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quarta-feira, 24 de maio de 2017

Rollemberg só atrapalha - afinal é no governo dele que a INsegurança Pública está dominando o DF

Rollemberg não foi avisado sobre uso das Forças Armadas no DF

Protocolo manda que o chefe do executivo local seja informado antes de qualquer medida de segurança que envolva o Distrito Federal

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, não foi avisado pelo Palácio do Planalto sobre o decreto que autoriza o emprego das Forças Armadas para garantir a lei e a ordem no DF. A decisão partiu de forma unilateral do presidente Michel Temer, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o general Sergio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional.

O padrão é que, nos casos de emprego das Forças Armadas, os governadores de estados sejam avisados – até mesmo participando da decisão, afinal a ação expõem a falta de condições da Polícia Militar regional para atuar nos confrontos.
O decreto assinado por Jungmann e Etchegoyen abrange todo o Distrito Federal e não apenas a Esplanada dos Ministérios. Há um protocolo reservado em casos de emergência que estabelece que a segurança dos prédios da Esplanada fique por conta da Polícia Federal. O protocolo foi usado na última greve geral, em 28 de abril. Segundo fontes do Governo do Distrito Federal (GDF), isso não foi seguido dessa vez. Rollemberg só soube do decreto pela imprensa.[Rollemberg atrapalha até o trabalho da Polícia Militar do DF; quando professores, rodoviários e outros baderneiros invadem o Eixo Monumental, Rollemberg não deixa a PM agir da forma correta e ferra com os motoristas que são vítimas de engarrafamentos monumentais.
Se Rollemberg deixasse a PM trabalhar já ajudaria bastante.]
O decreto estabelece o emprego da GLO (Garantia da Lei e da Ordem). No site do Ministério da Defesa estabelece as ações que podem ser realizadas pelas Forças Armadas, como realizar busca e apreensão de armas e explosivos, desocupar ou proteger as instalações de infraestrutura críticas. O texto da GLO diz que "deve ser resguardado o direito do livre exercício da imprensa, excetuadas circunstâncias em que houver manifesto risco a incolumidade física dos profissionais da mídia e da própria GLO".

Nesta quarta-feira, diante do protesto que reuniu cerca de 30 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, o presidente Michel Temer assinou o decreto, autorizando a ação das forças federais na capital federal. A intenção, segundo o documento, é a Garantia de Lei e da Ordem de Brasília. O Exército convocou, ao todo, 1.200 militares, para atuar não só na Esplanada, como em outras regiões do DF, caso necessário. 

Segundo Temer, o objetivo, até então, é que o Congresso Nacional, os prédios dos ministérios e o Palácio do Planalto sejam blindados pelos militares.   Ao justificar sua decisão, Temer disse que atendia a um pedido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ao todo, serão dez companhias com 1.200 homens apenas do Exército. Ainda há tropas da Marinha e da Aeronáutica protegendo prédios oficiais. 
Fonte: Correio Braziliense

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Presidiários erguem 'muro do impeachment' para separar manifestações

Objetivo é evitar confronto de manifestantes pró e contra o governo Dilma

[governo do DF agiu, por covardia, de forma ilegal; os representantes dos grupos pró-impeachment tinham requisito com antecedência a área.

Os petralhas solicitaram com atraso. Pelas regras vigentes a prioridade é do grupo que requisita primeiro.]

Um grupo de presidiários foi escalado para colocar grades em frente à Esplanada dos Ministérios que, até o próximo fim de semana, servirão de muro para separar manifestantes a favor e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Monitorados por policiais militares, os presidiários usavam camisetas brancas sobre a cabeça para se proteger do sol forte. A barreira, já usada pelo governo no dia 7 de setembro do ano passado para aplacar as manifestações contrárias à presidente durante o aniversário da Independência do Brasil, volta agora a ser erguida para evitar um eventual confronto entre os manifestantes. 
Presidiários colocam grades de ferro na frente da Esplanada dos Ministérios para dividir manifestantes pró e contra impeachment da presidente Dilma Rousseff(Alan Marques/Folhapress)
 
Do lado direito da Esplanada, ficarão os que pedem o impeachment de Dilma. Do lado esquerdo, estarão aqueles que defendem a continuidade do governo. O "muro do impeachment" só deverá ser desmontado no fim da votação pela Câmara. 
O processo deverá ocorrer entre os dias 15 e 17 de abril. 

(Com Estadão Conteúdo)
 

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Manifestantes realizam protesto contra Dilma na Esplanada dos MInistérios

Bem antes do início do tradicional Desfile, na Esplanada dos Ministérios, nesta segunda-feira (7/9), as arquibancadas preparadas ao longo da via N1 (Eixo Monumental) a Polícia Militar, para manter a segurança do evento,revistou quem chegava a pé e de bicicleta, a partir da Rodoviária do Plano Piloto. Aproximadamente 1,7 mil profissionais da segurança pública foram escalados para atuar na ocasião. Desses, 1,5 mil são PMs. 


 Dilma, a pixuleca
Um boneco inflável que representa o ex-presidente Lula com roupa de presidiário que estava presente nas últimas manifestações contra o governo petista – foi inflado, ao mesmo tempo em que faixas com dizeres “fora Dilma”, “fora PT”  foram hasteadas no gramado central da Esplanada dos Ministérios


Lula vale 100 'pixulecos' e Dilma 50

Escritora paraense Giselle Sousa, 34 anos, que se diz ex-petista, compareceu na Esplanada dos Ministérios vestida de Dilma Rousseff. "O país está desgovernado. A saída de Dilma é só o começo", afirma. A manifestante se tornou uma sensação, com muitas pessoas tirando foto dela.



Fonte: Correio Braziliense 

domingo, 16 de agosto de 2015

Manifestações pelo País testam novo fôlego político de Dilma

Terceira onda de protestos, convocados em 251 cidades, coloca à prova arranjo costurado pelo Palácio do Planalto e pelo presidente do Senado para reduzir crise e afastar risco de impeachment

Com a crise política dando sinais de trégua, o governo avalia que as manifestações contra a presidente Dilma Rousseff hoje serão menores que os protestos de março e abril, mas nem por isso menos preocupantes. Embora as ameaças de impeachment tenham esfriado nesta semana, após ações do Palácio do Planalto, do Senado e até do Judiciário, o temor é de que haja confronto nas ruas, provocando um clima de instabilidade no País.
Os movimentos que lideram os protestos fazem outra aposta. Avaliam que as manifestações subirão de patamar e serão mais incisivas. Segundo eles, 251 cidades serão palco dos atos.

Números à parte, a percepção do Planalto é que a nova leva de passeatas virou uma prova de fogo para Dilma e o PT. Se o movimento for incipiente, o governo poderá respirar mais aliviado, tentar virar a página da crise e do ajuste fiscal e montar uma “agenda positiva”, apesar da Operação Lava Jato, que desvendou um esquema de corrupção na Petrobrás. Se a temperatura das ruas for mais alta, porém, o diagnóstico pode ser perigoso.

Dilma desautorizou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, que na quinta-feira convocou um “exército” de “armas na mão” contra tentativas de se afastar a presidente, em ato no Planalto. Duas horas depois, foi cobrado pela presidente, que considerou a declaração “desastrosa”, por incitar a violência e atear fogo na crise na semana em que a tese da ruptura perdeu força. O sindicalista disse que havia usado uma “figura de linguagem”. No dia seguinte, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que Freitas “errou” de forma involuntária. [não se iludam: a Dilma só desautorizou o estúpido e pelego pau mandado da CUT por ver que a mancada havia sido pior do que ela revelar de público sua paixão pela mandioca.]

São Paulo
Pouco antes do meio-dia, manifestantes já se concentravam na região da Avenida Paulista, no centro de São Paulo. A via estava fechada ao trânsito de veículos. Apesar disso, às 14h, ainda havia vários pontos vazios, como em frente ao próprio MASP, tradicional ponto de aglomeração. Perto das 16h, os manifestantes ocupavam por volta de dez quarteirões. O movimento, entretanto, era claramente menor do que nos protestos de março e abril de 2015. A Polícia Militar informou que faria a contagem e divulgaria os números no fim da tarde.
A bandeira verde e amarela com a frase "Impeachment já", presente em diversas capitais do Brasil, também marcou presença no protesto em São Paulo.
A antropóloga e professora aposentada Joana Rios, de 68 anos, diz que o impeachment é pouco. Ela foi ao protesto em SP para pedir a intervenção militar. "Se conclamada pelo povo, a intervenção é constitucional", disse. "No tempo da ditadura as universidades eram muito melhores que as de hoje", defendeu. Junto a ela estão dois netos - Lucas, de seis anos, e Tomás, de 3. A manifestação, ao menos no início, tem caráter familiar e participantes de classe média alta.
O hino "Pra não dizer que não falei das flores", de Geraldo Vandré ganhou uma nova versão no carro de som do movimento Pátria Amada, estacionado na avenida Paulista. "Dilma, vá embora, que o Brasil não quer você. E leve Lula junto, vagabundos do PT".

O empresário Geraldo Coutinho, 47 anos (foto), resolveu assumir o apelido dado pelos críticos dos protestos. Fantasiou-se de coxinha e disse: "Faremos um exército de coxinhas."

Curitiba Na capital do Paraná, a manifestação iniciou pouco depois das 14 horas. Na região central da cidade, onde se realizam os principais atos políticos no Estado, o Movimento Brasil Livre saiu em passeata para a Boca Maldita. A PM informou que aproximadamente 20 mil pessoas estiveram em todo o trajeto. Anacleto Chamano, 69 anos, foi às ruas para protestar contra a corrupção. "Muitas pessoas não têm educação, saúde e outros serviços por causa do dinheiro da corrupção, que vai para outros lugares, o bolso de muita gente do governo e dos políticos", reclamou.
Brasília
Segundo a PM, na manhã deste domingo, cerca de 25 mil pessoas se reuniam em Brasília para protestar contra o governo. Segundo os organizadores, eram 80 mil. A Polícia Militar colocou 2 mil homens na Esplanada dos Ministérios para acompanhar os atos. Eles foram aplaudidos pelos manifestantes quando chegaram ao local. Pouco antes das 14h, o movimento já estava praticamente encerrado.
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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Cinco votos liberaram os ‘di menor’ para continuar matando, estuprando, assaltando = impunidade total. Supremo autoriza entrada de baderneiros favoráveis à impunidade



Câmara rejeita redução da maioridade penal de 18 para 16 anos para crimes hediondos
Faltaram apenas cinco votos para aprovar a proposta; foram 303 votos favoráveis, 184 contra e três abstenções

Após um dia tenso, com tumulto, cones arremessados contra a polícia e até mesmo gás de pimenta para conter manifestantes, o plenário da Câmara dos Deputados rejeitou na madrugada desta quarta-feira a proposta de emenda constitucional (PEC) que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. O resultado foi apertado. Faltaram apenas cinco votos para aprovar a proposta. Foram 303 votos favoráveis, 184 contra e três abstenções. Como é uma proposta que muda a Constituição, ela precisava do apoio de três quintos dos deputados, ou seja, 308 dos 513. Embora negue, o resultado foi uma derrota para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que deu apoio para que a proposta, apresentada em 1993, pudesse finalmente ser aprovada.

Na votação que rejeitou a proposta de emenda constitucional que reduziria a maioridade penal PMDB, DEM, PP, PR, PTB votaram em peso à favor da PEC. Já o PT, PCdoB foram majoritamente contrários à proposta. No PMDB, partido do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), foram 43 votos a favor e 17 contra, além de uma abstenção. No PSDB, principal partido de oposição, 46 deputados votaram a favor da PEC e cinco a rejeitaram. Faltaram justamente cinco votos para que a proposta pudesse ser aprovada. Os tucanos contrários à PEC foram Betinho Gomes (PE), Eduardo Barbosa (MG), João Paulo Papa (SP), Mara Gabrilli (SP) e Max Filho (ES). O PT, como era previsto, votou em peso contra a redução. Dos 61 deputados que participaram da sessão, 60 se posicionaram contra a PEC e apenas um - Weliton Prado (MG) - foi favorável. 

Cunha (PMDB-RJ), que articulou a votação da PEC da maioridade penal, derrotada pelo plenário da Casa, disse que a análise do assunto "está muito longe de acabar". Por uma questão regimental, o plenário tem que examinar o texto original da PEC, apresentada em 1993 pelo ex-deputado Benedito Domingos (PP-DF), depois que o substitutivo do deputado Laerte Bessa (PR-DF) foi rejeitado. Cunha afirmou que não colocará a PEC original em votação nesta quarta-feira, para que haja tempo de os deputados se articularem para apresentar eventuais emendas ou modificações ao texto, que deve enfrentar mais resistências, uma vez que ela prevê a redução da maioridade para todos os crimes. Parte dos deputados que aceitam votar o relatório de Bessa - que estipula a diminuição da maioridade paras os crimes hediondos e outros considerados mais graves - não quer a redução para todos os casos. Pela previsão do presidente, a matéria poderá voltar à pauta na semana que vem ou no segundo semestre. Apesar de o governo ter trabalhado contra, ter todo tipo de movimentação, foram 303 votos (favoráveis), número representativo, o que mostra que o tema é polêmico — afirmou Cunha. — Se na votação do texto original com alguma aglutinativa atingir o quórum, ótimo.  

Ao final da sessão, os deputados contrários à redução da maioridade pediram que a PEC original fosse votada logo. Eles temem que ocorram o mesmo que se deu na votação do financiamento privado de campanha, quando o texto foi vencido no plenário e, no dia seguinte, Cunha o colocou, fatiado, para ser votado, surpreendendo a todos. Na ocasião, ele conseguiu apoio para aprovar o financiamento para partidos. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), [alguém, por favor, informe o que, ou quem,  o ‘capitão cueca’, lidera?] comemorou a vitória apertada, destacando que o governo começará a trabalhar, a partir desta quarta-feira, no aperfeiçoamento do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). A ideia é agilizar a votação de projetos para aumentar a pena dos adultos que cometem crimes com menores e aumentar o tempo de internação de três para oito anos no máximo.

O deputado Heráclito Fortes (DEM-PI) subiu à tribuna da Câmara, momentos antes de o resultado da votação da maioridade penal ser anunciado, para avisar que se absteve de votar motivado pelo fato de ter sido derrubado no chão pelos manifestantes. — O episódio de hoje (terça-feira) contribuiu para a decisão que tomei. Talvez vá primeira vez na vida eu tenha votado abstenção — disse Fortes.  O deputado afirmou ter sido do movimento estudantil e compreender que "essas coisas acontecem", mas afirmou que "não justifica" a maneira como os manifestantes agiram.  O resultado da votação foi comemorado com hostilidades dirigidas pelos manifestantes que estavam na galeria a Cunha. "Oh, Cunha, preste atenção, a sua hora vai chegar", gritaram. O presidente da Câmara pediu respeito e, não sendo atendido, mandou que os manifestantes fossem retirados.

PROTESTOS
Cerca de 30 profissionais das Polícias Legislativa e Militar fecharam as entradas principais do Congresso Nacional. Após cair no chão, o deputado Heráclito Fortes disse que ia mudar de voto. — Eu pedi, quero passar, eu voto com vocês pela manutenção da idade. Eles me puxaram e eu caí. Depois, ficaram de sacanagem, fingindo que também tinham caído. Agora, vou mudar meu voto. Vou votar pela redução da maioridade. Isso que fizeram é desrespeito à liberdade, à democracia — reclamou Heráclito.

No Departamento de Polícia Legislativa foram registradas duas ocorrências, uma delas pela deputada Moema Gramacho (PT-BA) contra manifestantes pró-redução da maioridade. Segundo o Depol, a deputada se sentiu moralmente ofendida pelo manifestante. Também foi registrada uma ocorrência de injúria racial. Entre os manifestantes pró-redução da maioridade, segundo o Depol, havia um estrangeiro não identificado e que foi enviado para a Polícia Civil do Distrito Federal. O diretor de comunicação da União Nacional dos Estudantes (UNE), Mateus Weber, segurava uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para exigir a entrada no espaço. Segundo ele, 60 pessoas conseguiram a liminar, nominalmente, para acompanhar a votação. Dezenove pessoas são da UNE e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), o restante é de um grupo criado para se manifestar contra a redução chamado Amanhecer. — A minha senha é o habeas corpus, uma decisão do STF que o presidente da Casa não quer cumprir. Estamos sendo barrados, mesmo com o habeas corpus — reclamou Mateus.

Antes de iniciar a sessão, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou que esteja descumprindo o Habeas Corpus conquistado por 64 manifestantes no Supremo Tribunal Federal (STF) para ter acesso às dependências da Câmara e acompanhar a sessão pública da maioridade penal. Segundo Cunha, a ordem que ele recebeu diz que a permissão para a entrada tem que ser "de acordo com a garantia da ordem" e é o que ele está fazendo. — A ordem que eu recebi é cumprir de acordo com a garantia da ordem — disse Cunha.

Segundo o presidente, foram distribuídas entre os partidos, 200 senhas para acesso às galerias e não irá permitir o acesso de mais pessoas porque é preciso ter a garantia de que, em caso de tumulto, possa evacuar sem riscos o local. Cunha também rebateu críticas de que teria impedido a realização de uma coletiva de representantes da sociedade contrários à redução da maioridade penal no Salão Verde. Segundo ele, o Salão Verde é aberto aos parlamentares. Em plenário, deputados reclamavam da dificuldade de acesso dos colegas ao plenário. Outros faziam apelo para que Cunha liberasse mais lugares nas galerias.  Além dos grandes movimentos estudantis, existem manifestantes que não estão ligados a nenhum partido político ou grandes entidades. Entre os movimentos autônomos presentes na Câmara estão os Meninos Negros das Periferias, que não foram contemplados com o critério utilizado por Cunha para a distribuição de senhas.

Para ajudar e fazer com que esses movimentos tivessem representação mínima na Galeria, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) tentou negociar com o presidente da Casa. - Negou periptoticamente. Inclusive, ele (Cunha) disse que vai usar a força se preciso for - criticou o deputado.  Manifestantes contra a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos no Brasil realizaram à tarde passeata, na Esplanada dos Ministérios. Com buzinas, apitos e fogos de artifício, eles se reuniram no Museu Nacional e caminharam até o Congresso Nacional. As faixas utilizadas pelo movimento trazem as frases: "A educação é a cura" e "Somos contra a redução". O Hino Nacional foi cantado diversas vezes.

Na Câmara, grupos que são a favor da PEC também vieram acompanhar a votação. Usando camisas distribuídas pela Frente Parlamentar de Segurança Pública com os dizeres "Se você é contra a impunidade do menor, diga sim!", eles prometem ocupar a galeria da Casa e pressionar os deputados a aprovarem o projeto.

Fonte: O Globo

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Ronaldo Caiado, líder do DEM no Senado, pede desculpas por traição de deputados do DEM




Alguns deputados ditos da ‘oposição’  garantem a vitória do ajuste fiscal da Dilma e alguns petistas deixam Dilma na mão
DEM e PSB, dois partidos de oposição, garantem a vitória da MP do ajuste fiscal na Câmara; parte da base, inclusive petistas, deixa Dilma na mão

O governo venceu, e o texto-base da Medida Provisória 665, que restringe as regras para a concessão do seguro-desemprego, foi aprovado. Mas o Planalto teve de suar, e o placar foi apertado: 252 a 227. Foram apenas 25 votos de diferença. Querem uma medida da dificuldade? Se os deputados de partidos de oposição que votaram “sim” tivessem votado “não”, a MP teria sido rejeitada: foram 8 do DEM, 7 do PSB e 1 do Solidariedade. Ao todo, pois, 16 oposicionistas engrossaram as fileiras governistas

 Se eles fossem subtraídos dos 252 a favor e somados aos 227 contra, o placar teria sido 237 a 242 contra o governo. E a MP teria ido para o espaço. Logo, é justo que Dilma seja grata a parte do DEM e do PSB pela ajuda. Eles deram a vitória a um governo ao qual se opõem.

Não estou fazendo ironia, não. É fato! Afinal, convenham: votar com o governo é tarefa, em princípio, dos governistas. Mas estes também traíram. Dez deputados do PT deixaram Dilma na mão: nove não apareceram, e um votou contra. Dos 64 votos do PMDB, 13 disseram “não” à MP. No PDT, que tem o Ministério do Trabalho, houve unanimidade contra: 19. No PP, as defecções chegaram a 18 dos 39 votantes; no PTB, 12 dos 24. Todos têm titulares na Esplanada dos Ministérios. E olhem que houve esforço concentrado. Michel Temer teve de trabalhar. Ao fim da votação, José Guimarães, líder do governo na Câmara (PT-CE), sugeriu que os partidos aliados receberiam a devida compensação. Cobrado a se explicar, não o fez.

Notem: se a oposição tivesse votado unida, e a base desunida, o meu título seria este: “Governistas derrubam MP do ajuste fiscal”. Como a oposição também se desuniu, e como seus votos foram essenciais para a aprovação da medida, então não há como: “DEM e PSB, dois partidos de oposição, garantem a vitória da MP do ajuste fiscal na Câmara; parte da base, inclusive petistas, deixa Dilma na mão”.

A votação foi tumultuada, com militantes da CUT e da Força Sindical nas galerias, protestando contra o texto. Membros da Força portavam cartazes com as fotos de Dilma e Lula sob o título: “Procurados”. Quando eles derramaram sobre o plenário o que chamaram de “PTrodólares”imitação da moeda americana com as efígies de Lula, Dilma e João Vaccari Neto —, Eduardo Cunha esvaziou as galerias. Os petistas gritavam histericamente, pedindo que saíssem do local… Justo eles, né?, sempre tão educados num Parlamento. A gente viu o que fizeram no Paraná… Concluída a votação do texto principal, os oposicionistas entoaram em coro uma adaptação de uma samba celebrizado por Beth Carvalho: “O PT pagou com traição/a quem sempre lhe deu a mão”. Inconformados, petistas e membros do PCdoB acusavam falta de decoro e comportamento incompatível com o Parlamento.

Depois da rejeição de dois destaques, deputados de oposição promoveram um panelaço em plenário, para tristeza do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que bufava: “São panelas importadas. Depois, vão jantar no Piantella”, referindo-se a um restaurante chique de Brasília. Não entendi a ilação deste comunista do Brasil: parece que ele considera que só pode jantar no Piantella ou quem vota com o governo ou quem é favorável a que se restrinjam as condições para o seguro-desemprego…

O governo venceu, sim. Mas a votação demonstrou como está desarticulada a base. Ou Dilma não teria dependido dos votos de DEM e PSB. Os oposicionistas fizeram o governo sangrar até o limite. E, como já deixamos claro aqui, os petistas estiveram entre os que mais deram trabalho a Dilma.

Eduardo Cunha (PMDB-RJ) presidiu a sessão com impressionante calma. Era o dono da bola. Sabia que, se quisesse, aplicaria outra derrota a Dilma, seja pondo seus liderados para votar contra, seja deixando-se enredar pelas manobras da oposição, adiando mais uma vez a votação. Mostrou quem está no poder naqueles domínios. Na noite anterior, já tinha desferido um cruzado no queixo do PT: ou o partido fechava questão, ou o PMDB não se comprometia com a MP. Dilma não conseguiu enquadrar seu partido. Coube a Cunha fazê-lo.
O PT acabou.


Caiado pede 'desculpas' por traição de deputados do DEM

Embora oposicionista,  partido entregou oito dos 22 votos em favor da medida provisória que endurece regras trabalhistas
O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), pediu desculpas nesta quinta-feira pelo que considera "traição" de deputados do partido por eles terem votado a favor da Medida Provisória 665, que restringe acesso a seguro-desemprego e abono salarial. O apoio do DEM - ferrenho partido oposicionista que deu oito dos 22 votos a favor da medida do ajuste fiscal - foi decisivo para o governo obter os 25 votos favoráveis na votação do texto-base na Câmara.

Contrário à fusão do DEM com o governista PTB, Caiado atribuiu a votação da bancada a esse movimento partidário. "Desde o primeiro momento, alertei que os que defendiam a fusão queriam jogar o Democratas no colo do governo. A votação do arrocho fiscal de ontem comprovou essa tese. Foi deprimente ver o partido agir assim. Cabe a nós pedirmos desculpas por essa traição ao sentimento da população brasileira", disse ele, em nota.

O líder do DEM no Senado afirmou que, embora a votação de partidários em favor do governo tenha machucado "profundamente", isso não vai tirar o ânimo e a determinação. Segundo ele, a sociedade precisa entender que os que ficarem no partido continuarão na oposição. "Se os parlamentares que se comprometeram com a oposição tivessem votado contra a MP do PT, teríamos encurtado esse governo e definido um novo rumo para o país. A votação de ontem é o sinal claro do fim do ciclo do PT. Panelaços, faixas e 'PeTro Dollares' voando pelo plenário. A luta continua", destacou.

Fonte: Estadão Conteúdo – Blog  Reinaldo Azevedo