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sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Queiroga diz que vai recomendar vacinação de crianças contra Covid só com prescrição - Folha de S. Paulo

Imunizante da Pfizer já foi autorizado pela Anvisa para faixa de 5 a 11 anos

O Ministério da Saúde recomendará que crianças de 5 a 11 anos sejam vacinadas contra a Covid-19, desde que mediante a apresentação de prescrição médica e consentimento dos pais. O imunizante da Pfizer já foi autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para essa faixa etária.

A informação foi dada pelo titular da pasta, ministro Marcelo Queiroga, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (23) à noite. "A nossa recomendação é que essa vacina não seja aplicada de forma compulsória. Ou seja, depende da vontade dos pais. E essa vacina estará vinculada a prescrição médica, e a recomendação obedece a todas as orientações da Anvisa", disse Queiroga.

De acordo com o ministro, a decisão final será dos pais, prática que já ocorre hoje. "Os pais são livres para levar os seus filhos para receber essa vacina", afirmou. O ministro explicou que será recomendada a vacina da Pfizer. A indicação será submetida a consulta pública, medida que especialistas consideram desnecessária. "O documento que vai ao ar [na consulta pública] é um documento que recomenda o uso da vacina da Pfizer nessa versão aprovada pela Anvisa", disse. Queiroga afirmou ainda que o Brasil tem condições de começar a vacinação dentro de um "prazo bastante curto". 

De acordo com ele, até o dia 5 de janeiro deve ocorrer a aprovação do documento com as regras para vacinação de crianças de 5 a 11 anos. A data coincide com o prazo estabelecido pelo ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), para o governo prestar informações sobre a vacinação infantil. Lewandowski é relator de um pedido do PT relacionado ao assunto.

Queiroga disse que o modelo a ser adotado pelo Brasil para a vacinação do público infantil se assemelha ao de países como a Alemanha. "Dada a sensibilidade do caso, nosso entendimento é muito parecido do que acontece na Alemanha, onde há recomendação médica, onde se contempla os casos que têm comorbidades e se respeita a decisão dos pais", disse.

Mais cedo, também em Brasília, Queiroga disse que as mortes de crianças por Covid-19 estão em um patamar baixo. Com isso, a seu ver, não são necessárias "decisões emergenciais", como autorizar vacinas para crianças. "Os óbitos em crianças estão absolutamente dentro de um patamar que não implica em decisões emergenciais", disse o ministro. "Particularmente, o Ministério da Saúde tem de tomar suas decisões com base em evidências científicas."

De acordo com dados do SIVEP-Gripe (Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe), desde o começo da pandemia até 6 de dezembro deste ano, foram registrados 301 mortes de crianças entre 5 e 11 anos por Covid-19. Em 2020, 2.978 crianças tiveram síndrome respiratória aguda grave em decorrência do coronavírus -156 delas morrem. Neste ano, foram registrados 3.185 casos nessa faixa etária, com 145 mortes.  O presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, chamou os 301 óbitos infantis de "estatística macabra" em entrevista o jornal O Globo. "Entendo que o ministério precisa apresentar à sociedade a justificativa do porquê de nós mantermos inalterada uma estatística macabra", disse Barra Torres.[nos parece que o presidente da Anvisa começa a ceder à tentação de uma possível candidatura - está sempre procurando chamar atenção, prática a qual parecia avesso.]

A proposta de consulta pública foi publicada no Diário Oficial da União, com data de início nesta quinta e término no dia 2. "A consulta pública visa ouvir a sociedade. Isso não é uma eleição. Isso não é para opinião de grupos de 'zap', como estão falando por aí. Queremos ouvir a sociedade, incluindo especialistas", disse Queiroga.

O ministro defendeu também o fato de a consulta ouvir leigos, ainda que se trate de um tema técnico, porque esses leigos são pais e mães, disse.  "Não podemos ouvir especialistas nos canais de televisão. O Ministério da Saúde não se guia por opiniões que são exaradas em canais de televisão, embora respeitemos a imprensa", disse o ministro. "O lugar para se debater isso com especialistas é em uma audiência pública no Ministério da Saúde."[a opinião de leigos com alguma noção é melhor do que esses especialistas quando que quando vão dar uma entrevista, pedem ao entrevistador que forneça indicações do que devem responder.]

Na segunda (20), Queiroga havia dito que "a pressa é inimiga da perfeição", e que a prioridade seria "segurança", ao ser questionado se não seria possível antecipar o processo para as últimas semanas deste ano. O Consems-SP (Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo) divulgou nota nesta quinta-feira em que classifica como "desnecessária e inaceitável" a abertura da consulta pública.[nos parece que bem mais desnecessária é a nota emitida pelo tal Consems-SP.]

Desde que a Anvisa aprovou a vacinação para crianças, foram registradas mais de 100 emails com ameaças aos técnicos da agência.Na mesma data da aprovação, durante sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que havia solicitado extraoficialmente o nome dos técnicos da agência envolvidos no tema e que iria divulgá-los. A proposta foi interpretada internamente na Anvisa como uma tentativa de intimidação.

No início desta semana, Queiroga afirmou não ver problema na divulgação de nomes de técnicos da Anvisa como sinalizou Bolsonaro."Não há problema em se ter publicidade dos atos da administração. Acredito que isso é até um requisito da Constituição", disse a jornalistas na frente do ministério.

Saúde - Folha de S. Paulo


quarta-feira, 13 de outubro de 2021

CPI, a estratégia final - VEJA

Comissão resolveu não pôr azeitona na empada de Queiroga 

Não foi um recuo da CPI da Covid a decisão de cancelar o terceiro depoimento do ministro da Saúde, inicialmente marcado para a próxima terça-feira, véspera da apresentação do relatório final. Foi um lance estratégico. [não foi estratégia, pelo simples fato de que a CPI Covidão pode ter tudo menos estratégia e noção.
Se apavoraram, pois estão desesperados com a aproximação do final da temporada circense no Senado e que não vão produzir nada que convença a ninguém que a CPI descobriu alguma coisa e/ou teve alguma utilidade.
A intenção era prejudicar Bolsonaro, que mais uma vez dá uma banda nos adversários  e sai por cima e mostrando que a CPI não serviu para nada.
A melhor solução é chamar um médico contrário ao governo Bolsonaro e que será mais uma nulidade a NARRAR alguma coisa que aos ouvidos dos 'donos' da CPI pareça capaz de diminuir o descrédito da Covidão.]

O comando da comissão simplesmente resolveu não dar palanque a Marcelo Queiroga, cuja intenção é se candidatar a algum cargo eletivo em 2022, nem permitir que ficasse com ele o papel de protagonista do fecho dos trabalhos iniciados em abril com o depoimento do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.

No lugar de Queiroga irá o médico Carlos Carvalho, responsável pela equipe que elabora protocolos para o uso de medicamentos para o enfrentamento da pandemia e francamente contrário ao uso do chamado Kit-Covid.

Em seguida, falarão parentes de vítimas da doença e assim a CPI terá seu “grand-finale” sem que a última palavra fique com um ministro cuja perda de prestígio no cargo foi diretamente proporcional à sua adesão a posições semelhantes às do presidente Jair Bolsonaro.

Dora Kramer - Blog em VEJA


sábado, 12 de junho de 2021

Renan Calheiros desperta em mim os instintos mais primitivos. E isso não é bom - Paulo Polzonoff Jr.

VOZES - Gazeta do Povo

Assisto, mais uma vez, a uma sessão da CPI da Covid. E, quando percebo, estou soltando um palavrão daqueles bem impublicáveis para o apartamento semivazio.Vai, Queiroga, bate na mesa. Chama o Renan do que ele é! Por que um tipo como esse vive?”, pergunto, na esperança de que o ministro da Saúde incorpore um Alborghetti e ponha os pingos nos devidos is e, por que não?

 

 O prazer do diabo está em fazer com que lutemos contra ele usando suas armas diabólicas.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Confesso envergonhado: a CPI, expressão mais evidente e ruidosa da política brasileira atual, desperta o que há de pior em mim. Fico indignado e, nessa indignação, sinto quaisquer resquícios de inteligência, prudência e parcimônia se esvaírem de mim. Torno-me, ainda que por apenas uns minutinhos, moralmente oco.

E é desse vazio moral, ainda que circunstancial e, no meu caso, graças a Deus restrito aos momentos que passo diante da televisão para acompanhar a Turma do Renanzinho, que se aproveitam os políticos para nos escravizar. Quando dou por mim, isto é, quando saio desse transe, percebo que Renan ou Aziz ou aquele outro de voz fina estão usando minha própria indignação para controlar meus sentimentos, eliminando os de alta estirpe e fomentando meus instintos mais primitivos, para usar a expressão imortalizada por Roberto Jefferson.

Porque, a rigor, e por mais abjetos que sejam os políticos alvos de nossa ira, somos nós, envenenados pela indignação, pelo senso de justiça e pela impotência, que acabamos dando poder a essas figuras nefastas, sejam elas de esquerda, direita, centro ou uma diagonal qualquer. Não fosse nosso desejo de ver a chamada moralidade pública imposta meio que à força, eles seriam apenas o que são: uns fantoches de Leviatã que não valem nem um tostão furado.

Mas não se engane. Os políticos sabem como nos manter nessa coleira. Tanto sabem que vivem justamente de nos oferecer mais e mais motivos para nos deixar indignados. Os escândalos a conta-gotas, as falas enviesadas, a desonestidade intelectual escancarada – tudo isso é ingrediente para uma poção que nos hipnotiza e aprisiona.

Tentação
Resistir à indignação, é preciso. Mas é mais fácil falar do que fazer. Outro dia mesmo, esbravejando em silêncio (!) diante de mais uma estupidez qualquer do relator da CPI (ou talvez do presidente ou ainda do cara de voz fina),me vi quase transformado num desses consequencialistas que, despudorados, andaram ocupando as páginas dos jornais para desejar a morte de seus inimigos políticos.

Quase. O que me impediu a metamorfose completa nesse monstrengo revolto foi justamente a constatação de que o Mal não está somente nos feitos tortos dos políticos que despertam minha indignação, mas também no meu próprio desejo de consertar o mundo por meio da violência verbal estéril e de uma visão de mundo (passageira) bastante próxima de um fatalismo ultrapessimista. Aquela coisa de dizer que o mundo está todo errado ou que o Brasil não tem jeito mesmo, sabe?

Consertar a política
, essa política pequena, eleitoreira, feita de interesses insuportavelmente mesquinhos, de discursos cínicos, de mentiras ao cubo e da estupidez perversa dos que não têm compromisso com a Eternidade, é uma tentação. Sim, aquela mesma na qual não desejamos cair ao rezarmos o Pai Nosso. É como se o diabo sussurrasse em nossos ouvidos, nos seduzindo com a promessa de que seremos capazes de mudar o mundo ou acabar com esse estado de coisas por ele próprio criado.

Parece um fim nobre, não? Até divino – diria alguém dado a heresias. O problema é que, ao nos oferecer isso, o diabo abre sua maletinha 007 e nos mostra todo o um arsenal de argumentação e ação pautadas por ardis, intrigas e, novamente, fomento à indignação – aquela mesma indignação dos primeiros parágrafos, que nos torna ocos e suscetíveis ao controle do Mal.  É aí que está a tentação à qual temos que resistir. Porque o prazer do diabo está em fazer com que lutemos contra ele usando suas armas diabólicas.

Paulo Polzonoff Jr., colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 16 de março de 2021

Queiroga, o novo testa de ferro de Bolsonaro na Saúde - Blog do Noblat -VEJA

 Os filhos zero ajudaram o pai a ganhar mais uma vez

[o presidente Bolsonaro ganhando, são vencedores o Brasil e  os brasileiros. 
perdedores: OS DE SEMPRE = inimigos do Brasil, adeptos do 'quanto pior, melhor', arautos do pessimismo, inimigos do presidente e o resto...]
 
Despenca o grau de segurança dos ministros e demais auxiliares de Jair Bolsonaro quanto à permanência de cada um deles no governo. E por uma simples razão: se você faz algo no cargo que desagrada a Bolsonaro, pode ser demitido a qualquer momento. Se você obedece a todas as ordens dele, arrisca-se a ser demitido.

Tem mais: se você cair na mira de fogo de alguns dos filhos zero do presidente, seu emprego não vale nada. Foi assim que Gustavo Bebianno, então ministro da Secretaria-Geral da presidência, acabou dispensado. Carlos Bolsonaro, o Zero Três, sentia ciúmes de sua aproximação excessiva com o pai. Daí…

[Já estão tentando derrubar o possível  futuro ministro da Saúde... 
para esvaziar essa manobra, sugerimos ao presidente Bolsonaro: ... 
Presidente! Não efetive o novo ministro da Saúde;  combine com o Queiroga que ele, oficialmente, será o interino - mas  entre o senhor e ele (o que conta é a sua decisão,  por ser, conforme dispõe a Constituição Federal,  competência exclusiva do presidente da República, nomear e demitir ministros de Estado) ele será o titular.

Outro ministro, esse tido como poderoso porque amigo há mais de 40 anos de Bolsonaro, também desagradou a Carlos e dançou. O filho convenceu o pai de que o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro da Secretaria do Governo, conspirava para derrubá-lo. Valeu-se para isso de uma notícia falsa.  A insegurança dos que servem a Bolsonaro aumentou depois que ele demitiu o ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, cujo erro foi ter cumprido todas as vontades do presidente sem nem pestanejar. A ponto de humilhar-se certa vez ao dizer com um sorriso amarelo: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”.

Não bastou para Pazuello ter juízo. Ele foi obrigado a ceder o lugar a um cardiologista que nunca ocupou um cargo público e que deve sua indicação a Flávio Bolsonaro (Republicanos), conhecido como Zero Um e às voltas com a justiça desde que foi denunciado [sendo recorrente,  lembramos que denunciado ≠  investigado ≠ culpado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.


Pazuello caiu, pois, por excesso de obediência, além do fato de que o Centrão pediu a Bolsonaro a cabeça dele, e para manter a sua, o presidente entregou. Marcelo Queiroga será o quarto ministro da Saúde em pouco mais de um ano. Henrique Mandetta foi demitido porque não quis obedecer. Nelson Teich, pelo mesmo motivo. [o Mandetta foi demitido por alta traição - enquanto ministro, se valeu da visibilidade do cargo que ocupava, para conspirar contra o presidente (suas entrevistas mais pareciam, em função dos participantes, reuniões de conspiradores contra o presidente da República)= se danou, não conseguiu prestígio nem para vender o livro que escreveu;  
- Nelson Teich, tudo indica que estava distraído quando foi convidado e empossado, logo que se ligou pediu para sair - foi digno; 
- o general Pazuello, se portou com dignidade, fiel aos princípios da hierarquia  e disciplina. Seu pecado foi falar muito, conceder entrevistas e escorregar nas 'cascas de banana' que os entrevistadores jogavam no seu caminho. Seu erro final foi convocar entrevista para prestação de contas. O ex-ministro ortopedista saiu ileso, por ser alta traição um delito só punível, no Brasil, em situação de guerra.]
Os filhos zero deram mais uma inegável demonstração de força junto ao pai quando pareciam enfraquecidos. Eduardo Bolsonaro, o Zero Três, participou do interrogatório da médica Ludhmila Hajjar, cardiologista famosa, cujo nome era apoiado pelo Centrão, o presidente da Câmara e ministros do Supremo Tribunal. Convocada a Brasília, ela compareceu pensando que se tratava de coisa séria. Estava disposta a aceitar o convite. Pediu autonomia para montar sua equipe e mais vacinas. Mas era uma farsa. Foi recebida por Bolsonaro, Eduardo e Pazuello, que admitiu estar de saída porque carecia de apoio político. [esse parágrafo deixa claro que a meta é derrubar qualquer um que aceite, ou apenas pense em aceitar, ser ministro da Saúde do Governo Bolsonaro. A doutora Ludmila, se tornou alvo de um certo deboche.
A presença do Zero 3 nada tem de excepcional. Além de desfrutar da  confiança do presidente tem experiência em entrevistas, por ser escrivão da PF. Aborto e armas - extinguir o  primeiro e tornar mais fácil a posse e porte de armas pelo povo, são itens que integram o programa de governo do capitão - desde antes das eleições 2018.]

Eduardo quis saber a opinião dela sobre aborto e armas para a população – Ludhmila espantou-se e desconversou. Bolsonaro foi logo dizendo que ela não poderia decretar lockdown no Nordeste para não “foder” a reeleição dele. Antes que o encontro terminasse, a médica já estava sendo achincalhada nas redes sociais. De volta ao hotel, ficou sabendo que o número do seu celular havia sido divulgado em grupos de WhatsApp e que estava sendo ameaçada de morte. Ainda passou pelo susto de três tentativas frustradas de invasão do seu apartamento. No dia seguinte, procurou Bolsonaro, agradeceu o chamado e despediu-se.

Antes de embarcar para São Paulo, onde trabalha no Instituto do Coração, leu em sites que o ministro das Comunicações, Fábio Faria, negou que ela fora convidada para suceder Pazuello. Só então se deu conta da armadilha em que se deixou aprisionar. Decência é um atributo que falta à família presidencial brasileira.  Era previsível o desfecho do episódio. Bolsonaro nunca quis rever sua posição em relação ao combate à pandemia que, segundo Ludhmila, poderá matar de 500 mil a 600 mil pessoas. Está perto das 300 mil. É para que morram os que tiverem de morrer da “gripezinha” que, em dezembro, estava no seu “finalzinho”.[felizmente, a cardiologista não aceitou ser ministro da Saúde. Seria uma ministra boquirrota, 'vidente' - já prevê o número de mortes - e que ao lado dos especialistas em nada e dos arautos do pessimismo, seria presença constante  na TV Funerária.]

Então que venha Queiroga, um ilustre desconhecido, curtidor dos comentários do presidente e amigo da família. Boa sorte! Porque da próxima vez, como observa irritado um dos líderes do Centrão, não estará em foco a troca de mais um ministro da Saúde caso Queiroga fracasse, mas sim a troca do presidente da República.

Blog do Noblat - Ricardo Noblat, jornalista  - VEJA