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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Graça Foster renuncia à presidência da Petrobras - dólar dispara



A presidente da Petrobras, Graça Foster, e cinco diretores da companhia renunciaram ao cargo e novos executivos serão eleitos em reunião do Conselho de Administração que será realizada na sexta-feira. As renúncias foram comunicadas pela própria estatal nesta quarta em um ofício ao mercado.  A saída da diretoria acontece em meio às investigações de um escândalo bilionário de corrupção e a dificuldade da atual gestão da companhia para quantificar os prejuízos com fraudes em contratos de obras durante anos. 

Ações – As ações da Petrobras voltavam a disparar nesta quarta-feira reagindo à renúncia de Graça. Na terça, rumores sobre a saída da agora ex-presidente da estatal levaram os papéis da Petrobras à maior alta em 16 anos. [a Bolsa opera em alta mas puxada mais pelas ações do setor bancário que possuem grande peso na composição do índice. Já o dólar está em alta, apresentando a maior cotação desde 17 de dezembro.]

Às 11h desta quarta, os papéis preferenciais da companhia subiam 6%, enquanto as ações ordinárias avançavam 6,33%. No mesmo instante, o Ibovespa tinha valorização de 0,51%. “Qualquer mudança na companhia tem viés benéfico, pois mostra que o governo está empenhado em fazer de tudo para que ela não perca o grau de investimento”, disse o gerente de renda variável da Fator Corretora, Frederico Ferreira Lukaisus, logo após a notícia.  Em relatório a clientes, antes do anúncio, comentando os rumores sobre a iminente saída de Graça Foster, o analista Frank McGann, do Bank of America Merrill Lynch, ponderou que encontrar substitutos não será fácil. Para McGann, será fundamental a nova diretoria combinar força técnica e um maior nível de independência do que o visto nos últimos anos. 

Substituto – O governo busca um executivo para comandar a estatal que preferencialmente seja ligado ao setor de petróleo, afirmou à Reuters na terça-feira uma fonte do governo. O objetivo é ter uma nova diretoria composta por nomes do mercado e também da empresa, disse a fonte.  A presidente Dilma Rousseff procura definir ainda em fevereiro o nome para comandar a estatal, após ter aceito a demissão de Graça Foster em uma reunião em Brasília na terça-feira, afirmou a fonte. 

A próxima diretoria terá a missão de apresentar o balanço do quarto trimestre auditado até o fim de abril, já com baixas contábeis necessárias devido ao escândalo de corrupção. Caso não cumpra o prazo, a diretoria terá que conversar com credores para a postergação dos resultados.  No entanto, há credores que acreditam que a empresa já pode ser declarada inadimplente em bilhões de dólares em dívida, mesmo tendo divulgado os resultados atrasados do terceiro trimestre dentro de um prazo autoimposto.

Fonte: Veja.com - Reinaldo Azevedo



Se não mudar a presidente da República, pouco adianta a saída da “graciosa” Foster da Petrobras



Frase do dia
A vida da presidente Dilma hoje é muito mais difícil que a de seu adversário. Apesar de ter tido a maioria dos votos na urna, é um governo derrotado. É um governo que está sendo derrotado por sua base, facilitando a vida da Oposição
Aécio Neves, senador do PSDB-MG
Se Dilma não mudar, de pouco adiantará a saída de Graça Foster da Petrobras
Sei que não há amigos na política. Ou que a amizade não é o que conta. O amigo de hoje pode ser o inimigo de amanhã e vice-versa. Renan Calheiros foi líder do governo do presidente Fernando Collor. Depois rompeu com ele. Para mais tarde se reconciliar. Lula se afirmou como líder político chamando Sarney de ladrão. Para depois atrai-lo como aliado. Nunca mais se separou dele.
Uma vez descoberta a corrupção na Petrobras, Dilma levou quase um ano para aceitar o pedido de demissão de Graça Foster.  Atribui-se a demora à amizade que une as duas. O mais provável é que Dilma tenha mantido Graça no cargo para se proteger. Graça serviu de escudo para ela. Por ela, apanhou feio. E teve tempo para apagar impressões digitais de Dilma deixadas em decisões  desastrosas.

A demora teve um custo pessoal gigantesco para Graça, na Petrobras há 34 anos, na diretoria há 11 e na presidência há três. Fora o custo de bilhões de reais para a própria Petrobras. A demissão coletiva da diretoria foi acertada ontem entre Dilma e Graça. O preço de manter Graça à frente da empresa tornou-se insuportável para Dilma. Que ela vá lamber sabão.

Foi assim que Lula procedeu com o amigo e coordenador de sua campanha vitoriosa em 2002, José Dirceu. A cabeça dele rolou para que a de Lula não rolasse por causa do escândalo do mensalão.  De pouco adiantará a saída de Graça da empresa se Dilma não mudar sua postura em relação à Petrobras. A empresa tem um dono. E ele não é o governo, nem o partido que manda no governo.

É o povo brasileiro. O maior acionista da empresa. Se isso que é tão elementar não for levado em conta por Dilma, a principal responsável pelo que aconteceu na Petrobras desde 2003, não importa quem vier a presidir a empresa. O destino da Petrobras será o buraco.

Fonte: Ricardo Noblat – Blog do Noblat 

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

PETROBRAS DESMENTE DILMA



Assim como a bronca que a presidente Dilma deu no operador do teleprompter revelou aos mais desavisados que aquela fala coloquial na reunião ministerial nada tinha de espontânea, estava toda escrita por ghost writer com viés de marqueteiro, também a revelação do balanço incompleto da Petrobras demonstrou o que provavelmente a maioria já suspeitava: a situação da maior estatal brasileira é caótica, e ninguém sabe qual é o número verdadeiro do rombo que o petrolão causou.
A própria Graça Foster, presidente da empresa, admitiu por escrito "ser impraticável" a quantificação destes valores "indevidamente reconhecidos" (uma variação do famoso "dinheiro não contabilizado" eternizado pelo tesoureiro do PT Delúbio Soares no mensalão). Sem uma avaliação de auditores independentes, que se recusaram a endossar os números, o balanço do 3º trimestre fez virar pó toda a propaganda lida por Dilma sobre a Petrobras que, segundo ela, "já vinha passando por um rigoroso processo de aprimoramento de gestão" antes do escândalo, e no entanto não foi capaz de dimensionar o verdadeiro buraco nas contas da empresa.
Há informações de que na reunião do Conselho de Administração que aprovou o balanço divulgado, houve pressão de ministros da antiga administração que se opuseram à adoção de critérios para definir as perdas, por considerarem que nem tudo nos 31 projetos que tiveram redução no valor do ativo estava relacionado com perdas por corrupção, mas havia também outros fatores como ineficiência dos projetos ou até atrasos por causa de problemas climáticos.
Como se vê, está longe o dia em que a Petrobras terá, como prometeu a presidente Dilma em seu discurso na reunião ministerial, "a mais eficiente estrutura de governança e controle que uma empresa estatal, ou privada já teve no Brasil". O que impressiona é que o balanço da Petrobras tenha sido divulgado na mesma noite em que a presidente fez seu discurso na reunião ministerial.
Não apenas por que a divulgação foi à noite, quase às escondidas, mas principalmente por que revela um desencontro inacreditável entre o que a presidente disse e o que a estatal mostrou no seu balanço. Um mínimo de coordenação no governo impediria que a Petrobras desmentisse a presidente tão diretamente.  A presidente Dilma também saiu da realidade quando disse que a Petrobras, "a mais estratégica para o Brasil e a que mais contrata e investe no país", teria que continuar a apostar no modelo de partilha para o pré-sal, e dar continuidade à vitoriosa política de conteúdo local.
O problema é que, horas depois, o balanço da empresa, mesmo feito de maneira incorreta, mostrou que a Petrobras terminou o trimestre com um endividamento líquido de R$ 261,4 bilhões, um aumento de 18% (ou R$ 40 bilhões) em relação ao fechamento de 2013, a maior parte dessa dívida em dólar.
Do investimento total, apenas R$ 62 bilhões foram próprios, o restante veio de investidores externos. Isso demonstra que a aposta no sistema de partilha, que obriga a Petrobras a bancar pelo menos 30% de todos os investimentos no pré-sal, é simplesmente inviável, além do fato de que a política de conteúdo nacional nada tem de vitoriosa.
Ela obriga a estatal a comprar equipamentos muito mais caros, além de bancar a ineficiência de empresas criadas para fabricar equipamentos de conteúdo nacional, como a Sete Brasil criada em 2011 para a contratação de sondas marítimas. A Petrobras indicou o comando executivo da empresa, e Pedro Barusco, o executivo que se comprometeu a devolver U$ 100 milhões na Operação Lava-Jato, foi colocado lá.
Agora, a empresa, uma união da Petrobras com bancos como o Pactual BTG e fundos de pensão, está quebrada e teve que ser socorrida pelo BNDES. O desencontro entre as promessas presidenciais e a realidade está cada vez maior, e isso é preocupante.


Fonte: Merval Pereira – O Globo


Dia Nacional do Otário = 28 de janeiro! ou se tratando de eleitor do PT, é todo dia.

Dia Nacional do Otário é todo o dia 


E no dia em que a Petrobras divulgou o mais desastroso balanço de sua história nos últimos 50 anos, o Diário Oficial da União circulou com decretos assinados pela presidente Dilma Rousseff criando o Dia Nacional do Milho, o Dia Nacional do Técnico Agrícola, o Dia Nacional da Parteira Tradicional e o Dia Nacional da Vigilância Sanitária. A parteira não tradicional talvez venha a merecer seu dia.

Em seguida, Dilma embarcou para a Costa Rica onde se celebra a III Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos. Em discurso maçante, alertou seus colegas para a crise econômica mundial, algo que certamente escapava ao conhecimento deles. E elogiou seu próprio governo, como de hábito. Sim, falou do programa Minha Casa, Minha Vida.

Quanto à manutenção à frente da Petrobras da atual diretoria nomeada por ela, Dilma não disse uma única palavra. Nem os jornalistas tiveram a chance de perguntar a respeito. A última vez que a presidente conversou com eles foi às vésperas do Natal do ano passado. Desde então ela os evita para escapar a perguntas embaraçosas. As perguntas se acumulam.


 O otário (Imagem: Arquivo Google)

Somente ontem, com a queda de mais de dez pontos percentuais no valor de suas ações, a Petrobras encolheu quase R$ 14 bilhões. Lula se elegeu, se reelegeu e elegeu Dilma dizendo que a oposição, mais precisamente o PSDB de Fernando Henrique Cardoso, planejava privatizar a Petrobras caso voltasse ao poder. O PT fez diferente: afundou a Petrobras. E a tudo assistimos desinteressados.

A direção da empresa emitiu dois poderosos sinais negativos para o mercado. Não consegue calcular o valor dos ativos da Petrobras. Nem o valor do estrago produzido pela corrupção. Um balanço assim é tudo menos um balanço que mereça crédito. De resto, é um balanço que não foi auditado por técnicos independentes. Que crédito merece a palavra da atual diretoria da Petrobras?

Ela já deveria ter sido demitida há muito tempo. Não foi e dificilmente será porque Graça Foster, a presidente da Petrobras, é amiga querida de Dilma. Que precisa dela dentro da empresa para evitar que algo venha a atingi-la no futuro. Ou a Lula. Graça é militante de carteirinha do PT. Carrega três estrelas tatuadas em um dos seus antebraços, duas pintadas de vermelho.

A redução anunciada de investimentos da empresa para este ano, somada à redução de investimentos das 23 empreiteiras envolvidas com a Operação Lavo-Jato, poderá representar uma contração de quase dois pontos percentuais na economia do país. Quem pagará uma conta monstruosa como essa? Ora, cada um de nós. O Estado é o maior acionista da Petrobras. Somos nós que o mantemos.

Fonte: Blog do Noblat - Ricardo Noblat  

Atenção: após leitura deste POST, leia o abaixo e entenda porque o Brasil é o País dos OTÁRIOS = habitado por nós contribuintes = brasileiros = otários.
Os brasileiros, mesmo os que não são eleitores do PT, se tornaram otários ao permitir o atual estado de coisas.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Advogado de Cerveró questiona: por que Graça Foster não foi presa?



Defensor critica justificativa do MP para prisão do ex-diretor da Petrobras. Diz que, se transferência de imóveis foi ilegal, presidente da estatal também o fez
Ao criticar nesta quarta-feira a prisão do ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, o advogado Edson Ribeiro afirmou que, se seu cliente foi preso pela transferência de três imóveis a familiares, a presidente da Petrobras, Graça Foster, também deveria ser detida. O defensor classificou como  "totalmente arbitrária e ilegal" a decretação de prisão preventiva de Cerveró, detido na madrugada desta quarta-feira ao desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na Zona Norte do Rio. 

"Se é verdade que houve essas transferências, e não posso afirmar que seja, essas movimentações são totalmente legítimas e legais. Na época em que ele as fez, não havia nenhuma restrição administrativa ou legal. Tanto que ele e a Graça Foster fizeram", disse Edson Ribeiro. "Se é crime para Nestor, é para Graça. Se o Ministério Público Federal pediu prisão para o Nestor por esse fato, deveria pedir para a Graça. Se não o fez, então está prevaricando".

Em agosto, o jornal O Globo mostrou que Graça Foster doou parte de seus bens precisamente quando a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, se transformou num problema do Palácio do Planalto e virou pauta de CPI.  O advogado disse que deve viajar nesta tarde a Curitiba, para onde o ex-diretor da Petrobras foi levado. No pedido de prisão preventiva, em que alega existirem existem "fortes indícios" de que o ex-diretor continue praticando crimes, o MPF afirma ter identificado transferências de 500.000 reais para a conta de uma filha de Cerveró, além da transferência de três imóveis a familiares "em valores nitidamente subfaturados". A transação caracteriza, no entender da procuradoria, a continuidade da prática de crimes.

Ainda de acordo com o defensor de Cerveró, a quantia envolvida na movimentação financeira corresponde a "dinheiro legal, auferido através de salários e declarado ao Imposto de Renda". "Não existe nenhuma ilegalidade", afirmou o advogado, que disse ter conversado com o ex-diretor logo após a prisão. "Ele estava tranquilo, mas indignado com a situação, porque desde o primeiro dia se colocou à disposição de todas as autoridades e até agora ninguém se interessou em ouvi-lo. Ele nunca fugiu de nada".

Propina – De acordo com a acusação contra Cerveró, aceita pela Justiça em dezembro, o ex-diretor recebeu 15 milhões de dólares, a partir da mediação do lobista Fernando Baiano, para a consolidação de um contrato com a Samsung. Depois de ter embolsado a propina, Cerveró, na condição de diretor da Área Internacional da Petrobras, recomendou à Diretoria Executiva da estatal a contratação da empresa sul-coreana por 586 milhões de dólares.

Em uma segunda etapa, por meio de Fernando Baiano, Cerveró teria recebido mais 25 milhões de dólares para que a Samsung conseguisse um contrato para o fornecimento de outro navio sonda para perfuração de águas profundas ao custo de 616 milhões de dólares. O total de 40 milhões de dólares em vantagens indevidas, que o empresário Julio Camargo afirma ter sido destinado a Fernando Baiano, terminou, segundo apuração do Ministério Público, nas mãos de Cerveró.

Pasadena – O ex-diretor também foi um dos principais responsáveis pela desastrosa aquisição da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, um negócio que rendeu prejuízo de 792 milhões de dólares à Petrobras, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU). Na época diretor da Área Internacional da estatal, Cerveró elaborou um parecer favorável ao negócio apresentado ao Conselho de Administração da Petrobras.

Fonte: Estadão Conteúdo