Captação de água do lago é inaugurada sob protestos de ambientalistas
Membros de ONG reclamam da captação de água do Lago Paranoá, que também recebe o esgoto tratado. Para demonstrar qualidade da água captada, Rollemberg bebe o líquido [dizem as más línguas que Rollemberg bebeu foi um copo de água mineral, retirada de uma garrafa lacrada.]
O Governo do Distrito Federal inaugurou na manhã desta
segunda-feira (2/10) o subsistema de captação e tratamento do Lago
Paranoá. A obra, feita em caráter emergencial, é a primeira de
abastecimento hídrico inaugurada no DF nos anos 2000 e foi concluída em
cinco meses, um mês após o cronograma inicial.
O
governador Rodrigo Rollemberg bebeu a água do subsistema para demonstrar
que o líquido é próprio para o consumo e responsabilizou gestões
anteriores pela crise no abastecimento. “Lamentavelmente, os governos
anteriores não investiram em captação e tratamento de água. Nosso
governo, desde o primeiro mês, compreendendo a importância, reservou
recursos para esses investimentos”, afirmou. O total de R$ 42 milhões
investido foi liberado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa
Civil, ligada ao Ministério da Integração Nacional. [considerando que Rollemberg já está no final do terceiro ano de governo, demorou demais para levar a sério o problema do abastecimento de água no DF;
talvez ele dê uma aliviada no desabastecimento de água no DF, mas, acabou com SAÚDE, a SEGURANÇA PÚBLICA, a EDUCAÇÃO e o TRANSPORTE PÚBLICO e transformou Brasília - devido a incompetência do DER e DETRAN-DF na capital nacional dos engarrafamentos.]
O subsistema abastecerá as regiões administrativas de Lago Norte,
Paranoá, Itapoã e Taquari, atualmente assistidas pelo reservatório de
Santa Maria. Segundo Maurício Luduvice, presidente da Caesb, o volume
inicial das captação foi de 50 litros por segundo para ser aumentado
gradualmente. No momento da inauguração, estava em 200 litros por
segundo. Durante 90 dias, a operação será assistida pela empresa
responsável pelo projeto, a Enfil. No fim desse período, a vazão de água
chegará a 700 litros por segundo. [o sistema inaugurado hoje apenas reforça o abastecimento de água das regiões nobres do DF, já que ele trabalhará como complementação do reservatório de Santa Maria; o pessoal da periferia, continua dependendo da barragem do Rio Descoberto e para ela nenhuma medida foi tomada.]
Ainda neste
mês, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb)
espera colocar em funcionamento o Subsistema Produtor de Água do
Bananal, que abastecerá Asa Norte, Sudoeste, Cruzeiro e Noroeste. Com as
novas captações colocadas em funcionamento, a Caesb espera que, até
dezembro deste ano, cidades abastecidas pelo Descoberto, como Guará,
Núcleo Bandeirante e parte de Águas Claras, passem a ser atendidas pelo
Santa Maria, para desafogar o principal reservatório do DF. Descoberto e Santa Maria encontram-se atualmente com os piores volumes da história, 16,9% e 29,1%, respectivamente.
Protesto
Durante o evento, membros de diversas ONGs
ambientalistas protestaram contra a construção de novos setores
habitacionais à beira do Lago Paranoá, o que, segundo as entidades, pode
agravar a crise de abastecimentos. “Não quero beber água de esgoto”,
gritavam, em referência ao fato de, pela primeira vez, a captação de água para abastecimento no DF ser feita do mesmo local onde é despejado o esgoto tratado.
Membro
do projeto Projeto Águas da Serrinha do Paranoá, a gestora ambiental
Yorrana Moraes destacou que “produtor de água não é o novo Subsistema,
mas sim as mais de 100 nascentes e nove córregos nos núcleos rurais do
Lago Norte”. [esse pessoal das ONG nunca estão satisfeito com nada, sempre colocam defeito nas coisas - o mais certo seria extinguir todas essas ONGs que quando não estão defendendo bandidos, estão criticando o governo.
O curioso é que esse pessoal das ONG gostam demais de aproveitar profissão que está em voga e adaptar para eles: gestora ambiental.]
Os manifestantes alertavam para a
possibilidade de o Lago Paranoá secar, seguindo o caminho do Descoberto e
de diversos outros reservatórios do Brasil, que seguem em estado de
alerta. “Temos que cuidar das áreas de nascente, senão seguiremos os
mesmos passos dos outros reservatórios. O governo está querendo
regulamentar o Taquari II, no núcleo rural próximo ao córrego do Urubu.
São mais 6 mil pessoas jogando esgoto, tratado ou não, no Lago Paranoá
para nós bebermos”, conta.
Segundo Rollemberg,
não há riscos no consumo da água do Lago Paranoá. “Escolhemos esse
ponto devido à qualidade da água bruta, que ainda passa por um
tratamento de alta qualidade da Caesb”, garantiu.
Fonte: Correio Braziliense
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