A encrenca do reajuste salarial dos ministros do Supremo Tribunal
Federal transformou-se num balé de elefantes. A coreografia estava
momentaneamente paralisada. Imaginou-se que o próximo passo seria
executado por Michel Temer, a quem cabe sancionar ou vetar a proposta
que elevou os vencimentos das togas supremas de R$ 33,7 mil para R$ 39,2
mil. De repente, o ministro Luiz Fux, vice-presidente do Supremo,
atravessou no palco declarações muito parecidas com uma chantagem.
A
cúpula do Judiciário farejou na demora de Temer uma insinuação de que o
reajuste não será sancionado enquanto o Supremo não extinguir o
auxílio-moradia de R$ 4.377 pagos mensalmente a juízes e procuradores.
Diante do cheiro de queimado, Luiz Fux cuidou de esclarecer que o
julgamento das ações que questionam há cinco anos o pagamento do
bolsa-moradia só o ocorrerá depois que o presidente da República liberar
o reajuste dos contracheques dos magistrados.
Até a semana
passada, tudo parecia simples como o ABC. A, o Supremo reivindicava um
reajuste. B, o Tesouro Nacional está quebrado. C, o Senado mantinha o
pedido da Suprema Corte no freezer desde 2016. De uma hora para
outra, os elefantes de Brasília começaram a dançar à beira do abismo. O
Supremo pressionou, os senadores cederam, Temer entrou na dança e Fux
converteu uma reivindicação sindical em instrumento de desmoralização do
Supremo.
O Supremo alega que não pede aumento, mas reposição da
inflação. Justo, muito justo, justíssimo. O problema é que um empregado
não pode exigir do empregador o que ele nãio pode pagar. E o Tesouro já
está endividado até a raiz dos seus cabelos, caro contribuinte. Os
juízes do Supremo, se quiserem, podem trocar a folha do Estado por uma
banca privada. Sem essa alternativa, os 12,5 milhões de brasileiros
desempregados preferem um Estado equilibrado, que não atrapalhe a
recuperação da economia.
Blog do Josias de Souza
LEIA TAMBÉM: Lula constrói com método sua própria Waterloo
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Mostrando postagens com marcador ministros do Supremo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ministros do Supremo. Mostrar todas as postagens
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
Reajuste do Supremo virou um balé de elefantes
Marcadores:
balé de elefantes,
chantagem,
desmoralização do Supremo,
freezer,
ministro Luiz Fux,
ministros do Supremo,
reajuste salarial,
reivindicação sindical,
reposição da inflação,
Waterloo
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
STF impedirá posse de Bolsonaro e Mourão?
Fala sério... Judiciariamente, seria até possível. Politicamente, não tem
a menor condição de o Supremo Tribunal Federal impedir a posse de Jair Messias
Bolsonaro, alegando que ele é “réu” em um absurdo processo sobre apologia ao
estupro contra a deputada petista Maria do Rosário – ela sim que xingou
Bolsonaro de “estuprador”. Da mesma forma, não dá para acreditar que o Tribunal
Superior Eleitoral venha a impugnar a chapa Bolsonaro-Mourão pelo mentiroso absurdo de poder econômico – uma fake news veiculada pela Folha de São Paulo.
A covarde judicialização contra Bolsonaro será um dos temas que ele deve
tratar, pessoalmente, na conversa fechada que deve ter, semana que vem, em Brasília,
com o Presidente do Supremo Tribunal Federal. José Dias Toffoli já sinalizou e
escreveu que deseja um diálogo para a pacificação do Brasil com pleno respeito à
Constituição e aos valores da Democracia. Mesmo desejo já manifestado no
primeiro discurso público de Bolsonaro após o resultado do 2º turno eleitoral.
Toffoli e Bolsonaro têm um consenso prévio: ambos não querem confusão...
Os 11 ministros do Supremo são extremamente sensíveis à leitura da
conjuntura. Quem não é analfabeto político, muito menos imbecil radicalóide,
percebeu que o resultado da eleição recomenda um novo tratamento, respeitoso e
democrático, aos eleitos Jair Bolsonaro (que vem do Legislativo) e Antônio
Mourão (que vem do Poder Militar). Bolsonaro não é mais aquele que o
preconceito canhoto e canhestro acusava de “fanfarrão”, “fascista”,
“despreparado” e que “jamais chegaria à Presidência da República”. O “mito”
chegou... E agora? Agora é outra conversa... A partir de 1º de janeiro, ele será o 38º Presidente
da República do Brasil. Sua canetinha mágica que assina o Diário Oficial da
União terá o poder de indicar, pelo menos, os dois próximos ministros do
Supremo – em função das aposentadorias programadas de Celso de Mello e Marco
Aurélio de Mello. E de a mais alta Corte do Judiciário realmente tem apreço
pela Democracia não pode, nem deve, conviver em estado de guerra permanente
contra Bolsonaro.
A vantagem para o Brasil, atualmente, é que o Toffoli petista também já
foi sepultado metaforicamente – da mesma forma que o Bolsonaro com arroubos
autoritários e “sindicalista-militar” da juventude. O Capitão não morreu
simbolicamente, porque ele continua sendo um “Soldado do Brasil”, porém com
mentalidade de estadista e defendo da Liberdade, da Democracia, da Transparência,
da Verdade e, sobretudo, da Democracia. Atacar este “Mito” é burrice e furada. Em vez de perder tempo especulando sobre cassação de chapa ou impedimento
antes ou depois para Bolsonaro ser Presidente, o Judiciário deveria se
preocupar com o efetivo combate à corrupção, com o fim da impunidade, com o
aumento do poder e as ameaças das facções criminosas e com uma República que
precisa ser reinstaurada, o Estado reconstruído e a Federação remodelada.
Certamente, a conversa séria entre Bolsonaro e Toffoli vai colocar uma
pedra em cima de tanta judicialização da politicagem e jagunçagens praticadas
pelas “Gestapos” que infestam o setor público brasileiro. Um Judiciário que não respeita a vontade da maioria do eleitorado vai
acabar se transformando em “Judasciário”. Felizmente, no Brasil não existe mais
clima para tamanha barbaridade institucional.
Marcadores:
analfabeto político,
Bolsonaro e Mourão,
deputada petista,
ministros do Supremo,
Toffoli petista
quinta-feira, 9 de agosto de 2018
Alta de 16,3% nos salários do STF mostra que 'corporações mandam no país', diz especialista
Ministros do Supremo aprovaram proposta orçamentária que aumenta os seus próprios salários e que poderá elevar conta do Judiciário em R$ 720 milhões. Efeito cascata pode atingir estados e municípios
Para especialista, quem manda no país são ‘as grandes corporações de servidores’
Raul Velloso prevê efeito cascata nas contas de União, estados e municípios [esse 'especialista' está sempre explicando como vai ser o 'fim do mundo', mas, sempre erra - o evento não ocorre e, por óbvio, não acontece nada do previsto.]
Para o
especialista em contas públicas Raul Velloso, a proposta de aumento de 16,38% para os ministros
do Supremo Tribunal Federal (STF) vai na contramão do esforço do governo
federal para conter gastos. Mas tem grande chance de ser aprovada no Congresso,
porque “quem manda neste país são as grandes corporações de servidores
públicos”, diz. Velloso avalia que, caso a proposta tenha aval da Casa, terá
efeito sobre as contas públicas da União, dos estados e dos municípios.
Nesta
quarta-feira, os ministros do STF aprovaram, por 7 votos a 4, a inclusão do
reajuste para os próprios vencimentos na proposta do Orçamento da União para o
ano que vem. Se aprovada pelo Congresso, a medida pode elevar os ganhos de cada
ministro a R$ 39,2 mil mensais. O aumento pode ter impacto de R$ 720 milhões
por ano na folha da Justiça federal, pois os juízes têm seus vencimentos
atrelados aos do STF. O ministro Ricardo Lewandowski chamou o reajuste de
“modestíssimo”.
Ao propor
reajuste de 16,38% nos seus salários, os ministros do STF demonstram que estão
desconectados da realidade?
Essa
proposta vai na contramão do momento, em que se tenta conter os reajustes dos
servidores e demais gastos públicos. O déficit público está elevado (a meta
para 2019 é de déficit de R$ 139 bilhões). Um aumento desse tipo tem efeito
cascata, porque não se limita ao Judiciário. O salário dos ministros do STF
servem de parâmetro para o teto constitucional (dos servidores ) [- lembrete: magistrado é MEMBRO do Poder Judiciário; servidor é subalterno.
Uma coisa nada tem a ver com a outra.). Então, pode
haver aumentos de salários em outros poderes.
Há
impacto sobre a Previdência?
Sim, esse
possível aumento impacta diretamente a Previdência já em 2019, devido à regra
da paridade dos salários entre ativos e inativos. Considero esse impacto ainda
pior que o impacto futuro, ou seja, aquele relacionado aos juízes que estão
trabalhando hoje e que vão se aposentar com salários maiores no futuro. Os
gastos com a Previdência são o que mais crescem entre as despesas públicas. Mas
é preciso ressaltar que a proposta tem de ser aprovada pelo Congresso.
Há chance
de o aumento ser aprovado na Casa?
Se valer
a máxima de ‘manda quem pode, obedece quem tem juízo’, essa proposta será
aprovada no Congresso, porque quem manda neste país são as grandes corporações
de servidores públicos. E o Judiciário é a mais forte delas. Num ano eleitoral,
há distribuição de benesses para se conseguir voto.
Uma
eventual aprovação pelo Congresso pode ter efeito sobre as contas públicas de
estados e municípios?
Sim. Não
há um dispositivo automático em que se prevê aumento de juízes estaduais em
caso de reajustes de salários dos juízes federais. Mas isso (o possível aumento
dos magistrados federais) criará demandas nas outras esferas da administração
pública. Os Judiciários estaduais também vão tentar aprovar reajustes
semelhantes junto às assembleias legislativas. Eles fazem parte da mesma
configuração de poder.
O Globo
Marcadores:
contas públicas Raul Velloso,
Judiciário,
ministros do STF,
ministros do Supremo,
Previdência
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
Fraudando a lei com a ajuda da mídia. E um tribunal que descarta fetos, mas humaniza as vacas
Na fala de terça, em que passou a limpo a atuação do Ministério Público Federal, Gilmar Mendes chama a atenção de seu pares para os exotismos legais em curso
No post anterior, há um primeiro vídeo sobre a fala de terça-feira do ministro Gilmar Mendes, em que ele questiona a atuação do ex-procurador Marcelo Miller. Na sequência, o ministro aponta os exotismos da Procuradoria Geral da República e diz que o próprio STF está condescendendo com ilegalidades. Abaixo, destaco trechos da fala. Assista ao vídeo.
Referindo-se às omissões do próprio STF, afirma Mendes:
Nós [Supremo] passamos a
admitir que ele [o delator] autorizasse a divulgação prévia de
depoimentos, violando a lei. Mas isso não é um direito renunciável por
ele [delator]. É óbvio que não. Porque isso atinge o delatado. Mas nós
passamos a permitir. Por que isso tem relevância? Porque é assim que se
faz este modelo de envolvimento da mídia no contexto geral. Como se faz?
Divulgando o vídeo, divulgando a delação, a seu bel-talante. E nós
estamos chancelando isso. Notórios abusos. Violação clara da lei. Não se
pode mais deixar que isso transite. É preciso dizer: “Chega! Basta! Já
erramos demais!” Qual é o jogo? Pega-se o vídeo e joga no “Jornal
Nacional”. E empodera-se o procurador. E nós vamos chancelar esse tipo
de patifaria? Nós somos tolos? (…) Nós estamos dando curso a um projeto
autoritário e totalitário. É isso que nós estamos permitindo. Seja por
covardia, seja por medo, seja por não-percepção. Nós estamos permitindo
isso. Combate ao crime, sim! Mas sem cometimento de crime! Isso é
fundamental.
Aborto e vaquejada
Tratando dos exotismos a que o próprio STF está aderindo, lembrou Mendes: Nós nos tornamos tão exóticos, ministro Fachin, que liberamos na Primeira Turma o aborto até três meses de gravidez e proibimos no plenário a vaquejada. É este direito que nós estamos produzindo. Uma coisa realmente exótica.
Tratando dos exotismos a que o próprio STF está aderindo, lembrou Mendes: Nós nos tornamos tão exóticos, ministro Fachin, que liberamos na Primeira Turma o aborto até três meses de gravidez e proibimos no plenário a vaquejada. É este direito que nós estamos produzindo. Uma coisa realmente exótica.
NOTA: Trata-se de uma referência ao
sempre exótico ministro Roberto Barroso. Foi ele quem, ao conceder um
simples habeas corpus, decidiu que o aborto até o terceiro mês de
gestação não é crime. Mas lutou bravamente para proibir a vaquejada. Em
matéria de fetos, portanto, Barroso é um excelente protetor de vacas…
No vídeo final, Gilmar Mendes observa que o STF não pode ser caudatário de decisões tomadas pela Procuradoria Geral da República. E afirma uma questão fundamental: “A grande contribuição que nós, ministros do Supremo, damos é aquilo que a gente evita que se faça. A grande missão deste tribunal, é evitar que se engendrem abusos; que alguém passe a imaginar que está acima da lei”.
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo
Marcadores:
aborto,
ex-procurador Marcelo Miller,
fetos,
Gilmar Mendes,
ministro Barroso,
ministros do Supremo,
protetor de vacas,
terceiro mês de gestação,
vacas,
vaquejada
Assinar:
Postagens (Atom)