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sábado, 28 de novembro de 2015

Filho de Lula tenta enganar a polícia com perfil falso na internet - e o Lula ainda diz que imbecil é o Delcídio

Filho de Lula usou Wikipedia para tentar enganar a polícia

Relatório da PF diz que textos entregues por Luís Cláudio Lula da Silva para justificar o recebimento de 2,4 milhões de reais de um escritório de lobby foram tirados da internet e estão em "total falta de sintonia com os milionários valores pagos"

Os textos que Luís Cláudio Lula da Silva entregou à polícia para justificar o recebimento de 2,4 milhões de reais de uma empresa de consultoria não passam de "meras reproduções de conteúdo disponível" na internet, "em especial, no site do Wikipedia", informa relatório da Polícia Federal.

No depoimento que prestou à PF no início do mês, o filho caçula do ex-presidente Lula afirmou ao delegado Marlon Cajado, responsável pela Operação Zelotes, que o dinheiro que recebeu entre 2014 e 2015 do escritório de lobby Marcondes & Mautoni eram referentes a pagamento por "trabalhos prestados" por sua empresa, a LFT Mar­keting Esportivo. A Marcondes & Mautoni é suspeita de ter negociado com autoridades do governo a renovação de uma medida provisória que, decretada em 2014, prorrogou benefícios para empresas do setor - o grosso da clientela do escritório. Seu principal sócio, Mauro Marcondes Machado, está preso desde o mês passado.
Luís Cláudio Lula da Silva(Reginaldo Castro/Lancepress/VEJA)
 Breve, muito em breve, esse sujeito estará sem o sorriso e de cabeça baixa e mãos ornadas com algemas

Solicitado a detalhar o teor de tão bem remunerado trabalho, Luís Cláudio afirmou à polícia ter entregue à Marcondes & Mautoni projetos de "pesquisa, avaliações setoriais e elaboração propriamente dita", com "foco relacionado à Copa do Mundo e à Olimpíada" do Rio. Cópias do suposto trabalho foram deixadas com os investigadores. Ao analisá-las, porém, a PF concluiu que , além de terem sido baseadas na Wikipedia, "pareciam ser de rasa profundidade e complexidade, em total falta de sintonia com os milionários valores pagos".

Luís Cláudio formou-se em Educação Física pela FMU, em São Paulo, mas sua defesa alegou à PF que sua expertise na área de consultoria tem "lastro na prestação de serviço, por cinco anos ininterruptos, em quatro dos mais destacados clubes de futebol": Luís Cláudio de fato passou pelos clubes São Paulo, Palmeiras, Santos e Corinthians., sempre levado por amigos do pai, mas em nenhum deles desempenhou atividade que pudesse ter utilidade nos projetos que diz ter desenvolvido para o escritório hoje sob investigação da PF. 

O caçula de Lula entrou no São Paulo como estagiário no departamento amador do clube, e dali em diante, nos demais times onde esteve, nunca passou de auxiliar de preparador físico.

Da redação de VEJA

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Filho de Lula se explica à Polícia Federal – desta vez voltou para casa. Na próxima, terá a mesma sorte?



Comparecer a delegacias de polícia virou rotina dos familiares de Lula.
Filho de Lula presta depoimento à Polícia Federal
Luis Claudio Lula da Silva compareceu, em Brasília, na Polícia Federal um dia antes do marcado para prestar depoimento na Operação Zelotes 

Luis Claudio Lula da Silva, filho caçula do ex-presidente Lula, prestou depoimento na noite de quarta-feira (4), na Polícia Federal em Brasília. Luis Claudio havia sido intimado na terça-feira (27), por volta das 23h, após voltar da festa de aniversário de 70 anos de Lula, segundo O Globo.

O depoimento estava marcado para esta quinta-feira (5), em São Paulo. Mas, de acordo com o jornal O Globo, o filho de Lula se adiantou para tentar fugir da imprensa e foi para Brasília se encontrar com o delegado Marlon Cajado, responsável pelo inquérito da Operação Zelotes, que investiga fraudes e tráfico de influência no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Segundo as investigações, a LFT Marketing Esportivo, empresa de Luis Cláudio, recebeu pagamentos do escritório Marcondes & Mautoni, investigado na Zelotes por suspeita de articular lobby no governo federal, em 2009, para aprovação de uma medida provisória que beneficiava empresas automobilísticas.

No depoimento, de acordo com o jornal, Luis Claudio negou irregularidades. [todos sempre negam; os locais que tem o maior número de inocentes por metro quadrado não são as igrejas e sim os presídios.] O filho de Lula disse ao delegado que sua empresa prestou serviços de marketing à Marcondes & Marconi  entre 2014 e 2015, e recebeu R$ 1,5 milhão pelo trabalho. Segundo seus advogados, o filho do ex-presidente relatou ter experiência em marketing esportivo por ter trabalhado em quatro dos clubes de futebol mais influentes de São Paulo. Entre elas São Paulo, Palmeiras,  Corinthians e Santos. [o que está pegando para o garoto de  Lula é que sua fantástica experiência em marketing esportivo foi regiamente paga para desenvolver atividades de marketing de montadoras de automóveis.
Além do mais não existe um documento, ainda que escrito em um pedaço de papel higiênico, que comprove que o filhote do Lula tenha trabalhado junto aos clubes citados.] 

Na semana passada, a Polícia Federal cumpriu um mandato de busca e apreensão na empresa do filho de Lula e na Marcondes & Marconi, como parte da Operação Zelotes.

Fonte: Revista Época


Solidariedade com criminosos. Suspeitos não são interrogados devido comparecimento maciço de apoiadores do desgoverno



Suspeitos não são interrogados – mas, são tantos os crimes que logo cairão em outras instâncias. O importante é manter as investigações e estender a malha. Uma das vantagens da atividade policial é que pode ser exercida sem pressa.
Com presença em peso na CPI que investiga fraudes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) nesta quinta-feira, 5, senadores da base governista rejeitaram por unanimidade a convocação do ex-ministros Erenice Guerra e Gilberto Carvalho, além do filho do ex-presidente Lula, Luís Cláudio.

Os requerimentos, de autoria do senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), foram anunciados após a deflagração da terceira fase da Operação Zelotes, da Polícia Federal, no fim de outubro, que apontou possível ligação dos requisitados na CPI com um suposto esquema de compra de medidas provisórias.   “Rejeitados mais uma vez por unanimidade. 

Mas só tem governista aqui, fazer o quê?”, assinalou o presidente da CPI, se referindo ao fato de a sessão desta quinta ter sido realizada apenas com a presença de senadores da base de apoio ao governo. A frase de Ataídes causou estresse aos membros na reunião, que pediram que o senador voltasse a presidir a sessão de forma imparcial. “O senhor não pode tomar parte nas decisões e tentar induzir o voto dos demais”, afirmou Otto Alencar (PSD-BA), pedindo respeito.  Como apontou o Estado, lideranças do governo afirmaram nesta semana que iriam “mobilizar forças” para impedir as convocações. Senadores pouco assíduos na CPI, como Acir Gurgacz (PDT-RO), vice-líder do bloco de apoio ao governo, marcaram presença na audiência desta quinta. O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), que não faz parte da CPI, chegou cedo à reunião, conversou diretamente com os demais parlamentares presentes e permaneceu até a rejeição de todas as convocações.  “O requerimento está sendo apreciado pela terceira vez e sempre foi rejeitado. 

Não há nenhum fato novo ou indício de ligação de Erenice, Carvalho e Luís Cláudio com as investigações da CPI”, afirmou a relatora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) ao informar seu posicionamento contrário às convocações. [essa senadora, da mesma forma que seu partido, serve apenas para os petistas apoiarem os pés, evitando sujá-los. Ela e seu partido e outros iguais são meros esbirros do PT.
Agora, convenhamos que um país que elege senadora da República alguém como essa senadora tem mais é que f... . ] A senadora acredita que as convocações por parte de Ataídes possuem caráter político, com intenção de atingir o governo. “Estamos diante de requerimentos com objetivo político e nenhuma motivação técnica que justifique essas convocações.” [se os convocados não tivessem praticados os crimes dos quais são, por enquanto, apenas suspeitos, certamente fariam questão de comparecer e esclarecer eliminando dúvidas sobre a alegada inocência.]

O senador Otto Alencar, que se pronunciou contra a convocação de Luís Cláudio,  condenou em seu discurso a intimação do empresário, filho de Lula, em ação da Polícia Federal que teria sido feita às 23h no dia do aniversário do ex-presidente. “Estamos diante de uma oposição raivosa que quer atingir a imagem do presidente Lula. Essa convocação tem o único objetivo de macular a imagem do ex-presidente com medo de seu retorno em 2018”, argumentou. [o pior é que um individuo do naipe desse senador, capaz de dizer tantas asneiras, que apenas demonstram sua servileza diante da ‘famiglia’ Da Silva, ainda tem coragem de se olhar no espelho.]

O colegiado também rejeitou a transferência dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de Luís Cláudio Lula da Silva, bem como de sua empresa, LFT Marketing Esportivo. 

Fonte: Estadão – Conteúdo

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Fazenda e Receita pedem quebra de sigilos de filho de Lula e ex-ministro



A Coordenadoria de Investigação da Receita, responsável pelos documentos, quer identificar as origens e destinos das movimentações financeiras do filho de ex-presidente e de suas empresas
Na tentativa de ampliar a investigação da Operação Zelotes, o Ministério da Fazenda e a Receita Federal propuseram a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Luis Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, e de Gilberto Carvalho, ex-ministro da presidente Dilma Rousseff e ex-chefe de gabinete do ex-presidente Lula.

Nas investigações sobre Luis Claudio, estão na mira, além de suas movimentações pessoais, os dados da LFT Marketing Esportivo e da Touchdown Promoções e Eventos Esportivos, das quais ele é sócio. No caso de Gilberto Carvalho, o pedido inclui a quebra dos sigilos fiscal e bancário de sua mulher, de seus filhos e de várias empresas ligadas à família.

Ao todo, o relatório produzido pela Corregedoria-Geral da Fazenda e pelo setor de inteligência do fisco pedem a quebra de sigilos, de 2008 a 2015, de 21 empresas e 28 pessoas. A expectativa na Receita é que o Ministério Público Federal, a quem cabe formalizar as solicitações, as acate e envie os pedidos à Justiça Federal nesta quarta-feira (28).

Mesmo sem ter nenhum funcionário, segundo os auditores da Receita, a LFT recebeu R$ 2,4 milhões da Marcondes e Mautoni Empreendimentos, cujo dono, Mauro Marcondes, foi preso na mais recente etapa da operação, segunda (26). Ele é suspeito de ter participado da suposta compra de medidas provisórias que beneficiam a indústria automotiva.  “Tal constatação […] aduz ao questionamento sobre que tipo de serviço foi prestado pela LFT à Marconi & Mautoni que motivou pagamento de tão grande quantia”, indagaram os auditores no relatório.

As sugestões constam no relatório elaborado pela Receita e anexado ao inquérito da Operação Zelotes, que encontrou indícios de venda das MPs e pagamentos de propina a integrantes do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), vinculado ao Ministério da Fazenda.

A Coordenadoria de Investigação da Receita, responsável pelos documentos, quer identificar as origens e destinos das movimentações financeiras do filho de ex-presidente e de suas empresas, além dos valores que passaram pelas contas.

A Receita pleiteia ainda acesso às informações fiscais e bancárias de um restaurante da filha do ex-ministro Gilberto Carvalho, que também foi chefe de gabinete de Lula.  O Fisco propôs derrubar os sigilos da Cantina Sanfelice de 2008 a 2015, estabelecimento em Brasília que pertencia à filha de Carvalho e seu ex-marido. Segundo o ex-ministro, o restaurante quebrou e foi vendido, com dívidas de mais de R$ 1 milhão.


Fonte: Veja 

Famílias “intocáveis”

A Polícia Federal entrou nos escritórios da empresa LFT Marketing Esportivo, de propriedade de Luís Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, e de lá retirou documentos e arquivos digitais. Como não vivemos numa ditadura, mas em um país onde as instituições democráticas estão vivas e fortes, a ação policial se deu absolutamente dentro da lei: foi precedida de depoimentos aparentemente confiáveis e de coleta de registros de anotações e correspondências que apontavam a existência de indícios de envolvimento de Luís Cláudio em ilícitos. Este conjunto foi submetido a uma juíza federal que, diante de tudo quanto viu, autorizou a busca e apreensão na LFT.
 
O que há de errado nisso tudo? Partindo do princípio de que todos são iguais perante a lei e de que instituições de Estado – como o são a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário detêm competência e têm o dever de dar combate ao crime, o fato de o alvo ser filho de um influente ex-presidente não o coloca (e nem ao pai) acima da lei. Pelo contrário: exatamente em razão de suas condições pessoais, ambos deveriam expressar respeito ainda maior pela ação que culminou com o rastelo nos escritórios do ilustre filho.

Não é assim que, nem de longe, cogita pensar o ex-presidente Lula da Silva, que imediatamente abriu sua caixa de teorias conspiratórias para fazer-se de vítima de coordenada atuação que busca envolvê-lo em uma suposta “criminalização do PT” e a desgastá-lo politicamente para evitar que se candidate outra vez à Presidência. Por terceiros, tem dado seus recados para responsabilizar diretamente sua sucessora, Dilma Rousseff, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, “incapaz” de controlar a Polícia Federal, da qual é o superior.

O caminho para se chegar à LFT se iniciou no âmbito da Operação Zelotes, instaurada para investigar tráfico de influência e farta distribuição de propinas no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão colegiado que julga contenciosos entre a Fazenda e contribuintes. E foi aí que se levantaram suspeitas de que até mesmo uma medida provisória baixada com o objetivo de reduzir a carga de impostos das montadoras automotivas teria a intermediação de lobistas e de Luís Cláudio.

O provérbio sobre a mulher de César obviamente se aplica também ao restante da família. E a família de Lula tem estado na mira das autoridades já há alguns dias. A Operação Lava Jato tem investigado as relações do pecuarista José Carlos Bumlai com os Lula da Silva; a delação premiada do lobista Fernando Baiano menciona um repasse a uma nora do ex-presidente. E, puxando-se os fios, chega-se à pergunta: o que têm em comum a LFT (especializada em marketing esportivo) e uma empresa de consultoria econômica (a Marcondes & Mautoni) para que esta pagasse à primeira R$ 1,5 milhão? Luís Cláudio diz que prestou serviços de marketing esportivo à M&M, que na Zelotes aparece como um dos executores do trabalho de sapa que deu origem à lucrativa MP. Parece honesto?

Se não parece, o melhor é investigar para que se tirem todas as dúvidas
e, ao cabo, até se dê um atestado de inocência e idoneidade para Luís Cláudio e para Fábio Luís, o “Lulinha”, também citado por Fernando Baiano. Antes disso, soa no mínimo despropositado que o pai dê vazão – sempre por meio de “aliados” – a declarações do tipo “a situação passou dos limites”; ou de que o ministro da Justiça quer apenas “aparecer”; ou a de que, em nome do combate à corrupção, querem destruir o projeto político do PT .[o projeto político do PT é todo montado em cima da corrupção, da roubalheira, de crimes e fatalmente será destruído junto com a estrutura criminosa que o sustentava.
Aliás, a escolaridade do Lulinha, apesar do título pomposo de biólogo, é técnico a nível de segundo grau.
Portanto, logo que seja preso irá para cadeia comum - aliás o mesmo tipo de cadeia que acolherá seu pai, o apedeuta Lula da Silva.]]

O aborrecimento manifestado por Lula pela “perseguição” que ele e a família estariam sofrendo é mais uma prova de que as ideias do ex-presidente não condizem com a grandeza que se espera de um homem público e com o preceito constitucional e social segundo o qual todos somos iguais perante a lei. Lula vê os episódios apenas do alto da arrogância e da sensação de que está acima de todos – comportamento que, em conjunto com tanto quanto se viu desde o mensalão e a Lava Jato, passando agora pela Zelotes, apenas deveria servir para apressar o ocaso político de um líder que despreza as instituições.
 
Fonte: Editorial GAZETA DO POVO - PR 
Transcrito do Blog do Murilo 

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Lula responsabiliza Dilma por operação na empresa de seu filho – Lula já que você se sente traído por Dilma, está magoado, faz um favor ao Brasil: se suicide



Em conversas reservadas, ex-presidente manifesta mágoa com busca da PF em empresa do filho e afirma que 'situação passou dos limites'
Na véspera de completar 70 anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não escondeu a mágoa com Dilma Rousseff, sua sucessora, e a responsabilizou pela operação de busca e apreensão feita pela Polícia Federal na empresa LFT Marketing Esportivo, pertencente a seu filho Luís Cláudio. Em conversa com pelo menos três amigos, ontem, em momentos distintos, Lula se queixou de Dilma e disse que a situação “passou dos limites”.

Para o ex-presidente, Dilma só ouve o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo que, no seu diagnóstico, quer apenas “aparecer” –, e não entende que, em nome do combate à corrupção, pode destruir o projeto político do PT. [
o garboso Cardozo não é nenhum modelo de competência, mas, ele está certo em tratar as empresas da ‘famiglia’ Lula da mesma forma que trata outras empresas que usam supostas atividades legais para esconder crimes.]

O Instituto Lula divulgou nota nesta segunda afirmando que “não têm qualquer fundamento” as informações de que o ex-presidente responsabilizava Dilma, conforme também havia divulgado o site do jornal Folha de S.Paulo. Lula estará na quinta-feira em Brasília, para participar da reunião do Diretório Nacional petista, e vai pregar uma forte reação do partido ao que chama de “ofensiva” orquestrada para destruir o PT e o seu legado.

Além de Luís Cláudio, o presidente do Sesi, Gilberto Carvalho – chefe de gabinete de Lula de 2003 a 2010 e ministro da Secretaria-Geral da Presidência no primeiro mandato de Dilma – também foi citado no relatório da Operação Zelotes. Braço direito de Lula, Carvalho prestou depoimento ontem, espontaneamente, no inquérito que investiga a denúncia de compra de medidas provisórias para favorecer o setor automotivo.

Um dos amigos que conversaram com Lula contou que ele estava “furioso” e chegou a chamar o esquema de delação premiada de “mentirão” premiado. [
quando a delação premiada acusa o deputado Eduardo Cunha ou algum adversário de Lula, Dilma e corja petralha, tudo que o delator diz é usado imediatamente por Janot, chefe da PGR,  para agir contra os citados na delação.
Quando o conteúdo da delação envolve Lula ou alguém da ‘famiglia’ da Silva ou algum petralha,  é ativado todo um processo de desvalorização da delação.] O ex-presidente disse que o governo Dilma “perdeu o controle” das investigações e que ilações são vazadas, sem qualquer prova, para enfraquecê-lo politicamente e impedir uma nova candidatura dele, em 2018.

Na avaliação de Lula, a Polícia Federal está cometendo “abusos”, com desrespeito à Constituição e vazamentos seletivos, sem que os acusados possam ter acesso às acusações para se defender.  “A gente não pode permitir que ladrões queiram pôr na nossa testa o carimbo da corrupção”, disse.

Irmão
Abatido, Lula destacou não querer impedir nenhum inquérito e lembrou que, em 2007, até seu irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, foi investigado pela Polícia Federal na Operação Xeque Mate. Afirmou, porém, que, à época, não havia uma “perseguição” contra ele nem contra o PT.

O ex-presidente disse ter perdido até mesmo o ânimo para comemorar, hoje, o seu aniversário, mas o Instituto Lula vai organizar uma reunião para lembrar a data. Os amigos queriam promover uma festa para Lula, na quinta-feira, no restaurante São Judas, em São Bernardo do Campo, conhecido pela especialidade do “frango com polenta” e onde foram realizadas muitas reuniões do PT, nos anos 80. Na semana passada, porém, o ex-presidente já havia pedido para cancelar a reunião.  O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, tentou pôr panos quentes na situação e procurou acalmar Lula.

Fonte: Estadão – Conteúdo