele em lista de procurados para informação pelo FBI norte-americano, não cabe a concessão de refúgio, uma vez que tal ato implicaria risco à segurança pública”. Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim nega ter vinculações com organizações extremistas.

VEJA - Laryssa Borges, jornalista
 

sexta-feira, 1 de março de 2019

EUA oferecem US$ 1 milhão de recompensa por informações sobre filho de Bin Laden


Segundo o Departamento de Estado, Hamza bin Laden emergiu como o líder da Al-Qaeda, grupo responsável pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001

Imagem da emissora Al Jazeera sem data mostra, ainda criança, Hamza bin Laden (esq.), cujo pai foi morto durante uma operação militar dos EUA no Paquistão em 2011 Foto: Al-Jazeera TV / Reuters
 
O governo dos Estados Unidos ofereceu nesta quinta-feira, 28, US$ 1 milhão por informações que ajudem a localizar o filho do líder terrorista Osama bin Laden, morto em 2011. 
O governo dos Estados Unidos ofereceu nesta quinta-feira, 28, US$ 1 milhão por informações que ajudem a localizar o filho do líder terrorista Osama bin Laden, morto em 2011. 

Em nota, o Departamento de Estado destacou que o dinheiro será pago em troca de ajuda para encontrar Hamza bin Laden em qualquer país como parte do programa “Recompensas pela Justiça”. Segundo o comunicado, o filho de Bin Laden emergiu como o líder da rede terrorista Al-Qaeda. Seu pai foi morto durante uma operação militar conduzida pelos EUA em maio de 2011 no Paquistão. 
Em janeiro de 2017, Hamza foi nomeado “terrorista global especialmente designado”. Em mensagens de áudio e vídeo, ele pede a realização de ataques contra americanos e seus aliados.
 

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Exército de Israel pratica seu esporte predileto: atirar com armas modernas contra civis palestinos desarmados



Confrontos em protestos entre Gaza e Israel deixam 41 palestinos mortos

Palestinos se manifestam contra 70 anos de Israel e inauguração da embaixada americana em Jerusalém


Palestino carrega manifestante ferido em protesto na fronteira de Gaza - IBRAHEEM ABU MUSTAFA / REUTERS



Pelo menos 41 palestinos foram mortos nesta segunda-feira por soldados israelenses em confrontos próximos à cerca fronteiriça que separa Israel da Faixa de Gaza, informou o Ministério da Saúde palestino nesta segunda-feira. A violência começou em meio a protestos árabes contra os 70 anos da fundação do Estado de Israel que, este ano, coincide com a transferência da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém, cuja cerimônia de inauguração acontece nesta segunda-feira. A Autoridade Nacional Palestina acusou Israel de "cometer um massacre em Gaza", enquanto a União Europeia pediu moderação.


Milhares de palestinos se concentraram em pontos próximos à divisa com Israel. Os soldados israelenses dispararam tiros de fuzil contra os manifestantes quando eles se aproximaram da cerca fronteiriça. Entre os mortos, há um adolescente de 14 anos.





O Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação Racial pediu nesta segunda-feira a Israel que "suspenda imediatamente o uso desproporcional da força contra manifestantes palestinos" e que garanta que os feridos tenham acesso a atendimento médico. Já Federica Mogherini, chefe da diplomacia da UE, pediu a "máxima moderação" após as mortes em Gaza.

Os atos de protesto são normalmente organizados às sextas-feiras, mas devem atingir seu ápice em 15 de maio — data conhecida pelos palestinos como Nakba ou "Catástrofe", que marca o deslocamento de centenas de milhares de árabes no conflito desencadeado com a criação de Israel em 14 de maio de 1948. O movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa da Gaza, alertou que apoia qualquer tentativa dos manifestantes de romper as barreiras fronteiriças.

O Exército israelense anunciou no sábado que vai duplicar suas unidades de combate em torno da Faixa de Gaza e da Cisjordânia ocupada por Israel para reforçar a segurança diante possibilidade de protestos palestinos.  O presidente americano, Donald Trump, que anunciou a transferência da embaixada no ano passado, não estará presente na inauguração. Sua filha Ivanka e seu genro e assessor Jared Kushner já estão em Jerusalém para representá-lo. A decisão de Trump, que despertou fúria no mundo árabe, rompeu um antigo consenso internacional de que status de Jerusalém seria determinado por um acordo de paz entre Israel e os palestinos.

POSIÇÕES CONTRÁRIAS
No Twitter, o presidente americano anunciou a transmissão ao vivo da inauguração, comemorando o ato: "Um grande dia para Israel!".
O premier israelense Benjamin Netanyahu se disse emocionado com as várias comemorações no mesmo dia:
Que dia comovente para o povo de Israel e o Estado de Israel.

Jason Greenblatt, enviado de Trump ao Oriente Médio, disse no Twitter que "tomar o devido passo de mudar nossa embaixada não é uma saída de nosso forte compromisso em facilitar um acordo de paz duradouro. Ao contrário, é uma condição necessária para isso".
No entanto, o primeiro-ministro palestino Rami Hamdallah disse que o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel por parte de Trump é uma "violação flagrande da lei internacional".


[Clique aqui e conheça mais sobre a 'manobra suja' feita por um brasileiro quando presidiu parte da Assembleia Geral da ONU, que permitiu a criação de Israel, usando território pertencente ao Povo Palestino e invadido por Israel. ]



JIHAD CONTRA OS EUA
O líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, convocou no domingo a Jihad contra os Estados Unidos, ao afirmar que a instalação da embaixada do país em Jerusalém é a prova de que as negociações e o "apaziguamento" não ajudaram os palestinos.  Em um vídeo de cinco minutos com o título titulado "Tel Aviv também é um território dos muçulmanos", o médico egípcio que assumiu a liderança da Al-Qaeda após a morte de seu fundador, Osama bin Laden, em 2011, chama a Autoridade Palestina de "vendedores da Palestina" e convoca seus adeptos a pegar em armas.
— (Donald Trump foi claro e explícito e revelou a verdadeira face da Cruzada moderna (...) O apaziguamento não funciona com ele, e sim a resistência (...) pela via da Jihad — afirmou Al-Zawahiri de acordo com uma transcrição do grupo SITE, que monitora os sites de internet islamitas.

Para o líder da al-Qaeda, os países islâmicos fracassaram em atuar a favor dos muçulmanos ao integrar a ONU, instituição que reconhece Israel, e ao aceitarem as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas ao invés da Sharia (lei islâmica).  Os líderes da Autoridade Nacional Palestina se recusam em conversar com os representantes do governo americano desde o anúncio da transferência da embaixada, sequer com o genro do presidente, Jared Kushner, que havia sido designado para estimular o processo de paz.

O Globo