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domingo, 7 de janeiro de 2018

Por um outro Banco do Brasil

A privatização será benéfica ao país e aos seus funcionários

O Banco do Brasil é a estatal mais emblemática do país. Nasceu em 1808 como banco privado para emitir moeda, uma necessidade criada pela chegada da família real ao Brasil e pela abertura dos portos. O primeiro BB quebrou em 1829. Emitiu mais do que o lastro. Segundo Pandiá Calógeras, por erros atribuíveis “quase que exclusivamente ao governo, por causa dos empréstimos dispensáveis que solicitara, ou melhor, impusera”.

O segundo BB surgiu em 1853 focado em crédito. Nasceu da fusão do Banco do Brasil — criado pelo barão de Mauá em 1851 — com o Banco Comercial. Manteve-se sob o controle privado. O terceiro resultou da fusão do segundo BB com o Banco da República do Brasil, em 1905. Com a Carteira de Redescontos, criada por lei de 1920, descontava seus empréstimos nele mesmo, algo inédito. Começava sua grande ascensão, sob o controle crescente do governo.

A Carteira de Crédito Agrícola e Industrial (lei de 1937) seria sua principal marca. Novas funções, inclusive de banco central, lhe foram atribuídas: o monopólio do câmbio, o controle e o financiamento do comércio exterior, a fiscalização bancária e a de depositário de recursos dos bancos.  Na lei que criou o Banco Central (BC, de 1964), o BB constou como o principal instrumento da política de crédito oficial via Orçamento Monetário, uma estimativa dos balanços anuais do BC e do BB.

Nasceu a “conta de movimento”, que supriria automaticamente o BB de recursos pelo BC, permitindo-lhe conceder “empréstimos sem limite”. Nos anos 1970, o BB virou o oitavo banco do mundo, mais pela forma de expandir seus empréstimos do que pelo porte da economia.   O BC atuava como banco de desenvolvimento, em esquema similar ao do BB, e geria a dívida pública. Um departamento do BB executava o Orçamento da União.

Nos anos 1980, fortes pressões inflacionárias tornaram a situação insustentável. Entre 1983 e 1984, estudos da Fazenda preconizavam abolir a “conta de movimento”, as atividades de desenvolvimento do BC e o Orçamento Monetário. Sugeriam a criação da Secretaria do Tesouro Nacional, para que esta assumisse as funções fiscais do BC e do BB.  As medidas foram aprovadas entre 1986 e 1988. O BB foi autorizado a atuar como qualquer outra instituição financeira. Malograram os temores de que ele não venceria os desafios.

Em 1995, o BB iniciou sua transformação. Diversificou operações, sofisticou a base tecnológica e ganhou eficiência. Arca, ainda, com o ônus de ser estatal. Tem sede em Brasília. Muda frequentemente a administração e a estratégia. Sofre o custo da fiscalização do Tribunal de Contas da União e da subordinação à Lei de Licitações. A saída é a privatização. O BB está pronto. Poderá premiar funcionários por geração de negócios e produtividade, como ocorre em bancos privados. Livre do jugo do governo, aumentará a competição no mercado bancário e ampliará o papel de apoio ao desenvolvimento do país. [o BB precisa ser privatizado; sua privatização beneficiará tanto os empregados quanto os clientes - além de premiar empregados por produtividade e geração de negócios, poderá exigir dos mesmos, que prestem bons serviços, especialmente no atendimento aos clientes.

O Banco do Brasil - apesar de ações na Bolsa de Valores é controlado pelo Governo (seu maior acionista) e isto cria nos funcionários do BB a mentalidade de que são funcionários públicos (gozam de uma estabilidade, oficiosa, mas, tão eficiente quanto a oficial dos funcionários públicos que é prevista em lei) e se valem dessa pseudo estabilidade para prestar um péssimo atendimento aos clientes, promoverem greves e outras atitudes inaceitáveis em um estabelecimento bancário.
Na hora dos benefícios em termos de aumentos salariais se consideram funcionários de um banco privado - sem estarem sujeitos a nenhuma limitação orçamentária ou a qualquer plano de contenção de gastos; 
na hora de exigir mais benefícios se consideram funcionários públicos, assim como agem na hora de atender aos clientes, quando também acham que são  funcionários públicos - não os servidores públicos atuais,  que prestam excelentes serviços, e sim os do inicio do século passado em que a maior parte dos funcionários públicos buscava um emprego e não um trabalho, mentalidade que mudou;
O Banco do Brasil hoje disputa com a Caixa Econômica Federal quem consegue atender pior - a Caixa leva uma pequena vantagem na competição, consegue atender pior que o BB, mas, é quase um empate.
Absurdamente, sem fundamentação, motivação,  nenhuma a Caixa é uma autarquia.
O correto seria o Governo dividir a a Caixa em Banco - privado - e em uma imobiliária. 
Manter a Caixa como autarquia e concedendo a mesma empréstimo perpétuo, (clique aqui para saber mais) usando dinheiro do FGTS, portanto, do trabalhador não está certo, não é honesto.]

Surgirá um banco mais competitivo. O quarto Banco do Brasil da história será mais forte e promissor.


Mailson da Nóbrega - Revista VEJA
 

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Mega Sena da Virada - erro triplicou o prêmio de um apostador

O erro que triplicou o prêmio de apostador de Parelheiros

O ganhador se enganou e repetiu os mesmos números em três bilhetes diferentes; ele vai dividir o prêmio com um grupo de bolão informal

Movimentação na lotérica Parelheiros na Zona Sul de São Paulo. Três apostas vencedoras da Mega da Virada foram registradas no local (Guilherme Venaglia/VEJA.com)
 
O mistério para o caso dos três bilhetes premiados da Mega da Virada jogados na mesma lotérica de Parelheiros, na zona sul de São Paulo, tem explicação. Uma única pessoa jogou os três bilhetes com as seis dezenas sorteadasIsso acaba com as dúvidas sobre como três pessoas diferentes teriam tido a ideia de jogar os mesmos números na mesma lotérica.

Segundo a Caixa Econômica Federal, os bilhetes premiados foram registrados no mesmo dia, com intervalo de segundos entre um e outro. Todas as apostas foram feitas no mesmo caixa, que atende a fila preferencial para idosos, gestantes, mães com criança de colo e deficientes.

A reportagem de VEJA apurou que o ganhador preencheu vários bilhetes ao mesmo tempo, pois era o responsável por fazer as apostas de um bolão informal – aposta não foi registrada como bolão – de um grupo de amigos de Parelheiros. Só que na hora de apostar ele acabou se confundindo e anotou três vezes a mesma aposta. Daí o prêmio ter saído três vezes na mesma lotérica.

A Caixa informou que o ganhador já se apresentou e deu entrada no processo de saque do prêmio. Como cada bilhete dá direito a um prêmio de cerca de 18 milhões de reais, ele vai receber 54 milhões de reais VEJA apurou que ele disse ao gerente que irá dividir o prêmio com o grupo que planejou o bolão da Mega da Virada.  Essa foi a primeira vez na história das loterias da Caixa que três bilhetes da Mega saem para a mesma lotérica. Coincidência parecida aconteceu só em 2015, quando dois bilhetes da Mega foram jogados na mesma lotérica de Vitoria (ES).



Veja OnLine

 

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Por desconhecimento, idosos deixam de sacar o PIS/Pasep

O governo está frustrado com o resultados dos saques do PIS e do Pasep por idosos. Na tentativa de estimular a economia, o presidente Michel Temer reduziu a idade para saques, de 70 anos para 62, no caso das mulheres, e para 65, no caso de homens. No total, o governo pretende liberar cerca de R$ 16 bilhões para quase 8 milhões de pessoas.


Em outubro, foi liberada a primeira leva de saques, para idosos com mais de 70 anos. A média autorizada por pessoa foi de R$ 1.200. Apesar de todas as facilidades criadas pela Caixa Econômica Federal, para o PIS, e do Banco do Brasil, para o Pasep, a procura ficou aquém do esperado. O governo apostava em uma corrida semelhante à verificada nos saques das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O governo acredita que, com mais divulgação, a procura pelo PIS e pelo Pasep vai aumentar. É importante ressaltar que, mesmo no caso de pessoas que já morreram, é possível sacar os recursos. Para isso, basta que os familiares apresentem a documentação necessária. É importante que os recursos disponíveis sejam despejados na economia.

Dicas importantes
Até 14 de novembro, 417 mil aposentados, com cadastros atualizados e com contas na Caixa e no BB, foram beneficiados por meio de depósitos automáticos, totalizando R$ 446 milhões. Segundo o Ministério do Planejamento, caso um cotista do PIS e do Pasep que tenha conta no BB ou na Caixa, mas não recebeu o crédito, a recomendação é procurar os canais de atendimento dos bancos. Muitos dos cadastros, por serem antigos, estão desatualizados – sem o CPF, por exemplo –, o que impede o depósito automático. Na rede bancária, regularizando os dados cadastrais, o saque é feito tranquilamente.

No total, até 15 de novembro, 693 mil cotistas com mais de 70 anos receberam R$ 764 milhões do PIS e do PASEP. As estimativas apontam que mais de R$ 9 bilhões pertencentes a pessoas com mais de 70 anos, ou seus herdeiros no caso de falecimento, podem ser sacados. O Planejamento informa que o saque para o público com 70 anos ou mais, liberado em outubro, continuará sendo feito regularmente.

No caso dos cotistas que não puderem comparecer às agências bancárias, por motivo de saúde, o saque poderá ser realizado por procurador portando a devida documentação do cotista. Para os brasileiros mais novos, a sugestão é consultar os canais de atendimento do Banco do Brasil e da Caixa para ver se seus pais ou avós não têm recursos  que podem ser sacados, inclusive, por herdeiros de cotistas falecidos.

Correio Braziliense
 

sábado, 11 de novembro de 2017

Mudanças na CLT começam a valer; pontos sensíveis podem ser revistos

Apesar da quarentena desde a sanção presidencial, especialistas ainda têm dúvida sobre o que precisa de regulamentação para vigorar. 

Pontos considerados não prejudiciais ao trabalhador, como a divisão de férias, poderão ser implementados de imediato

Aprovadas em junho pelo Congresso Nacional, as novas regras trabalhistas começam a valer hoje, com a expectativa de que o governo ainda revise pontos sensíveis por medida provisória ou projeto de lei. Atualizações nas regras do trabalho intermitente, na possibilidade de que grávidas trabalhem em ambientes insalubres e na jornada de 12 horas seguidas por 36 horas de descanso devem chegar às mãos dos deputados a partir de segunda-feira. Quanto às outras questões, mesmo após os quatro meses de quarentena desde a sanção do texto pelo presidente Michel Temer, existem dúvidas sobre o que começa a valer de imediato. Como a reforma mexeu em mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), nem os especialistas conseguem prever precisamente o que será implementado sem necessidade de regulamentação.

Sob o mote de que o que for acordado entre as empresas e os sindicatos valerá mais do que a lei, praticamente todas as mudanças podem ser aplicadas desde hoje, até para quem já tem contratos assinados, “contanto que não mexam nos direitos adquiridos dos trabalhadores”, explicou o advogado trabalhista Lucas Sousa Santos, do escritório Sousa e Mendonça Advogados. A partir desse entendimento, a divisão das férias de 30 dias em até três parcelas, por exemplo, não precisa de revisão contratual para ser colocada em prática: deve valer para todos os empregados, tanto os que já fazem parte do quadro de funcionários quanto os que serão contratados a partir de agora. “O entendimento majoritário é que essa possibilidade beneficia o trabalhador, dando mais flexibilidade no gerenciamento das férias. Então, não deve trazer problemas para as empresas que já resolverem aderir”, explicou Santos.

Sem restrição

A novidade vale até para funcionários que têm mais de 50 anos de idade, que, até ontem, eram proibidos pela CLT de dividir as férias. “O artigo que vedava essa possibilidade fica revogado a partir de amanhã”, esclareceu o advogado Fabio Medeiros, especialista em direito trabalhista do Lobo de Rizzo Advogados. Ele ressaltou que a divisão pode ser combinada com o empregador, ainda que se trate de férias que estejam acumuladas, prontas para serem usadas. A negociação entre as partes é o ponto-chave dessa e de todas as outras mudanças, reforçou o especialista. Em geral, “não tem problema alterar contratos em curso, desde que o empregado queira”, considera o advogado trabalhista James Augusto Siqueira, do Augusto Siqueira Advogados.


Dessa forma, também é possível que o teletrabalho comece a ser aplicado a partir de agora, sem grandes entraves. Para que os trabalhadores que já estão empregados possam migrar para o home office, no entanto, é preciso que o contrato seja revisado, já que, antes da reforma, não existia essa possibilidade na legislação. Siqueira lembrou que essa mudança pode ser feita de comum acordo, mas também há a hipótese de que a empresa exija que o funcionário passe a trabalhar de casa. “Nesta situação, ela tem que dar um prazo de 15 dias para que o funcionário se adeque”, explicou o advogado. Quem arcará com os custos de infraestrutura e equipamentos será decidido no contrato de trabalho.

O tempo de deslocamento entre a casa do empregado e o trabalho, que deixa de contar como tempo à disposição da empresa, é outra questão que Siqueira defende que valha de imediato. Fábio Medeiros ressaltou, entretanto, que o ponto é polêmico e ainda causa dúvidas entre as empresas. “O problema é que há situações nas quais o empregado não tem acesso a transporte público ou mora em locais de difícil deslocamento, e a empresa fornece o transporte”, pontuou Medeiros. Segundo ele, esse tipo de situação ainda não está pacificada. Ele acredita que isso pode ser um dos pontos da regulamentação que virão por projeto de lei ou MP, principalmente pelo fato de que a Justiça do Trabalho se posicionou contra esse dispositivo. “O entendimento dos tribunais é que, nessas situações extremas, continua contabilizando como tempo de serviço”, afirmou o advogado.

A nova configuração do banco de horas gera dúvidas, apesar de ter aplicação imediata. Pela nova lei, o empregador pode deixar de pagar a hora extra como remuneração e colocá-la como um crédito no banco de horas, que pode ser usado nos próximos seis meses. “É um ponto bastante importante para as empresas e que tem sido objeto de muito questionamento”, contou Medeiros, que é responsável pela assessoria jurídica preventiva e contenciosa de empresas. “Antigamente as empresas precisariam negociar banco de horas com os sindicatos. A partir de hoje, poderá ser discutido entre o empregado e o patrão”, explicou.

Enquanto alguns especialistas, como James Siqueira, defendem que a nova forma de contar seja aplicada apenas a novos contratos, outros acreditam que o banco de horas vigente agora não causa prejuízos e, portanto, pode ser aplicado desde já. Na opinião de Fábio Medeiros, “o ideal seria que a empresa continuasse seguindo a regra antiga para as horas que estavam creditadas no regime anterior e, depois, instalasse um novo”. Outra opção é que a empresa pague as horas creditadas como extras e comece, a partir de agora, um novo banco. “Essa seria a situação mais tranquila”, acredita o especialista.

Adaptação
A Caixa Econômica Federal encaminhou à Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon) comunicado com orientações sobre como serão aplicadas as novas regras. O contrato individual de trabalho para prestação de trabalho intermitente, por exemplo, será usado apenas para uma categoria específica de trabalho, que era usada, até então, para classificar o “trabalhador por prazo determinado”. O banco também criou um código específico para a rescisão do contrato de trabalho por acordo entre trabalhador e empregador, com um formulário específico.
 
Correio Braziliense
 

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Governo anuncia hoje o cronograma de saques do PIS/Pasep

Cerca de 7,8 milhões de idosos terão acesso aos recursos

 Cronograma de saques do PIS/Pasep será divulgado nesta quinta-feira

Expectativa do governo é injetar R$ 15,9 bilhões na economia, destravando o consumo das famílias

O cronograma dos saques das contas inativas do Programa Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) será divulgado nesta quinta-feira (28/9). A ação é mais uma medida no intuito de destravar o consumo. A expectativa é de que sejam injetados R$ 15,9 bilhões, que serão pagos para 7,8 milhões de idosos. Os resgates deverão começar até a primeira quinzena de outubro.

A previsão dos saques estava definido desde o último mês, quando o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, antecipou os objetivos do governo em liberar os recursos. Hoje, ele participa de reunião ministerial no Palácio do Planalto com os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, e com o presidente da República, Michel Temer. Também estarão presentes o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, e o líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB-RR).

No encontro, será definido todo o processo de resgate dos recursos e o calendário para os saques. Jucá, Occhi, os auxiliares de Temer e o chefe do Executivo Federal estudam, ainda, a possibilidade de que os pagamentos sejam creditados diretamente na conta dos beneficiários. A ideia é que os depósitos sejam realizados não somente para os correntistas da Caixa e do Banco do Brasil, mas de quaisquer outras instituições financeiras. 

Terão direito ao saque apenas cotistas que contribuíram para o PIS ou Pasep até 4 de outubro de 1988, e que não tenham resgatado todos os recursos. Para trabalhadores do setor privado, os saques serão realizados pela Caixa. Os pagamentos para servidores públicos serão realizados pelo BB. Poderão sacar homens acima de 65 anos e mulheres com mais de 62 anos.
 
Fonte: Correio Braziliense
 

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Caixa precisa ser dividida: a parte bancária ser enxugada e transferida para o BB ou vendida a banco privado e o restante transformado em uma IMOBILIÁRIA

A Caixa oferece o pior atendimento bancário do Brasil – consegue ser pior do que o do Banco do Brasil que já é péssimo


Caixa está parada desde início de 2015, dizem funcionários
A chegada de Gilberto Occhi à presidência da Caixa Econômica Federal em nada mudou o dia a dia do banco, na avaliação de funcionários. Eles dizem que tudo está parado desde o início de 2015, quando a instituição passou a ser comandada pela petista Miriam Belchior.

 Para funcionários da Caixa, o que se acumula são frustrações. Esperava-se que, com a troca de governo, o banco desse uma sacudida. Mas o que se vê são decisões travadas, diretorias desmotivadas e um presidente que não consegue impor um ritmo novo aos negócios.  Occhi, indicado pelo PP, não conseguiu até agora sequer mudar os vice-presidentes, muitos deles ligados ao PT. O Palácio do Planalto barrou todas as tentativas de nomeação, de olho no mapa das eleições municipais. [para a quase totalidade dos funcionários  da CEF dar uma sacudida é aumentar os salários - deles, é claro.]

Fonte: Blog do Vicente Nunes – CB



terça-feira, 13 de setembro de 2016

Em seis meses, fundos de pensão registram um rombo de R$ 84 bilhões

Déficit cresceu 9,5% no primeiro semestre. Três maiores entidades em 2014,  Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa Econômica Federal) e Petros (Petrobras) foram responsáveis por 61,5% do prejuízo do ano passado

Nem a recuperação da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) no primeiro semestre de 2016 evitou que o déficit acumulado dos fundos de pensão crescesse no período. Dados da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) mostram que o rombo chegou a R$ 84 bilhões. O prejuízo cresceu 9,5% em relação ao resultado da mesma época de 2015, quando a necessidade de financiamento chegou a R$ 76,7 bilhões. O levantamento ainda apontou que pelo menos 93 fundações estavam no vermelho nos seis primeiros meses do ano.

Somente em junho, a bolsa registrou alta de 6,3% e no primeiro semestre acumulou valorização de 18,86%. Entretanto, o que se viu no período foi uma posição mais conservadora dos gestores de fundos de pensão. Diante dos prejuízos, as entidades fechadas de previdência complementar aumentaram de 70,7% para 72% o total de ativos aplicados em renda fixa. Com isso, a participação em renda variável encolheu de 18,5% para 17,7%. Atualmente, as fundações possuem um patrimônio de R$ 763 bilhões, que corresponde a 12,8% do Produto Interno Bruto (PIB).

Boa parte do déficit dos fundos de pensão se concentra nas três maiores entidades fechadas de previdência complementar. A Previ, dos empregados do Banco do Brasil, amargou, no ano passado, prejuízo de R$ 16,1 bilhões. A Funcef, da Caixa Econômica Federal, de R$ 8 bilhões. E a Petros, da Petrobras, teve um resultado negativo de R$ 23,1 bilhões. Somente nos três casos, o rombo chegou a R$ 47,2 bilhões, o equivalente a 61,5% do deficit acumulado pelo setor em 2015. Como nem todas as entidades publicam mensalmente a evolução dos resultados não é possível saber como está esse percentual.
O presidente da Abrapp, José Ribeiro Pena Neto, explicou que o déficit das entidades, no período, pode ser explicado pela rentabilidade inferior à necessária para as fundações baterem as metas. Segundo ele, nos planos de benefícios definidos — em que os participantes sabem o valor do seguro que receberão no momento da aposentadoria — o rendimento médio foi de 8,28%, abaixo dos 8,44% atingidos, em média, por todos os fundos de pensão.

O executivo lembrou também que o número de entidades superavitárias cresceu no período. Passou de 127, em dezembro, para 129, em junho. Além disso, o saldo positivo acumulado por esse grupo passou de R$ 13,9 bilhões para R$ 16,8 bilhões, alta de 20,8%. “Estamos vindo de três ou quatro anos ruins e esperamos voltar a bater a meta atuarial”, disse Pena Neto.

 
Fonte: CB


sexta-feira, 13 de maio de 2016

CPMF deve voltar



Governo Temer aumentará impostos, mesmo que temporariamente, diz Meirelles
Para isso, segundo o ministro, primeiro ele e sua equipe que será anunciada na próxima segunda-feira, precisam mergulhar nos números para conhecer a realidade dos dados fiscais.

Os brasileiros devem se preparar. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu, nesta sexta-feira (13/5), que o governo Michel Temer poderá ser obrigado a aumentar impostos, mesmo que temporariamente. A medida é para corrigir o estrago das contas públicas deste ano. Mas, para isso, primeiro ele e sua equipe que será anunciada na próxima segunda-feira, precisam mergulhar nos números para conhecer a realidade dos dados fiscais. Ele reconheceu que a carga tributária já é elevada e o novo governo buscará aplicar um tributo “temporário”, inclusive, a CPMF, que a presidente afastada, Dilma Rousseff, vinha defendendo.

“O principio é o seguinte. O nível tributário hoje é elevado e para que a economia volte a crescer mais é importante a diminuição desse nível para a sociedade”, afirmou Meirelles, em sua primeira entrevista coletiva no cargo. Ele lembrou, no entanto, que a prioridade desse governo é a estabilização (do crescimento) da dívida pública. “A trajetória da dívida pública é insustentável em longo prazo”, disse o ministro ao lado do primeiro nome de sua equipe econômica, Tarcísio Godoy, que foi secretário-executivo do ministro Joaquim Levy (2015) e agora volta ao mesmo posto para a Fazenda e será o braço direito de Meirelles. “Qualquer aumento de tributo tem que ser visto e proposto como temporário, se for necessário”, completou.

O novo ministro não deixou de admitir que o rombo fiscal é grande e será um desafio do novo governo corrigir a trajetória de crescimento da dívida pública dado o “elevado grau de deterioração da economia”. E, para fazer a “mudança no itinerário da economia, as medidas fiscais para cumprir esse objetivo serão anunciadas “em seu devido tempo”. Segundo ele, a negociação será feita previamente com o Congresso Nacional. “Devemos ter medidas concretas propostas e com grande chance de serem aprovadas. A partir daí , o nível de confiança começa a se reverter”, disse o ministro. De acordo com Meirelles, é importante que as medidas que serão anunciadas sejam consistentes e não sejam revertidas depois de algum tempo. Para isso, ele avisou que pretende trabalhar os dados “com realismo”. “Minha maior preocupação é com metas que não se confirmam ou medidas que não são suficientes”, afirmou ele, lembrando que hoje conseguiu ter acesso aos dados formais com os quais passará a trabalhar melhor as medidas.

O ministro ainda destacou que, na segunda-feira, anunciará a equipe e nome do novo presidente do Banco Central (BC). Ele evitou confirmar que o economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, será o substituto de Alexandre Tombini, mas sinalizou que a troca do comando será feita na segunda-feira e não somente depois da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 7 e 6 de junho.

Meirelles também avisou que anunciará os nomes dos presidentes dos bancos públicos, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e adiantou que a escolha será a capacidade técnica. “Serão avaliados critérios técnicos e será feita uma política de uso do banco público para sua finalidade base, que é emprestar e transferir poupança em investimento”, afirmou.

Reforma da previdência
Meirelles reforçou o anúncio do presidente em exercício Michel Temer de que os programas sociais serão preservados, inclusive, porque o impacto fiscal é “pequeno” , se comparado com o rombo da Previdência, que é “enorme” e cuja reforma foi destacada por ele como prioritária. “É importante destacar quais serão as reformas que deveremos endereçar neste início de governo. Certamente a reforma previdenciária é uma delas”, afirmou ele, lembrando que o mais importante que saber o valor do benefício e com que idade se aposentará é saber “garantir a solvência do sistema previdenciário. “A previdência tem que ser autossustentável ao longo do tempo. Isso está na pauta de prioridades. Tem vários grupos técnicos que vão trabalhar e endereçar as questões e fazer as questões e fazer as negociações necessárias”, disse. Em relação à reforma trabalhista, que está na lista também, Meirelles disse que o governo “vai negociar no detalhe e com segurança”. Ele ainda defendeu um teto para o gasto público e sinalizou que vai analisar as propostas já enviadas pelo seu antecessor, Nelson Barbosa, nesse sentido.

Rombo
Há uma grande preocupação do setor produtivo com um possível aumento de impostos, diante da fragilidade do caixa da empresas. Mas, na avaliação dos economistas, não haverá saída. O rombo das contas públicas não para de crescer e passará de R$ 100 bilhões neste ano. Os analistas, inclusive, já incorporam a alta de impostos na previsão de inflação de 2016, que está próxima de 7%.


Fonte: O Globo