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quinta-feira, 15 de junho de 2023

A descrença na justiça brasileira afeta desde o cidadão comum até juízes - Alexandre Garcia

Vozes -  Gazeta do Povo

Fachada do edifício sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ)| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Eu quero saber se você consegue explicar isso para os seus filhos, netos, sobrinhos, para as crianças em geral, ou até para os seus alunos. O caso ocorreu em São Paulo. Na verdade aconteceu em Brasília.

No dia 28 de agosto de 2019, um traficante com o pomposo nome de Leonardo 20, mas também com o sobrenome de Alves de Lima, estava de moto, conduzindo dois quilos de cocaína, na Vila Andrade, São Paulo. Quando viu uma viatura policial, se assustou, subiu na calçada, largou a moto e tentou fugir.  
Os policiais o capturaram, revistaram a moto e encontraram 2 quilos de cocaína. Foi preso e condenado a 10 anos de prisão por tráfico. Muito justo. Justiça feita, transitou em julgado, ponto final.  
Só que o processo veio para Brasília, para o Superior Tribunal de Justiça. Esse Leonardo 20, também conhecido como Batatinha, foi solto no dia 7. Sabem por quê?  
O juiz, Sebastião Reis Júnior disse que a prova é ilícita. Por quê? A prova não vale. Portanto, a condenação é nula.  
Porque o único motivo foi o nervosismo dele.  
Não tinha mandado de busca e apreensão, não tinham uma suspeita forte de um crime sendo cometido, de flagrante. 
Então ele foi vítima da ação policial por causa do nervosismo dele. E o juiz decidiu isso, mandou soltá-lo.

Parece o André do Rap. Pois é, como é que você contaria isso para os seus filhos?

Gabriela Hardt
Vejam só, lá em Curitiba, a juíza Gabriela Hardt frustrou-se hoje porque um outro juiz com mais tempo de serviço ocupou a vaga que ela queria, em Florianópolis, porque ela queria se livrar da Lava Jato.  
Ela era juíza substituta de Sergio Moro. 
Ela que condenou Lula pelo sítio de Atibaia, que teve melhorias e tal. 
Foi ela. Mas o juiz titular, depois que Sergio Moro saiu foi Bernardo Appio, que foi afastado por boas razões. 
Eu imagino que ela esteja sentindo a mesma coisa que o senhor e a senhora estão sentindo agora ao ouvirem a história do traficante de São Paulo. Descrença na justiça. Profunda tristeza. Ela deve estar pensando o que está fazendo na Lava Jato, se não adianta nada.
 
Contas de Bolsonaro
Por falar em Atibaia, como não tem Atibaia no currículo de Bolsonaro, nem triplex lá em São Paulo, a justiça de São Paulo está bloqueando contas bancárias do ex-presidente, num valor superior a R$ 500 mil, porque ele não usou máscara em São Paulo. 
E foi multado e tem que pagar as multas, como se a máscara fizesse alguma diferença para os 700 mil mortos, né? 
Porque estava todo mundo usando máscara e morreram 700 mil
Há coisas incríveis desse período no Brasil e talvez, um dia, a gente ainda vai estudar melhor.

CPMI na praia
E por fim, o deputado que é presidente da CPMI, a qual todos queremos que investigue os atos do 8 de janeiro. Na segunda-feira, dia dos namorados, ele estava passeando com a mulher no calçadão de Ipanema. Ele é deputado pela Bahia, e aí foi roubado.  
Pegaram uma correntinha de ouro, um escapulário, que acabou sendo devolvido porque pegaram o ladrão. 
Mas eu pergunto para o senhor e para a senhora: o que os senhores estavam fazendo na segunda-feira? Não estavam trabalhando? Criando riqueza, produzindo para pagar imposto? 
 A senhora e o senhor pagam imposto até fim de maio. 
Num ano inteiro, a senhora e o senhor trabalham até fim de maio pra sustentar o deputado, a CPMI, o Congresso Nacional, o Estado brasileiro. E o senhor e a senhora, pagadores de impostos, gostariam muito - eu gostaria - que na segunda-feira a CPMI estivesse trabalhando para descobrir mais do que foi contado até agora, a narrativa contada. 
A gente quer que se descubra mais. Está sendo impossível. Mas numa segunda-feira, o presidente da CPMI estava passeando no calçadão de Ipanema.
 

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

 

terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Começou trágico, mas previsível - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Os mercados estão tensos, o valor das empresas brasileiras despenca, o nervosismo toma conta do ambiente de investimentos.  
As falas dos petistas são tão desastradas quanto os nomes para ocupar ministérios. As primeiras medidas são terríveis. Mas fica a questão: qual a surpresa?

Como alguém poderia esperar algo diferente vindo de Lula e sua trupe? Com base em que tucanos como Arminio Fraga, Elena Landau, Henrique Meirelles e João Amoedo esperavam um governo moderado e responsável? De onde inventaram esse Lula inexistente?

Podemos falar tudo do presidente, menos que houve um estelionato eleitoral desta vez. E isso é o mais chocante: o teatro foi farsesco, mas chinfrim demais, com um esquete patético. Essa turma se juntou para "salvar a democracia" enquanto Lula avisava, sem plano de governo, que furaria o teto, ignoraria o mercado, revogaria a lei trabalhista, pararia as privatizações e regularia a imprensa. Repito, então: qual a surpresa?

Raiva de petistas eu sempre tive e sempre terei, pois representam o que há de pior na política. Mas minha revolta maior tem sido canalizada para os tucanos, para os "liberais" limpinhos, para aqueles que aceitaram participar desse engodo por puro ódio a Bolsonaro. Foram esses que ferraram o Brasil, com a ajuda imprescindível da velha imprensa.

E claro que o resultado será péssimo, como não poderia deixar de ser com tal mapa de voo. E claro também que essa gente toda vai fazer cara de paisagem ou culpar Bolsonaro pela lambança petista. O próprio ministro Fernando Haddad já começou: ‘Está caindo a ficha’ do mercado sobre medidas do governo Bolsonaro, diz Haddad sobre queda da Bolsa.

O mercado reagiu mal após falas iniciais de Lula
e viu derrota política do ministro na desoneração de combustíveis, mas novo titular da Fazenda avalia que foi em reflexo a decisões do fim do governo Bolsonaro. Vamos até 2026, se o desgoverno durar tanto, nessa toada: o PT destruindo o Brasil e usando Bolsonaro como bode expiatório.

Mas calma que os "liberais" que adoram o PSOL estão avaliando ainda a qualidade da equipe, enquanto demonstram admiração por sua "diversidade". É o caso de Joel Pinheiro, que disse que só o tempo vai dizer que farão um bom trabalho, mas que como símbolo e retomada dos valores de um Brasil possível "foi muito bonito". Esses são os piores esquerdistas, pois bancam os moderados!

O estrago não será "apenas" econômico, claro. A criminalidade vai aumentar, a censura avança com contas de jornalistas suspensas nas redes sociais sem qualquer explicação (meu caso), e o "popular" presidente é vaiado pela população por onde passa, obrigado a escutar o que a mídia esconde: "Lula ladrão, seu lugar é na prisão".  Ministros supremos também são hostilizados por onde andam, pois o povo sabe de sua parcela enorme de culpa nessa desgraça toda.

Se o Brasil vai mesmo virar a Venezuela ainda não sabemos. Mas uma coisa é inegável: eis o desejo do PT de Lula. Negar isso, como fazem os tucanos sonsos, chamando de teoria da conspiração de reacionário, é coisa de cúmplice dos comunistas nesse teatro das tesouras. 

O brasileiro não é trouxa a ponto de cair novamente nessa encenação...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


segunda-feira, 4 de maio de 2020

Antes “inabalável”, Moro mostra que sentiu o baque dos ataques bolsonaristas - O Globo

Por Bela Megale

Crise Moro

Até mesmo o “inabalável” Sergio Moro tem mostrado que sofreu um baque com os ataques bolsonaristas. Desde que pediu demissão do governo e denunciou a interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal, há dez dias, Moro passou a ser um dos principais alvos dos apoiadores do presidente, em especial nas redes sociais.

O impacto desses ataques foi sentido por procuradores e delegados que ouviram Moro neste último sábado (6), em Curitiba. Os investigadores sentiram bastante nervosismo por parte do ex-ministro, que chegou a esquecer algumas informações sobre os fatos que relatava.

A pessoas próximas, Moro mostrou “cansaço”e “abatimento” com os ataques. O ministro tem repetido que sua intenção não era abrir uma investigação contra o presidente, mas justificar sua saída do governo em meio a uma pandemia da gravidade do coronavírus. [bacharel em direito Sérgio Moro, ex-juiz e ex-ministro, usar o coronavírus para tentar justificar a campanha para derrubar o presidente Bolsonaro não tem sentido, muitos estão usando tal pretexto e não vai funcionar.
Não será surpresa se um desses partidecos especialistas em atacar o presidente Bolsonaro,  efetuem uma denúncia acusando a maior autoridade da República de associação criminosa com o coronavírus.]

Moro tem afirmado publicamente que está vendo uma campanha de fake news para desqualificá-lo e que não se preocupa com isso, porque viveu essa mesma situação durante e depois da Lava-Jato. No entanto, interlocutores do ex-juiz relataram que esse é o momento em que ele se mostra mais abalado, não só pelos ataques e ameças pessoais, mas também contra a sua família.

Bela Megale, jornalista - O Globo