Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
A violência no Rio Grande do Norte é a mais recente prova de que as
Forças Armadas ainda não sabem qual é o seu papel na democracia
brasileira
[Em nossa opinião, o certo é que se deixar por conta do pt = perda total, as Forças Armadas do Exército serão desmontadas e substituídas por 'milícias bolivarianas'; as FF AA precisam cumprir a Constituição na íntegra - o que inclui, suas atribuições - agindo quando convocadas ou, diante de uma inércia que coloque a manutenção da ORDEM em risco, ou a SOBERANA NACIONAL.]
Treinamento do Exército na selva | Foto: Flickr Exército Brasileiro/Divulgação
“Nós somos da pátria a guarda.” Canção do Exército
O Estado do Rio Grande do Norte está dentro do território brasileiro?Caso esteja: trata-se de uma área do Brasil que foi ocupada por alguma potência estrangeira, ou por uma organização terrorista, e sobre a qual o Estado nacional não exerce mais soberania?
O fato é que o Rio Grande do Norte está vivendo, na vida real, como se fosse um pedaço do Brasil governado por bandos de criminosos com metralhadora na mão,e não pelas autoridades estaduais e federais legalmente constituídas.
Não há lei. Não há direitos do cidadão. Não há proteção do poder público para as pessoas poderem exercer em paz as suas atividades.
Em alguns dias, os bandidos fizeram cerca de 300 ataques armados contra tudo que lhes passou pela cabeça, em cerca de 60 cidades diferentes do Estado, ou algo assim. Destruíram propriedade pública e privada. Incendiaram uma estação de trem, mataram um policial, agrediram pessoas. Praticaram todo tipo de atos de vandalismo — e de terrorismo puro e simples.
Gravaram vídeos, em que aparecem com máscaras e armas pesadas, falando de suas exigências: segundo dizem, querem “melhores condições” nos presídios estaduais, incluindo televisão nas celas e algum tipo de obrigatoriedade legal para as visitas íntimas.
Nunca se chegou, em nenhum Estado brasileiro, a uma situação semelhante de anarquia — com exceção, é claro, dos morros, favelas e “comunidades” do Rio de Janeiro.
Ali, há anos, ou décadas, os governos já desistiram oficialmente de exercer qualquer autoridade verdadeira e entregaram o poder aos traficantes de droga — inclusive em cumprimento de ordens das altas esferas da justiça.
Rio Grande do Norte não tem governo, o estado está entregue ao crime organizado. pic.twitter.com/f1e7AqUjB3
Durante sete dias inteiros, pelo menos, o governo federal não fez nada a respeito, nem mesmo um comentário — era como se o problema estivesse acontecendo na Bolívia.
Quando fez, enfim, foi para um discurso constipado do ministro da Justiça — e, ainda assim, sem uma palavra de reprovação para os crimes e criminosos. Falou como se houvesse “dois lados” a serem ouvidos; ficou a um centímetro de admitir algum tipo de “negociação” com os bandidos ou, pior, de ceder aos seus ultimatos.
Anunciou que o governo daria “100 milhões de reais”para a governadora — que, por sinal, é do PT. Deu a entender que acha a história toda muito “exagerada”, que o governo está sofrendo “pressões” e que é contra o envio de força militar para fazer o trabalho de defesa da população que a governadora obviamente não fez, ou não quis fazer.
Essa governadora está entrando em seu quinto ano seguido no cargo; as condições denunciadas como abjetas dos presídios do Rio Grande do Norte são de responsabilidade direta dela e da administração do PT. Como recompensa por sua incompetência e descaso, recebeu o presente de 100 milhões do ministro — dinheiro do qual provavelmente nunca mais ninguém vai ouvir falar, e muitíssimo menos receber qualquer prestação de contas.
O Supremo Tribunal Federal, enfim, que deu a si próprio poderes não previstos em nenhuma lei para servir como polícia nacional de vigilância contra“atos antidemocráticos”, não deu um pio sobre o assunto.
Tem 600 pessoas presas ilegalmente numa penitenciária de Brasília sob a acusação de terrorismo;
já teve mais de 1.000, e de vez em quando solta um novo lote de detidos, com a explicação de que não se achou nenhuma prova contra eles.
(Por que diabo, então, estavam presos? Quer dizer que o STF não sabe o que o sujeito fez de errado — mas enfia o infeliz na cadeia para descobrir, e solta quando chega à conclusão de que não conseguiu descobrir nada?)Mas em relação ao terrorismo explícito do Rio Grande do Norte o STF não achou coisa nenhuma; se achou, não disse.
Não é nenhuma surpresa, é claro, nos casos do governo federal e do governo estadual do PT — afinal, eles se mostram sistematicamente a favor do crime, da violência e dos bandidos de todos os tipos.
Sua “política de segurança” é “desencarcerar” gente presa,dar mais verbas para ONGs que trabalham em favor dos criminosos e “discutir” a legalização das drogas. “As prisões estão cheias de pessoas inocentes”, diz Lula, que também já justificou o roubo de celulares e deu a entender que não considera que os policiais sejam seres humanos. Na sua opinião, o problema do Brasil não é o crime sem limites e cada vez mais violento; é a situação jurídica dos presidiários.
O ministro da Justiça fez uma visita amigável a um dos mais notórios focos do crime no Rio de Janeiro, a favela da Maré — antes de ir ao Rio Grande do Norte.
Também é mais do que esperada a neutralidade do STF.Seus ministros tomam decisões sobre todos os assuntos; vigiam até mesmo grupos de WhatsApp, prendem um deputado federal por nove meses e anulam leis legalmente aprovadas pelo Congresso Nacional. [ignoram indultos concedidos legalmente pelo presidente da República.] Mas, em matéria de crime, só têm tomado decisões que os criminosos e os seus advogados aplaudem.
Já chegaram a proibir que a polícia do Rio de Janeiro faça voos de helicóptero sobre as favelas, ou se aproxime a 100 metros de uma escola — o que levou os traficantes, é óbvio, a concentrarem sua atividade em torno justamente das escolas.
Tudo bem, isso é o Sistema Lula-PT e isso é o STF.
Mas e as Forças Armadas?As Forças Armadas, segundo está escrito na Constituição, existem para defender o território do Brasil contra agressões externas e garantir a ordem e a segurança internas, o cumprimento das leis e o exercício dos poderes constitucionais— quando solicitadas a agir por qualquer um deles.
O Rio Grande do Norte faz parte do território do Brasil. A ordem e a segurança internas estão sendo agredidas por bandos armados; não são inimigos externos, com nacionalidade estrangeira, mas causam danos graves à população e ao Estado.
A lei está sendo violada ali todos os dias, e o poder constitucional do Executivo não é mais exercido dentro das fronteiras estaduais.
Salvo a promessa dos “100 milhões de reais” apresentada pelo ministro, os governos federal e do Rio Grande do Norte não fizeram até agora nada de efetivo para proteger a população dos crimes de que está sendo vítima, nem assegurar os seus direitos.
Também não fizeram nada, na prática, para exercer a autoridade legal que lhes cabe.
Uma das perguntas que o cidadão pode fazer, diante de tudo isso, é se as Forças Armadas deveriam intervir na situação para defender a ordem, a segurança e a lei numa área definida do Brasil — já que, além dos criminosos, ninguém está tendo ação nenhuma por ali.
Uns obedecem à lei, a começar pelos brasileiros comuns; os criminosos e os Três Poderes, não. O resultado é um país governado cada vez mais de forma ilegal
Os militares, tanto quanto dá para entender pela posição pública dos seus comandantes, acham que as Forças Armadas não têm de intervir.
De acordo com o que está escrito na lei, elas só podem ter algum tipo de ação se um dos Três Poderes pedir para agirem, e até agora ninguém pediu nada — o governo Lula, por sinal, é francamente contra qualquer atividade do Exército, Marinha e Aeronáutica na vida civil,a não ser para prestar assistência em desastres naturais, e olhe lá.
Se ninguém pediu nada, os militares não podem fazer nada; é o que diz a lei, e a lei tem de ser cumprida, sem “mas”, “porém” ou “por outro lado”.
O problema, do ponto de vista do interesse direto da população, é que as Forças Armadas observam a legalidade — mas só elas, e isso não adianta nada para o cidadão.
O Rio Grande do Norte vive em estado de ilegalidade aberta, e o governo permite a ilegalidade. Mais: de legalidade em legalidade, o Brasil veio parar na situação que está aí.
Uns obedecem à lei, a começar pelos brasileiros comuns; os criminosos e os Três Poderes, não.
O resultado é um país governado cada vez mais de forma ilegal. O Rio Grande do Norte é apenas uma parte do problema. O pior é o que acontece no resto. O crime é protegido no Brasil como em nenhum outro país do mundo — basicamente, pela legislação aprovada no Congresso, ano após ano, por pressão direta de ONGs que defendem criminosos, advogados criminalistas e outros interesses.
O Poder Executivo se alia com os fora da lei; isso começa pelas declarações públicas do presidente da República.
O STF, enfim, mantém o Brasil há anos num regime de exceção — basicamente, com o seu inquérito perpétuo e ilegal sobre “atos antidemocráticos”,que permite aos ministros governarem o país sem prestar conta a ninguém e em violação expressa à legislação em vigor no país.
Junto com isso, e junto com o Congresso,o Supremo deu a si próprio funções criminais que a Constituição não lhe permite executar e coloca em liberdade, sentença após sentença, todo traficante de drogas ou ladrão do Erário com dinheiro suficiente para pagar escritórios de advocacia que custam na casa dos milhões de reais e conseguem praticamente tudo o que pedem à justiça.
É ilegal, mas como o STF diz que é legal, e o Congresso concorda com ele, a ilegalidade passa a ser legal; os militares, por sua vez, prestam obediência ao sistema institucional que existe no Brasil de hoje. Não há outro.
As Forças Armadas custaram acima de 115 bilhões de reais em 2022, e vão passar dos 120 bi este ano, uma despesa equivalente ao que o Brasil gasta com a educação pública
As Forças Armadas, desde 1984 e o fim do regime militar, não tiveram nenhuma participação na vida pública do Brasil — a não ser quando foram enviadas ao Rio de Janeiro, por solicitação do governo Michel Temer, para oferecer alguma resistência, qualquer uma, ao crime sem controle.Não resultou, no fim das contas, em nada de realmente útil ou duradouro. Desde o primeiro minuto a ação dos militares foi sabotada pelo STF, pelo Ministério Público e pelo aparelho judiciário em geral, para não falar nos políticos de esquerda e na mídia.
Os oficiais e soldados não podiam, por decisão da justiça, pedir o RG de nenhum suspeito. Não podiam fazer nada diante de um indivíduo armado com um fuzil automático, a não ser se conseguissem provar, previamente, que ele tinha a intenção de usar a arma para finalidades ilegais.
Não podiam dizer uma palavra a ninguém.
Não podiam responder aos insultos que os bandidos lhes dirigiam, seguros de sua impunidade.
Adiantaria alguma coisa, agora, irem ao Rio Grande Norte, para repetir a experiência do Rio de Janeiro — e a pedido de um governo que manifesta sua hostilidade aberta à ação militar, em todas as oportunidades em que pode fazer isso?
A questão, a partir daí, é a seguinte: para o que servem, então, as Forças Armadas?
Por respeitarem a lei, não podem ajudar em nada a segurança dos brasileiros e garantir a proteção que o Estado tem de assegurar para todos.
Se não existissem, não fica claro como a população perceberia isso, do ponto de vista de sua segurança — ou se iria sentir que perdeu alguma coisa de concreto. Se agem como uma repartição pública, têm a mesma utilidade de uma repartição pública.Como fica, então?
As Forças Armadas, segundo o Portal da Transparência, custaram acima de 115 bilhões de reais em 2022, e vão passar dos 120 bi este ano, uma despesa equivalente ao que o Brasil gasta com uma de suas necessidades mais desesperadas, a educação pública; só em aposentadorias e pensões vão gastar perto de 30 bilhões em 2023.
Esse dinheiro sai direto do bolso do pagador de impostos. O que ele recebe em troca? Não há resposta coerente para essa pergunta.
Defender o território do Brasil de uma invasão estrangeira?A lei diz que sim, mas, falando a sério, ninguém quer invadir o território do Brasil;ninguém invadiu desde a Guerra do Paraguai, e isso já foi há mais de 150 anos.
Se for para fazer a vigilância das fronteiras não está tendo resultado.
As fronteiras do Brasil estão hoje entre as mais abertas ao contrabando em todo o mundo — passariam por ali, se os traficantes assim quisessem, baterias completas de mísseis, ou tanques de guerra, ou qualquer coisa que possa ser contrabandeada.
Existe, e aí existe mesmo, a questão da Amazônia, mas também nesse ponto a utilidade real das Forças Armadas não está definida. Durante o tempo todo, na Europa e dos Estados Unidos, são feitas ameaças à soberania do Brasil na Floresta Amazônica;o discurso é que a região não pertence exatamente ao Brasil e aos brasileiros, mas é um “patrimônio do mundo inteiro” e, por isso tem de ser “internacionalizada”.
O presidente Lula disse que é a favor da soberania do Brasil na Floresta Amazônica, o que é um dever mínimo de qualquer cidadão deste país. Mas, ao mesmo tempo, vive querendo agradar os países ricos nesse assunto; costuma dizer que é preciso “colaboração” com “os esforços” para cuidar da Amazônia, que a “ação mundial” é muito importante para o “clima” e que é preciso “negociar” a respeito. (A maioria dos militantes extremistas que estão no seu governo acha as mesmas coisas, ou muito pior.) Que raio quer dizer tudo isso? Como assim, “negociar?” Negociar o que, exatamente?
A Amazônia ocupa quase 50% do território nacional; mesmo que o presidente Macron, o bilionário George Soros e a menina Greta se contentassem com metade disso, ainda assim seria um quarto da área que o Brasil tem hoje; é duro.
Como alguém pode falar em negociação, de qualquer tipo, sobre 25% do território do país?
Se Lula aceitar, no meio da hipocrisia e da mentirada de costume, alguma espécie de “internacionalização” da Amazônia, e o Supremo disser que pode, a decisão vai ser considerada perfeitamente legal.Para se manter dentro da legalidade as Forças Armadas terão de obedecer. E aí? O que se pode fazer é rezar para que não aconteça nunca.
Há, enfim, a questão política e de imagem. Pela primeira vez na sua história, as Forças Armadas brasileiras têm de servir ao governo de um presidente condenado pela justiça por corrupção passiva e por lavagem de dinheiro — e até hoje não absolvido de nenhum dos crimes de que foi acusado.
Têm de bater continência para pelo menos 12, uma dúzia inteira, de ministros com processos na justiça.
A imagem da Aeronáutica, no noticiário, é de uma empresa de táxi aéreo a serviço de ministros, militantes do PT e daí para baixo.
A Marinha se faz notar por receber, por ordem do governo, navios do Irã no Porto do Rio de Janeiro — embora a comunidade mundial das democracias considere o Irã um país que promove o terrorismo internacional, e tenha pedido que o Brasil se recusasse a fazer o que fez.
O PT, repetidamente, mostra que quer tratar as Forças Armadas como uma empresa particular contratada para prestar serviços de segurança ao governo Lula; vive falando em “reformar” a sua organização, do ensino nas academias militares ao sistema de promoções por mérito.
No período que se seguiu às eleições de 2022, enfim, o Exército se viu numa situação dificil.
Poderia ter evacuado a área na frente dos quartéis, onde gente de todos os tipos e convicções protestava contra o resultado que o TSE anunciou para a eleição presidencial — se achasse que as aglomerações eram ilegais.Ou poderia garantir o direito de livre manifestação, se achasse que ninguém ali estava fazendo nada de ilegal; em dois meses de protestos, não houve nenhum incidente ou episódio de violência. No fim, não fez nem uma coisa e nem outra. Apenas permitiu que a polícia de Brasília levasse para a prisão centenas de pessoas que estavam a 8 quilômetros do local onde ocorreram a invasão e os atos de vandalismo contra os edifícios dos Três Poderes.
Essas pessoas contavam com uma proteção que o Exército, no fim das contas, não se mostrou capaz de lhes dar. É possível que estivessem esperando algo que os militares não poderiam fazer, mas ficaram todos com uma das piores percepções que se pode ter sobre uma força armada — a de que seus oficiais não conseguem agir na hora em que aparece uma dificuldade de primeira grandeza.
O que os militares poderiam ter feito, então? Não poderiam, com certeza, “intervir” na ordem política, nem impedir pela força a posse de Lula, como queriam muitos dos manifestantes.
Isso seria crime de golpe de estado, previsto no Código Penal Brasileiro, e se é crime não pode ser cometido, em nenhuma circunstância ou sob nenhuma desculpa — não há nada que se possa discutir a respeito.
Mas para as Forças Armadas sobrou o pior de dois mundos.Não ganharam um milímetro de apoio na esquerda, onde continuam sendo odiadas como sempre foram. Perderam, sabe-se lá por quanto tempo, o apoio da direita.
Os militares, na verdade, estão numa daquelas situações em que é impossível ganhar.
Têm de cumprir o que diz a lei, obrigatoriamente — mas com a Constituição e a legislação suicidas que vigoram hoje no Brasil, nessa e em tantas outras questões, acabam tendo de sustentar, para permanecer na legalidade, situações que o cidadão comum simplesmente não consegue entender.
Em resposta indireta à insinuação de Bolsonaro de que o Brasil
poderia enfrentar militarmente os EUA, general Pujol lamenta que não
esteja à frente de uma instituição de tamanho proporcional à extensão
territorial brasileira
General Pujol (D) deixou claro que o Exército tem dificuldades
técnicas, que se manifestam em equipamentos e formação - (crédito:
Sergio Lima/AFP)
[o Brasil precisa e merece Forças Armadas com efetivo várias vezes superior ao atual, com melhores equipamentos e meios logísticos, incluindo de dissuasão. A previsão de gastos do Ministério da Defesa precisa ser elevada e executada.]
O comandante do Exército, general Edson Pujol, disse nesta sexta-feira
(13/11) que a Arma é uma das menores do mundo. A observação do militar
foi repleta de informações sobre a ausência de estrutura, frisando que
não possui capacidade condizente com o tamanho do país. O reconhecimento
das dificuldades técnicas do Exército vieram dias depois que o
presidente Jair Bolsonaro disse, em referência ao presidente eleito dos
Estados Unidos, Joe Biden – a quem criticara minutos antes no mesmo
discurso –, que quando acaba a "saliva" e a diplomacia, é o momento de
usar a "pólvora". Os EUA têm a mais poderosa força militar do planeta e,
de acordo com especialistas, somente Rússia e China seriam capazes de
fazer frente aos norte-americanos. [os especialistas se preocupam em dizer o que o entrevistador quer ouvir e esquecem dos fatos. Um deles: temos aversão aos comunistas, mas temos que reconhecer que de nada adiantou aos Estados ser a maior potência militar do planeta, perderam feio para os vietcongues.]
"(Para) as dimensões continentais, o tamanho da
população e a importância que o nosso país detém nas nossas fronteiras,
subsolos, águas territoriais, o nosso Exército é um dos menores do
mundo. E ainda assim, pelo tamanho, um orçamento que é insuficiente",
disse. Pujol frisou que se houver uma emergência, não adianta "colocar
100 bilhões de euros" na instituição, visto que leva tempo para adquirir
equipamentos, munição e ainda capacidade para treinar os militares a
fim de utilizar equipamentos de ponta.
"Nós levaríamos muito tempo para preparar nossos
recursos humanos para utilizar. [O Exército] Não é a força armada com
maior sofisticação. Tem material que preciso preparar um militar cinco
anos para poder usar em combate", explicou. Conforme Pujol, se o país
quer ter forças armadas "à altura do país, não pode pensar em recursos
diminutos",que ano a ano vão reduzindo as condições de defesa.
O comandante ainda frisou que o Exército é um braço do Estado, e não do
governo."Não mudamos a cada quatro anos a maneira de pensar e em como
cumprir as nossas missões ",afirmou.
O que vai
no post anterior é o que disse Bolsonaro. Agora os fatos. As Forças Armadas da
Venezuela têm 123 mil homens; as do Brasil, 360 mil. Eles têm 83 aviões de
combate; nós, 210.
[o que mais complica e mesmo desaconselha uma intervenção na Venezuela - seja do Brasil ou de qualquer outro país, incluindo os EUA - é que não seria uma ação propriamente de guerra.
Na Guerra se usa contra o inimigo toda a força disponível, afora alguns locais especiais, todo o território inimigo é alvo, inclusive o que nele estiver.
Já no caso da Venezuela seria uma ação mais de polícia, intervir no país para restabelecer a ordem, reduzir o CAOS; para começo de conversa a maior parte do território venezuelano e o nele contido não seria alvo, ao contrário, estaria entre o que deveria ser preservado.
Grande parte dos militares e instalações seriam alvos - mesmo assim, com risco de atingir alguma unidade contrária ao Maduro - mas, tem toda uma população civil a ser preservada, sendo que a proteção de vidas humanas seria o objetivo a ser protegido, a razão primeira da intervenção.
Descuidando de proteger os civis, seria tudo simples.
Até invadir uma favela no Rio seria brincadeira: algumas horas s de fogo de barragem e após a infantaria fazendo a limpeza total.
Sabemos que isso não pode ser feito = morrerão todos os bandidos e também, aí é que complica, todos os moradores.
Citando este único aspecto, para não entediar os nossos dois leitores, se percebe que seria necessário uma ação cuidadosa, seleccionando alvos, enquanto os militares brasileiros ou de qualquer outro país, seriam alvos dos militares que defendem o ditador Maduro.
]Só essa peculiaridade demanda tempo, eleva gastos - o Brasil está em processo falimentar, felizmente, ainda reversível - o que até mesmo para os Estados Unidos é uam situação complicada.
Sem contar milhares de porcos cubanos que estão dando apoio ao ditador Maduro e prontos a usar como alvos, sem nenhum escrúpulo, todo e qualquer que adentrar o território venezuelano.
Quanto a armas e demais equipamentos militares, vale lembrar que além da quantidade é necessário se considerar a qualidade.
Nos tempos das 'cruzadas' aí sim, valia quantidade: tantas centenas de homens, com igual número de espadas contra as centenas de homens e de espada do lado adversário = as chances dos detentores da superioridade numérica serem os vencedores, eram quase de 100%.]
Temos 393 tanques contra 173;1.627 blindados nossos contra
429 deles; são 1.930 peças de artilharia contra 515;11 navios principais
contra 6; 44 navios costeiros contra 33; cinco submarinos de ataque contra 2;
75 helicópteros de combate contra 50; 68 helicópteros de transporte contra 20.
A principal arma da Venezuela é a defesa aérea: são 100 unidades de lançamento
no Brasil contra 400 no país vizinho.
Os dados
são do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos. Os números fazem do
Brasil a principal potência militar latino-americana. É claro que não se deve
nem mesmo sonhar com um ataque à Venezuela. Não necessariamente por medo de uma
surra. A inconveniência é de outra natureza. Afirmar, no entanto, que o Brasil
não tem nem mesmo condição de se defender, parece-me, humilha as Forças
Armadas. E Bolsonaro fala até em ameaça de uma potência nuclear… Bem, aí todo
argumento perde sentido, não é? Restaria ao Brasil o caminho da Coreia do
Norte: começar a cuidar da bomba nuclear e da construção de misseis
intercontinentais.
Com a
palavra Fernando Azevedo e Silva, ministro da Defesa. Acho que lhe cabe
tranquilizar ou deixar apavorados os brasileiros. Se é verdade que as Forças
Armadas estão sucateadas e que qualquer um pode pintar e bordar em nosso
território, então estamos gastando alguns bilhões por nada.
O que vai no post
anterior é o que disse Bolsonaro. Agora os fatos. As Forças Armadas da
Venezuela têm 123 mil homens; as do Brasil, 360 mil. Eles têm 83 aviões
de combate; nós, 210. Temos 393 tanques contra 173; 1.627 blindados
nossos contra 429 deles; são 1.930 peças de artilharia contra 515; 11
navios principais contra 6; 44 navios costeiros contra 33; cinco
submarinos de ataque contra 2; 75 helicópteros de combate contra 50; 68
helicópteros de transporte contra 20. A principal arma da Venezuela é a
defesa aérea: são 100 unidades de lançamento no Brasil contra 400 no
país vizinho.... - Veja mais em
https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/2019/05/01/sucatao-3-brasil-e-maior-forca-militar-da-al-venezuela-vence-em-1-quesito/?cmpid=copiaecola
SUCATÃO 3: Brasil é
maior força militar da AL; Venezuela vence em 1 quesito ... - Veja mais
em
https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/2019/05/01/sucatao-3-brasil-e-maior-forca-militar-da-al-venezuela-vence-em-1-quesito/?cmpid=copiaecola
Está tudo perfeitamente correto com a intervenção do
Exército no Rio de Janeiro, mesmo porque não há nada que os militares
possam fazer a respeito ─ receberam ordens legais, aprovadas por vasta
maioria de votos no Congresso, para patrulhar as ruas da cidade, e não
poderiam recusar-se a cumpri-las.
Mas está tudo errado com a desordem
criada na segurança jurídica no Brasil pela ação conjunta de governo,
deputados e senadores, juízes e procuradores, ministros dos tribunais
superiores e quem mais tem alguma coisa a ver com a aplicação da lei
neste país.Esta desordem, como é bem sabido por todos, é hoje o grande
incentivo ao crime: transformou o direito de defesa num Código Nacional
da Impunidade.
Essa situação fornece tantos privilégios aos criminosos, e
coloca obstáculos tão grandes à sua punição,que acabou por dissolver a
autoridade pública, as leis penais e o sistema Judiciário, hoje
humilhados diariamente pelo crime e impotentes para proteger os direitos
do cidadão que os bandidos violam como bem entendem. Criou-se um estado
de quase anarquia. Aí não há Exército que pode resolver ─ nem o
brasileiro e nem o dos Estados Unidos, com o seu efetivo de 1,3 milhão
de homens, o seu orçamento de 600 bilhões de dólares por ano e o seu
arsenal inteirinho de bombas atômicas.
O Exército brasileiro não pode resolver o problema porque
tem de respeitar as leis ─e as leis criadas há anos pelos donos do
poder impedem que a força armada cumpra a missão que recebeu. O resumo
da história é o seguinte, para quem não quer passar o resto da vida
discutindo o assunto: a tropa enviada ao Rio de Janeiro está legalmente
proibida de combater o inimigo contra quem foi despachada. Muito
simplesmente, não há no momento para o Exército enviado à frente de
combate as “regras de engajamento”.
Como uma força militar pode
trabalhar desse jeito? Qualquer exército decente do mundo tem suas
regras de engajamento ─ até uma tropa ONU em missão de paz. Do
contrário, é um ajuntamento de homens com armas na mão. Essas regras são
o conjunto de instruções precisas sobre o que os soldados e oficiais
devem ou não devem fazer quando entram em ação. Uma das principais é
atirar no inimigo. Não se trata de sair dando tiro por aí, mas também
não é uma opção em aberto. Um sujeito que porta um fuzil automático no
meio da Avenida Brasil para assaltar um caminhão de carga, por exemplo,
ou desfila armado pelas favelas, é um inimigo ─ e, portanto, um alvo. Ou
não é? Aqui, pela regra, não é. Pelas nossas leis, não há inimigo.
Conclusão: o Exército está no meio de uma guerra no Rio, mas nossas leis
e tribunais dizem que a tropa do outro lado encontra-se sob a sua
benção.
Nossos soldados, assim, se veem na extraordinária situação
de não poder atirar no agressor ─ não têm, para tanto, a autorização da
lei, nem sua proteção. É como se numa guerra o soldado que matasse o
inimigo armado fosse depois levado ao tribunal de júri e processado por
homicídio. Quer dizer: o Exército foi chamado para combater o crime, mas
está impedido de combater os criminosos. Não tem “poder de polícia” ─
na verdade, tem menos liberdade que a PM do Rio.Não pode prender sem
mandado judicial. Não pode revistar um prédio sem licença do juiz. Serve
para ficar na rua, aparecer em fotos e fazer os bandidos tirarem umas
férias, até a hora de ir embora e entregar o território de novo para
eles. Enquanto isso, soldados e oficiais têm de rezar para não
precisarem atirar em legitima defesa; vão dizer, aí, que o Exército
matou “um civil”. É uma espécie de falência mental coletiva. Para a
mídia, os ministros do Supremo, os pensadores políticos e por aí afora,
não há assaltantes nos morros do Rio de Janeiro; há civis. É o triunfo
do crime, para a tranquilidade dos defensores da nossa democracia.
J R Guzzo - VEJA
Saiba mais o quanto as leis brasileiras e as autoridades podem atrapalharo êxito da intervenção federal no Rio contra o crime organizado - clique aqui
O diagnóstico do Ministro Raul Jungmann, da Defesa, sobre o Rio de
Janeiro – “um estado capturado pelo crime organizado” -, sob
intervenção militar, aplica-se, a rigor, a todo o país. A começar por Brasília.
O que a Lava Jato tem exibido, há três anos, com minúcias de detalhes,
não é outra coisa senão a degradação institucional decorrente da
presença de criminosos, autônomos ou em quadrilhas, em alguns dos mais
altos cargos da República, nos três Poderes. Não começou com Temer, que nada mais é que a continuidade do governo anterior, do PT, em que figurou como vice.
Tal como Dilma, Temer foi imposto ao PT por Lula como o vice ideal para
o avanço da obra petista. Os dois primeiros mandatos de Lula prepararam
a máquina estatal, via aparelhamento,para o estágio seguinte, que
seria o início do processo revolucionário. Tudo isso está nas atas do 5º Congresso do PT, realizado em Salvador,
em 2015. Lula construiu as bases da aliança com os países bolivarianos,
integrantes do Foro de São Paulo, aos quais brindou com financiamentos
do BNDES, para obras de infraestrutura e reaparelhamento da força
militar. Preparou o ambiente.
A Força Aérea venezuelana, reequipada com verba brasileira,possui
jatos russos de última geração capazes de fazer o trajeto
Caracas-Brasília em 30 minutos. Os nossos fazem em 3,30 horas. Internamente, Lula rejeitou, de início, a proposta de José Dirceu de
aliança formal com o PMDB. Optou por comprar apoio no varejo, estratégia
que vigeu até o advento do Mensalão, denunciado, em 2005, por um dos
parceiros, o deputado Roberto Jefferson, do PTB, que se sentiu logrado
na repartição do butim estatal.
Lula, apesar do escândalo, reelegeu-se. Mas aproximou-se mais do PMDB,
tornando-o parceiro preferencial, passando a dispor de maior espaço na
máquina estatal, da qual não mais se afastaria. No governo Dilma, a parceria formalizou-se. E Temer, que presidia o
PMDB e já havia presidido a Câmara diversas vezes, foi o ungido. Como
virtuose do fisiologismo, cumpriria, como de fato cumpriu, o papel de
garantir a coesão do partido.
A esse projeto se associou, com entusiasmo, o então governador do Rio,
Sérgio Cabral, mais próximo de Lula e Dilma que qualquer outro
governador petista. O resultado é conhecido.
O ponto fora da curva, nessa parceria que parecia indestrutível, foi o
choque entre Dilma e Eduardo Cunha no segundo mandato da presidente. Nem
Temer conseguiu (ou quis) contorná-lo. Dele, resultou o impeachment e o olho gordo do PMDB em abocanhar
sozinho o poder. Mas o staff do partido que serviu a Lula e Dilma é o
mesmo que serve a Temer – inclusive os ministros demitidos por denúncias
de corrupção: Geddel Vieira Lima, Romero Jucá, Henrique Alves, que
integravam o núcleo duro palaciano.
Os que estão na marca do pênalti, citados em delações – Eliseu Padilha,
Moreira Franco, Helder Barbalho -, também serviram ao PT. Sarney Filho
(PV) e Gilberto Kassab (PSD), embora de outras legendas, sentem-se (e
são) parte da mesma família, desde Lula. Temer é, pois, coautor da herança maldita que administra. E até o
ministro que escolheu para geri-la, Henrique Meirelles, é parte do
legado. O que os distingue é que o PMDB não está comprometido com a
causa revolucionária do Foro de São Paulo, o que explica a fúria de seus
antigos aliados. Frustrou o projeto bolivariano.
O roubo petista ia além do simples propósito de tornar os seus agentes
ricos(sem, claro, deixar de atende-los).Visava, sobretudo, à
sustentação de um projeto criminoso – e permanente - de poder. O roubo
do PMDB é o convencional. Atende às demandas pessoais do infrator. O do
PT, por ter em vista a causa revolucionária, de unir o continente pela
esquerda, banalizou o milhão e o bilhão.
Chegou ao trilhão – e quebrou o país. Mas não apenas.Os vínculos com o
narcotráfico, em especial as Farc,explícito nas atas do Foro de São
Paulo, inaugurou um período de leniência na legislação penal e de forte
estímulo ao crime organizado. O Rio é o epicentro dessa ação. No período petista, o Brasil deixou de
ser apenas corredor de exportação da droga;tornou-se o segundo
consumidor de cocaína do mundo e o primeiro de crack. A inteligência do
Exército já detectou que o país já é também produtor, abrigando aqui
gente dos cartéis vizinhos.
O ministro Jungmann informou que o Estado Maior das Forças Armadas que
se instalou no Rio – e deve permanecer até o final de 2018 –constatou
que ao menos dois países vizinhos, cujo nome, por motivos óbvios, não
pode ainda citar (mas que todos sabemos ser Bolívia e Colômbia),
incorporaram o lucro do tráfico ao seu PIB. Tornaram-se narcocracias e, como tal, tornam mais complexo o
desbaratamento do crime organizado. O Brasil hoje é um imenso Rio de
Janeiro, cuja capital está na Esplanada dos Ministérios.