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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Se não mudar a presidente da República, pouco adianta a saída da “graciosa” Foster da Petrobras



Frase do dia
A vida da presidente Dilma hoje é muito mais difícil que a de seu adversário. Apesar de ter tido a maioria dos votos na urna, é um governo derrotado. É um governo que está sendo derrotado por sua base, facilitando a vida da Oposição
Aécio Neves, senador do PSDB-MG
Se Dilma não mudar, de pouco adiantará a saída de Graça Foster da Petrobras
Sei que não há amigos na política. Ou que a amizade não é o que conta. O amigo de hoje pode ser o inimigo de amanhã e vice-versa. Renan Calheiros foi líder do governo do presidente Fernando Collor. Depois rompeu com ele. Para mais tarde se reconciliar. Lula se afirmou como líder político chamando Sarney de ladrão. Para depois atrai-lo como aliado. Nunca mais se separou dele.
Uma vez descoberta a corrupção na Petrobras, Dilma levou quase um ano para aceitar o pedido de demissão de Graça Foster.  Atribui-se a demora à amizade que une as duas. O mais provável é que Dilma tenha mantido Graça no cargo para se proteger. Graça serviu de escudo para ela. Por ela, apanhou feio. E teve tempo para apagar impressões digitais de Dilma deixadas em decisões  desastrosas.

A demora teve um custo pessoal gigantesco para Graça, na Petrobras há 34 anos, na diretoria há 11 e na presidência há três. Fora o custo de bilhões de reais para a própria Petrobras. A demissão coletiva da diretoria foi acertada ontem entre Dilma e Graça. O preço de manter Graça à frente da empresa tornou-se insuportável para Dilma. Que ela vá lamber sabão.

Foi assim que Lula procedeu com o amigo e coordenador de sua campanha vitoriosa em 2002, José Dirceu. A cabeça dele rolou para que a de Lula não rolasse por causa do escândalo do mensalão.  De pouco adiantará a saída de Graça da empresa se Dilma não mudar sua postura em relação à Petrobras. A empresa tem um dono. E ele não é o governo, nem o partido que manda no governo.

É o povo brasileiro. O maior acionista da empresa. Se isso que é tão elementar não for levado em conta por Dilma, a principal responsável pelo que aconteceu na Petrobras desde 2003, não importa quem vier a presidir a empresa. O destino da Petrobras será o buraco.

Fonte: Ricardo Noblat – Blog do Noblat 

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