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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Temos progesterona na disputa de 2018. Manuela Pinto Viera D’Ávila, do PCdoB, prova isso!

Partido lançou a pré-candidatura da deputada estadual do RS. É claro que não é pra valer, o que não deixa de ser uma pena em termos platônicos — o tal mundo das ideias

Pois é, né? Se depender do PCdoB, vem progesterona por aí…

Ciro Gomes (PDT), o macho alfa de Sobral, [registre-se que Ciro Gomes se apresenta como nordestino pelo desejo de ter parte de um curral eleitoral, haja vista que nasceu em Pindamonhangaba e usa a paixão dos nordestinos por 'bolsas' para seguir com sua carreira política do sempre candidato a presidente, apesar de jamais eleito.]  pré-candidato à Presidência, falou cedo demais. 

Ele anteviu que a disputa de 2018 seria uma tempestade de testosterona: ele próprio, Jair Bolsonaro… Imaginem se fosse para salvar a espécie! Ao dizê-lo, descartou o nome de Marina Silva (Rede). Não deixou claro se a zona de exclusão abrangia Alessandro Molon e Randolfe Rodrigues. Marina protestou. Falou grosso, em sentido moral. Há, sim, lugar para a sua clorofila. Quem disse que não?  E, agora, vejam só!, quem vem oferecendo progesterona é o PCdoB, lançando a pré-candidatura da deputada estadual (RS) Manuela Pinto Vieira D’Ávila à Presidência.

Huuummm… Ela já perdeu duas vezes a disputa pela prefeitura de Porto Alegre. E concorreu a deputada estadual em 2014, depois de dois mandatos federais, porque sentiu que sua reeleição estava ameaçada. Com a devida vênia, ainda que, em muitos aspectos, eu possa lamentar, é evidente que a coisa não é para valer. Se Lula vier a ser candidato, nem é preciso indagar onde estará o PCdoB. Mas acho que o partido marcha com o PT mesmo que outro seja o indicado.

Por ora, há uma diversidade literalmente substancial para 2018: testosterona, progesterona, clorofila, nióbio, grafeno… Quem sabe a gente venha ainda a ter massa cinzenta, né?  Já temos progesterona. Manuela Pinto Viera D’Ávila prova isso! Já imaginaram o PC do B como o mais belo rosto da disputa? Sem o bigodão do Stálin?
E tudo isso, gente, nos 100 anos da Revolução Russa! É muito simbolismo, né?

 Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo


domingo, 16 de julho de 2017

A esquerda procura um novo líder - Com Lula nas cordas, faltam consenso e um nome de peso para desfraldar suas bandeiras

O PT asfixiou os partidos aliados ao não criar alternativas a Lula. Agora, com o petista nas cordas, faltam consenso e um nome de peso para desfraldar suas bandeiras

Há décadas, o PT vem exercendo hegemonia absoluta sobre outras legendas da esquerda e impedindo a ascensão de lideranças dentro de seu próprio espectro partidário. Do nascimento do PT até hoje, somente Lula disputou a presidência da República  foram cinco vezes – e, quando já não podia mais concorrer à reeleição, escolheu, quase que sozinho, o nome de Dilma Rousseff para substituí-lo na disputa ao Palácio do Planalto. A fatura chegou. Se os desembargadores da segunda instância confirmarem a condenação de Lula proferida pelo juiz Sérgio Moro na quarta-feira 12, a estrela máxima do petismo vai se tornar ficha-suja e, portanto, inelegível.

Com a possibilidade de Lula ficar fora do páreo presidencial em 2018, a esquerda, incluindo integrantes do próprio PT, começa a se organizar em busca de alguém capaz de unificar suas ideias políticas para chamar de candidato. Porém, o que se vê até agora é uma completa discordância. Há cerca de um mês, integrantes do PSOL, do PT e da Rede se reuniram para discutir possíveis presidenciáveis. Foram debatidos nomes como o de Ciro Gomes, Marina Silva e Tarso Genro. Lula ficou furioso ao saber da participação do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) na conversa, pois não admite a possibilidade de sequer cogitarem sua não participação na corrida eleitoral no ano que vem. Além desse encontro, conversas informais estão sendo realizadas.

Por enquanto, o ex-ministro Ciro Gomes, que também é vice-presidente do PDT, é quem desponta entre os preferidos dos órfãos de Lula. Ciro é visto como o nome com maior musculatura política: já concorreu à presidência da República duas vezes, em 1998 e em 2002. É conhecido nacionalmente e ocupou importantes cargos no poder Executivo: já foi ministro da Fazenda no governo de Itamar Franco, titular da pasta da Integração Nacional, época em que liberou vultosos recursos para investimentos em municípios nordestinos do País. Também foi eleito governador do Ceará por duas vezes.

Tanto a corrente majoritária do PT, Construindo um Novo Brasil (CNB), quanto o PCdoB tendem a apoiar incondicionalmente Lula ou Ciro. Já o deputado Ivan Valente, importante quadro do PSOL e um dos organizadores da reunião, no entanto, aponta resistências ao político do ponto de vista comportamental e programático. Não à toa. “É difícil decolar por causa da personalidade de pavio curto e por não ter uma mobilização social por trás. Embora tenha se preservado mais que o PT nas questões éticas, ele não demonstra clareza programática nem ideológica”. Em 2002, Ciro promoveu uma salada ideológica ao unir na mesma campanha Mangabeira Unger e o economista José Alexandre Scheinkman.

Ex-ministro da Justiça, da Educação e de Relações Institucionais no governo Lula, Tarso Genro também possui experiência, credibilidade e trajetória de militância à esquerda. É uma das poucas lideranças críticas a propor a refundação do PT. Porém, tanto ele quanto sua filha Luciana Genro, fundadora do PSOL, que já disputou a presidência no pleito passado, construíram trajetória basicamente no Rio Grande do Sul. Além disso, o grupo de Lula torce o nariz para a família Genro, por terem questionado os desmandos dentro da legenda.

Um pé atrás com Marina
Pesa a favor da ex-ministra do Meio Ambiente e fundadora da Rede, Marina Silva, o recall da eleição passada, na qual por pouco não enfrentou Dilma Rousseff no segundo turno. Ela aparece bem posicionada nas pesquisas eleitorais realizadas recentemente. Mas militantes de esquerda reclamam de sua opção na segunda etapa do pleito: “Ela cometeu um erro incontornável em 2014, que foi o de apoiar o então candidato Aécio Neves, do PSDB, no segundo turno. Isso foi fatal”.  O senador Randolfe Rodrigues, da Rede pelo Acre, jura que “a candidatura de Marina no ano que vem é fato consumado e que não haverá preconceitos para receber apoio”. A ver. Para o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), a esquerda deveria sair debaixo da saia do PT e colocar em prática ideias novas. “O PT asfixiou a esquerda por uma postura eleitoralista e imediatista. Deveríamos ter uma esquerda capaz de propor algo lá na frente”.

Fonte: Revista Isto É

 

terça-feira, 13 de junho de 2017

Ciro não engana mais ninguém

“Lula passionaliza imediatamente o debate, radicaliza uma divisão entre brasileiros”, sapecou Ciro Gomes em entrevista concedida à DW Brasil, ainda no começo da última semana. Anteriormente, o próprio ex-governador do Ceará opinara que Luiz Inácio prestaria um desserviço ao Brasil e a si mesmo, caso insistisse em candidatar-se à Presidência.

Quanto ao primeiro argumento, de tão óbvio dispensa comentários, mas o segundo impõe uma interessante reflexão: afinal de contas, a que desserviços Ciro se refere? Aventar que o chefe daria um tiro no pé ao tentar um novo pleito, por exemplo, das duas uma, denota ignorância ou uma pretensa esperteza eleitoral.  Bem diferente do que o pedetista tenta insinuar, e analisando o cenário sob um ponto de vista absolutamente estratégico, Lula faz muito bem ao antecipar sua candidatura.  Afundado que está em processos e provas irrefutáveis contra si, não lhe restou outra estratégia a não ser a de rebobinar o esfarrapado personagem do Padim Ciço. Mal ou bem, desta forma criou um fato, e parece ter animado o que restou da sua militância.

Desserviço ao País? Tampouco. Torna-se cada vez mais alvissareira, aliás, a hipótese de que saia candidato. Já condenado em primeira instância, indiciado em outros processos, sem falar nas delações que devem surgir até lá, apenas um milagre o salvaria da derrota nas urnas — convenhamos, o único desfecho capaz de aplacar sua martirização. Trocando em miúdos, ao tentar parecer um sujeito razoável e não o descompensado emocional que todos já conhecem, Ciro está apenas falando como o eterno pré-candidato que é. 

Não por acaso, tenta agora ensaiar um discurso moderado, que seduza o eleitor avesso a extremismo.  Pois, na verdade, trata-se de um sujeito ainda mais perigoso do que o próprio Lula. Esse já tem lugar reservado na história como o maior gângster político que o Brasil concebeu, mas nunca deixou de lado o pragmatismo para alcançar seus objetivos. Ciro Gomes, bem ao contrário, desfia a verve típica dos ideólogos. Não por acaso, passou por onze partidos até encontrar-se no PDT, legenda de mentecaptos clássicos como Leonel Brizola e, mais recentemente, Dilma Rousseff.
Ciro, no fundo, tem um quê de Marina Silva: já foi ex-ministro de Lula, gosta de fazer barulho e não engana mais ninguém.

Trata-se de um sujeito ainda mais perigoso do que o próprio Lula. Esse já tem lugar reservado na história como o maior gângster político do País

Fonte: IstoÉ - Mario Vitor Rodrigues 

 

domingo, 30 de abril de 2017

PT já cogita eleição sem Lula como candidato

Em análises internas de cenário, petistas reconhecem que delações da Odebrecht e de Léo Pinheiro, da OAS, complicaram a vida de Lula para as eleições

As novas suspeitas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusado de corrupção por ex-executivos de empreiteiras, fez com que o PT passasse a incluir em suas análises internas do cenário político e discussões sobre estratégias a possibilidade concreta de não contar com o seu líder máximo na disputa eleitoral de 2018. O receio é que uma condenação em segunda instância na Operação Lava Jato o torne inelegível com base na Lei da Ficha Limpa.

A reação do PT às novas suspeitas é reforçar o empenho na defesa de Lula tanto nas ruas quanto nas redes sociais. Ninguém no partido ousa questionar ou cobrar explicações do ex-presidente. Lula é visto no PT como alvo de perseguição da Lava Jato e vítima de uma campanha para impedir sua candidatura em 2018. Mas, com a divulgação dos depoimentos da Odebrecht e a delação do empreiteiro José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, da OAS, a possibilidade de condenação de Lula, antes vista como remota, ganhou novo status.

Líderes petistas avaliam que mesmo que as novas acusações não sejam confirmadas com provas materiais, elas engrossam o caldo das chamadas “provas indiciárias” (com base em indícios) que poderiam sustentar, pelo volume, um pedido de condenação de Lula com base na teoria do domínio do fato, usada para levar José Dirceu à prisão no mensalão.

Lula é alvo de seis pedidos de abertura de inquéritos enviados pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), à primeira instância da Justiça Federal com base nas delações da Odebrecht. Na semana passada, Léo Pinheiro disse, em depoimento ao juiz Sérgio Moro, que Lula pediu a destruição de provas e seria o verdadeiro dono do tríplex no Guarujá (SP) que está em nome da OAS. Além disso, o ex-presidente é réu em outros cinco processos relacionados à Lava Jato.

Cenário
Embora a ordem seja sair em defesa de Lula, no PT já se fala em um cenário no qual ele seria um grande cabo eleitoral transferindo votos para outro candidato. Uma das possibilidades é o partido indicar um nome para ser vice na chapa de Ciro Gomes (PDT). O mais citado é o do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. [Ciro Gomes não ganha eleição, especialmente para presidente da República; mas, é ótimo que seja candidato, será a certeza de que já perdeu; a única coisa que Ciro tem ganho em  eleições é a consolidação de sua p0osição como o político que mais trocou de partido a cada eleição.]

Para o PT, o conteúdo da lista de Fachin e a delação de Pinheiro não afetam o eleitorado cativo do partido, mas afastam eleitores que estavam se convencendo a voltar a votar em Lula por causa de políticas impopulares do governo Michel Temer. Além disso, dificultam o discurso da militância em defesa do ex-presidente.

As saídas são a mobilização popular em defesa do petista e a criação de uma narrativa favorável a Lula. Por isso o ex-presidente vai pedir a Moro que o depoimento marcado para o dia 10 de maio, em Curitiba, seja transmitido ao vivo. Lula diz a pessoas próximas que está convencido de que vai “engolir” Moro devido à falta de provas sobre o apartamento no Guarujá. [o pedido de Lula foi negado por Sérgio Moro e o FIASCO da 'GREVE GERAL OBRIGATÓRIA'  da sexta-feira passada, foi mais uma pá de cal nas pretensões lulopetistas.]
 
Para o ex-prefeito de Porto Alegre Raul Pont, integrante do Diretório Nacional do PT, Lula é alvo de um processo “tão tendencioso que não resta outro caminho que não a solidariedade e a defesa”. Ele avalia, no entanto, que a difusão das acusações causaram “um estrago do PT na opinião pública”. “O ódio, isso foi alcançado”, disse ele, que admite a possibilidade de Lula não ser candidato no ano que vem. [deve estar sempre em destaque que além de todos os inconvenientes político-partidários que reduzem a praticamente ZERO as chances de uma candidatura de Lula em 2018, tem um fator maior: basta UMA condenação em segunda instância e Lula não poderá ser candidato - e ele tem grandes possibilidades de ser condenado - considerando apenas os processos nos quais é réu, já que outros estão vindo - mais de uma vez.]

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

terça-feira, 28 de março de 2017

Ciro prova que resolve na bala e dá um tiro no próprio pé

O pré candidato a presidente Ciro Gomes deu entrada hoje no hospital das Clínicas de Fortaleza com um tiro no pé direito. De acordo com médicos, os pés de Ciro já estão muito feridos de tantas balas que levaram ao longo de sua carreira.  "Atirei no meu pé direito e não no esquerdo por motivos óbvios. Essa questão da agressividade se subdivide um três tópicos cada um deles com nove subtópicos com 45 implicações".


Segundo amigos, Ciro estava discutindo com ele mesmo quando se irritou com Ciro e deu um tapa em Ciro. Ciro ficou revoltado, pegou uma arma e fez ameaças. Foi quando Ciro tomou a arma de Ciro e deu um Ciro em Tiro.

Fonte: O Sensacionalista 

Convém não ver Ciro Gomes só como louco; pode ser, mas tem método

Em entrevista, o homem sugere que sua política econômica estaria à esquerda do PT... E o que pretende quando diz que Trump não é de direita?

Escrevi um pequeno post endossando uma consideração de um amigo médico, Felipe Nogueira, segundo quem é Ciro Gomes, não Jair Bolsonaro, o candidato a ser o Donald Trump brasileiro. A observação é arguta e absolutamente compatível com a reveladora entrevista publicada ontem pela Folha. Aliás, convém que aqueles que consideram que o homem é apenas louco comecem a desconfiar de que ele também tem método.

Começo por essa questão momentosa porque vejo, no Brasil, alguns tontinhos de direita à procura do “nosso Trump”. Pois é… Mas o que fez o já decadente Trump presidente dos EUA? Eu resumiria assim: fastio de amplas camadas com a prevalência da agenda politicamente correta que Obama abraçou, sobretudo no segundo mandato, e, atenção!, a mobilização daqueles que não se julgam beneficiados pelo mundo moderno. Supor que Bolsonaro é o Trump só porque é o mais reacionário que a política brasileira pode oferecer é evidência de análise rasa.

Até porque, resta provado, e Ciro acerta ao fazer esta consideração à Folha, Trump é um populista, sim, mas será mesmo “de direita”, da “direita liberal”? Acho que não. Tanto é assim que esquerdistas brasileiros viram com bons olhos quando o Malucão anunciou que pretendem proteger as empresas americanas da concorrência para preservar empregos.  

Ciro tem aquele jeito de doidão, reitero, mas tem método. Afirmou sobre o presidente americano: “Por que o Trump é de direita? Populista, sim, ok. Mas a vitória dele foi importante. Ele representa a negação da perversão neoliberal. E, no Brasil, o problema não é de direita e esquerda. A política econômica do Lula é igual à do FHC”.

E, claro, ele elogiou também o que considera a franqueza do americano, similar, então, à sua: “Em tempos bicudos, as pessoas procuram franqueza”. Antes ainda: “[Uma especialista] sempre me estimulou a manter minha linguagem, meu sotaque, meu jeito de ser. Só tenho como ferramenta minha língua”. Quando o pré-candidato diz que receberia os homens de Moro a bala caso tentassem prendê-lo de modo injusto, não está falando sem querer. Ele sabe que os fanáticos do morismo não votarão num candidato de esquerda.

E é esse o espaço que está buscando consolidar, junto com Lula, com quem ele anuncia uma aliança. É claro que não pode se descolar também do eleitorado de centro e de centro-direita. Notem: ele receberia os homens de Moro a bala, mas, sozinho, o sujeito se comporta como polícia, Ministério Público e juiz. Atira contra tudo e todos. Fica-se com a impressão de que resta um honesto na República. Adivinhem quem.

Ele está se posicionando para a guerra. Tanto é que a maior saraivada para o prefeito João Doria, de São Paulo (PSDB), em quem vê um potencial candidato. Então pespega: é farsante; deixou um rastro de irregularidades na Embratur; fez propaganda que estimulou o turismo sexual e ficou milionário com a ajuda de governos tucanos. Levou um troco: tem de cuidar de sua saúde mental; não tem moral para falar em defesa das mulheres porque disse, em 2002, que a função da sua ex-mulher era dormir com ele; exibe “habitual destempero” e “tradicional desequilíbrio”.
Que fique claro: Ciro conta também comos contra-ataques, como contava Trump.

Aliança tácita
A aliança tácita com Lula está dada.
Quando ele diz que não se lança candidato se o outro o fizer, deixa claro que estão juntos. Com acerto, supõe que o petista tenderia a polarizar o debate, e ele, Ciro, seria condenado à irrelevância como alternativa de esquerda. Faz sentido? Faz. Lula vai ser candidato? Depende da Justiça. A suposição de que estarão juntos em 2018, em qualquer cenário, é muito razoável. Ainda que o PT viesse a lançar um qualquer (se não for Lula), coisa de que duvido um pouco, a aliança tácita seria mantida.

Para encerrar: na entrevista à Folha, Ciro deixa claro que considera neoliberais tanto a as opções econômicas do PSDB como as do PT. É, colegas, em economia, o homem pretende ser a verdadeira esquerda. Viva a Terra Arrasada de Rodrigo Janot, em que ninguém presta; em que todos são culpados. Ele nos expõe a perigos como esse.
Um Ciro com tal discurso é, arremate-se, mais uma obra da direita xucra.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo  

 

domingo, 5 de março de 2017

Por estas e outras é que o Temer vai dar certo - tem errado muito, feito bobagens, mas, está mais para Itamar que para Sarney, o que salva o Brasil

A boa notícia vem do São Francisco

Parte do projeto de transposição está ficando pronta

Durante o consulado petista, Lula encantou-se com a ideia de transposição das águas do Rio São Francisco e transformou-a numa das joias de sua coroa. A obra demorou dez anos e custou o dobro do que se previa, salpicada por mordidas de empreiteiras. Apesar de tudo isso, uma parte do projeto está ficando pronta. As coisas boas também acontecem. [a grande verdade é que Lula inventou de realizar a transposição do Rio São Francisco para ter uma fonte de recursos públicos para roubar - ainda não sabia que as fontes são muitas e ele AINDA não sabia que surgiria o 'mensalão-pt' (por favor, notem bem o AINDA não sabia, logo que surgiu o esboço do mensalão -pt ela foi informado e autorizou a execução - o que põe por terra a alegação que não sabia.
Assim, ele inventou a transposição, entregou a administração direta da organização criminosa para o Ciro Gomes, mas, logo optou por dirigir pessoalmente outras fontes de desvio de dinheiro público.
O mesmo vale para a TRANS NORDESTINA, que Lula inaugurou quatro vezes e mesmo com tanta festança ainda não tem um quilômetro com tráfego comercial, tanto que na última inauguração os vagões ferroviários foram para o local da 'inauguração' em carretas rodoviárias.
Temer com certeza vai entregar - com tráfego comercial efetivo - pelo menos com algumas centenas de Km.]

Desde janeiro, as águas do São Francisco saem do lago da barragem de Itaparica, em Pernambuco, percorrem 222 quilômetros pelo chamado Eixo Leste e entram na Paraíba. Na próxima quinta-feira, elas chegarão ao açude de Poções, no município de Monteiro, de onde descerão por gravidade para o reservatório de Boqueirão, que abastece Campina Grande e outras 18 cidades.[lamentavelmente, nesse final de semana,  ocorreu um acidente,  com o rompimento de uma das barragens mas a situação já está sob controle.]

Ao contrário do que diziam os adversários do projeto, a transposição das águas do São Francisco não foi “a Transamazônica do Lula”. A ideia foi vista com um certo preconceito regional, e uma greve de fome de um bispo transformou em problema algo que era solução. No capítulo dos grandes projetos petistas, o do trem-bala, que ligaria o Rio a São Paulo, apanhou muito menos que o da transposição. Com uma diferença, a velha ideia das águas do São Francisco era boa e deu certo. [começa a dar certo, especialmente por se não cessou total, pelo menos diminuiu a roubalheira e começam a surgir resultados.] Felizmente, o trem-bala ficou no papel.

Os quilômetros de canais que atravessam o semiárido estarão para Lula assim como Brasília está para Juscelino Kubitschek. Também vai para a conta do estilo petista de operar; a transposição de R$ 200 milhões para o bolso de maganos metidos na obra do Eixo Leste.  Em janeiro passado, quando inaugurou uma estação de bombeamento no município de Floresta, em Pernambuco, o presidente Michel Temer pareceu generoso: “Quero render homenagens aos governos anteriores que tiveram a ideia, desde 15 anos atrás, de fazer a transposição” Deu também uma aula de Ciência Política: “Aqui no Brasil é assim, quando você faz uma obra o sujeito esquece quem começou”.

Temer esqueceu o nome de Lula e fez uma conta astuciosa. O primeiro projeto de transposição de águas do São Francisco para terras do semiárido é de 1847. Há “15 anos atrás” (portanto, em 2002, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso) continuava-se no mundo dos debates e dos projetos centenários. Quem transpôs a ideia para a vida real, arrostando anos de críticas, foi a jararaca petista. [lembrar nunca é demais: o que motivou Lula não foi resolver, ou minorar, a falta de água em parte do Nordeste, o que ele queria mesmo era uma fonte de propina.] Temer tem o mérito de estar concluindo uma obra que estava encalhada no final do governo de Dilma Rousseff. Tendo seu quinhão no êxito, não deve fazer com Lula o que ele fez com Fernando Henrique, jamais reconhecendo o valor da moeda estável que lhe entregou em 2003.

ODEBRECHT É O REI DOS MALANDROS
Ao contrário do que tenta fazer crer, Marcelo Odebrecht nunca foi o bobo da corte, muito menos um otário qualquer. Bem-nascido, bem-educado e bem relacionado, ele deixou-se coroar como o Rei dos Malandros. Se tivesse vivido alguns meses na velha Lapa de Madame Satã, onde Ismael Silva jantava no Capela e o imenso Boi tomava conta da porta do cabaré Novo México, saberia que o Rei dos Malandros era um otário.

Doutor Marcelo nunca teve a competência do avô, faltou-lhe a discrição do pai e chutou o balde de velhos sócios, julgando-se senhor da Justiça baiana. Misturou caixa um com caixa dois e deu inédito formato empresarial a um departamento de propinas. Como Rei dos Malandros, Marcelo Odebrecht nunca foi um bobo qualquer. Arruinou sua empresa, tisnou seu sobrenome, está na cadeia, mas continua acreditando que os otários são os outros.

ALVORADA INFERNAL
O casal Michel Temer fugiu do Palácio da Alvorada e fez muito bem. O cartão postal de Oscar Niemeyer é uma daquelas casas onde se pode ir, mas não se deve morar.

Seis dos 13 presidentes condenados a habitar o Alvorada fugiam de lá sempre que podiam. Houve época em que não se organizavam cerimônias de manhã caso houvesse peixe frito no menu do almoço. A iluminação da sala de jantar era feita com as velhas lâmpadas fluorescentes, daquelas que arruínam a maquiagem das senhoras.

Temer foi gentil ao proteger seu filho de 7 anos apenas com grades no mezanino. Ficou parecendo um galinheiro, mas o acesso àquele prédio devia ser proibido para menores de dez anos.

PILANTROPIA
O deputado Arthur Maia, relator da PEC da reforma da Previdência, anuncia que vai em cima das isenções de entidades ditas filantrópicas, beneficiadas por isenções tributárias que irão a R$ 4,5 bilhões neste ano.

A sorte levou para sua mesa uma revelação do repórter Reynaldo Turollo Jr: o doutor Fábio Meirelles, presidente da Federação de Agricultura de São Paulo desde 1975, tem quatro filhos ligados ao orçamento da instituição. Isso para não se falar da copeira da filha, paga pela federação. Meirelles preside o conselho do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, o Senar, uma estrela do Sistema S, constelação de entidades do sindicalismo patronal que capta compulsoriamente R$ 15 bilhões anuais da folha de pagamento de empresas. Em 2015, a Faesp recebeu R$ 120 milhões do Senar.

Nenhum governo conseguiu mexer nessa caixa-preta.

(...)

Fonte: Elio Gaspari - O Globo

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Fanáticos estão pavimentando caminho para um governo autoritário!

Não estou certo de que seja mesmo de Mark Twain a frase, mas fica com ele por enquanto: “Não me assustam as coisas que não sei. Só me assustam as que sei”


A fauna política no Brasil está ficando realmente muito interessante.
Não é raro encontrar arrependidos do impeachment: “Todo mundo é ladrão, e pegaram só no pé da Dilma”.
Não é raro encontrar a turma do pega-pra-capar: “Os militares têm de voltar”.

Não é raro encontrar os que querem fechar o Congresso: “São todos uns ladrões!”.
Não é raro encontrar um eleitor de Bolsonaro: “Pelo menos ele fala a verdade!”. [ o número de eleitores de Bolsonaro está crescendo e todos sabem que além de falar a verdade, ele restabelecerá VALORES há muito esquecidos.
A referência ao número de eleitores é para eleger o deputado JAIR BOLSONARO presidente da República em 2018, haja vista que para deputado federal, a votação por ele obtida é mais que suficiente para elegê-lo e mais alguns.]
Não é raro encontrar defensores de greve de policiais: “Eles são vítimas de políticos ladrões”.

O que toda essa gente tem hoje em comum? Ora são pessoas convencidas de que existe mesmo um complô contra a Lava Jato. E de que o Brasil só sai dessa com uma grande limpeza, uma grande depuração, um grande expurgo.  A economia, saibam, dado o caos herdado, até que vai bem. E ensaia uma recuperação.  Então onde está todo esse “malaise”, esse “mal-estar”, essa impressão de que o país está à beira do abismo?  Ora, isso é pura crispação política criada pelos fanáticos, agora associados a esquerdistas.

Não por acaso, Ciro Gomes concede uma entrevista ao Estadão e elege como alvos Michel Temer e o Congresso Nacional. Ele quer esse espírito.  Ele quer ser o demiurgo a responder a tanta sede de justiça. Bem, meu arquivo está à disposição. Há dois anos, antevi justamente esse cenário de ódio à política, onde prosperam os fascistoides de direita e de esquerda. [Ciro Gomes é um cadáver político e jamais será eleito. A melhor coisa que ele poderia fazer para o Brasil e os brasileiros seria se valer da sua natureza de 'andarilho' e passar uns 20 anos em alguma ilhota do Pacífico.
A referência a andarilho é que o cara é tão sem rumo que nasceu em Piracicaba, mudou-se para o Ceará - passou a dizer ser cearense, interessado nos votos dos nordestinos - e agora tenta encontrar uma nova naturalidade..]

Não estou feliz com a minha antevisão certificada pelos fatos.
Aliás, não estou certo de que seja mesmo de Mark Twain (imagem) a frase, mas fica com ele por enquanto: “Não me assustam as coisas que não sei. Só me assustam as que sei”.



 Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 

quinta-feira, 30 de junho de 2016

O BOLSONARO NÃO PODE. E O CIRO GOMES, PODE?



O Deputado Jair Bolsonaro (aquele que não foi citado em nenhuma delação, nem a dos ratos petistas) tem, contra si, mais um processo na Comissão de Ética da Câmara Federal. Desta vez, por fazer “apologia à tortura”.

PQP, eu vou morrer e não ver tudo!
A Câmara Federal julgando ética? Conta outra, que esta não deu pra rir... Pois, tudo o que inexiste na Câmara dos Deputados é ÉTICA!
Equivale a dizer que agora os traficantes de drogas é que irão julgar os seus comparsas. É simplesmente algo surreal!

Mas, os processos estão lá: o primeiro instaurado para examinar a quebra de decoro parlamentar quando o Deputado Bolsonaro reagiu a uma ofensa da “equilibrada e coerente” deputada Maria do Rosário que o chamou de estuprador.

Para o carro que eu quero descer!
Ofender um colega de estuprador pode? Não ofende ao decoro da casa?
Desculpem a pergunta, mas o macaco só queria entender...
O segundo processo é ainda mais patético: “teria” o Deputado feito apologia à tortura quando pretendeu homenagear um coronel que não foi condenado até hoje. De que apologia me falam os nobres caras pálidas?

Pelo que entendo de leis, crime é o que fez o risível político profissional Ciro Gomes, ao declarar que gostaria de sequestrar o Lula para não deixa-lo ser preso. Ora, eu não sabia que o sempre patético cearense se tornou julgador de condutas.

Além do flagrante desrespeito ao SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL quando declarou que um processo contra Lula seria um golpe na democracia, pois ridicularizou publicamente a decisão do Ministro Teori Zavascki, que determinou a remessa da denúncia contra o ser vivo mais honesto do planeta para o Juízo Federal de Curitiba.

Certamente o Ministro Teori se omitiu diante da regra democrática e permitiu que o golpe seguisse o rito processual...

O Ciro Gomes não fez apologia, mas incitou a prática de crime previsto na Lei penal (artigo 286 c/c artigo 148 do Código Penal). Voltando aos casos de decoro envolvendo o Deputado Bolsonaro, é sabido que ele não incorreu em crime algum.

No caso da deputada Maria do Rosário ele – no máximo – cometeu um “crime de indelicadeza”. Ou falta de cavalheirismo. Se bem que somente se deve cobrar de um cavalheiro o comportamento diante de uma dama, coisa que a conduta da petista gaúcha passa bem longe de ser sequer parecido.
E todas as verdadeiras damas sabem disso. Mesmo as petistas mais fanáticas...

Já na questão da homenagem ao coronel Brilhante Ustra, segundo processo instaurado na tal “Comissão de Ética”, que crime teria cometido o Deputado?
Diz o artigo 287 do Código Penal – Decreto Lei 2848/40, que:
“Fazer apologia, publicamente, de fato criminoso ou de autor de crime”.

Ora, qual foi o fato criminoso? E quem é o autor de um crime?
Não tenho procuração do coronel para defendê-lo, mas que eu saiba, e isto o PT não alteroua Carta Magna declara a inocência de todo aquele que não foi condenado em juízo (cOmissão da verdade não vale!), com trânsito em julgado da decisão.

Desconheço qualquer sentença judicial a condenar o coronel por tortura ou similar. A quem quer que seja!
Portanto, à luz da Lei brasileira, penal ou civil, o Deputado Bolsonaro NÃO PRATICOU NENHUM DELITO.
Muito menos ético.

Fonte: TERNUMA – Terrorismo Nunca Mais -  Marcelo Aiquel - Advogado