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terça-feira, 6 de junho de 2023

Lula quer se reinventar como salvador do planeta porque no Brasil é um desastre - J. R. Guzzo

Gazeta do Povo - VOZES

O presidente Lula não está nem um pouco satisfeito com o que chama de “governança” do Brasil, e de outros países pelo mundo afora. Pior: pelo que dá para entender da discurseira que faz em seu inédito programa de turismo internacional já foi a uma dezena de países diferentes em apenas cinco meses de governo; passou mais tempo viajando no exterior do que no Brasil – quer uma “governança global” para nós e para o resto da humanidade.

Lula falou especificamente sobre a “questão do clima”, mas juntando-se sua súbita paixão pela ecologia e pela “salvação do planeta” a outras coisas que vem dizendo aqui dentro e lá fora, o que fica é um ataque generalizado ao Congresso Nacional
 Isso mesmo – um ataque ao Parlamento deste país. 
O tema central das queixas de Lula é mais ou menos o seguinte: não adianta nada aprovar acordos internacionais de altíssima qualidade se, depois, o Congresso brasileiro não aceita. Resumo da ópera: Câmara de Deputados e Senado Federal estão atrapalhando.

Se o presidente tem minoria na Câmara, é porque o cidadão brasileiro decidiu que ele deve ter minoria na Câmara.

“Governança global” – que diabo seria isso? Basicamente, é a entrega a outros países e a organizações internacionais de decisões que devem ser tomadas pelo governo do Brasil, por via dos seus Três Poderes. Burocratas que desenham como o mundo deveria ser em Nova York, Bruxelas e nos outros biomas que habitam, passam a dar as ordens: você tem de fazer isso, você tem de fazer aquilo, porque seu país não tem capacidade para governar a si próprio.

Não é a primeira vez que Lula fala disso. Há pouco, disse que “a Amazônia não é só nossa” – e se não é só dos brasileiros, é de mais gente. De quem, então? Da “governança global”. Antigamente, se chamava a isso de “entreguismo”. 
Lula é o primeiro presidente brasileiro a defender em público posições entreguistas tão claras – ouviu dizer que a esquerda mundial, hoje em dia, trocou o nacionalismo peloglobalismo, e começou a ir atrás, na sua miragem de tornar-se um “líder mundial”. 
Como seu governo aqui dentro é um desastre sem esperança de melhora, Lula quer se reinventar como salvador do “planeta” nada deixa um holandês ou um sueco, por exemplo, tão excitados quanto ouvirem falar que a Amazônia pode ser governada também por eles. É aí que o presidente está pescando.

Lula e seu governo jamais fizeram o mínimo sinal de conciliação aos adversários políticos; não houve, em nenhum momento, a mão estendida.

Não é a primeira vez, igualmente, que Lula se queixa do Congresso. É deles, dos deputados, a culpa pelos fracassos do governo até agora, e por sua extraordinária capacidade de não fazer nada de útil – segundo o lamento do presidente, o Congresso não deixa ele “fazer nada”, da mesma forma como atribui tudo o que existe de errado no Brasil aos juros do Banco Central e a “herança maldita” que recebeu do governo anterior.

Não lhe passa pela cabeça, naturalmente, que o Congresso se recusa a aprovar os seus acordos internacionais porque a maioria do povo brasileiro, de quem a Câmara e o Senado são os únicos representantes legítimos para a adoção de leis, não quer esses acordos. Fazer o quê? O único Congresso que existe no Brasil é esse – e a solução é esperar as próximas eleições, daqui a quatro anos, para ganhar ali a maioria que ele não tem hoje
Fora isso, só recorrendo ao STF para fechar Câmara e Senado.
 
Lula parece revoltado como fato da esquerda ter pouco mais que um quarto da Câmara dos Deputados – 136 dos votos, segundo as suas contas, num total de 513, o que realmente não dá para aprovar nada. Não dá, sobretudo, para aprovar a salada extremista que seu governo propõe para o país. 
E de quem é a culpa pelo fato da esquerda só ter 136 cadeiras na Câmara? 
A culpa é dele mesmo, Lula, do PT e dos seus satélites, que não conseguiram eleger mais que isso. 
Se o presidente tem minoria na Câmara, é porque o cidadão brasileiro decidiu que ele deve ter minoria na Câmara – ao votar nas últimas eleições de 2022. 
Ele não pode se queixar dessas eleições, não é mesmo? Vivem dizendo, ele e o PT, que foram as eleições “mais limpas” da história universal.
 
Lula e seu governo jamais fizeram o mínimo sinal de conciliação aos adversários políticos; não houve, em nenhum momento, a mão estendida. Ao contrário, eles só ameaçam, prometem vingança, querem cassar, punir, prender, censurar e multar.  
Governam como se tivessem obtido 90% dos votos para a presidência e outros 90% para o Congresso. 
É óbvio que estão com problemas para gerir o Brasil.
J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES 
 
 



domingo, 24 de janeiro de 2021

Mamãe, quero ser presidente

Ricardo Fiuza - Vozes

Não restam mais dúvidas: o Brasil está vivendo uma epidemia de milionários cismados com a Presidência da República. É a síndrome do “Mamãe, quero ser presidente”, muito comum entre gente mimada com o boi na sombra. O que mais poderia explicar esse surto de Dórias, Hucks, Amoedos, etc enguiçados nessa paranoia de mandar nos outros?

Veja Também: 2030 e a falsa felicidade

Sim, essa é a paranoia. Porque se fosse uma paranoia do tipo missionária, quixotesca ou algo assim, eles não tentariam atrapalhar absolutamente tudo que é feito no país – para se apresentarem como solução heroica. É a velha história: quando a criança não recebe o devido contraponto ao narcisismo primário, passará o resto da vida querendo tudo para si – e nunca estará satisfeita.

O problema dos tempos atuais é a complacência das sociedades com as emanações do narcisismo pueril delirante. Não aparece ninguém para dar uma segurada no chilique. Os adultos estão cansados ao final de um dia de trabalho e lá estão os pirracentos na sala dizendo que vão salvar a Amazônia, que vão dar aula de democracia, que tá tudo errado e a Greta tem razão: ninguém nunca fez nada que preste por este planeta e eles vieram dar a real.

São criaturas sovinas, personalistas, calculistas e gulosas que ficam recitando um teatrinho amador de solidariedade e empatia – sem que a coletividade contraponha com a dignidade e a clareza necessárias: deixe de ser ridículo, seja homem. O mais interessante é que personalidades tidas como reserva intelectual da nação, tipo um FHC, estão se desmanchando diante desses emergentes remediados. A elite culta estava chocada, perplexa, estarrecida com a ascensão política dos rudes sem compostura, sem lastro histórico e doutrinário. 
De repente cai de joelhos diante de um aventureiro de auditório
De quantas conveniências e facilidades se faz uma grande alma?
É isso. Por que insistir em chamar de política o que é só uma loja de conveniência?  
Tem prateleiras acessíveis com éticas baratinhas para tudo – ecologia, empatia, ciência, humanismo, inclusão sexual. 
É só passar no caixa – ou nem precisa, se for amigo do dono. 
Saia dali sorrindo com um abadá de preocupação social, com pulseirinha vip de macho sensível ou fêmea consciente, com camarote exclusivo na avenida das elevadas virtudes carnavalescas.
Mas nada seria possível nesse fabuloso mundo de facilidades sem uma imprensa abnegada na dura missão de transformar loja de conveniência em templo de virtudes
Não pense que é fácil se prestar ao papel de vender arregimentadores de bilionários como luminares da comiseração.  
Não despreze o custo de um rebolado até o chão para transformar frases de porta de banheiro em moderna filosofia progressista.

A contracultura libertária de hoje é um ajuntamento de nerds ricos e tarados pelo controle de cada vírgula. E você está entrando nessa democracia de cativeiro porque quer.

Ricardo Fiuza, jornalista - Gazeta do Povo  - Vozes

 

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Brasileira é eleita para Parlamento Espanhol



Homenageando Marielle, brasileira é eleita para Parlamento Espanhol


Pela primeira vez, uma brasileira é eleita ao Parlamento da Espanha. Trata-se de Maria Dantas que, há 25 anos, vive em Barcelona. Em entrevista ao UOL, ela contou que sua plataforma será a de defender o direito de imigrantes e refugiados, além de uma ampla agenda de direitos humanos, combate à extrema-direita e promoção da ecologia. Neste domingo, Maria vestia uma camisa com o rosto de Marielle Franco, vereadora carioca assassinada há pouco mais de um ano. A sergipana de Aracajú promete ainda aproveitar sua entrada no Parlamento para denunciar o governo de Jair Bolsonaro. [ainda que o parlamento espanhol tivesse alguma importância no trato dos assuntos internos do Brasil, uma NAÇÃO SOBERANA, o que essa mulher teria, ou tem, a fazer?

Sua eleição demonstra antes de tudo - com o devido respeito ao povo espanhol - que lideranças políticas parecem andar escassas naquela terra.

O curriculum da eleita não apresenta nenhum brilho e sua plataforma demonstra que vai trabalhar contra a Espanha, se omitir na defesa do povo espanhol, já que pretende  usar uma instituição da Espanha para tentar aporrinhar o Governo de um PAÍS SOBERANO, governo este  que foi eleito por quase 60.000.000 de brasileiros.]


"Meu primeiro recado a ele (Bolsonaro) é que Marielle vive", disse. [a distinta senhora tem que chegar a um acordo, já que no Brasil a vereadora psolista está oficialmente morta.] com  "Além disso, vou dar visibilidade às suas atrocidades", prometeu a brasileira, que promete ações em toda a Europa para "expôr o caráter racista e homofóbico" do governo. Maria Dantas conta que sempre se negou a entrar para a política, apesar de proliferar iniciativas entre ativistas. "O que me empurrou desta vez foi a força da extrema-direita que, pela primeira vez em 40 anos, volta ao Parlamento", apontou, uma referência ao sucesso eleitoral do partido VOX. "Foi isso que me incentivou".

Maria Dantas foi eleita pelo partido Esquerda Republicana da Catalunha – ERC. Nascida em 1969, a nova deputada é advogada e chegou a Barcelona para realizar estudos de 2º e 3º ciclos em Direito Ambiental, Filosofia Jurídica, Moral e Política. Atualmente trabalha em uma empresa catalã na área de finanças. Ao longo dos anos, fez parte de iniciativas como a Unidade Contra o Fascismo e o Racismo, Stop Mare Mortum e da Plataforma Brasileiras contra o Fascismo de Barcelona, do Conselho de Cidadania do Brasil em Barcelona, do Emergência Fronteira Sul, entre outras organizações. Ao saber que havia sido eleita, Maria não deixou de lembrar de sua origem humilde no Brasil e garantiu que e garantiu que vai trabalhar em questões sociais por ter já "sofrido na pele" as dificuldades de ser estrangeira. [a situação dessa senhora está regular na Espanha? documentos falsos nos dias atuais conseguem ser mais perfeito que os autênticos.]




terça-feira, 23 de outubro de 2018

Deixem o povo votar em paz

A esquerda apela para o tapetão usando uma notícia de jornal e insinua que os mais de 49 milhões de eleitores de Bolsonaro foram manipulados pelo WhatsApp

José Nêumanne (publicado no Blog do Nêumanne)

Há três anos, o Partido dos Trabalhadores (PT) recorria à votação popular que escolhera Dilma Rousseff e Michel Temer para evitar a punição da primeira e a ascensão do segundo por descumprimento da lei, exigindo provas cabais dos crimes, desqualificando delações premiadas e fazendo pouco do Judiciário. Agora, seu candidato, o ventríloquo Lula encarnado no boneco Fernando Haddad, quer anular mais de 49 milhões de votos do adversário, Jair Bolsonaro, do PSL, com base numa notícia de jornal, sem nenhuma comprovação factual, de prováveis riscos que correriam as instituições após sua eventual posse. Seria um golpe se não fosse só mero delírio, talvez tremens: coisa de bêbado que conversa   com poste, conforme a piada do capitão reformado e deputado de direita.

Vamos aos fatos. Em 2014, Dilma Rousseff e Michel Temer foram eleitos sob o peso do maior “disparo” de futricas (termo do português vulgar para definir a expressão, definida por Donald Trump e adotada pela esquerda colonizada como bandeira, fake news). Antônio Palocci, coordenador da campanha da primeira eleição do poste Dilma em 2010, contou em delação premiada que esta, por ele coordenada, custou R$ 600 milhões e a segunda, de 2014, R$ 800 milhões. Total: R$ 1 bilhão 400 milhões em propinas. Neste dinheirão não estão computados os milhões em dinheiro vivo empregados para corromper o candidato e chefe da então soi-disant oposição, Aécio Neves (PSDB-MG), segundo foi delatado por executivos de duas grandes empresas beneficiadas pelo populismo petista: a empreiteira Odebrecht e o grupo que se tornou o maior produtor e vendedor de proteína animal do mundo sob os auspícios do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o J&F. E parte não desprezível do montante denunciado financiou a sórdida campanha feita contra Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, acusada de cúmplice de banqueiros em assaltos à mesa do trabalhador brasileiro.

O PSDB, então já sócio da continuação do governo petista sob o vice do PMDB guindado ao poder pelo impeachment, Michel Temer, acusou os adversários de fraude. Na metade do mandato da chapa vencedora, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob Gilmar Mendes, absolveu-a. Conforme o atento relator do processo, ministro Herman Benjamin, não por falta, mas, na certa, “por excesso de provas”. Para alívio dos tucanos, que compartilharam do governo Temer, mas depois tentaram livrar-se do peso de sua impopularidade, o vice que virou chefe ainda tem mais dois meses e meio de mandato a cumprir até entregar o bastão na corrida de obstáculos ao vencedor do segundo turno da eleição, em 1.º de janeiro de 2019.

Durante todo este processo eleitoral a Nação convive com a ameaça do PT de que “eleição sem Lula é fraude”. Mas como o ex-aliado Cid Gomes, senador eleito pelo PDT no Ceará, avisou aos berros aos militantes aliados: “Lula está preso, babaca!”. Ainda assim, o TSE foi conivente com a divulgação de várias rodadas de pesquisa eleitoral que colocavam o preso condenado por furto e lavagem de dinheiro na liderança da preferência popular. Pregou no deserto quem, como o autor destas linhas, avisava que as pesquisas falseavam a verdade, porque o desapreço, para usar um termo módico, da população pelo taumaturgo de Caetés já superava, e muito, a devoção dos asseclas tornados devotos em capelinhas erigidas no mundo para culto dos grupos remanescentes do que restou da esquerda mundial.

No meio do processo, a indignação majoritária contra os 13 anos e meio de desgovernos de Lula e de seu poste sem luz Dilma descobriu a lanterna no fim do túnel no único candidato que atendia aos pré-requisitos básicos para a mudança: o capitão reformado e deputado federal Jair Bolsonaro. Afinal, só ele tinha chance de disputar o trono presidencial contra o PT, suas viúvas e seus aliados públicos ou secretos. Era também o único que não tinha motivos para se queixar de perseguição dos policiais retos, promotores probos e juízes honestos da primeira e da segunda instâncias responsáveis pela devassa e pelo julgamento do maior escândalo de corrupção da História: o mensalão, que continuaria como petrolão. E, last but not least (por último, mas não por menos, ou menas, como prefere fletir o padim Lula), o Quixote disponível para atacar o predomínio das bandeiras com as quais a esquerda conta agora para esconder o fiasco monumental da “luta de classes” de Marx e Engels, Lenin e Stalin: escola com partido, ideologia de gêneros e ecologia contra economia, entre outras.

Desde 2013, as manifestações espetaculares nas ruas, com a bandeira vermelha trocada pelo pavilhão verde-amarelo nos protestos contra “tudo o que está aí”, sinalizavam nessa direção, resultando no verão de 2018 com a moda do “não reeleja ninguém”. Mas os chefões partidários, ciosos da necessidade de garantir a própria impunidade com o foro de prerrogativa de função e outros privilégios, cercaram o forte da resistência com os escudos e armaduras de sempre: voto cativo da miríade da promiscuidade dos 35 partidos de aluguel autorizados pela tolerante “Justiça Eleitoral” (conforme ficou provado na Operação Lava Jato, quase todos), financiamento público bilionário de suas campanhas e o adiamento, se Deus permitir, para sempre da cláusula de barreiras para pôr fim à farra.

Com a aceitação pelo TSE da farsa do candidato oficial cobrindo a cara com a máscara do presidiário, então, o eleitorado em geral concluiu que a opção não seria entre pobres e ricos, direita e esquerda, democratas e nostálgicos da ditadura, mas, sim, entre o capitão e o ladrão. E ela passou a ser entendida e estendida a todos que não querem mais viver sob o jugo do PT, acostumados a Fla x Flu, rinhas de galo e queda de braço.

O PT e Lula foram escorraçados em vários Estados do segundo turno e só não o foram no primeiro da presidencial mercê de ajudas de Ciro Gomes, que queria ser terceira via e teve de se contentar com o terceiro lugar, e de Geraldo Alckmin, que quis encarnar a democracia, mas foi só um anestesista incapaz de ressuscitar a velha política, ao exumá-la. Os outros não tiveram sequer votos suficientes para povoar este parágrafo.

Outra evidência está aí à mão e me envergonho de ser o primeiro a chamar a atenção, de tão lógica que é. Convido os que tremiam de pavor quando viam Lula liderando as pesquisas enquanto o TSE não lhe dava o merecido pontapé no traseiro a me responderem a duas questões. Primeira: se o candidato real do PT disputaria na condição de favorito, por que Fernando Haddad aposentou a máscara de barba que adotou para conquistar os votos dos súditos dele? Segunda: será mera coincidência a rejeição ao candidato fake do PT ter ficado um ponto dentro do terreno da inviabilidade (51,4% na pesquisa CNT-MDA), à medida que cresce o conhecimento do eleitor de sua conexão com o que realmente disputa?

Diante do abismo, Haddad/Lula apelou para duas asas coladas no escolhido com cera, como Ícaro. A primeira é a sombra da ditadura. A eleição virou disputa entre a maioria de eleitores fascistas, neofascistas ou até nazistas contra democratas, representados por signatários de manifestos da “boa causa” e defensores de políticos e burocratas acusados de crime de colarinho-branco. O professor de Ciências Políticas da Universidade Federal de Pernambuco Jorge Zaverucha escreveu sensato artigo no Globo, no sábado, intitulado Histeria, reduzindo essa teoria a pó com dados da História, e não da ficção populista da tigrada. Resumo-o numa sentença simples e lógica: “Bolsonaro sabe que, em caso de golpe, pode perder o emprego, pois um general da ativa tomaria as rédeas do poder”.

Agora o PT apela para o tapetão a partir de uma notícia de jornal dando conta de que os mais de 49 milhões de eleitores no primeiro turno foram levados a esse “desatino” pelo disparo de WhatsApps financiado por caixa 2 de empresas engajadas no antipetismo, que ameaça tomar o poder pelo voto. Em sua coluna diária na Folha de S.Paulo, Hélio Schwartsman escreveu no sábado 20 o seguinte: “Mentiras, rumores e boatos sempre assombraram eleições. A novidade agora é que, com as redes sociais, eles circulam com muito mais rapidez e atingem muito mais gente. Em algumas circunstâncias, quando a disputa é apertada e a corrente de desinformação surge nos últimos instantes, fake news podem definir o resultado do pleito. Não devemos, porém, atribuir poderes mágicos à manipulação eleitoral”.

Mistificação e desespero. Ora, ora, deixem o povo votar em paz!

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