Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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quinta-feira, 10 de março de 2016
Ministério Público de São Paulo pediu prisão preventiva de Lula
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domingo, 6 de março de 2016
Em 13 anos de escândalos
Se nos mensaleiros ganhou destaque a defesa de valores republicanos, a Lava-Jato destaca que avanços sociais não criam políticos inimputáveis
À medida que o tempo passa e as investigações da Lava-Jato
se aprofundam, cresce a importância da questão sobre como um programa de
bons propósitos (justiça social, distribuição de renda e tantas outras
louváveis intenções), e ainda de uma faxina ética histórica na política
brasileira, deu no que deu. A frustração é acabrunhante para qualquer
petista de boa-fé.
Na economia, os graves equívocos cometidos desde o segundo mandato de Lula (2007/10), com a atual presidente Dilma na Casa Civil, e no primeiro mandato da ministra ungida presidenciável por Lula, provocam um cataclismo: em dois anos, haverá um muito provável encolhimento do PIB em 8%, taxas de desemprego em dois dígitos e inflação com persistência acima da meta dos 6,5%. Resulta uma tragédia: queda de renda e retrocesso nos ganhos sociais de que os próprios lulopetistas tanto se orgulham — e faturam em períodos eleitorais. Ou faturavam.
Também acontece uma catástrofe imensa no plano ético. Na economia, nunca houve confiança absoluta no PT, mesmo quando, no primeiro governo Lula, o Planalto aderiu ao receituário correto. Mas a debacle na corrupção surpreendeu mais. Primeiro, no mensalão, quando o “capitão do time”, nas palavras de Lula, José Dirceu, ministro-chefe da Casa Civil, gerenciou o esquema para lavar dinheiro desviado do Banco do Brasil — e não só —, a fim de comprar apoio parlamentar e político-eleitoral.
Veio, em 2005, a denúncia de um dos mensaleiros, o então deputado Roberto Jefferson, petebista fluminense. Lula disse nada saber, mas pediu desculpas em público. Mais tarde, negaria o mensalão, o motivo pelo qual se desculpou. Houve as cassações de Jefferson e Dirceu, e o Supremo condenou vários à prisão, inclusive os dois. No último ano do primeiro mandato de Dilma surgiu o enorme escândalo do petrolão, descoberto pela Lava-Jato. Algo de grande impacto inclusive mundial. Na verdade, soube-se depois que o aparelhamento lulopetista na Petrobras transcorreu paralelamente ao mensalão, já a partir de 2003, início do mandato inicial de Lula. Havia mesmo um esquema amplo de ordenhamento sistemático de dinheiro público para financiar o projeto de poder do PT — disso não há mais dúvida.
No mensalão, ficou perceptível a aplicação de uma antiga máxima “revolucionária”, a dos “fins que justificam os meios”. Quer dizer, valia a pena, para se manter no poder, rasgar os propósitos éticos brandidos pelo partido dos palanques. Em nome do “projeto”. No petrolão, aplica-se a mesma norma. Mas, neste escândalo, surge outro aspecto: a reação lulopetista diante das revelações de evidências de malfeitos em torno do líder. Sua imagem foi arranhada: segundo recente pesquisa Datafolha, 58% acham que ele ganhou de empreiteiras o tríplex reformado de Guarujá, em troca de favores, e 55% consideram o mesmo em relação ao sítio de Atibaia. Já numa simulação de votos, Aécio Neves teria 24% e Lula, 20%. Diante de revelações avassaladoras poderia estar pior. Ainda há muito o que acontecer, mas transparece nos números alguma condescendência com o ex-presidente, certamente circunscrita à militância, considerando que o PT, antes de 2003, batia em um teto de cerca de 30% dos eleitores, os mais fieis.
Nesta intenção residual de voto deve estar refletido outro truque de raciocínio para justificar ilegalidades: “Ele merece, porque reduziu a pobreza”. Ora, nada pode permitir o atropelamento da lei, desconsiderar-se o próprio Estado Democrático de Direito. Independentemente do que possa acontecer nos desdobramento da Lava-Jato, se no mensalão firmou-se o princípio republicano de que todos são iguais perante a lei, o petrolão, além de enfatizar o mesmo conceito, precisa ajudar a estabelecer que supostos ou verdadeiros avanços sociais não podem conceder salvo-conduto para atos criminosos. Seria ressuscitar o arcaico “rouba, mas faz”. O Brasil retrocederia a um populismo paulista desenvolvido do pós-guerra.
Na economia, os graves equívocos cometidos desde o segundo mandato de Lula (2007/10), com a atual presidente Dilma na Casa Civil, e no primeiro mandato da ministra ungida presidenciável por Lula, provocam um cataclismo: em dois anos, haverá um muito provável encolhimento do PIB em 8%, taxas de desemprego em dois dígitos e inflação com persistência acima da meta dos 6,5%. Resulta uma tragédia: queda de renda e retrocesso nos ganhos sociais de que os próprios lulopetistas tanto se orgulham — e faturam em períodos eleitorais. Ou faturavam.
Também acontece uma catástrofe imensa no plano ético. Na economia, nunca houve confiança absoluta no PT, mesmo quando, no primeiro governo Lula, o Planalto aderiu ao receituário correto. Mas a debacle na corrupção surpreendeu mais. Primeiro, no mensalão, quando o “capitão do time”, nas palavras de Lula, José Dirceu, ministro-chefe da Casa Civil, gerenciou o esquema para lavar dinheiro desviado do Banco do Brasil — e não só —, a fim de comprar apoio parlamentar e político-eleitoral.
Veio, em 2005, a denúncia de um dos mensaleiros, o então deputado Roberto Jefferson, petebista fluminense. Lula disse nada saber, mas pediu desculpas em público. Mais tarde, negaria o mensalão, o motivo pelo qual se desculpou. Houve as cassações de Jefferson e Dirceu, e o Supremo condenou vários à prisão, inclusive os dois. No último ano do primeiro mandato de Dilma surgiu o enorme escândalo do petrolão, descoberto pela Lava-Jato. Algo de grande impacto inclusive mundial. Na verdade, soube-se depois que o aparelhamento lulopetista na Petrobras transcorreu paralelamente ao mensalão, já a partir de 2003, início do mandato inicial de Lula. Havia mesmo um esquema amplo de ordenhamento sistemático de dinheiro público para financiar o projeto de poder do PT — disso não há mais dúvida.
No mensalão, ficou perceptível a aplicação de uma antiga máxima “revolucionária”, a dos “fins que justificam os meios”. Quer dizer, valia a pena, para se manter no poder, rasgar os propósitos éticos brandidos pelo partido dos palanques. Em nome do “projeto”. No petrolão, aplica-se a mesma norma. Mas, neste escândalo, surge outro aspecto: a reação lulopetista diante das revelações de evidências de malfeitos em torno do líder. Sua imagem foi arranhada: segundo recente pesquisa Datafolha, 58% acham que ele ganhou de empreiteiras o tríplex reformado de Guarujá, em troca de favores, e 55% consideram o mesmo em relação ao sítio de Atibaia. Já numa simulação de votos, Aécio Neves teria 24% e Lula, 20%. Diante de revelações avassaladoras poderia estar pior. Ainda há muito o que acontecer, mas transparece nos números alguma condescendência com o ex-presidente, certamente circunscrita à militância, considerando que o PT, antes de 2003, batia em um teto de cerca de 30% dos eleitores, os mais fieis.
Nesta intenção residual de voto deve estar refletido outro truque de raciocínio para justificar ilegalidades: “Ele merece, porque reduziu a pobreza”. Ora, nada pode permitir o atropelamento da lei, desconsiderar-se o próprio Estado Democrático de Direito. Independentemente do que possa acontecer nos desdobramento da Lava-Jato, se no mensalão firmou-se o princípio republicano de que todos são iguais perante a lei, o petrolão, além de enfatizar o mesmo conceito, precisa ajudar a estabelecer que supostos ou verdadeiros avanços sociais não podem conceder salvo-conduto para atos criminosos. Seria ressuscitar o arcaico “rouba, mas faz”. O Brasil retrocederia a um populismo paulista desenvolvido do pós-guerra.
Fonte: Editorial - O Globo
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sábado, 31 de outubro de 2015
Que diabo de solidão essencial condena as abortistas a uma militância tão amarga? As mulheres de úteros-secos não tem apenas o útero seco - elas são também secas de afeto
Não é preciso crer em Deus para defender a inviolabilidade da vida humana. Basta crer na particularidade do homem. E eu creio
As que já são mães e vão às ruas em defesa do aborto estão deixando claro que seus respectivos filhos são apenas abortos que ou esqueceram de acontecer
Útero-seco é toda mulher, mãe ou não, fértil ou não, que acredita que tal órgão lhe confere especial competência para marchar em favor da morte
Quero ainda
falar daquelas senhoras (ler posts anteriores) que resolveram
interromper uma passeata contra Eduardo Cunha e em defesa do aborto para
comer alguma coisinha num bar-café, tomar um drinque e me hostilizar.
Segundo a mais agressiva delas, gente como eu “deveria ser proibida de
entrar num bar”. O que leva aquelas senhoras, a maioria na casa dos 50,
todas tentando fugir da velhice – os esforços eram visíveis e
malsucedidos –, a marchar em favor da morte? Há coisas que fogem à minha
compreensão. Que diabo de solidão essencial as condena a uma militância
tão amarga?
Querem ver?
Embora eu seja, obviamente, contrário à eutanásia, entendo, sim os
argumentos daqueles que defendem tal prática. E poderia até me
compadecer de quem enfrentou a dor e acabou fazendo essa escolha – e há a
possibilidade de que tenha atendido a um pedido do ente querido que se
foi. Os dramas individuais pertencem a uma teia de relações bem mais
ampla, bem mais complexa, do que as demandas políticas. Mas não posso
aceitar, não sem um enorme espanto, que alguém se mobilize, como já vi
em países europeus, para ir a uma marcha em defesa da eutanásia. O que
leva alguém a sair da cama por isso?
O mesmo vale
para o aborto. Transformar num monstro a mulher que abortou de forma
volitiva seria um erro estúpido. Aliás, eis uma questão que o papa
Francisco não está sabendo – e não está!!! – tratar com o devido
cuidado. Ele não é, assim, um mestre da filosofia e da teologia,
infelizmente… Em termos puramente religiosos, poder-se-ia dizer que se
acolhe a pecadora, mas não o pecado.
Mas tiremos a
religião da conversa: acolhe-se o humano, com todas as suas falhas, mas
não a escolha que ele fez como um norte de civilização. “Ah, mas
mulheres morrem em decorrência de abortos malfeitos…” É verdade. O
número é brutalmente inferior àquele que as feminázis propagavam. Até
quando as desmoralizei com dados oficiais sobre o número total de óbitos
de mulheres no Brasil, elas anunciavam que 200 mil morriam por ano em
decorrência do aborto.
Atenção! O
número é ligeiramente superior a… mil. É muito? É, sim! [só que se trata de um número fácil de ser reduzido; proíba-se o aborto, e quem desobedecer receba uma punição rigorosa e o número de mulheres vítimas do aborto cairá a zero ou próximo de.] A eventual
legalização do aborto – e, pois, sua possível multiplicação – certamente
acabaria levando a um número maior de ocorrências fatais em razão dos
riscos associados à interrupção da gravidez e às péssimas condições da
saúde pública no Brasil. É moralmente doloso que essas senhoras se
dediquem à luta para que o serviço público de saúde pratique abortos em
série, mas não para que ele ofereça um atendimento pré-natal decente.
Entre a vida e a morte, escolheram a morte.
Ademais, não
falo do “pecado”. Não é preciso crer em Deus para defender a
inviolabilidade da vida humana. Basta crer na particularidade do homem. E
eu creio. Sou católico, sim. Mas, antes disso, sou um humanista. Não
quero impor a minha religião a ninguém. Eu apenas combato os que
escolheram racionalizar os caminhos da morte em vez de tornar mais
viáveis os da vida.
Sim, eu dei
combate àquelas senhoras e à moça barbuda que estava com elas – ela
própria, também, uma sobrevivente da tese que defendia, certo? – porque
se tratava de uma questão política e porque fui alvo da sua
intolerância. Mas, reitero, depois de desmoralizá-las, depois de dizer
que elas poderiam ao menos tentar matar quem pode correr, senti uma
profunda pena, compaixão mesmo.
Volto, pois,
ao ponto: em que dores sem cura está a alma de quem sai de casa para
marchar em favor da morte e depois dá um tempinho para tomar uma
cerveja?
Eu até me desculpo com elas. Merecem, antes de mais nada, as minhas orações. Que consigam sair do poço da amargura!
Leia também: Útero-seco é toda mulher, mãe ou não, fértil ou
não...
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/utero-seco-e-toda-mulher-mae-ou-nao-fertil-ou-nao-que-acredita-que-tal-orgao-lhe-confere-especial-competencia-para-marchar-em-favor-da-morte/
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sábado, 14 de março de 2015
O recado das ruas
O PT, na oposição, se dizia diferente dos demais partidos.
No governo, mostrou não era: era igual no que eles tinham de pior
Lula, entre outras façanhas, recolocou as Forças Armadas na agenda política do país. Ao convocar o “exército do Stédile”, o MST, para ir às ruas e derrotar os que se opõem ao PT – 93% da população, segundo pesquisa em mãos do Planalto -, deu a senha para que se justifique a presença militar na cena pública.Felizmente, tal não ocorreu. Os militares sabem distinguir bravata de realidade. O “exército do Stédile” paga R$ 35 por soldado, fornece transporte em ônibus alugados com verba do imposto sindical e mais um farnel de sanduíche de mortadela. Não foi suficiente para reunir mais que sete ou dez mil “soldados” na avenida Paulista. Mas Stédile avisa: “Engraxem as chuteiras, pois o jogo apenas começou”. Que jogo? Com esse time, não se chega nem à quinta divisão.
O PT, na verdade, está apavorado. Se apenas 7% do país apoiam o governo Dilma, estamos diante de uma de duas hipóteses: ou a burguesia aumentou o seu tamanho – e é a maior do planeta – ou o partido perdeu sua massa de manobra. O que restou ao PT foi a militância paga, o “povo profissional”, que se manifesta em dias de semana porque não trabalha. A conivência do governo federal é óbvia. Quando os caminhoneiros fecharam as estradas, mandou a Guarda Nacional reprimi-los; quando o MST fez o mesmo, não mandou ninguém.
Enquanto os caminhoneiros protestavam contra o aumento do diesel – que é vendido mais barato no Paraguai, que o importa de nós -, o MST protestava contra a burguesia e o imperialismo. Aos caminhoneiros, foi aplicada a multa de R$ 10 mil por dia de paralisação; ao MST, foi fornecida a remuneração acima. O roubo não é um componente ideológico. Não é de esquerda, nem de direita: é simplesmente um crime, capitulado nos códigos penais de países “de esquerda” e “de direita”. A população, em sua esmagadora maioria, nem sabe o que são esses conceitos. Mas sabe muito bem o que é embromação, malandragem – e sabe distinguir bem a retórica do mentiroso.
Sabe constatar gestos de cara de pau, quando, por exemplo, os predadores da Petrobras convocam um ato em defesa da empresa que eles mesmos liquidaram. Quando Lula, no ato da ABI, em que convocou o “exército do Stédile”, diz que “a Petrobras é nossa”, está sendo sincero pelo avesso. Comete um ato falho, sem o perceber. A frase embute uma confissão, que explica o que a CPI está apurando na Câmara dos Deputados.
O PT, na oposição, se dizia diferente dos demais partidos. No governo, mostrou não era: era igual no que eles tinham de pior. É hoje aliado dos que, no passado, classificava de ladrões. Hoje, diante do Petrolão, um escândalo sem precedentes, se esforça para mostrar que é igual a todos, que apenas deu sequência a uma prática já instalada. Com isso, piora o que já é ruim. Quando alguém se defende de um ilícito com o argumento de que outros também o praticaram, não está propriamente se proclamando inocente. Quando esse alguém é governo, acrescenta ao delito de que é acusado outro: o de prevaricação.
Se seu predecessor, de fato, delinquiu, e ele, 13 anos depois, o revela, sem ter tomado qualquer providência punitiva, é, no mínimo, cúmplice por omissão. São contradições como essas, que o desespero produz, que, por acúmulo, levaram à insatisfação popular expressa na última pesquisa. A manifestação de amanhã, aguardada com imensa expectativa, não pertence a nenhum dos partidos de oposição, embora seja legítimo que estes a ela se associem.
Mas, entre seus recados explícitos, está a decretação não apenas da falência moral do PT e do governo, mas de todo o sistema político que os viabilizou. A oposição tem que olhar com humildade e autocrítica este momento, se pretende a ele sobreviver. E o PT deve começar a providenciar a operação-retirada, ainda que permaneça figurativamente no governo.
Não se governa com 7%. Nesses termos, é preciso baixar a crista e buscar socorro político enquanto é tempo. E o socorro político hoje não está na Praça dos Três Poderes, mas na sociedade, que exige novos rumos (e novos governantes) para o país. Esse o recado das ruas, que assistiremos neste domingo.
Por: Ruy Fabiano, jornalista - O Globo
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Acuada, Dilma pede mobilização contra 'golpismo'
Sem responder adequadamente às denúncias envolvendo a Petrobras, presidente critica a oposição em evento do PT. Lula admite 'vícios' do partido
A presidente Dilma Rousseff pediu nesta sexta-feira uma mobilização contra o que chamou de "golpismo" dos que perderam a eleição presidencial. Em Belo Horizonte, ela participou do evento que marcou o aniversário de 35 anos do PT e, ao discursar, deixou transparecer o receio de que o escândalo da Petrobras ponha fim a seu governo. Já o ex-presidente Lula, também presente na cerimônia, criticou a desmobilização da sigla e disse que o PT está virando um partido "igual aos outros". [jamais, nunca, o PT será um partido igual aos outros, já que detém um recorde inquebrável: é o maior ladrão de toda a história política desde que o mundo é mundo.]O ato desta sexta foi ofuscado pela sequência de abalos sofrida pelo partido e pelo governo na última semana: a desastrada troca no comando da Petrobras, a revelação de que o partido recebeu até 200 milhões de dólares em propina e a detenção do tesoureiro João Vaccari Neto para prestar depoimento à Polícia Federal.
O pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, o último do evento, teve um sujeito oculto: o temor de que a sequência de denúncias gere um processo de impeachment. "Os que estão inconformados com o resultado das urnas só têm medo de uma coisa: da mobilização da sociedade em defesa das instituições e em repúdio a qualquer tentativa de golpe contra a manifesta vontade popular", afirmou ela. [desde quando o afastamento de um presidente da República, promovido pelo Senado e na forma da Lei e seguindo todos os procedimentos legais, incluindo uma Lei de 1950 - anterior aos crimes que motivarão eventual impeachment da Dilma - pode ser considerado golpe?
O Código Penal é claro quando determina: "não há crime sem prévia cominação legal; nem pena sem lei anterior que a defina." ]
A presidente conclamou a militância do partido a enfrentar aqueles que ela chama de golpistas: "Nós temos força para resistir ao oportunismo e ao golpismo, inclusive quando ele se manifesta de forma dissimulada". A petista ainda atacou os que "tentam forjar catástrofes e flertam com a aventura".
Os ataques foram o ponto de encerramento de um discurso morno, repleto de trechos já repetidos. A presidente continuou a tratar o caso da corrupção na Petrobras como outro qualquer: até reconheceu que a Justiça precisa investigar, mas colocou toda a ênfase de seu discurso na defesa da estatal contra supostos interesses nebulosos: "Os pescadores em águas turvas não vão acabar nem com o modelo de partilha nem com a política de conteúdo local", afirmou.
Quando, por exemplo, a presidente disse que "nós não podemos aceitar que alguns tentem colocar a Petrobras como sendo uma vergonha para o Brasil", ela não se referia aos corruptos que infestaram a companhia durante o governo do PT, mas a quem responsabiliza o governo pelos crimes praticados.
Durante seu pronunciamento, Dilma também defendeu o ajuste fiscal e, ao tentar passar uma mensagem de otimismo, acabou por cometer um ato falho: "Nós temos uma das menores taxas de crescimento.... de desemprego da nossa história". A presidente afirmou que vai estender as concessões na área de infraestrutura: "Estão falando que o governo não vai investir. Pelo contrário. Vai ampliar as concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos".
Lula – Durante o evento desta sexta, coube ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a função de bedel do partido. Ciente de que os casos de corrupção ameaçam a sigla, ele pregou: "Muitos estão mais preocupados em se manter nessas estruturas de poder do que em fazer a militância partidária que estava na origem do poder. Essa é a origem de vícios como a militância paga (...). É nesse ambiente que alguns individualmente cometem desvios que nos envergonham perante a sociedade", disse ele, que continuou :"Esse processo está chegando ao limite nesse partido e nós precisamos dar um fim nessa situação".
Apesar de o PT tratar como heróis os mensaleiros condenados pela Justiça, Lula disse que o partido não aceita desvios éticos. "Estejam certos: se algo de concreto vier a ser encontrado, se alguém tiver traído a nossa confiança, que seja julgado e punido dentro da lei porque o PT, ao contrário dos nossos adversários, não compactua nem compactuará com a impunidade de quem quer que seja".
O ex-presidente também defendeu as medidas "duras" tomadas por Dilma Rousseff no início do segundo mandato. Ele lembrou o próprio tratamento contra o câncer, que exigiu sessões de quimioterapia e radioterapia, e disse que a presidente está fazendo algo semelhante. Lula deu um conselho com sentido ambíguo a Dilma: "Faça o que tiver que fazer, porque um erro desastroso nosso quem vai sofrer não somos nos, é o povo humilde desse país. E você tem a obrigação de não de governar para o Lula e para o Rui Falcão, é governar cuidando do povo brasileiro que precisa muito de vocês".
Além de parlamentares, governadores e ministros, o ato desta sexta-feira em Belo Horizonte teve a presença de José Mujica, o presidente do Uruguai.
Fonte: Revista Veja
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