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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Um mal menor - Merval Pereira



O Globo 

Não é um bom sinal quando um país passa a discutir a possibilidade de voltar à ditadura militar a que foi submetido por 21 anos. Ainda mais em um governo presidido por quem defende há anos que não houve ditadura, que esse período foi o melhor de nossa história, e que as medidas repressivas deveriam ter sido mais fortes, negando ou minimizando as torturas ocorridas nas delegacias e nos quartéis.

 [pedindo vênia ao ilustre articulista, inserimos, excepcionalmente, aqui, o parágrafo final da matéria:]
"
Ontem terminou, 17 anos depois, uma disputa de terras peculiar. Em 2002, no primeiro governo Lula, o Incra doou em Caruaru 800 hectares de terra para o MST, ficando com um pequeno trecho do terreno para si. Logo o MST invadiu as terras vizinhas. O Incra entrou na Justiça pedindo a reintegração de posse, ganhou em todas as instâncias, e teve o tal trânsito em julgado definido . Pois o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, do PSB, reuniu-se com os representantes dos Sem Terra e garantiu que não dará apoio para que sejam despejados, reafirmando o compromisso social de seu governo." [em uma situação dessa se emprega as Forças Armadas ou se descumpre decisão judicial para atender aos desejos de uma quadrilha de invasores e facínoras, apoiada por um colega que está governador?]"

Por isso, cada vez que o AI-5 é lembrado, seja por que razão for, tem-se a sensação de que algo há por trás dessa repetição. O ministro da Economia, Paulo Guedes, não pediu a volta do AI-5, mas, como fez o deputado federal Eduardo Bolsonaro, classificou o ato de exceção como uma possível resposta do governo contra eventual radicalização dos movimentos de esquerda. Ambos atribuíram a Lula e ao PT o estímulo às manifestações de rua, à radicalização, o que é verdade, na boca do próprio ex-presidente: “A gente tem que atacar, não apenas se defender.” Se referia aos protestos no Chile, que, em diversas oportunidades, citou como exemplo do que deveria ser feito pelos militantes, “principalmente os jovens”. Mas não é sair às ruas uma vez, e depois parar. É preciso uma movimentação constante, diária, ensinou Lula.
 
[Comentando com dois tópicos: 
- Presidente Eleito com quase 60.000.000 de votos

- qual o motivo de tanto medo da implantação, se for necessário,  de uma legislação nos moldes do A-5? 

Foi uma época em que ocorreram eleições livres, quando os terroristas foram contidos (as ações permitidas por aquele Ato tornaram mais fácil o combate aos inimigos da Pátria) as ruas se tornaram mais seguras, o Brasil alcançou elevados índices de desenvolvimento e outros benefícios;

eventualmente, ocorreram excessos (do lado das forças de segurança,  já que do lado dos terroristas a regra era a violência excessiva,  a matança fria e covarde - inclusive guerrilheiro 'justiçando' guerrilheiros - o que valia era o 'minimanual do guerrilheiro urbano', do terrorista Carlos Marighella,  cuja regra principal era de que "o importante era o cadáver") provocando situações que são normais no combate ao terror.]


Foi essa atitude que Guedes chamou de comportamento “irresponsável” e “burro”. Não por acaso, os dois lados se dizem defensores da democracia. O presidente Jair Bolsonaro disse que, se alguém apresentar o AI-5, ele apresenta o AI 38, referindo-se ao número do partido que pretende construir, como a dizer que trava sua luta através de instrumentos democráticos como um partido político. Aliás, por falar em números de partidos, é ridículo atribuir à escolha do 38 como sendo referência ao calibre de um revólver. O PSDB então, que é 45, tem um calibre mais perigoso há mais tempo, e o Partido Liberal, do Valdemar da Costa Neto, número 22, um bem menor. [oportuna lembrança e citação.]

 Também Lula refutou a pecha de radical para o PT, alegando que seu partido nunca defendeu a ditadura militar, nem o AI-5, o que é verdade. “Não se assustem então se alguém pedir o AI-5. Já não aconteceu uma vez? Ou foi diferente?”, perguntou o ministro Paulo Guedes. “Um pouco de radicalização faz bem à alma”, disse Lula.

 O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, que há algum tempo é o político mais sensato em posto de comando, foi direto ao ponto: “Por que alguém vai propor um AI-5 caso o ex-presidente Lula, que eu acho que está errado porque está muito radical, estimule manifestação de rua? O que uma coisa tem a ver com a outra? Vamos estimular o fechamento do Parlamento, dos direitos constitucionais do habeas corpus? Porque foi isso que o AI-5 fez. Então se tiver manifestações de rua a gente fecha instituições democráticas?”.

É disso que se trata, um “varejo da política”, como definiu o ministro do STF Luis Roberto Barroso, que banaliza ações radicais, como se não houvesse outra maneira de fazer política que não seja a confrontação física, não de idéias, defendida pelos dois lados. Como disse Maia, “(...) dá impressão, às vezes, que tanto o ex-presidente Lula quanto parte do governo ficam estimulando que as manifestações venham para as ruas. Não que seja um movimento natural.”.

A questão é justamente essa, os dois contendores dos pólos extremos gostam de reduzir a disputa eleitoral entre os grupos minoritários que representam, pois sabem que, nesse caso, como aconteceu em 2018, o centro majoritário procurará um dos dois, para evitar a vitória do outro. Continuaremos elegendo “o menos pior”, e não projetos de governo.


GLO Rural
O projeto de Jair Bolsonaro que prevê o excludente de ilicitude em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), e a possibilidade de estender uso das Forças Armadas para garantir a reintegração de posse em áreas rurais são medidas extremas em resposta às ameaças de movimentos como o MST e o MTST. [se a esquerda é contra, não aceita, é indicador seguro que é BOM para o Brasil e para as pessoas de BEM.]  Ontem terminou, 17 anos depois, uma disputa de terras peculiar. Em 2002, no primeiro governo Lula, o Incra doou em Caruaru 800 hectares de terra para o MST, ficando com um pequeno trecho do terreno para si. Logo o MST invadiu as terras vizinhas. O Incra entrou na Justiça pedindo a reintegração de posse, ganhou em todas as instâncias, e teve o tal trânsito em julgado definido . Pois o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, do PSB, reuniu-se com os representantes dos Sem Terra e garantiu que não dará apoio para que sejam despejados, reafirmando o compromisso social de seu governo. [em uma situação dessas se emprega as Forças Armadas ou se descumpre decisão judicial para atender aos desejos de uma quadrilha de invasores e facínoras, apoiada por um colega que está governador?]


Merval Pereira, colunista - O Globo

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Embora a direita xucra aplauda a greve, resta claro que esse e o caminho que pavimenta, ou que incendeia, a volta das esquerdas ao poder

Um passeio rápido pelas redes sociais e fui bem rápido mesmo porque não tenho a dose necessária de psico-sociopatia para suportar muito tempo dá conta da era do desatino em que vivemos. A greve dos caminhoneiros está sendo vista, muito especialmente pelos idiotas, como mais um recado da sociedade aos políticos — aqueles, vocês sabem, que parte considerável dos brasileiros aprendeu a detestar, sem matizes, com o advento da Lava-Jato. Da extrema-esquerda à extrema-direita, há uma espécie de gozo perverso com a greve. A síntese poderia ser esta: “É isso mesmo! Tem mais e de ir por pau!”. E há nesse gozo perverso doses distintas de cálculo. A esquerda faz o seu jogo. E a direita também faz o jogo da… esquerda.
 
Ora, os esquerdistas aproveitaram para fazer o óbvio — do colunismo às línguas negras das redes sociais: a situação que ai esta seria consequência da, como é mesmo?, política “neoliberal” que teria sido aplicada na Petrobras por Pedro Parente. A que se chama “neoliberalismo”? A decisão tecnicamente correta do presidente da empresa de fazer o preço dos combustíveis flutuar de acordo com a cotação internacional do barril de petróleo. Sim, Dilma agia de modo diferente, não é mesmo? E provocou um rombo na empresa de R$ 70 bilhões. Quando a sua popularidade rondava a casa dos 70%, o buraco estava ali pelos R$ 50 bilhões.

A Petrobras foi retirada dos escombros por Temer-Parente. E isso, obviamente, é imperdoável a um governo que, afinal de contas, e impopular — impopularidade essa de que a imprensa, no mais das vezes, se faz mera cronista, sem reconhecer ao presidente da República um miserável mérito. Leiam os jornais de hoje. Leiam os portais. Prestem atenção ao noticiário.

Os setores à direita e de extrema-direita, ora vejam!, também aplaudem os métodos adotados pelos ditos grevistas, que nada mais fazem do que repetir, numa escala muitas vezes ampliada, a prática de extremistas de esquerda como MST e MTST, a saber: “Ah, o governo não quer atender à nossa reivindicação? Então a gente fecha estradas, mete fogo em pneus, impede o direito de ir e vir. Continuam imbecilizados pela repulsa à política, cegados pelo pega-pra-capar da Lava Jato, que tem sido uma fonte geradora de ódios. E isso nada tem a ver com o necessário trabalho de combate à corrupção.
  [mesmo quando a direita erra, a esquerda cuida de continuar fazendo o que sabe fazer: m ... e dar tiro no próprio pé.
Blog Prontidão Total]
Estamos a pouco mais de quatro meses da eleição. Essa soma de maus espíritos está indo para as urnas. Sim, há cretinos de direita que acreditam que esse clima vai lhes fazer bem. Não! Como tenho advertido desde o fim de 2016, esse é o caminho que pavimenta — ou que incendeia — a volta das esquerdas ao poder.

Não por acaso, Ciro Gomes, o pré-candidato do PDT e real candidato do PT à Presidência, já direcionou seu canhão contra o governo Temer e contra a Petrobras.  É isso aí. Quem dorme com o excomungado, com farrapeiro, com o fioto, fiquem certos, [é petista e se votar em Ciro Gomes vai] acordar ao lado do capiroto, do porco-sujo, do satanás.

Blog do Reinaldo Azevedo


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Invasores do Congresso mereceriam ser enquadrados na Lei Antiterrorismo.

Mas serão salvos por seus irmãos de extrema esquerda. Ou: “Viva Sergio Moro!”

Delinquentes políticos pedem golpe militar e dão vivas ao juiz; magistrado não tem nada com isso, mas acho que o fato deve levá-lo a uma reflexão

Se um grupo do MST ou do MTST invadisse o Congresso, impedisse o seu funcionamento, cobrando que o país seja entregue a um grupo armado, previsto ou não em lei, eu viria aqui cobrar que todos fossem enquadrados na Lei Antiterrorismo, que prevê pena de 12 a 30 anos para quem: “sabotar o funcionamento ou apoderar-se, com violência, grave ameaça a pessoa ou servindo-se de mecanismos cibernéticos, do controle total ou parcial, ainda que de modo temporário, de meio de comunicação ou de transporte, de portos, aeroportos, estações ferroviárias ou rodoviárias, hospitais, casas de saúde, escolas, estádios esportivos, instalações públicas ou locais onde funcionem serviços públicos essenciais, instalações de geração ou transmissão de energia, instalações militares, instalações de exploração, refino e processamento de petróleo e gás e instituições bancárias e sua rede de atendimento;”

Bem, o Congresso Nacional abriga a instalação pública mais importante da democracia.  Os delinquentes políticos que assim procederam mereceriam, pois, ser enquadrados na Lei Antiterrorismo.

E não! Eles não são do MST. Eles não são do MTST. Formam, até onde entendo, uma miríade de extremistas de direita, pertençam ao mesmo grupo ou não, que defendem um golpe militar no país para limpar a República. Acham que a democracia não pode dar conta do recado.  “Ah, Reinaldo, são de direita… O que você acha deles?” Antes que eu diga o que penso sobre eles, prefiro que vocês verifiquem o que eles pensam sobre mim. Essa turma passou a me acusar – de ser um esquerdista disfarçado; – de ser contra a Lava Jato; – de ser crítico do juiz Sergio Moro e…
… bobagens afins!

Infelizmente, não serão enquadrados na Lei Antiterrorismo. Sabem por quê? Porque as esquerdas meteram na lei esta delinquência moral: “O disposto neste artigo não se aplica à conduta individual ou coletiva de pessoas em manifestações políticas, movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou de categoria profissional, direcionados por propósitos sociais ou reivindicatórios, visando a contestar, criticar, protestar ou apoiar, com o objetivo de defender direitos, garantias e liberdades constitucionais, sem prejuízo da tipificação penal contida em lei.”

Logo, vão alegar o que os militantes de João Pedro Stédile e Guilherme Boulos alegam quando praticam atos terroristas: dirão que se trata de uma manifestação de caráter… político.

Escalada da irresponsabilidade Há tempos alerto aqui para a escalda da irresponsabilidade, incentivada por delinquentes intelectuais na Internet: em sites, blogs, no Facebook, no Twitter… Alguns gurus da própria loucura, aiatolás da própria insanidade, Savonarolas do próprio cretinismo, pregam abertamente a violação ao Estado de Direito sob o pretexto de combater a corrupção.

Sei bem o que tem me custado resistir a essa onda de estupidez ética, de primitivismo moral, de oportunismo insano. Os golpistas que invadiram o Congresso entraram no recinto dando vivas a Sergio Moro. É claro que o juiz não tem nada com isso. Usar o seu nome num ato como esse evidencia o grau de confusão mental dessas pessoas.

Não obstante, é bom que o juiz e a Lava Jato reflitam a respeito. E isso nada tem a ver com condescender com a corrupção. Apenas chamo atenção para o fato de que, quando alguém na posição do magistrado ou dos procuradores da Lava Jato, com a visibilidade que ganharam — e dadas as esperanças de que são depositários —, acenam para medidas ilegais como caminho da moralidade, bem, abrem-se as portas do vale-tudo.

É para Isso que tenho chamado atenção aqui no blog e em toda parte. “Mas eles fizeram isso?” Ora, defender limites severos ao habeas corpus e a admissão de provas ilegais em juízo caracteriza o caminho do atalho institucional.  Não! A Lava Jato não está entre as causas provadas dessa insanidade. Os responsáveis devem ser buscados em outros lugares. Uma visita rápida à internet chegará à origem bolorenta, fascistoide, reacionária mesmo, desses insanos.

Mas não há como: os que têm o topete de invadir a Câmara, pedindo o fechamento do Congresso e um golpe militar, são alimentados pela retórica dos irresponsáveis; dos que não reconhecem que o Estado de Direito é o único caminho seguro para alcançarmos uma sociedade mais digna, mais justa, que respeite os direitos individuais.

Encerro com uma historinha Encontrei fortuitamente um advogado que defende alguns petistas. Ele deixou claro, ainda que educadamente, o quanto rejeita o meu pensamento. E lamentou: “É uma pena que existam direitistas como você; todos poderiam ser porras-loucas como Fulano, Beltrano e Sicrano… Seria mais fácil! Infelizmente, a direita aprendeu a pensar no Brasil”.
Pois é…
Como se vê, ele está certo apenas parcialmente.
Ainda há os idiotas que não entenderam as virtudes da democracia e do Estado de Direito.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo - VEJA

 

sábado, 7 de maio de 2016

Dilma planeja deixar o Palácio do Planalto descendo a rampa

Auxiliares temem que gesto da presidente pareça o fim do governo

[Dilma, é conveniente que você não divulgue o horário e assim evitará levar a maior vaia da história da Praça dos  Três Poderes, vaia e panelaço - dedicados a você, ao futuro presidiário Lula (que anda sumido, escondido, se borrando quando ouve o barulho de uma sirene) e a toda a corja petralha.]
 
Dando como certo que o plenário do Senado vai autorizar a abertura do processo de impeachment, há uma discussão no governo sobre a conveniência de a presidente Dilma Rousseff descer a rampa do Palácio do Planalto, acompanhada de movimentos sociais, ao ser notificada de seu afastamento do cargo por até 180 dias. 
 Auxiliares da presidente argumentam que esse gesto simbólico passará a imagem de que o governo acabou, contrariando a estratégia de Dilma e do PT de manter a militância e os movimentos sociais mobilizados, e de transformar o Palácio da Alvorada em um bunker até o Senado julgar o mérito do processo. [esses imbecis, aqui chamados de auxiliares da presidente esquecem que a militância petista e as gangues chamadas 'movimentos sociais' são movidas com dinheiro público e este dinheiro sumiu.
Se Dilma resolver enfrentar a vaia e panelaço com que será saudade e contar com os 'militontos' e 'movimentos sociais' corre o risco de encontrar meia dúzia de gatos pingados.]

Dilma quer descer a rampa, e entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) já estão mobilizados para isso. O objetivo da presidente é deixar o governo “aplaudida pelo povo”, nas palavras de assessores do Planalto, e fazer um discurso nessa linha.

A conveniência do gesto está sendo também discutida pelos movimentos sociais: Há um debate em torno disso. Alguns ponderam que fica a imagem de que estamos saindo de vez. Mas ela vai ter que sair de qualquer jeito, porque não vamos ficar entrincheirados no Planalto, então que seja pela porta da frente, de cabeça erguida, abraçada pela massa e, principalmente, fazendo um discurso de que vai resistir ao golpe. É melhor do que sair escondida em um carro — disse um dirigente da CUT.

No governo, defensores desse rito dizem ainda que Dilma não terá outra oportunidade de descer a rampa, já que não poderá despachar mais no Planalto depois de afastada.
A mobilização para a votação no Senado será menor do que do que na votação da Câmara, pelo menos no que depender da CUT. Dessa vez, por contenção de despesa, a central sindical vai deslocar para a capital apenas integrantes de estados do entorno, como Mato Grosso, Mato Grosso de Sul e Goiás. No restante do país, a orientação é fazer mobilizações locais.

CRONOLOGIA
11 de maio. O plenário do Senado vota o parecer da comissão do impeachment. Os 81 senadores decidirão pela admissibilidade da denúncia, ou seja, se devem abrir processo contra a presidente, ou não. Aprovada a admissibilidade, Dilma será automaticamente afastada do cargo por até 180 dias. Se a admissibilidade for rejeitada, o processo é extinto. A abertura de processo de impeachment tem que ser aprovada por maioria simples, com a presença em plenário de pelo menos 41 senadores.

Até a sexta-feira 13. Entre os dias 11 e 13, a presidente é comunicada sobre a decisão do Senado, recebendo a notificação pelo primeiro-secretário da Casa. Se o processo não for encerrado em 180 dias,a presidente retoma as funções.

Após a notificação. A comissão especial começa seus trabalhos. A presidente terá um prazo para apresentar sua defesa formal. Há uma dúvida sobre o prazo que ela terá, mas a tendência é que sejam 20 dias, como ocorreu com Fernando Collor, em 1992.

Produção de provas. A comissão poderá fazer diligências e convocar testemunhas de acusação e de defesa. A comissão realiza um segundo parecer sobre se existem realmente provas e se a presidente deve sofrer impeachment ou não. É a chamada produção do “juízo de pronúncia”. O parecer é votado pela comissão, devendo ser aprovado, novamente, por maioria simples.


Nova votação. A sentença de pronúncia é votada pelo plenário do Senado, devendo ser aprovada novamente por maioria simples.

Fase final. É lido em plenário o chamado libelo acusatório, uma espécie de resumo de todo o processo, elaborado pelos denunciantes, no caso, os juristas. Nesse momento, o presidente do Senado envia os autos do processo ao presidente do Supremo Tribunal Federal, marca a data do julgamento e convida o presidente do STF a presidir a sessão do julgamento do impeachment.

Julgamento. É presidido pelo presidente do STF. Por isso, o presidente do Senado tem direito a votar nessa fase final. O impeachment precisa ser aprovado por 54 dos 81 senadores. Se aprovado, Dilma é condenada por crime de responsabilidade, perde o cargo e fica inelegível por oito anos. A previsão é que o julgamento seja em setembro.


Fonte: O Globo


terça-feira, 26 de abril de 2016

Em encontro com Dilma, movimentos pedem ministérios e verbas para programas sociais



Representantes de MST, CUT e MTST querem que presidente faça reajuste do Bolsa Família, desapropriações agrárias, entre outros, antes da votação do impeachment no Senado
A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta segunda-feira, 25, representantes de movimentos sociais que lideram a manifestação contra o impeachment  ouviu pedidos para que aproveitasse os últimos dias antes da votação do processo no Senado para fazer acenos em direção à base que a reelegeu. Um dos pedidos é a nomeação de integrantes dos movimentos para preencher vagas deixadas por partidos que abandonaram o governo para apoiar o impeachment e entregaram seus cargos no governo.

Participaram da reunião com Dilma,  João Pedro Stédile, da coordenação nacional do Movimento dos Sem Terra (MST), Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). [o general Stédile prometeu a Dilma colocar nas ruas sua tropa de elite, a ELITE das ELITES, formada 5.000 cuspidores.] 

Segundo relatos, os representantes dos movimentos sugeriram que Dilma tomasse uma série de ações que teriam como objetivo garantir a unidade das entidades na reta final da resistência ao impeachment e na oposição a um eventual governo Michel Temer. Entre elas, reajustar o valor do Bolsa Família, retirar projetos enviados ao Congresso que afetam direitos dos trabalhadores, anunciar uma série de desapropriações agrárias e retomar as contratações de empreendimentos do Minha Casa Minha Vida. Segundo participantes da reunião, Dilma ouviu com atenção e ficou de avaliar os pleitos.

Além disso os movimentos pediram a nomeação de integrantes de grupos que se empenharam no combate ao “golpe” para os cargos vagos na Esplanada dos Ministérios. O pedido havia sido feito, por meio de resolução política e nota, pelo diretório nacional do PT e pela Frente Brasil Popular, na semana passada. A presidente também foi convidada para participar do ato que os movimentos preparam para o dia 1º de maio, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, que contará com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Fonte: Isto É/Estadão


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Movimentos sociais de trabalhadores podem ser violentos



"Lei antiterror segue para sanção de Dilma; entenda o que foi aprovado

Texto foi apreciado em votação simbólica. Procuradores criticam a proposta
A ameaça de órgãos internacionais enquadrarem o Brasil como um país de risco durante as Olimpíadas de 2016 e o apelo do Palácio do Planalto fizeram com que a Câmara dos Deputados aprovasse ontem, em votação simbólica no plenário, o projeto de lei que tipifica o crime de terrorismo no país. (...)

Na votação de ontem, os deputados rejeitaram o texto aprovado em outubro do ano passado pelo Senado — elaborado pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) — e aprovaram a redação feita pelo relator da matéria na Câmara, deputado Arthur Maia (PSD-BA). A principal diferença entre os dois textos está relacionada aos movimentos sociais. A redação aprovada na Câmara deixa claro que manifestações individuais ou coletivas durante atos políticos, movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou categoria profissional não poderão ser enquadrados na lei antiterrorismo. 

Este ponto tinha sido retirado durante a votação no Senado, o que provocou críticas de partidos mais à esquerda, como PT, PSol e PCdoB e, inclusive, da Organização das Nações Unidas (ONU). O órgão internacional considerou o texto uma “ameaça à liberdade” e um risco “ao exercício dos direitos humanos”.
 
OBSERVAÇÂO DO SITE WWW.AVERDADESUFOCADA.COM

Leia o trecho sobre MANIFESTAÇÕES 
O MST E OS MOVIMENTOS SOCIAIS
NÃO SERÃO CONSIDERADOS TERRORISMO OS PROTESTOS DE GRUPOS SOCIAIS, QUE ÀS VEZES, PODEM SER VIOLENTOS , COMO Os DOS MOVIMENTOS DE TRABALHADORES SEM-TERRA OU  OS OCORRIDOS EM TODO  O PAIS EM JUNHO DE 2013 E EM JANEIRO DESTE ANO.


Evidentemente serão considerados como grupos sociais O MST, O MTST, E os congêneres, nacionais e estrangeiros e os genéricos, criados na última hora todos que estiverem defendendo Dilma, Lula e o PT.
 
Estarão, com essa Lei Antiterror, intimidando o povo para que se afastem das ruas no dia 13 de março. 

E nós que estaremos nas ruas teremos que aceitar os quebra-quebra, as agressões? Nós também não somos trabalhadores? Não Fazemos parte de grupos sociais? Não pagamos impostos e não temos direito de sermos protegidos durante nossas manifestações onde reivindicamos punição para corruptos que querem tomar o poder, como se o Brasil fosse uma terra sem dono?

Fonte: A Verdade Sufocada