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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Mais um recorde negativo da Dilma: o segundo do dia – juro do cartão de crédito ultrapassa 400% ao ano


Juro do rotativo do cartão de crédito sobe em agosto e ultrapassa 400% ao ano pela 1ª vez
Segundo dados do Banco Central, a taxa cobrada da pessoa física ficou em 403,5% ao ano em agosto; este é o maior juro desde o início da série histórica em março de 2011

A taxa de juros cobrada no rotativo do cartão de crédito de pessoas físicas voltou a subir em agosto e pela primeira vez ultrapassou 400% ao ano, segundo dados do Banco Central. Em agosto, a taxa ficou em 403,5% ao ano, contra o juro de 394,7% ao ano em julho. É a maior taxa desde o início da série histórica do BC em março de 2011.

Só neste ano, o juro do rotativo avançou 71,9 pontos porcentuais. Em 12 meses, a alta é de 92,2 pontos porcentuais. O juro do rotativo é cobrado se o consumidor deixa de pagar o total da fatura do cartão de crédito. No caso da pessoa jurídica, o juro é menor, mas não deixa de ser caro. Em agosto, ficou em 250,2% ao ano contra 246% no mês anterior.

O cheque especial, outro instrumento caro de crédito, registrou um aumento da taxa de 246,9% ao ano em julho para 253,2% ao ano no mês passado. Ao longo de 2015, as taxas cobradas por esta linha subiram 52,2 pontos porcentuais. Em dezembro de 2014 o juro médio dessa modalidade estava em 201,0% ao ano.

Outras modalidades. A taxa média de juros no crédito livre subiu de 44,3% ao ano em julho para 45,3% ao ano em agosto. Com essa alta, a taxa volta a ser a maior taxa da série iniciada em março de 2011. Desde o início do ano, em todos os meses a taxa de juros tem sido recorde e batido a do mês anterior.

Para pessoa física, a taxa de juros no crédito livre passou de 59,8% em julho para 61,2% em agosto, também a maior da série histórica. Para pessoa jurídica, houve elevação de 28,0% para 28,5% de julho para agosto.  Já para o crédito pessoal, a taxa total subiu de 49,9% em julho para 50,6% em agosto. No caso de consignado, a taxa ficou estável em 27,8% de julho para agosto. No caso de aquisição de veículos para pessoas físicas, os juros passaram de 24,5% para 24,8% de um mês para outro. A taxa média de juros no crédito total, que também inclui as operações direcionadas, subiu de 28,4% em julho para 29% em agosto.

Estadão - Conteúdo


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Crédito mais caro



Juro cobrado no cartão de crédito sobe para 350,79% em agosto, a maior taxa desde 1999
Segundo a Anefac, taxas cobradas da pessoa física avançaram em todas as linhas; juro médio subiu para 7,14% em agosto, o que representa o 11º aumento consecutivo
As taxas de juros para pessoa física subiram em agosto em todas as linhas pesquisas pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Um dos destaques ficou com o cartão de crédito, modalidade na qual a taxa de juros o atingiu o maior valor desde março de 1999. Entre julho e agosto, a taxa ao mês subiu de 13,03% para 13,37%, e ao ano aumentou de 334,84% para 350,79%.

Pelo levantamento, a taxa média de juro subiu 0,08 ponto porcentual, de 7,06% ao mês em julho para 7,14% ao mês em agosto. Na base anual, a taxa subiu de 126,74% para 128,78%, maior patamar desde julho de 2009. O aumento da taxa média de juro em agosto foi o oitavo no ano, e o 11º consecutivo. Segundo a Anefac, a alta pode ser explicada pela deterioração da economia, com o aumento do risco da inadimplência. No cheque especial, as taxas atingiram o maior patamar desde janeiro de 2003. Segundo a Anefac, a taxa mensal subiu de 10,10% para 10,14%, e a anual aumentou de 217,28% para 218,67%.

Para os próximos meses, a Anefac acredita que os juros devem voltar a subir "tendo em vista o cenário econômico atual que aumenta o risco de elevação dos índices de inadimplência." Na semana passada, após a agência de rating Standard & Poor's rebaixar a nota de crédito do Brasil, parte do mercado passou a acreditar numa nova alta do juro básico Selic. Já nesta segunda-feira, o Relatório Focus mostrou economistas mais pessimistas. O mercado piorou as previsões para inflação e queda do PIB.

Fonte: Estadão 


domingo, 6 de setembro de 2015

A autocombustão de Dilma Rousseff

As coisas até que poderiam ir bem para a doutora Dilma, pois Eduardo Cunha está parado, e Aécio Neves, calado. Contudo, seu governo parece ter entrado num processo de autocombustão. Na semana passada viu-se o ministro da Fazenda defendendo lealmente um tributo que não inventara. O “bunker” do Planalto já havia desistido, esquecendo-se de avisá-lo. (Ou lembrando-se de esquecê-lo.) 

Nesse “bunker” ficam a doutora Dilma, o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e mais alguns devotos que a chamam de “presidenta”. Reclamam dos outros e, sempre que podem, elogiam-se. Menos de uma semana depois do vexame da CPMF, Levy cancelou seu embarque num voo para a Turquia e foi ao Planalto para uma reunião. Nada demais, até o momento em que Mercadante informou que “a reunião estava agendada”. A ser verdade, o episódio mostraria que o Planalto agenda reuniões sem falar com os ministros, ou Levy, mesmo sabendo que tinha esse compromisso, preferiu manter o horário do seu voo.  

A realidade era pior, a reunião nunca fora agendada. O Planalto tem uma verdade própria e diz o que quer. Os comissários ainda não perceberam que a popularidade da doutora deteriorou-se antes da percepção da crise econômica. Ela decorreu da falta de credibilidade que atingiu Dilma Rousseff (pelas suas promessas de campanha) e arrastou um governo que desligou-se da realidade. Afinal, o comissariado diz que a crise econômica é internacional, seu reflexo no Brasil é “transitório”, e tudo vai acabar bem porque “temos um projeto”. 

Quando o vice-presidente Michel Temer diz que “ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice baixo” de 7% de aprovação, vê-se que há algo no ar além dos aviões de carreira. Temer não dá “boa noite” sem pensar duas vezes e já dissera que o país precisa de alguém que “tenha a capacidade de reunificar a todos”. Ele assegura que não há conspiração contra Dilma. Não precisa. Quando um presidente derrete, o vice ascende por gravidade. Itamar Franco era um vice irrelevante e não precisou conspirar contra Fernando Collor. Temer, pelo contrário, até outro dia era o coordenador político do Planalto e guarda respeitoso silêncio a respeito dos motivos que o levaram a deixar o cargo saindo pela escada de incêndio.

Um governo sem liderança parlamentar nem sistema operacional fabrica crises a partir do nada. Um sujeito pode estar gripado e pendurado no cheque especial, mas não precisa aparecer no trabalho sem o sapato do pé esquerdo. Sempre que não sabe o que fazer, o comissariado propõe pactos à sociedade. A turma do “bunker” poderia marcar uma reunião propondo-se um pacto elementar: o de não fazer novas bobagens.

Odebrecht na CPI
A passagem do empresário Marcelo Odebrecht pela CPI da Petrobras foi um espetáculo deprimente. O doutor, que está preso desde junho, foi tratado como um príncipe que visita súditos. Com plateia tão cordial, tratou o instrumento legal da colaboração com a Justiça com o desprezo da malandragem. Até aí nada demais, pois a doutora Dilma já informou que “não respeito delator”. 

Havia mais na cena. Parlamentares, empreiteiros e advogados que têm a Lava- Jato no seu encalço reagem à essência do trabalho do Ministério Público e do juiz Sérgio Moro. A cordialidade vista no episódio foi um aviso à patuleia: “Estamos juntos”. Eles sabem que pela primeira vez na História do país oligarquias da política e de grandes empresas foram apanhadas na rede da fiscalização do Estado.

Não havia ingênuos na cena da CPI, assim como não é ingênuo o magano que pergunta “onde é que isso vai parar”. O que ele quer saber é se “isso” chegará a ele. 

Lula e Dilma
A última conversa de Lula com Dilma foi difícil. Pode-se esperar que provoque mudanças no governo. Se isso não acontecer, pois o que Nosso Guia costura durante o dia o comissariado do Planalto descostura à noite, a próxima conversa será ainda mais difícil. 

Eremildo, o idiota
Eremildo é um idiota e resolveu inscrever-se em 18 cursos de aperfeiçoamento depois que ouviu o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, dizer que o Brasil precisa aumentar a produtividade do seu trabalho. 

O cretino espera aprender um sistema de trabalho pelo qual, quando for ministro do Planejamento, jamais deixará que o governo defenda a criação de um imposto na quarta para mudar de ideia no sábado. Também evitará que se mande ao Congresso um Orçamento prevendo um déficit para, dias depois, anunciar que está preparando um adendo do qual resultará um superávit. 

Eletronuclear
As investigações em torno das irregularidades praticadas na Eletronuclear poderão atrapalhar a carreira de mais alguns deputados petistas.

Migração
Mais do que os maus números das pesquisas, o que tem assustado o PT é a migração de seus prefeitos e vereadores para outros partidos. Em São Paulo, ajudado pelo PSB, o governador Geraldo Alckmin vem fazendo uma boa colheita. O partido arrisca perder até 20 dos seus 68 prefeitos.

Num estado em que a reeleição de Fernando Haddad para a prefeitura da capital parece improvável, a derrocada petista poderá magnificar um mau resultado nacional na eleição do ano que vem. 

Pasadena 2.0
Atropelando áreas técnicas e até mesmo parte de sua diretoria, a Petrobras está pronta para fechar um contrato de aluguel de 19 sondas por 15 anos. Coisa de 40 bilhões de dólares, valor equivalente a 40 refinarias de Pasadena. 

Os equipamentos serão alugados por um preço bastante acima do que se pede no mercado internacional por material mais moderno. Explicação deve haver, como havia para o negócio da refinaria de Pasadena e todas as obras do catálogo da Lava-Jato. 

Quem fica
O chefe da Casa Civil, comissário Aloizio Mercadante, informou oficialmente que Joaquim Levy continuará no Ministério da Fazenda.
Isso significa, no máximo, que Aloizio Mercadante acha que fica no “bunker”. 

Por que me ufano
Com Lava-Jato, recessão e tudo o mais, volta à moda o hábito de se falar mal do Brasil, um disfarce para se falar mal dos brasileiros. Para ser mais preciso, do “outro” brasileiro. 

Nessa hora, diante da crise da migração de refugiados, vale sempre lembrar que Pindorama tem duas características:
1) O Brasil nunca exportou seus pobres. Pelo contrário, recebeu seis milhões de imigrantes.
2) A morte do último soldado brasileiro num conflito que resultou na expansão das fronteiras do país ocorreu em 1870, quando acabou a Guerra do Paraguai. Quem quiser pode sustentar outra data, a da revolta de brasileiros que viviam no Acre boliviano. Essa disputa foi encerrada em 1903.
Nas duas guerras europeias dos últimos cem anos, morreram 65 milhões de pessoas. 

Fonte: Elio Gaspari - O Globo
 

sábado, 1 de agosto de 2015

Pauta-bomba de nosso governo: reclamar menos da inflação hoje porque ela vai piorar amanhã

O mau pagador de promessas



Você precisa comprar a pauta-bomba de nosso governo: cortaremos na carne, na sua carne, morô?      

Devo, não nego. Pagarei quando puder. E com a ajuda de vocês. Governadores, prefeitos, deputados, senadores. 
Mas apelo sobretudo a você. Você pai ou mãe de família, que perdeu seu poder de consumo, perdeu o emprego, perdeu salário e crédito, perdeu conforto e esperança, perdeu economias, perdeu sua lojinha, sua microempresa, seu apartamento, seu carro
Perdeu até as estribeiras, porque se sente intimidado por gangues das ruas e dos palácios.

Você precisa vestir minha camisa, que é a camisa do Brasil, agora em tamanho menor devido à dieta argentina. Você tem de acreditar, mesmo que o PT tenha provado ser um mau pagador de promessas. Eu e o Guido no ano passado pedalamos a mesma bicicleta, aquela de dois lugares, para atropelar todas as contas que atravessavam nosso caminho glorioso. Mesmo assim você precisa se sacrificar.

Você precisa nos ajudar a manter bem altos os lucros dos bancos, porque eles sempre se dão bem, já reparou? Com a ajuda de cortes, câmbio e juros, os grandes tiveram lucros históricos. Você precisa aceitar calado a redução do salário, você precisa cuidar de seu rombo particular. Porque o meu rombo no primeiro semestre foi inédito na história, um deficit de R$ 1,6 bilhão de janeiro a junho. Um rombão, tudo é aumentativo por aqui, mensalão, petrolão, eletrolão.
Sempre bom lembrar que o 'manteiga' foi demitido não só por ser péssimo como ciclista, pedalava mal demais. O motivo principal de sua demissão foi a total incompatibilidade física do seu 'pibinho' com o 'rombão' da chefe. O triste é que o Levy, além de não poder pedalar, está tendo que administrar um rombão crescente ao tempo que o seu 'pibinho' fica menor a cada dia = micropibinho

Você precisa reunir a família, assim como eu reuni os meus parentes próximos e distantes, os governadores dos Estados. Para explicar que a gastança e o desperdício têm de parar. E, claro, eles entenderam que, se eu for atingida, eles vão junto. Como se não bastasse o Brasil perder selo internacional de bom pagador, ganhará o selo de mau gastador.

Você precisa sobretudo comprar nossa “pauta-bomba”, que é a seguinte: cortaremos na carne, na sua carne, entendeu? Não falo de churrasco de fim de semana, esse já era. Falo de cortes mais nobres. Cortes de gastos públicos, que eu e o Levy prometemos. Vamos cortar no sal grosso: no PACo (Programa de Aceleração do Crescimento), na Saúde e na Educação. Morô? Não, esse verbo não, lembra o sobrenome daquele juiz que não larga o meu pé nem o de meus companheiros empreiteiros. Juiz posudo, metido a italiano da gema, com ternos bem cortados e essa obsessão de lavar tudo a jato, como se a água e meu governo fossem acabar amanhã.

Você sabe que tem gordura nos hospitais e nas escolas, não? Gordura no chão, nos corredores, nas salas de cirurgia e de aula. Ah, você deixa esses itens do orçamento doméstico para cortar por último? Você preserva ao máximo a saúde e a educação de sua família e prefere cortar primeiro os supérfluos? Entendi: é porque você valoriza a vida e o futuro deles e a oportunidade real de crescimento digno e sustentável.

Por isso a classe média não vai para a frente, cai no cheque especial, paga juros escorchantes no cartão de crédito. E a gente (nós e os intelectuais do PT) tem ojeriza a esse pessoal conservador, não afeito a riscos, enfim, uma classe média reacionária. Não é uma categoria politizada. Além de ser gigante, difícil de ser manobrada, a classe média cultua a ideologia do bem-estar da família. E ponto.

Você também sabe que a gente gosta de dar esmola aos pobres e de adular os ricos. É a tal governabilidade, uma receita infalível. Posar de mãe de miseráveis e se locupletar com os grandes projetos. Vimos agora que o nuclear entrou na dança premiada. Minha geladeira vive abarrotada de energéticos para aguentar o tranco de nossa House of Cards.

Graças a Deus que lá também, no Congresso, acabou a mamata. E também a proteção que dávamos ao ex-PMDB comportado de Sarney. Agora o Congresso quer me derrubar, prefere o diretor da escola, aquele que parece uma esfinge e não diz nada, você sabe quem é, só espera mais um passo meu em falso. Bota falso nisso. Agosto começou e deveria ser menor. Vou arrumar umas viagens internacionais.

Já nos livramos da Catta Preta, a advogada de delatores que se mudará para Miami por medo. Você também tem medo, não? É a lógica de gangues que impera no país. Viu as cenas no Brás, em São Paulo, com cidadãos, muitos idosos, cercados e roubados por abutres? Você se sente ameaçado por taxas e impostos, por assaltantes, golpistas e policiais, por empresas de serviço, todo mundo tascando um pedacinho seu? Tente um pacto, como eu.

Esqueçam minhas pedaladas fiscais, me ajudem a aprovar minhas contas no TCU, não deixem que a Caixa e o Banco do Brasil cobrem de mim mais de R$ 1 bilhão em taxas dos programas sociais. Reclamem menos da inflação de hoje porque ela tende a piorar amanhã. Não critiquem inaugurações de clínicas sem médicos ou fechamento de escolas sem professores. Não somos um governo-bomba.

Fonte: Ruth de Aquino - Revista Época
 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Dilma será derrubada pela catástrofe econômica na qual o PT jogou o Brasil



Juros recordes no cartão e no cheque especial acirram ira da classe média com banqueiragem de Dilma
Os juros médios cobrados no Cartão de Crédito chegaram a absurdos 11,22% ao mês - o equivalente a estratosféricos 258,26% ao ano -, na medição de dezembro feita pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. A Anefac constatou que esta é a maior usura registrada desde julho de 1999, quando a taxa era de 11,74% ao mês (ou 278,88% ao ano). Em novembro, a taxa já tinha chegado a 10,90% ao mês (ou 246,08% ao ano).


 Guerra dos merdas
A conivência governamental com os abusos de bancos e financeiras no Brasil é tão ou mais grave que os infindáveis escândalos de corrupção. Outro vilão dos brasileiros (mais de 60% das famílias estão endividadas) é os juros do cheque especial. A taxa média cobrada em dezembro chegou a 8,92% (ou 178,80% no ano). O juro médio cobrado nas operações de crédito atingiu 6,30% ao mês (ou 108,16% no ano). Por isso é mais fácil ser ministro da Fazenda indicado por banqueiro (que lucra fácil) do que ser um mero cidadão-eleitor-contribuinte ou empresário no Brasil da usura.

Quem ousa produzir também se ferra no capimunismo brasileiro, onde a taxa básica de juros da economia (a selic) deve subir ainda mais, encarecendo o já inviável crédito. Os juros médios cobrados de empresas continuam subindo. Os juros no capital de giro chegam a 2%. A taxa de descontos de duplicatas bateu 2,60% em dezembro. A tal conta garantida cobrou juros de 6,02%. Os números de janeiro tendem a piorar ainda mais a situação dos cidadãos e empresários endividados.

Não será o tsunami de corrupção que derrubará Dilma Rousseff. O desgaste fatal para ela virá, em alta velocidade, pela desestruturação econômica dos cidadãos comuns. Endividados, com dificuldades para arrumar emprego novo ou com os rendimentos mensais achatados pelo descontrole dos preços relativos da economia, os encalacrados farão a pressão necessária para a desgraça de Dilma que insiste no modelo ortodoxo de proteção usura dos banqueiros porque eles ajudam a rolar a gastança e o desperdício da corrupta máquina pública.

Quem tem o boi na sombra e continua ganhando dinheiro por inércia ou por estar em alguma atividade aquecida, ou que não é tão penalizada nos ganhos por qualquer crise, continua numa boa. Mas quem não tem como fechar as contas no final do mês começa a ficar pt da vida, e pronto para dar o troco, a qualquer momento, na quadrilha de incompetentes que infesta o poder há quase 13 anos no Brasil...

Enquanto a maioria se ferra, ainda assistimos à guerra intestina pelos poderes apodrecidos. A autofagia, as vaidades e a roubalheira sistêmica farão o PTitanic afundar. Alguém ainda consegue ter dúvidas de que vai dar merda no final?

Fonte: Blog Alerta Total – Jorge Serrão