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sexta-feira, 28 de junho de 2019

Soldado Mario Kozel Filho - assassinado há 51 anos de forma covarde, vil, traiçoeira

[Entendemos conveniente a republicação do POST por entendermos que o momento é de relembrar o passado para impedir que covardias como a cometida contra o soldado-mártir não se repitam e se, desventuradamente,  ocorrerem,  que seus autores sejam premiados em vez de severamente punidos]

51 anos! E a fera fora da jaula! 

                         

Soldado-mártir  Mario Kozel Filho (vítima covarde dos guerrilheiros que tentaram transformar o Brasil em satélite da extinta União Soviética e que foram vencidos, mais uma vez, pelos militares) promovido post mortem a sargento do Exército Brasileiro. 
 
Os integrantes dessa instituição têm o direito de saber, sem pleonasmos, sem eufemismos, sem escamoteações de quaisquer naturezas, por que razão a guerrilheira e assaltante de bancos, à mão armada, criminosa que pertenceu à facção de inimigos da Pátria, a VPR – Vanguarda Popular Revolucionária, ainda goza de liberdade, usando dos benefícios que Lewandowski lhe concedeu, ao rasgar a Constituição em pleno Congresso Nacional, favorecendo-a com um impeachment pela metade?
Dilma Vana Rousseff tem nas costas mais uma acusação, a de assassinato do soldado Mário Kozel Filho, em 26 de junho de 1968, portanto, há cinquenta e um anos, num ato hediondo, idealizado, articulado e executado pelo grupo de homicidas da qual fazia parte atuante.

O desengonçado dos seus gestos, a falta de aprumo, resultantes de suas características psicológicas de indivíduo sem remorsos, sem consciência, conduzida pela ideia fixa de demolição do País, dão mostras do desequilíbrio que domina essa abominável criatura. (A foto, uma ilusão de ótica (que pena!), dá forma às palavras.)
 
ÍNTEGRA DA MATÉRIA, Clique aqui  
 
 

 

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Dilma fará sua defesa pessoalmente no plenário do Senado - Dilma terá 30 minutos para defesa no julgamento final do impeachment



Julgamento na Casa está marcado para começar dia 25 de agosto; ainda não se sabe se ela abrirá espaço para perguntas dos senadores
Um dia após ler a sua mensagem aos senadores e ao povo brasileiro, a presidente afastada Dilma Rousseff decidiu que irá ao Senado fazer sua defesa. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da petista. 

Dilma já está redigindo o seu pronunciamento no Senado e terá a opção de apenas discursar e se retirar da sessão. O julgamento final do impeachment começa no dia 25. A presidente afastada deve se manifestar após todas as testemunhas de defesa e acusação.
Carta
 
Nessa terça, 16, durante a leitura da carta, Dilma defendeu a convocação de um plebiscito para encurtar o seu mandato e antecipar as eleições de 2018, pregou um pacto pela unidade nacional e disse que sua deposição seria um “inequívoco golpe”. Dilma se definiu como “honesta e inocente”, admitiu erros e afirmou não ser legítimo afastá-la pelo “conjunto da obra”.
“Não é legítimo, como querem os meus acusadores, afastar o chefe de Estado e de governo pelo “conjunto da obra” (…). Por isso, afirmamos que, se consumado o impeachment sem crime de responsabilidade, teríamos um golpe de Estado”, disse a petista. “O colégio eleitoral de 110 milhões de eleitores seria substituído, sem a devida sustentação constitucional, por um colégio eleitoral de 81 senadores. Seria um inequívoco golpe seguido de eleição indireta.”

O julgamento final do impeachment está marcado para começar na quinta-feira, dia 25, e a previsão é que a presidente afastada Dilma Rousseff venha ao Senado apresentar a sua defesa na segunda-feira, dia 29. A oitiva das testemunhas pode se estender durante o fim de semana. Todo o processo será conduzido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. 

Veja o rito completo. As datas podem ser alteradas a depender do ritmo das sessões.
25 de agosto – Quinta-feira
A sessão está marcada para começar às 9h. Após a verificação do quórum mínimo, o presidente do STF declara o julgamento aberto. Nesta primeira fase, serão apresentadas as questões de ordem. Senadores, acusação e defesa terão 5 minutos para falar. Cabe a Lewandowski decidir sobre os pontos levantados. Em seguida, haverá a inquirição de testemunhas.

26 de agosto – Sexta-feira
Continua a inquirição de testemunhas. Primeiro, serão ouvidas as duas de acusação. Em seguida, serão ouvidas as de seis apresentadas pela defesa. Os 81 senadores poderão se inscrever para questionar as testemunhas. Entre perguntas, respostas, réplicas e tréplicas, cada inquirição poderá levar até 12 minutos.

27 e 28 de agosto – Sábado e Domingo
Se a oitiva das testemunhas não terminar na sexta, a sessão prossegue pelo fim de semana para concluir essa etapa.

29 de agosto – Segunda-feira
Dilma está notificada para comparecer ao Senado e apresentar a sua defesa às 9h. Ela terá 30 minutos para falar, mas esse tempo poderá ser prorrogado. Lewandowski, os 81 senadores, acusação e defesa podem fazer perguntas à petista, que têm o direito de ficar calada. O tempo das perguntas é de cinco minutos.
Encerrada essa etapa, acusação e defesa terão 1h30 cada uma para se manifestar. 

30 de agosto – Terça-feira
Após esse momento, cada senador terá 10 minutos para se manifestar na tribuna. Em seguida, o presidente do STF fará um relatório resumido dos argumentos da acusação e da defesa. 

Começará, então, o encaminhamento para a votação. Nesta fase, dois senadores favoráveis ao impeachment e dois contrários terão 5 minutos cada um para se manifestar.  Não haverá orientação dos líderes das bancadas para a votação. Ao votar, os senadores irão responder à seguinte pergunta: “Cometeu a acusada, a senhora presidente da República, Dilma Vana Rousseff, os crimes da responsabilidade correspondentes à tomada de empréstimos junto a instituição financeira controlada pela União e à abertura de créditos sem autorização do Congresso Nacional, que lhe são imputados e deve ser condenado à perda do seu cargo, ficando, em consequência, inabilitada para o exercício de qualquer função pública pelo prazo de oito anos?”. 

A votação será aberta, nominal e realizada através do painel eletrônico. Para o afastamento definitivo da presidente, é necessário o voto de 54 senadores.

Fonte: Estadão 


domingo, 26 de junho de 2016

48 anos do assassinato do soldado Mario Kozel Filho - Dilma era da facção VAR-Palmares que lançou o carro-bomba que matou o soldado Mario Kozel Filho

Link[Memória; hoje ela é apenas Dilma, a Afastada, mas, não podemos esquecer o mal que ela causou ao Brasil nos tempos em que foi terrorista e durante o período em que foi presidente.

Nos tempos de terrorista usava armas e cometia crimes violentos; nos tempos de presidente destruiu a economia brasileira, fraudou a legislação eleitoral, trouxe de volta a inflação, o desemprego.] 

  Marketeiros temem desgaste de imagem de Dilma pintada como organizadora de ações de terror contra militares

 

 

Estrategistas de imagem da Presidenta da República estão preocupados com uma quase certa “transmissão viral”, via internet, de um recente programa da Globo News que pinta a verdadeira imagem de Dilma Vana Rousseff como organizadora direta e indireta de ações terroristas que mataram inocentes nos tempos do governo dos presidentes militares (que a esquerda batizou de “ditadura”- termo que vira uma grande piada diante da democradura que vivemos há muito tempo no Brasil).


Homenagem a MARIO KOZEL FILHO

 2º Batalhão de Polícia do Exército
Pelo seu Cmte Cel Ubirajara, homenageando o Sgt Mario Kozel Filho, morto por terroristas em 26/6/1968 em ataque ao QG do II Exército no Ibirapuera




No programa Espaço Aberto, apresentado pela jornalista Miriam Leitão, o General de Divisão na Reserva Luiz Eduardo da Rocha Paiva praticamente desafiou a chefona-em-comando Dilma Rousseff a comparecer à Comissão da Verdade para falar de sua relação em um dos mais hediondos crimes de terror cometidos por militantes radicais da luta armada, no dia 26 de junho de 1968, no Quartel-General do II Exército, em São Paulo. Dilma era da facção VAR-Palmares que lançou o carro-bomba que matou o soldado Mario Kozel Filho. As ações criminosas de Dilma foram perdoadas pela Lei de Anistia, de 1979, que a petralhada revanchista insiste em revogar.

No programa, o ex-comandante da Escola de Comando do Estado-Maior do Exército e secretário-geral da Força teve a chance de expor algumas duras verdades aos revanchistas hoje no poder. Rocha Paiva cobrou que os crimes cometidos pelos terroristas de esquerda também sejam avaliados pela opinião pública: “A Comissão da Verdade não é imparcial. É maniqueísta. O objetivo é promover o esclarecimento de torturas, mortes, desaparecimentos forçados e ocultação de cadáveres. Por que não promover também o esclarecimento de atentados terroristas e sequestros de pessoas e aviões, e de execução e justiçamento até de companheiros da luta armada?”.

Luiz Eduardo da Rocha Paiva ressalta que nem todos os assassinos, terroristas, seqüestradores de esquerda são conhecidos: “Os que planejaram ou estiveram no apoio logístico e no financiamento, não são conhecidos. O ministro Ayres Britto, do STF, reconheceu, em parecer, à revelia da Lei da Anistia, o direito dos que se sentiram vítimas do regime militar de mover ações civis indenizatórias contra ex-agentes do Estado. No momento em que se abre esse precedente, quem for ouvido na Comissão da Verdade poderá estar produzindo provas contra si próprio. Os que sofreram com a luta armada também deveriam ter o mesmo direito”.

Em argumento que preocupou os marketeiros do Palácio do Planalto, o General chegou a indagar, na entrevista, se a então guerrilheira Dilma Rousseff não teve uma participação decisiva no atentado a bomba que matou, covardemente, o soldado Kozel: Vamos chamar a presidente Dilma? Ela era da VAR-Palmares. E a VAR-Palmares foi a que lançou o carro-bomba que matou o soldado Mario Kozel Filho. Ela era da parte de apoio. Será que ela participou do apoio a essa operação? A Comissão da Verdade não vai chamá-la, por quê? Entende? Minha posição é essa”.

A entrevista de Rocha Paiva é mais um ingrediente a alimentar a mais grave crise militar criada, inutilmente, pela petralhada. Agindo de forma discricionária e anti-constitucional, o governo Dilma ameaça punir centenas de militares na reserva que escreveram e aderiram ao “Manifesto à Nação” (também veiculado em vídeo no YouTube (clique aqui) e que ganha cada vez mais adesões).


Dilma passa por cima e rasga a Constituição Federal: Art. 220: “A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição. § 1º - Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV. § 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”.

O governo da anti-democrata Rousseff também passa por cima da Lei 7.524, de 17 de Julho de 1986, que dispõe sobre a manifestação, por militar inativo, de pensamento e opinião políticos ou filosóficos. Logo em seu artigo 1º deixa claro que: "Respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político, e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público. Parágrafo único. A faculdade assegurada neste artigo não se aplica aos assuntos de natureza militar de caráter sigiloso e independe de filiação político-partidária”.


Fonte: Blog Alerta Total - Jorge Serrão


segunda-feira, 18 de abril de 2016

A serpente teve ontem a cauda e parte do corpo estraçalhada - precisamos acertar agora a cabeça

Lula, a mais traiçoeira das jararacas, ensinou: se mata a jararaca acertando na cabeça. 

Ontem, uma serpente teve a cauda e parte do corpo estraçalhada, mas não podemos descuidar. Agora, é triturar a cabeça

Dilma perde a batalha do impeachment na Câmara dos Deputados. Agora, cabe ao Senado concluir a limpeza

Câmara aprova processo de impeachment de Dilma, que segue para o Senado

Plenário aprova prosseguimento do procedimento contra a presidente

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em sessão especial neste domingo, o procedimento de impeachment contra Dilma Rousseff. O voto decisivo, de número 342, foi dado pelo deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), às 23h07m. Ao todo, 511 parlamentares participaram da votação, que começou com deputados cantando o Hino Nacional. Às 20h, quando o placar da votação chegou a 195 votos a favor, o governo admitiu a derrota, conforme antecipado pelo Blog do Moreno. Às 20h35m, com 272 votos a favor, auxiliares da presidente diziam que todos os esforços serão centrados no Senado, já que a Casa pode ser mais sensível ao mérito do impeachment, as pedaladas fiscais. Às 22h, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) reconheceu a derrota: Os golpistas venceram na Câmara. Vamos continuar lutar na rua. Podemos reverter no Senado. [Zé Guimarães, vulgo capitão cueca, acabou..... vocês perderam............... Perderão no Senado e nas ruas tirando uns gatos pingados ninguém vai reverter. Dilma já era.
Dilma ainda tem a chance de abandonar o cargo e sair do Brasil. Lula o destino é a cadeia. Ele não pode mais deixar o Brasil e se deixar será recambiado.]

Inicialmente, Dilma cogitou fazer um pronunciamento à imprensa, não em rede, condenando a decisão, mas acabou delegando a missão aos ministros Jaques Wagner (Chefia de Gabinete) e José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União). A partir de agora, o pedido segue para o Senado. Uma comissão especial será formada, e o relatório aprovado pelo colegiado será votado em plenário. Nessa fase, os senadores decidirão, por maioria simples, se o processo de impeachment será instaurado. Caso seja aberto, Dilma será afastada por até 180 dias e o vice-presidente assume. No julgamento, Dilma será cassada se dois terços dos senadores votarem a favor.
 
Resignada e apática, a bancada governista levantou em peso quando o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) foi chamado para dar seu voto a favor do impeachment. Parlamentares do PT, PCdoB, PSol e Rede gritavam "golpistas", do lado esquerdo do plenário, enquanto o outro lado da sala comemorava antecipadamente o resultado.
Os governistas atribuíram a derrota às traições de deputados que prometeram votar a favor de Dilma e ao baixo número de faltas. O governo contava com ao menos 20 deputados ausentes na sessão deste domingo. — Agora vamos para a rua. Vai ser Fora Temer e Fora Cunha. Não vamos descansar — disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que acompanhou a votação no plenário. 

A bancada do PT na Câmara se reunirá na manhã desta segunda-feira para avaliar estratégias de defesa de DIlma agora que o processo vai ser analisado pelo Senado. Na terça-feira, o Diretório Nacional do PT se reunirá em Brasília.

VOTO A VOTO, CLIMA DE COPA
O primeiro voto deste domingo foi dado por Washington Reis (PDMB-RJ), a favor do impeachment. Por questões de saúde, ele encabeçou a lista. A votação seguiu com os deputados de Roraima, o primeiro estado na ordem estabelecida pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Quarto a votar, Edio Lopes (PR-RR) foi o primeiro a se declarar contra o processo.


No primeiro estado chamado para a votação, Roraima, a presidente Dilma foi derrotada por 7 a 1. O Rio Grande do Sul foi o segundo estado, e deu 22 votos a favor do impeachment, oito contra, e a primeira abstenção. Em seguida, votaram Santa Catarina (14 a favor, 2 contra); Amapá (3 a favor, 4 contra, e uma abstenção); Pará (10 a favor, 6 contra, uma abstenção); Paraná (26 a favor, 4 contra); Mato Grosso do Sul (5 a favor, 3 contra); Amazonas (8 a favor); Rondônia (8 votos); Goiás (16 a favor, 1 contra); Distrito Federal (7 a favor, 1 contra); Acre (4 a favor, 4 contra); Tocantis (6 a favor, 2 contra); Mato Grosso (6 a favor, 2 contra); São Paulo (57 a favor, 13 contra); Maranhão (10 a favor, 8 contra); Ceará (9 a favor, 11 contra, 1 abstenção e 1 ausência); Rio de Janeiro (34 a favor, 11 contra, 1 ausencia); Espírito Santo (8 a favor, 2 contra); Piauí (5 a favor, 5 contra); Rio Grande do Norte (7 a favor, 1 contra); Minas Gerais (41 a favor, 12 contra); Bahia (15 a favor, 22 contra, 2 abstenções); Paraíba (9 a favor, 3 contra); Pernambuco (18 a favor, 6 contra, 1 abstenção); Sergipe (6 a favor, 2 contra); Alagoas (6 a favor, 3 contra).

O desembarque de partidos, que marcou a semana anterior à votação, continuou durante a votação. Ao assumir o microfone, o deputado Alfredo Nascimento (PR-AM), ex-ministro dos Transportes nos governos Lula e Dilma, renunciou à presidência do partido e votou a favor do impeachment. Do PDT, partido que fechou questão contra o impeachment, Giovani Cherini (RS), Hissa Abrahão (AM) e Flávia Morais (GO) não seguiram a orientação e votaram a favor. A maioria dos deputados que não opinaram em enquete do GLOBO votou a favor do impeachment.

Por motivos médicos, Aníbal Gomes (PMDB-CE) e Clarissa Garotinho (PR-RJ) foram os ausentes da sessão deste domingo. Aníbal operou a coluna, e Clarissa apresentou pedido de licença-maternidade.

DILMA ACOMPANHA VOTAÇÃO NO ALVORADA
A presidente Dilma acompanhou a votação no Palácio do Alvorada com seu principal auxiliar, o assessor especial Giles Azevedo, o ministro chefe de gabinete, Jaques Wagner, o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e os governadores Tião Viana (PT- AC), Valdez Goes (PDT-AC) e Camilo Santana (PT-CE).

O ex-presidente Lula passou a maior parte do dia com Dilma, mas voltou para o hotel que se transformou em seu QG pouco antes da votação. Ele retornou ao Alvorada quando 113 votos já haviam sido computados e o deputado Elizeu Dionizio (PSDB-MS) votava sim, encerrando sua fala com o jargão “tchau, querida”. Nesse momento, estavam todos calados dentro do Alvorada, concentrados, fazendo as contas dos votos.

Já o vice-presidente Michel Temer passou o dia cercado de aliados que acompanhavam, do Palácio do Jaburu, a sessão que analisou o impeachment de Dilma. Estirados em um grande sofá de tecido bege em uma sala no subsolo da residência oficial do vice, peemedebistas vibravam a cada voto “sim” transmitido na televisão de 50 polegadas. Ao seu lado, os ex-ministros do governo Dilma Eliseu Padilha e Henrique Alves, além dos ex-deputados Sandro Mabel e Tadeu Filipelli. Conforme avançava a votação e se confirmava o abismo de votos a favor do impeachment, aliados que trabalharam arduamente para aprovar o processo, como o senador Romero Jucá (PMDB-RR), se dirigiam à residência. Após votarem, deputados também começaram a desembarcar no Palácio do Jaburu, que esperava receber dezenas de parlamentares na noite deste domingo.

SESSÃO COMEÇA COM CONFUSÃO
A sessão deste domingo começou às 14h com manifestações dos parlamentares, o que atrasou a fala do relator do processo, deputado Jovair Arantes (PTB-GO). Durante 25 minutos, o relator destacou os argumentos técnicos de seu parecer. Afirmou que os votos recebidos pela presidente em 2014 não lhe autorizaram a descumprir a Constituição. Disse que os decretos de crédito suplementar foram um desrespeito ao Congresso, que não pode mais aceitar ser um “mero puxadinho” do Executivo. Citou o apoio de manifestações de rua e pediu apoio dos colegas para que seja aprovada a admissibilidade do processo contra a presidente: — O Brasil precisa do seu voto, não lhe falte. É hora do Parlamento retomar o protagonismo. Os fatos demonstram que devemos autorizar processo de impeachment contra a presidente Dilma Vana Rousseff — encerrou Jovair.

Sob gritos de "Tá chegando a hora", deputados assistiram aos pronunciamentos dos líderes dos partidos, do governo e da minoria. Foram 27. Cada um teve de 3 a 10 minutos, de acordo com o tamanho das bancada.
Leonardo Picciani (RJ), do PMDB, foi o primeiro a falar. Aliado do governo, ele reiterou que votaria contra o impeachment, mas ressaltou o posicionamento majoritário da sigla a favor do afastamento. — Nossa bancada irá encaminhar o voto sim, mas nós sabemos que, aconteça o que acontecer, amanhã nós teremos um novo dia e uma nova etapa da vida nacional. Cada partido e cidadão precisa ter a responsabilidade com o pais. Não é possível que as disputas políticas e as ambições políticas continuem a levar o Brasil até onde chegamos nesse momento. Deixo um apelo para que todos sentemos amanhã à mesa e passemos a discutir o que o país precisa — disse.

O líder petista, Afonso Florence (BA), discurso em seguida. Ele negou a acusação de que Dilma tenha praticado crime de responsabilidade que tenha sido praticado por Dilma, classificou a votação como uma eleição indireta e destacou as manifestações de rua que tem acontecido em defesa do mandato da presidente. — Temos hoje alguns milhões de pessoas nas ruas e sem confronto. Muitos milhões estão dizendo impeachment sem crime de responsabilidade é golpe. O fundamento inalienável da República e da democracia é o mandato popular — disse o petista.


Fonte: O Globo



sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Lula vai depor na Polícia Federal - PF diz que Lula pode ter sido beneficiado por corrupção na Petrobras



Delegado pede ao Supremo para ouvir depoimento do ex-presidente
A Polícia Federal enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) relatório em que pede para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja ouvido para explicar seu envolvimento no esquema investigado na operação Lava-Jato. O relatório diz que Lula pode ter sido beneficiado pessoalmente das irregularidades em apuração. "Atenta ao aspecto político dos acontecimentos, a presente investigação não pode se furtar de trazer à luz da apuração dos fatos a pessoa do então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que, na condição de mandatário máximo do país, pode ter sido beneficiado pelo esquema em curso na Petrobras, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada à custa de negócios ilícitos na referida estatal", diz o relatório. Depois de contar tudo o que foi apurado até agora, a PF pede que Lula seja intimado para prestar declarações.
"Neste cenário fático, faz-se necessário trazer aos autos as declarações do então mandatário maior da nação, Luiz Inácio Lula da Silva, a fim de que apresente a sua versão para os fatos investigados, que atingem o núcleo político-partidário de seu governo”.
O relatório diz ainda que deixa de analisar o caso da presidente Dilma Roussef em função de decisão já tomada pelo relator Teori Zavascki, a partir de parecer do Ministério Público Federal, considerando que fatos anteriores ao mandato da chefe do Executivo não poderiam ser investigados.
"Esclarece-se, por fim, que a atual presidente da República, Dilma Vana Rousseff, que ocupou os cargos de ministra de Minas e Energia (2003 a 2005), presidente do Conselho de Administração da Petrobras (2003 a 2010) e ministra-chefe da Casa Civil (2005 a 2010), não pode ser investigada pelos fatos ocorridos nesses períodos, por força do artigo 86, § 4° da Constituição Federal", diz o relatório.
Lula não tem foro privilegiado. De acordo com a revista, a PF não explica por que pediu o depoimento do ex-presidente ao Supremo e não à primeira instância“Neste cenário fático, faz-se necessário trazer aos autos as declarações do então mandatário maior da nação, Luiz Inácio Lula da Silva, a fim de que apresente a sua versão para os fatos investigados, que atingem o núcleo político-partidário de seu governo”. [difícil de entender a conduta da PF pedindo permissão ao Supremo e não a primeira instância,  para intimar um suspeito sem foro privilegiado – nem àquela ‘colher de chá’ de curso superior, que perdeu quase todo o valor, Lula possui.
O suficiente seria a expedição de uma intimação para depor – na Delegacia, nada de ser ouvido em casa; se o suspeito não comparecesse, caberia a expedição de  um  mandato de condução coercitiva.]
Fonte: O Globo