Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
segunda-feira, 10 de abril de 2023
A esquerda latinizou a América - Rodrigo Constantino
Revista Oeste
sábado, 26 de fevereiro de 2022
E OS FATOS PEDEM SOCORRO - Percival Puggina
No primeiro, o ministro fala da imprensa.
“Quem almeja a paz, portanto, também reconhece o papel da imprensa livre e efetivamente respeitada em todas as suas prerrogativas, na garantia do pluralismo democrático.”
No segundo, fala das redes sociais (sem as mencionar diretamente).
Nada menos de 11 vezes Fachin, em diferentes momentos, menciona o tema da informação. Foi o que ele mais enfatizou, dirigindo-se, sempre, sem o referir, ao protagonismo direto da sociedade na comunicação.
Em contrapartida, se há algo irrepreensível na comunicação social é o que ele chama, genericamente, mas com endereço bem específico, de imprensa. E o vice-versa é verdadeiro: para a essa imprensa, se há algo insusceptível de crítica nas instituições nacionais, são nossos tribunais superiores.
O ministro então se volta ao que denomina “circuito desinformativo”. Menciona o “Programa de Enfrentamento à Desinformação"; clama pelo “protagonismo da verdade no sistema informativo”; afirma que o tal “circuito desinformativo impulsiona o extremismo”; põe lupa sobre as “armadilhas da pirataria informativa”; denuncia a “normalização da mentira” e reitera o “combate à desinformação”.
Tudo certo, mas a contradição grita nas entrelinhas! Há um peso para a comunicação da sociedade nas redes e outro para os grandes veículos. Como foi, principalmente, a livre manifestação da sociedade nas redes sociais que travou o projeto de poder da esquerda em 2018, não há, sobre estas, nem uma palavra positiva! É sobre elas e só sobre elas que incidem agora os rótulos e as suspeitas. Sobre elas, e só sobre elas, se aplicam censura, ameaças, articulações, acusações.
Do discurso, se depreende, então, que o ministro bebe da grande imprensa a verdade na mais cristalina de suas formas, sem fake news, nem fake analysis, nem factoides, nem omissões, nem acordos, nem conivências, nem conveniências.
Essa imprensa idealizada só pode, então, conviver na unanimidade que a caracteriza. Convenientemente, morre o pluralismo e os fatos pedem socorro.
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
domingo, 18 de março de 2018
O livro das lamentações
Como não tem argumentos para defender-se das bem fundamentadas acusações feitas na Justiça, o ex-presidente aproveita o livro panfletário até para atacar o ex-ministro Antonio Palocci, que já foi seu principal colaborador e tido como seu eventual sucessor, mas que agora está negociando delação premiada com o Ministério Público, fazendo-lhe pesadas acusações. O ex-ministro já afirmou em juízo que Lula fez um pacto de sangue com a Odebrecht e recebeu R$ 300 milhões em propinas da construtora. “Eu tenho pena do Palocci. Ele diminui a figura dele fazendo o que fez. Ou ele não aguentou a prisão e quer liberdade ou ele tem dinheiro e está negociando uma parte. Eu lamento”.
O livro todo é um corolário de lamentações. Sem argumentos de defesa, o ex-presidente aproveitou para fazer análises políticas, incluindo críticas à sua sucessora. Afirma, por exemplo, que faltou empenho a Dilma Rousseff para evitar o impeachment. “Em todas as conversas que eu mantinha, as pessoas se queixavam 100% do Mercadante e 101% da Dilma. Cheguei ao ponto de dizer para a Dilma: ‘Olha, você vai passar para a história como a única presidente que nem os ministros te defenderam”. Ele diz ainda que em 2014, depois da vitória, Dilma lhe pareceu uma pessoa “triste e inquieta” e que sua sensação foi a de que ela “não tinha gostado de ganhar”.
Produzido pela editora Boitempo em prazo recorde, a “Verdade Vencerá” começou a ser concebido depois que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), de Porto Alegre, confirmou, no dia 24 de janeiro, a sentença de condenação do juiz Sergio Moro, majorando a pena de prisão em mais dois anos e meio. A decisão de colocá-lo nas livrarias, contudo, veio na semana passada, depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o habeas-corpus preventivo por 5 a 0, praticamente sacramentando a prisão do ex-presidente. O livro, dessa forma, serve apenas como rascunho mal-acabado da verdadeira história de um ex-presidente que assumiu como “a alma mais honesta do mundo” e acabou virando ícone da corrupção.
IstoÉ