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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Rollemberg e as obras de captação de água que estão encalhadas em Valparaiso - que resolverão de vez e por um longo período o problema de água no DF, quando o governo do DF vai desenrolar?

Captação de água do lago é inaugurada sob protestos de ambientalistas

Membros de ONG reclamam da captação de água do Lago Paranoá, que também recebe o esgoto tratado. Para demonstrar qualidade da água captada, Rollemberg bebe o líquido [dizem as más línguas que Rollemberg bebeu foi um copo de água mineral, retirada de uma garrafa lacrada.]

O Governo do Distrito Federal inaugurou na manhã desta segunda-feira (2/10) o subsistema de captação e tratamento do Lago Paranoá. A obra, feita em caráter emergencial, é a primeira de abastecimento hídrico inaugurada no DF nos anos 2000 e foi concluída em cinco meses, um mês após o cronograma inicial.
 
O governador Rodrigo Rollemberg bebeu a água do subsistema para demonstrar que o líquido é próprio para o consumo e responsabilizou gestões anteriores pela crise no abastecimento. “Lamentavelmente, os governos anteriores não investiram em captação e tratamento de água. Nosso governo, desde o primeiro mês, compreendendo a importância, reservou recursos para esses investimentos”, afirmou. O total de R$ 42 milhões investido foi liberado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, ligada ao Ministério da Integração Nacional. [considerando que Rollemberg já está no final do terceiro ano de governo, demorou demais para levar a sério o problema do abastecimento de água no DF;
talvez ele dê uma aliviada no desabastecimento de água no DF, mas, acabou com SAÚDE, a SEGURANÇA PÚBLICA, a EDUCAÇÃO e o TRANSPORTE PÚBLICO e transformou Brasília - devido a incompetência do DER e DETRAN-DF na capital nacional dos engarrafamentos.]
 
O subsistema abastecerá as regiões administrativas de Lago Norte, Paranoá, Itapoã e Taquari, atualmente assistidas pelo reservatório de Santa Maria. Segundo Maurício Luduvice, presidente da Caesb, o volume inicial das captação foi de 50 litros por segundo para ser aumentado gradualmente. No momento da inauguração, estava em 200 litros por segundo. Durante 90 dias, a operação será assistida pela empresa responsável pelo projeto, a Enfil. No fim desse período, a vazão de água chegará a 700 litros por segundo. [o sistema inaugurado hoje apenas reforça o abastecimento de água das regiões nobres do DF, já que ele trabalhará como complementação do reservatório de Santa Maria; o pessoal da periferia, continua dependendo da barragem do Rio Descoberto e para ela nenhuma medida foi tomada.]

Ainda neste mês, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) espera colocar em funcionamento o Subsistema Produtor de Água do Bananal, que abastecerá Asa Norte, Sudoeste, Cruzeiro e Noroeste. Com as novas captações colocadas em funcionamento, a Caesb espera que, até dezembro deste ano, cidades abastecidas pelo Descoberto, como Guará, Núcleo Bandeirante e parte de Águas Claras, passem a ser atendidas pelo Santa Maria, para desafogar o principal reservatório do DF. Descoberto e Santa Maria encontram-se atualmente com os piores volumes da história, 16,9% e 29,1%, respectivamente.  
 
Protesto 
Durante o evento, membros de diversas ONGs ambientalistas protestaram contra a construção de novos setores habitacionais à beira do Lago Paranoá, o que, segundo as entidades, pode agravar a crise de abastecimentos. “Não quero beber água de esgoto”, gritavam, em referência ao fato de, pela primeira vez, a captação de água para abastecimento no DF ser feita do mesmo local onde é despejado o esgoto tratado

Membro do projeto Projeto Águas da Serrinha do Paranoá, a gestora ambiental Yorrana Moraes destacou que “produtor de água não é o novo Subsistema, mas sim as mais de 100 nascentes e nove córregos nos núcleos rurais do Lago Norte”. [esse pessoal das ONG nunca estão satisfeito com nada, sempre colocam defeito nas coisas - o mais certo seria extinguir todas essas ONGs que quando não estão defendendo bandidos, estão criticando o governo.
O curioso é que esse pessoal das ONG gostam demais de aproveitar profissão que está em voga e adaptar para eles: gestora ambiental.]

Os manifestantes alertavam para a possibilidade de o Lago Paranoá secar, seguindo o caminho do Descoberto e de diversos outros reservatórios do Brasil, que seguem em estado de alerta. “Temos que cuidar das áreas de nascente, senão seguiremos os mesmos passos dos outros reservatórios. O governo está querendo regulamentar o Taquari II, no núcleo rural próximo ao córrego do Urubu. São mais 6 mil pessoas jogando esgoto, tratado ou não, no Lago Paranoá para nós bebermos”, conta. 

Segundo Rollemberg, não há riscos no consumo da água do Lago Paranoá. “Escolhemos esse ponto devido à qualidade da água bruta, que ainda passa por um tratamento de alta qualidade da Caesb”, garantiu.
 
Fonte: Correio Braziliense
 
 

 

domingo, 23 de abril de 2017

Supersalários da Caesb e rumo ao racionamento

O POVO QUER SABER: 

E os supersalários da Caesb? o POVO não esqueceu! enquanto Brasília marcha a PASSO ACELERADO para um racionamento tipo 3 DIAS SEM ÁGUA e 1 DIA COM - a começar em agosto próximo (só São Pedro pode evitar) os supersalários da Caesb foram esquecidos.

- E os da CEB?

- da TERRACAP? 

- e a situação dos não concursados da Adasa, que foram contratados para 'cargos de confiança' - o que dispensa concurso - e são chefe de apenas um empregado = ele mesmo.

A turma dos supersalários diz que tem direito adquirido e irão a Justiça - ótimo; a Justiça não pode impedir que sejam demitidos sem justa causa, recebam uma gorda indenização e FIQUEM DESEMPREGADOS.

O beneficiário do supersalário escolhe: é demitido  sem justa causa e três, quatro meses depois pode ser recontratado com um salário bem menor -  o Governo, na realidade o POVO do DF, perde ao pagar uma indenização mas ganha ao recontratar o individuo com um salário bem menor, exatamente o que ele merece.

A outra opção o cara não aceita acordo de ser demitido e voltar meses depois ganhando menos e vai para a Justiça.

Pode até ganhar uma boa indenização,  que logo acaba e vai procurar emprego com salário condizente com sua real capacidade.

O presidente da Caesb para coordenar esse arremedo de racionamento ganha mais de  R$ 50.000,00 por mês. 

Pergunta séria: ele sendo  demitido da Caesb vai encontrar quem lhe pague R$ 5.000,00 mensais? 

CHEGA DE ENROLAÇÃO: o POVO quer este pessoal demitido e água nas torneiras, sem arremedo de racionamento e sem enrolação de água do Lago Paranoá. 

SAIBA MAIS: 

Mesmo com crise econômica, funcionários da Caesb mantêm supersalários

Enquanto isso, Brasília enfrenta uma crise hídrica histórica, e alguns planos do Executivo local para resolver o problema não saem do papel por falta de recursos

 

 

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Pedófilo do DF é executado, colocado em uma mala que é jogada no Lago Sul - final adequado para os malditos pedófilos

Testemunhas reforçam a hipótese de relação de pedofilia do crime da mala

Algumas pessoas contaram que, dias antes do crime, perceberam uma movimentação na casa de Ivonilson, morador da Quadra 6 do Paranoá. Além disso, nos depoimentos, chamou a atenção dos agentes, o relato de uma confusão ocorrida em 2015, na casa da vítima

A relação com pedofilia é a linha de investigação mais forte para o assassinato do comerciário encontrado morto dentro de uma mala, no Lago Paranoá, na manhã de quinta-feira (27/10). Ivonilson Menezes da Cunha, 39 anos, era acusado de atrair crianças e adolescentes para manter relações sexuais em troca de dinheiro.

 Desde a tarde de quinta, após o corpo ser periciado e identificado, investigadores têm ouvido testemunhas e vizinhos. Algumas pessoas contaram que, dias antes do crime, perceberam uma movimentação na casa de Ivonilson, morador da Quadra 6 do Paranoá.Além disso, nos depoimentos, chamou a atenção dos agentes o relato de uma confusão ocorrida em 2015, na casa da vítima. Vizinhos contaram que, no ano passado, escutaram uma barulheira na residência de Ivonilson. Ao chegar no local, encontraram ele amarrado em uma cadeira.

O corpo de Ivonilson, aliás, foi encontrado na mala, em posição fetal, com um saco plástico na cabeça e os pés e as mãos amarradas. Com todas as veste e o relógio, tinha, ao lado, um saco com doces e um teclado de computador. Para os investigadores, um sinal de que o assassino queria a publicidade do crime e mandar um recado relacionado às acusações de pedofilia contra a vítima. O carro de Ivonilson foi encontrado nesta quinta-feira (27/10) no Setor de Oficinas do Paranoá.

O fato de ele frequentar uma paróquia religiosa, no entanto, não desperta surpresa para os policiais. Segundo eles, o perfil é semelhante ao das pessoas que têm um histórico de pedofilia: visitar locais com aglomeração de um público jovem para atrair as vítimas. 
Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Eduardo Cunha: um fantasma para o governo Temer



O  cassado Eduardo Cunha considera-se traído. Usará sua memória como
uma ameaça sobre o Palácio do Planalto
No domingo à noite (11), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, do Democratas do Rio de Janeiro, pediu uma pizza para jantar com parlamentares e ministros na espaçosa residência oficial, às margens do Lago Paranoá. Era a véspera da sessão mais importante de seu mandato e, talvez, do governo de Michel Temer, na qual se votaria o destino do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro. Acusado de mentir à CPI da Petrobras sobre contas no exterior,

Cunha, o outrora homem mais poderoso da Câmara, poderia terminar cassado, destituído do mandato e entregue à classe comum no Judiciário. Enquanto a pizza transcorria, Cunha estava reunido com os poucos aliados que ainda lhe restavam em outro canto da cidade, no escritório de seu advogado, Renato Ramos. Por volta da meia-noite, os deputados Aguinaldo Ribeiro, do PP da Paraíba, e Arthur Lira, do PP de Alagoas, saíram do bunker de Cunha e foram à casa de Maia. Lá encontraram o ministro da Secretaria-Geral de Governo, Geddel Vieira Lima, e o secretário Moreira Franco, dois dos principais assessores de Temer.

 “Como será amanhã? Vai ser 400 ou 420?”, a dupla perguntou a Maia, em referência ao número de deputados presentes que seria exigido por ele para realizar a sessão capital para Cunha. “Vai ser 420”, disse Rodrigo. Mas a frase seguinte foi a que desencadeou as reações que tomariam toda a semana e cujas consequências podem repercutir ainda por meses a fio. “Mas, se não for na segunda, na terça será até com 300. A gente vai resolver esse assunto nesta semana.” Em miúdos, se não houvesse 400 ou 420 deputados na Câmara na segunda-feira (12), Rodrigo faria a votação no dia seguinte, com menos deputados, ou seja, submeteria Cunha a julgamento a qualquer preço. 


A decisão fora tomada horas antes. Nos dias anteriores, o Palácio do Planalto percebera o aumento da pressão pela cassação de Cunha pelas enquetes publicadas nos jornais. A opinião pública caminhava no sentido oposto do governo – que, até ali, dera um apoio discretíssimo a Cunha. No domingo à tarde, convocado pelo presidente, Rodrigo Maia estivera no Palácio do Jaburu. Temer pedira a ele que resolvesse a questão naquela semana. Quando disse a frase a Aguinaldo e Arthur, Maia repetia uma ordem do presidente da República.


Aguinaldo e Arthur saíram da casa e foram ao escritório relatar tudo a Cunha. Era óbvio a todos que Rodrigo agia com o aval do Planalto. Eduardo Cunha ficou furioso. Ato contínuo, Cunha começou a mandar mensagens aos que estavam no jantar na casa de Rodrigo Maia e a ministros do Palácio. Nos textos dizia que os comensais dividiam o jantar comemorativo de sua cassação, que destruiria Moreira Franco – que acredita ser o mentor de Maia, seu genro – e que tinha sido traído. O veneno para o caos havia sido liberado. A traição mencionada por Cunha vem de um acordo celebrado na eleição de Rodrigo, em julho. Na ocasião, Cunha e Temer acordaram que Maia marcaria a votação do pedido de cassação para setembro, em meio à campanha eleitoral, com exigência de um quórum alto, de 400 a 420 deputados, algo difícil de atingir até em tempos normais, quiçá em meio à campanha eleitoral.

Ler a matéria na  íntegra, clique aqui >>>>


segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

INsegurança Pública no DF se socializa - atinge de forma igualitária tanto as áreas nobres quanto as miseráveis

Audácia de bandidos atinge áreas nobres do DF e assusta moradores; roubar na periferia ficou desvantajoso para o ladrão: além de não encontrar o que roubar ainda por ser assaltado por um colega

Audácia de bandidos atinge áreas nobres de Brasília e assusta moradores

Nos primeiros dias de janeiro, regiões até então consideradas seguras se tornaram alvo de ações criminosas. 

Ontem, perto de um shopping à beira do Lago, duas mulheres foram assaltadas à mão armada. Secretaria de Segurança afirma que números melhoraram [esclarecendo a declaração da secretaria: os números melhoraram para os assaltantes, agora que estão atuando em áreas nobres, com pessoas de melhor poder aquisitivo.
As vítimas sempre tem algum dinheiro em espécie, conseguem levar também um carro, não correm o risco de assaltar um colega.
O número que importa que é o efetivo policial este não mudou: O DF continua com o mesmo efetivo - total - do inicio do século: menos de 15.000 policiais militares (efetivo total não é o que está nas ruas, não é o  disponível para policiamento.)
A Polícia Civil tem menos de um terço do efetivo necessário.]

De sexta-feira até ontem, pelo menos dois casos acabaram incluídos nos números de um janeiro assustador para moradores e comerciantes de regiões nobres do Distrito Federal. Entre sexta e sábado, quatro pessoas foram rendidas em um apartamento da Quadra 203 da Asa Sul. Ontem, por volta das 16h, duas mulheres sofreram assalto à mão armada em ao lado de um shopping à beira do Lago Paranoá. Assim, Plano Piloto e lagos Sul e Norte ficaram nos holofotes das páginas policiais com ocorrências seguidas em apenas 16 dias do ano. A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social (SSP-DF) avalia que os números de violência diminuíram nessas regiões, porém especialistas dizem que a audácia dos bandidos reforça a sensação de insegurança nessas localidades.

Na primeira ocorrência, além de levarem objetos de valores e dois veículos da família, os criminosos sequestraram uma mulher e a abandonaram em uma via de Valparaíso de Goiás (GO) — 40km distante de Brasília. Ontem, no domingo chuvoso que tomou conta da cidade, duas amigas foram abordadas em um centro comercial frequentado pela classe alta brasiliense. Os bandidos levaram o carro de uma delas, encontrado uma hora depois na 402 Sul.

A aposentada Célia Coutinho, 72 anos, por exemplo, evita sair de casa em determinados horários. O motivo: não quer engrossar as estatísticas de violência no DF. “Necessitamos de segurança efetiva. Brasília tem uma topografia muito descampada. Os moradores ficam expostos. O governo diz que faz isso, faz aquilo, mas o que precisamos é de uma coisa eficiente, séria, não dessa conversa fiada de sempre. E olhe que moro no mesmo prédio da mãe do governador”, critica a habitante da SQS 206.


Fonte: Correio Braziliense

[PERGUNTANDO - NÃO ESTOU ACUSANDO: 
- será que morar no mesmo prédio da mãe do governador é vantagem? 
- é garantia de que não terá seu patrimônio lesado?
Afinal, já tivemos um governador do DF que passou vários meses preso, temos um senador da República também preso, vários outros parlamentares encrencados com a Justiça, temos o PETROLÃO e o MENSALÃO e  a qualquer momento um ex-presidente da República será preso.
É verdade que todos são acusados - alguns já condenados - por crimes contra o patrimônio público.
Eles respeitam o patrimônio privado.]

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

É sem sentido ficar triste por Collor ter sido presidente da República em um país presidido duas vezes pelo traste do Lula e a coisa da Dilma...

“Não é da sua conta”

“O delator não é dedo-duro, X-9, ou alcaguete, é um colaborador”. Rodrigo Janot, sobre as críticas ao instituto da delação premiada

A mim me dá a maior tristeza lembrar que Collor já foi presidente da República do Brasil. Acho uma humilhação termos tido essa figura no posto mais alto da Nação. Saber que depois de tudo ele ainda voltou para o Senado Federal, é de amargar.

Figura em tudo hiperbólica, sem nem um fiapo de desconfiômetro, peça que faz muita falta nas engrenagens de uma pessoa, ensaboado, engomado, convencido, sempre se comportou como se já fosse um busto em praça pública. Eu não me surpreenderia se ele depositasse flores nesse monumento nos dias de seu aniversário. Não falo isso com tranquilidade pois ele me causa medo. Sei lá, parece que tem uma cimitarra escondida dentro do paletó impecável. Mas não consigo me calar, sobretudo depois das últimas semanas, nas quais ele tornou a desonrar os votos que recebeu do povo de Alagoas.


No plenário do Senado agrediu verbalmente o Procurador-Geral da República. Mais de uma vez. Parecia ensaio para o espetáculo que daria na quarta-feira por ocasião da sabatina do Dr. Rodrigo Janot.  A sabatina estava marcada para as 10h00 da manhã. O que fez o empertigado? Chegou às 09h40 e sentou-se na primeira fila, bem em frente à cadeira onde ficam os sabatinados. E ali ficou aguardando o Dr. Janot, que ele chama de Dr. Janó, sabe-se lá com que intuito.

Será que ele se apercebeu do papel que fez? De como deixou à vista de todos a diferença que existe entre ele e o Dr. Janot? Do modo de falar ao vocabulário que usam, às expressões faciais, à postura, ao olhar, meu Deus, parecem seres de galáxias diferentes. [alguém explique as razões que levaram o doutor Janot a denunciar primeiro Cunha e Collor quando o Renan, seu patrono, começou a ser investigado antes? e quando o doutor Janot denunciará Renan?]
De nada adiantou o lugar que escolheu sentar para apoquentar o sabatinado. De nada adiantaram as perguntas tipo “pegadinhas” que lhe fez.  De nada serviram as micagens, caretas e calões sussurrados, mas nem tanto...  Ou melhor. De nada adiantou para o Collor. Para nós, sociedade brasileira, serviu para confirmar que a permanência de Rodrigo Janot na Procuradoria-Geral da República era uma bênção para o Brasil não perder a perfeita continuidade da Lava-Jato.


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Num domingo deste agosto que já termina, um helicóptero vermelho pousou no heliporto da Casa da Dinda. Chamou a atenção de quem estava no Lago Paranoá, sobretudo depois da polícia ter apreendido as belíssimas Ferrari, Porsche e Lamborghini, as macchine de luxo do senador. O helicóptero seria dele também? Não, não era, era do senador Wilder Morais (DEM/GO) que, conforme relatou, quando a caminho de um churrasco em casa de amigos foi informado pelo piloto que, por precaução, era melhor pousarem devido a uma súbita ventania. 

Indagado sobre a visita inesperada do senador democrata, Collor, com aquela desconsideração que lhe é peculiar, respondeu ao jornalista: “Não é da sua conta”.
Engano do senador. Tudo que se refere aos políticos que dependem dos eleitores para viver, nos interessa. E para chegar até nós, tem que passar pela Imprensa. Ando, por exemplo, muito interessada em saber por que Collor tem direito a um apartamento institucional, como ele se refere a essa benesse, quando tem casa em Brasília. [os juízes recebem auxílio-moradia mesmo quando possuem imóvel.  Collor não é exceção é tão membro do Poder Legislativo quanto um magistrado é do Poder Judiciário.]

Espero que algum repórter lhe faça essa pergunta. E que ao “Não é da sua conta”, responda: “É sim, senador, aí é que o senhor se engana. Tudo sai do nosso bolso, então tudo nos interessa e muito! Faça o favor de responder”.