Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador black blocs. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador black blocs. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Voltas as passeatas - e vem mais por aí, Dilma - 64 também foi assim, só que em menor escala até que os militares tiveram que assumir e colocar a corja comunista para correr

Protesto contra aumento de tarifa em SP termina em tumulto e vandalismo

Passeata saiu da Praça Ramos, ao lado do Teatro Municipal, e em cerca de 30 minutos transformou o centro da capital paulista em uma praça de guerra

Vandalismo marca protesto contra aumento da tarifa em São Paulo

Mascarados rapidamente transformaram as ruas do centro da capital paulista em palco para cenas de selvageria. Ônibus, carro e orelhões foram destruídos

Terminou em selvageria nesta sexta-feira um protesto convocado pelo movimento Passe Livre contra o aumento da tarifa do transporte público na capital paulista. Vândalos mascarados rapidamente transformaram em uma praça de guerra o centro de São Paulo: cerca de 30 minutos depois do início da manifestação, black blocs começaram a depredar ônibus e entraram em confronto com a Polícia Militar. Pelo menos três coletivos foram destruídos. Um carro da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) teve os vidros quebrados ao lado da Biblioteca Mário de Andrade.
 Integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) protestam contra o aumento da tarifa, nesta sexta-feira (8) no centro de São Paulo(VEJA.com/Folhapress)
A caminhada saiu da Praça Ramos, ao lado do Teatro Municipal, por volta das 18 horas. Quando o grupo se dirigia para a Avenida 23 de maio, a PM formou um cordão de isolamento para impedir que os manifestantes atravessassem para o outro lado da via. Mascarados então forçaram a passagem e teve início o tumulto: black blocs atacaram os agentes com pedras e paus e a polícia respondeu com bombas de efeito moral e balas de borracha. Manifestantes também atearam fogo a latas de lixo e as espalharam pelas ruas do centro.

Os mascarados eram inicialmente escoltados pela chamada tropa do braço da PM. A Polícia Militar levou três ônibus cheios de policiais para o Viaduto do Chá, no Vale do Anhangabaú. Ao menos um policial militar e um manifestante ficaram feridos. O PM tinha o rosto ensanguentado, enquanto o manifestante foi aparado por colegas aparentemente com um ferimento na barriga.

A confusão se espalhou pela Ladeira da Memória e nas entradas no Metrô Anhangabaú e do Terminal Bandeira. Várias pessoas se protegeram na entrada dos terminais. Policias militares usam bombas de efeito moral e bombas de gás lacrimogêneo, enquanto manifestantes mascarados respondem com garrafas e pedras. Orelhão em frente ao Terminal Bandeira foi depredado.


Com informações do Estadão Conteúdo


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Na Pátria do Pixuleco, nem inferno é o limite



Em plena campanha, a candidata à reeleição Dilma Rousseff afirmou, sem medo de ser contrariada, que seria capaz de “fazer o diabo” para ganhar eleições. Foi uma das poucas verdades que disse ao longo de todo o pleito – talvez a única. Prometeu o paraíso nos trópicos e está entregando uma conjunção infernal de crises: política, econômica e, sobretudo, moral.

Mas nenhuma das mentiras que ela contou em palanques e debates na TV é comparável à sua reação aos protestos de 16 de agosto dos revoltados com a corrupção e com seu padim Lula, indignados com seu partido de adoção, o PT, e insatisfeitos com a má gestão de seu desgoverno. Em vez de dar alguma satisfação aos manifestantes, mandou uma trinca de porta-vozes falar por ela. 

Foram eles seu porta-voz, Edinho Silva, acusado na Operação Lava Jato de ter recebido dinheiro sujo para a campanha dela, da qual ele era tesoureiro; e os líderes de seu desgoverno na Câmara, José Guimarães (PT-CE), [também conhecido como 'capitão cueca'.]chamado pelo ex-presidente de Lula de “aloprado” após um assessor ter sido preso no aeroporto com dólares na cueca e irmão de José Genoino, ex-presidente de seu partido e condenado por corrupção pelo Supremo Tribunal Federal; e no Senado, José Pimentel (PT-CE), que ninguém sabe de onde vem nem para onde vai. O tal trio classificou como manifestações de “intolerância” os protestos pacíficos, dos quais não participaram os anarquistas black blocs de junho de 2013 e em que não se registrou, por isso mesmo, nenhum ato de vandalismo.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, cobrou da presidente o “gesto de grandeza” da renúncia. O apelo serviu de senha para conter o oportunismo em duas mãos da oposição, dividida entre o golpismo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), tentando antecipar a eleição presidencial, e a esperteza de Geraldo Alckmin (PSDB-SP), que prefere deixar o desgoverno dela desabar sobre nossas cabeças descobertas até 2018. “Vamos deixá-la sangrar”, disse o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).

Mas não provocou nenhuma reação da chefona do governo. Como esperar um “gesto de grandeza” de uma presidente incapaz sequer de reconhecer os próprios erros? Ou de corrigir, de forma satisfatória, a trajetória errática da condução de sua política econômica? Ela deu uma guinada para a direita nomeando Joaquim Levy ministro da Fazenda. E logo em seguida convocou o fantasma da origem da catástrofe, que ela encomendou a Guido Mantega no primeiro mandato, ao distribuir benesses à indústria automobilística, cujos operários têm retribuído o patrocínio do próprio desemprego com índices espetaculares de rejeição, que foi de 84% no ABC na pesquisa do Datafolha com índice nacional de 71%. Posterior à pesquisa, o desemprego do mês passado foi o pior de todos os meses de julho nos anos anteriores.  

Com a perspectiva de chegar o fim do ano com 1 milhão de brasileiros sem emprego, a tendência é seus índices de popularidade desabarem, aumentando em proporção similar a intolerância da cidadania à corrupção, sobre a qual Dilma e seus asseclas calam. Mas os fatos se sucedem de forma espantosa: as notícias de que a Camargo Corrêa devolverá R$ 700 milhões às estatais tungadas e de a UTC ter vencido licitação na BR com um preço 795% maior que o dos concorrentes não levaram Dilma a reconhecer o óbvio.

E agora, ao confessar que não percebeu a dimensão da crise na campanha, insinuando que sofremos aqui o efeito do desabamento chinês, a presidente já merece receber – juntos os Prêmios Nobel da Economia, por gerir uma crise vinda de fora um ano depois; da Física, por ter antecipado o efeito à causa; e da Literatura. Pois superou Jonas, considerado pelo Prêmio Nobel Gabriel García Márquez o inventor da ficção porque contou à mulher que fora engolido e expelido por uma baleia. Comparado com Dilma, o profeta bíblico é um repórter sem imaginação.

Na campanha, o marqueteiro João Santana produziu um vídeo em que mãos peludas de banqueiros furtavam a comida da mesa do trabalhador, referindo-se a Neca Setúbal, assessora da adversária Marina Silva. Um ano depois, tornada a terra prometida o deserto de desesperança geral, Roberto, irmão de Neca e presidente do Itaú-Unibanco, disse à Folha de S.Paulo que a saída da reeleita do poder provocaria “instabilidade”. Com lucro líquido de R$ 20,242 bilhões no ano passado, 29% acima do resultado de R$ 15,696 bilhões de 2013, talvez ele tema que a “instabilidade” que infelicita centenas de milhares de trabalhadores sem holerite, este ano, vá bater às portas do seu banco.

Dilma, que se jacta de ter resistido à tortura na ditadura, adotou na tal campanha o codinome de Coração Valente. Recentemente, ao lado de Barack Obama, na Casa Branca, disse desprezar delatores, referindo-se a colaboradores da Justiça na Operação Lava Jato, o único empreendimento público do Estado brasileiro a merecer respeito da cidadania.
 
E a guerrilheiros que, torturados, deram informações a torturadores que os levaram a companheiros de armas. No entanto, não contestou o coronel Maurício Lopes Lima, que ela havia acusado de ter quebrado seus dentes, no DOI-Codi da Rua Tutoia. Lima negou e até fez blague dizendo em entrevista ao Portal IG, citada pelo jornalista Luiz Cláudio Cunha no jornal , de Porto Alegre: “Se eu soubesse naquela época que ela seria presidente, eu teria pedido: ‘Anota meu nome aí. Eu sou bonzinho’”. A frei Tito o tal oficial apresentou o DOI-Codi como “a sucursal do inferno”.

Dilma também não contestou o relatório apresentado pelo Exército à Comissão da Verdade, que ela constituiu, assegurando que nada aconteceu de irregular em suas dependências. A ditadura acabou, mas as vítimas das pedaladas e outras artimanhas de seu desgoverno nesta Pátria do Pixuleco vivem um inferno  em cuja porta, ao contrário do de Dante Alighieri, não têm mais esperança nenhuma a deixar.


Fonte: Publicado no Estadão - JOSÉ NÊUMANNE



sábado, 18 de julho de 2015

O strip-tease da República - A vantagem é que por pior que seja a crise e seu desenlace, Dilma não sobreviverá

O encontro secreto entre Dilma e Ricardo Lewandowski, para discutir a operação Lava-Jato e o impeachment foi, por exemplo, promiscuidade institucional pura

A crise política agrava-se e transcende as que a precederam. Não há paralelo possível entre a queda de Collor ou o Mensalão e o que se passa agora. Há uma crise de credibilidade nas instituições, que dificulta a construção de uma saída pacífica ou previsível.
Nenhum dos poderes está sendo poupado na guerra institucional que está sendo travada. Nenhum escapa à decepção popular. Na raiz do problema, está a promiscuidade que marca as relações entre eles. A Constituição fala em poderes independentes e harmônicos, mas harmonia não é promiscuidade.

O encontro secreto, em Portugal, entre a presidente Dilma e o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, para discutir a operação Lava-Jato e o impeachment temas que chegarão àquela corte –, foi, por exemplo, promiscuidade institucional pura.  Maculou sobretudo o Judiciário, sobre o qual recai, ainda por cima, a desconfiança da opinião pública quanto à isenção de alguns ministros com recente passado partidário.

O Executivo, cuja titular será alvo de processo de impeachment, já confirmado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o elenco de acusados e suspeitos começa no seu entorno: seu chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e seu ministro da Comunicação Social (e ex-tesoureiro de campanha), Edinho Silva, foram citados na delação de Ricardo Pessoa, na Lava-Jato.  No Congresso, o mais aberto dos poderes, a bagunça (para dizer o mínimo) é geral. Não bastasse haver ali 29 partidos a maioria representando coisa nenhuma -, nenhum se apresenta de maneira unívoca quanto ao que acontece.

Os presidentes da Câmara e Senado, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, têm em comum o incômodo da Lava-Jato, que os transfigurou em oposicionistas, depois de mais de uma década como aliados incontestes do petismo. O PSDB, maior partido de oposição ou por outra, o segundo maior, já que o PMDB deve migrar para a mesma trincheira diverge internamente quanto ao desfecho da crise.

Aécio Neves sonha com a cassação da chapa Dilma-Temer, o que provocaria novas eleições, em que as pesquisas o mostram como franco favorito. Já o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também postulante à presidência, quer manter Dilma sangrando até 2018, período de que carece para firmar sua candidatura presidencial em âmbito nacional. [o Alckmin é especializado em estragar candidatura do PSDB à presidência da República. Candidato a governador de São Paulo ele é imbatível, mas na seara nacional só atrapalha.]

O PMDB, que, independentemente de crises, é um saco de gatos, também tem sonho duplo: ou o impeachment de Dilma, que lhe daria o comando do país, com Michel Temer, ou o parlamentarismo, segundo propõe Eduardo Cunha.  O problema do parlamentarismo, um sistema efetivamente mais funcional, é a credibilidade do presente Parlamento, que as pesquisas, em que algumas dezenas de integrantes andam às voltas com o Código Penal.

O Tribunal de Contas da União (TCU), órgão de apoio ao Legislativo e que irá julgar as contas do governo Dilma em agosto -, teve sua credibilidade abalada pela denúncia de tráfico de influência do filho de seu presidente, Aroldo Cedraz, acusado por Ricardo Pessoa de fornecer informações reservadas sobre processos que lá tramitam. Acusação séria e documentada. Questionam-se (expressão moderada) suas condições de continuar onde está.

Não há, em suma, um projeto para o país, mas tão somente para cada qual dos protagonistas, que não percebem – ou pelo menos parece – que esta crise, diferentemente das outras, tem povo, que promete voltar às ruas no dia 16 de agosto e já se manifesta com veemência nas redes sociais. Nenhuma das propostas até aqui conhecidas tem consenso – e nenhuma é indolor. Qualquer delas provocará reações das facções derrotadas, não se devendo subestimar a tropa de choque do PT, que perdeu popularidade, mas não organicidade.

O “exército do Stédile” promete entrar em cena e a militância já convoca os black blocs, assumindo, num ato falho (ou de desespero) sua paternidade, antes negada. [essa corja, seja da turma do safado do 'stédlie' sejam os imundos 'black blocs' não aguentam nada; só são valentes contra pessoas desarmadas, na hora que ver podem ser abatidos, como hienas que são, recuam.]

Supondo que, em vez de impeachment, haja a cassação da chapa eleitoral, alvo das denúncias da Lava-Jato, a linha sucessória está contaminada: Eduardo Cunha e Renan Calheiros podem até já não estar ocupando as respectivas cadeiras naquela ocasião. Para complicar, já se anunciam as CPIs do BNDES, da Eletrobras e dos fundos de pensão. Nada menos. Sabe-se que irão mexer em vespeiros assemelhados aos da Petrobras, com os mesmos métodos e personagens em ação.

Como pano de fundo, a crise econômica, que se retroalimenta da crise política e não dá sinais de melhora.

Fonte: Ruy Fabiano - Blog do Noblat 

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Greve dos professores no Paraná e agitprop comunista: uma nota rápida



MST, agitadores profissionais ao estilo blackbloc, CUT, PT, PSTU e afins. Sem falar na imprensa local. Esquerdinha, caricata e desavergonhada. Então são estes os representantes dos professores nas manifestações no Paraná? Muito bem! Palmas! "Salve o bolivarianismo!" Enquanto isso, as instituições democráticas do Brasil pedem socorro. 

Reivindicar educação, melhores condições e salários é uma questão que se distancia, e muito, de unir forças contra quem peleja contra a própria nação, uma vez que a militância vista nas fotos é sabidamente petista, totalitária. Defende quem está acabando com o país. No Brasil, nada mais funciona. Nem o Estado de Direito, nem a economia, nem os serviços públicos. Diante de tantos esquemas sórdidos, que vão da aliança espúria com a ditadura cubana e com as FARC no Foro de São Paulo, aos inúmeros e escabrosos casos de corrupção já denunciados, será que os senhores professores realmente não percebem que estão sendo usados como massa de manobra pelo bando que sucateou a educação e a economia nos últimos 13 anos? Lembro ainda que petistas e congêneres integram as hordas que promoveram a derrocada cultural do país pela tática gramsciana no último meio século.

Acordem, professores! Não se permitam vender-se a um sindicato que nada mais é que um tentáculo do PT. Tenho certeza de que muitos de vocês os conhece de longa data e sabem muito bem do que estou falando. A não ser que vocês ainda acreditem que esses brutamontes vermelhos que defendem tipos como Lula, Zé Dirceu, Genoíno e Dilma estão preocupados com os salários e aposentadorias dos funcionários públicos paranaenses. Não me façam rir.

Deixo claro que não me reporto aqui aos milhares de professores que não passam de doutrinadores vermelhos, farsantes criminosos que estão à solta nas escolas, lançando o seu veneno contra os próprios filhos da nação brasileira! Estes querem entregar o país aos comunistas, e não é de hoje. Sempre estiveram aliados com a escória revolucionária. Eu jamais esperaria outra coisa destes ladrões de almas além do jogo de cena patético que temos visto.  Não há união possível com o real inimigo da verdadeira educação, da alta cultura, e dos valores universais que fazem nossa vocação ser tão preciosa, bela e honrada.


Concluindo: Em vídeo recente, a própria sindicalista "Professora" Marlei Fernandes admite que o salário dos professores do Paraná está bom. De fato, está bem acima da média nacional. E duvido muito que a maior parte dos grevistas tenham lido as 134 páginas do projeto 252/2015, cuja votação motivou tudo aquilo que terminou em pancadaria no dia 29 de abril. Não, essa comunistada não está preocupada com o mérito das questões

Querem apenas um pretexto para queimar seus opositores. É óbvio que essa greve é vergonhosamente ilegal. A Polícia Militar cometeu excessos no dia 29? Que investiguem e punam os policiais culpados. Mas houve violência de ambos os lados, e com delitos notórios e registrados da parte de agitadores alinhados aos grevistas. A novidade desta semana é que os baderneiros estão cooptando adolescentes, menores de idade, para participarem das manifestações. Por aí se vê quem quer obter lucro político e simbólico com derramamento de sangue. Comunistas, vocês não mudam! Mas dia após dia serão desmascarados.

Fora APP Sindicato. Fora PT. Fora comunismo. Fora Foro de São Paulo.

Por: Viviane Canello -
Mãe, pedagoga, católica e paranaense.

sábado, 2 de maio de 2015

É lamentável que a polícia do Paraná tenha se excedido no uso da força - mas, mais ainda é que professores, formadores de jovens, tenham provocado e atentado contra a ORDEM PÚBLICA

O que ensina a pancadaria promovida pela polícia de Beto Richa 

Os policiais militares destacados, ontem, para garantir o funcionamento da Assembleia Legislativa do Paraná agiram em legítima defesa de suas vidas, disse o governador Beto Richa (PSDB).  E quem agiu em defesa da vida de quase 20 mil manifestantes, a maioria deles professores, que protestavam contra um projeto do governo que mudou as regras da previdência social dos servidores públicos?


É tarefa ou não da polícia garantir a liberdade de expressão dos cidadãos e reagir com moderação quando provocada por uma minoria? Sim, porque a se acreditar no próprio Richa, foi uma minoria que provocou a polícia. [a liberdade de expressão que a polícia tem obrigação de garantir, não pode ser usada para depredar o patrimônio público; infelizmente, a PM usou de energia excessiva, mas, os professores também esqueceram a  responsabilidade que tem como educadores e formadores dos homens de amanhã.]
 
Richa falou da ação de black blocs. Culpou-os pela violência que atingiu, pelo menos, 213 pessoas, segundo a prefeitura de Curitiba. Mas na hora do vamos ver, comentou que a polícia prendeu sete black blocs. Não se referiu a mais do que sete. Se havia mais por que a polícia só prendeu sete? Ela foi capaz de ferir 213 pessoas, oito delas gravemente, mas só prendeu sete vândalos. Ora, que polícia é essa?

Usou cachorros para que mordessem manifestantes; balas de borracha, já descartadas por outros governos estaduais; e bombas de gás lacrimogêneo atiradas, inclusive, de helicóptero. Por que repressão tão descabida? Tão desproporcional? Para conter a sanha de sete black blocs? De jovens desarmados e de gente idosa? De pessoas que até se locomoviam em cadeiras de roda? [convenhamos; qual o interesse de um cadeirante participar de uma manifestação que mesmo não sendo violenta oferece sérios riscos a pessoas com dificuldade de locomoção.
Até mesmo uma procissão - evento rigorosamente pacífico - oferece riscos a um cadeirante: um descuido, a cadeira pode tombar e o PME sofrer lesões.]

Ao manifestar sua solidariedade aos policiais autores de violência tão estúpida, Richa se revelou um líder político, no mínimo, estúpido. Durante entrevista de 14 minutos, tentou justificar o injustificável. Só conseguiu ser repetitivo. Confuso. Contraditório. Muito aquém das exigências do cargo que ocupa. Admitiu, por exemplo, que a violência produziu “cenas chocantes, indefensáveis”. Para encaixar de imediato:  - A PM reagiu para preservar sua integridade.

Claramente na defensiva, afirmou tolamente que pôs em risco sua popularidade para defender a ordem pública, “obrigação de qualquer governante”. E daí?  A essa altura, quem, além dele, está interessado no risco que sua popularidade correu? Ou ainda corre?
O que houve em Curitiba reforça a suspeita de que governadores do PSDB parecem ter uma especial dificuldade para lidar com manifestações de rua. Foi assim também em São Paulo quando da inauguração da jornada de junho de 2013.

 Fonte: O Globo - Blog do Noblat
 

 

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Beto Richa culpa "black blocs" pela violência na manifestação de professores



Segundo o governador do Paraná, os relatos do protesto de quarta indicam que "não houve violência" policial
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), falou nesta quinta-feira (30) sobre a manifestação dos professores na quarta-feira e a atuação da polícia militar. Richa isentou a PM de culpa e disse que a violência só ocorreu por conta de "baderneiros, arruaceiros e black blocs".

Na quarta-feira (29), professores em greve organizaram manifestação em frente a Assembleia Legislativa, em Curitiba. Eles pressionavam para que os deputados não aprovassem projeto de lei do governo Richa que muda regras da previdência. Uma liminar da Justiça impedia os professores de entrar na Assembleia. Por isso, a PM isolou a área. Segundo o G1, os policiais receberam ordem de avançar sobre os manifestantes. No final, 213 pessoas ficaram feridas.

Em entrevista ao jornal paranaense A Gazeta do Povo, Richa defendeu os policiais. "Não dá para negar que temos algumas cenas chocantes, indesejáveis. Mas lamentavelmente a presença de baderneiros, arruaceiros, black blocs que radicalizaram, partiram para cima dos policiais. E é uma defesa natural: eles reagiram para preservar sua integridade física e suas vidas". Questionado sobre a violência policial, Richa disse que vai apurar, mas que "os relatos que recebi não dão conta disso".

Ao jornal Folha de S. Paulo, o governador do Paraná decidiu partidarizar a manifestação. Ele acusou partidos políticos e sindicatos de "instigar" os manifestantes. "O pessoal do PT, alguns do PMDB, PSOL e PSTU claro que instigaram. A CUT com presença forte aqui", disse. Ele voltou a negar violência policial. "O relato que recebo da Segurança Pública é que não houve violência, só contenção da massa que vinha pra cima deles".

Os professores estão em greve há três dias. Eles protestam contra um projeto de lei do governo Beto Richa que muda as regras da previdência estadual. A medida fará com que algumas categorias mudem de fundos de previdência, para economizar desembolsos mensais com a aposentadoria que, segundo o governo, está deficitário. Na prática, a aposentadoria dos professores, que hoje é paga pelo Estado, passa a ser paga pelo Estado e pelos servidores.