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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Finalmente, um mérito em Carlos Bolsonaro

Carlos Bolsonaro confunde imunidade do ‘BBB’ com vacina e passa vergonha na web  

[O vereador Carlos Bolsonaro, o ZERO DOIS, tem fama de encrenqueiro, mas agora se destaca  por um ponto positivo: se alinha entre o crescente número de brasileiros que não assistem, nem acompanham, nem querem saber nada sobre  o tal BBB. 
Ao mostrar seu desconhecimento do palavreado do Big B ..., passou a ter a simpatia de muitos que com ele antipatizavam.]  
No Twitter, o 02”, como é chamado pelo pai, criticou o reality show da Rede Globo, e insinuou que a emissora havia furado a fila e vacinado os participantes do programa. Ao perceber o mico, Carlos Bolsonaro apagou o tuíte, mas já era tarde. A mensagem acabou viralizando.“Aglomeração do bem! Não uso de máscaras do bem! Vacinados sem prioridade do bem? Fique em casa você, trabalho para os funcionários da globo”.

Logo após ele postou o mesmo texto excluindo a frase que apontava que os participantes tinham sido vacinados contra covid-19.  Os “imunizados” em questão eram os brothers escolhidos pelo público para não serem votados no primeiro paredão do “BBB 21”. Antes do confinamento na casa, os participantes do “BBB 21” ficaram de quarentena num hotel no Rio de Janeiro por 14 dias.  Essa medida foi a mesma tomada pela Record com os integrantes do programa “A Fazenda”, permitindo contato sem máscara e aglomeração dentro do reality.

 MSN, matéria completa

domingo, 10 de maio de 2020

Melancolia - O Globo

 Dorrit Harazim
Haverá quem indague onde esteve a oposição a Jair Bolsonaro este tempo todo
O ensaísta radicado na Califórnia Dustin Illingworth acerta em cheio quando observa que melancolia é uma condição incompatível com o coronavírus. A realidade crua do nosso planeta infectado, com cadáveres que se empilham entre os vivos, não dá espaço ao que o britânico Robert Burton, em seu clássico do século 17 sobre o tema, definiu como “um tipo de loucura sem febre, tendo como companheiros o temor e a tristeza sem nenhuma razão aparente”. Com a Covid-19 em marcha pelo mundo, a melancolia foi deslocada por variantes menos românticas, como a ansiedade, o pânico, a depressão. É possível que no futuro venhamos a ter saudade do tempo em que foi possível sofrer só de melancolia, esse fundamento da condição humana.

Por ora não dá. Pelo menos não no Brasil, que encerra uma semana particularmente disfuncional, caótica e desconcertante. A hora, agora, é de grita, mesmo que seja apenas para se sentir vivo e humano. A semana começou com o Brasil órfão, também, de Flávio Migliaccio. Em terna carta aberta aos tantos que choraram o suicídio do ator de 85 anos, o filho Marcelo escreveu: “Meu pai fez o que fez à nossa revelia. Pegou um táxi e foi para o sítio enquanto eu cuidava da minha mãe. Sem nos avisar, sem se despedir. Ele sempre me dizia que não aguentava mais viver num mundo como esse e sentir seu corpo deteriorar-se rápida e irreversivelmente... Daqui para a frente só vai piorar, dizia...”. Mas nem em seu mais agudo desassossego Flávio Migliaccio imaginaria que dois dos policiais militares chamados à ocorrência fotografariam a cena e a postariam em redes sociais. Ambos envergavam a bandeira do estado em suas fardas. É a infâmia e covardia extremas destes tempos de apagão da decência.

Como se permitir ser melancólico quando a realidade nacional trata a Covid-19 com voracidade de caixa registradora? Arredondando, já são10 mil mortos e 150 mil casos confirmados, com o pico do contágio apontando para mais calamidade à frente. A nação desassistida nunca teve o luxo existencial de mergulhar no spleen literário, ela precisa fazer fila ao relento para tentar receber os R$ 600 de ajuda emergencial enquanto Jair Bolsonaro faz da presidência um reality show de programação livre — pode ser tanto uma Marcha na Praça dos Três Poderes, com lobistas/empresários no papel de extras, ou um churrasco de celebração à insânia. Enquanto só no Rio de Janeiro mais de mil pessoas aguardavam a vacância de um leito de UTI adequadamente equipado, Gabriell Neves Franco, que até o mês passado era ainda subsecretário de Saúde do mesmo estado, foi preso sob suspeita de integrar uma quadrilha de mercadores de ventiladores mecânicos. Só muito mais adiante, quando for possível estudar os desdobramentos desse período, se saberá a amplitude da rapina ocorrida nos subterrâneos dos contratos emergenciais em nome do combate à Covid-19.

Até aí nada de muito novo. Haverá quem indague onde esteve a oposição a Jair Bolsonaro este tempo todo, como ela evaporou, por que não conseguiu apresentar um mísero plano de contraponto a um governante tão desarticulado, se foi verdade que existiu um ministro da Saúde invisível de nome Nelson Teich. Na semana em que se comemora o 75º aniversário do final da Segunda Guerra na Europa, olhar para o passado adquire valor redobrado.

Ou então é fazer como Regina Duarte, cuja sombria e estarrecedora entrevista concedida à CNN Brasil regada a sorrisos mecânicos mereceria um estudo frase a frase. Somaram-se rasantes de despreparo, afagos à ditadura e viagens ao mundo da fantasia.

Difícil saber se quem as pronunciava era a atriz no papel de secretária executiva de Cultura, ou vice-versa, ou ainda, a fusão dessas duas entidades. Algum hippie dos anos 60 talvez definisse a entrevista como uma “transformação em metamorfose”. Já para a também veterana de palcos Camila Amado, ainda incrédula com o que assistiu, o diagnóstico é dolorido: “Acabou -se a imagem da ingênua usada e sem noção. Vi a pessoa mais feia e de uma loucura assustadora, exposta e sem controle de imagem, agora sim revelada pela televisão — ela, a Regina Duarte”, escreveu em rede social. A repulsa de Camila é explicável — a ditadura roubou-lhe o pai, Gilson Amado, e torturou sua mãe, a educadora Henriette de Hollanda Amado.

Na visão de Regina Duarte, “tem que olhar pra frente, tem que amar o país, parar de ficar cobrando coisas que aconteceram nos anos 60, 70, 80... Se eu ficar olhando pelo retrovisor, vou levar trombada, vou cair no precipício ali na frente...”

Já caiu. O precipício é aqui. Para a respeitada revista britânica “Lancet”, que vai completar seu bicentenário em 2023, Jair Bolsonaro representa a maior ameaça mundial à Covid-19. [sic] Não é uma afirmação ligeira. A revista não analisa novelas, trata de ciência.

 Dorrit Harazim, jornalista - O Globo


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Selva!

Há cerca de uma centena de pessoas com origem nas Forças Armadas atuando em cargos decisórios

“Seguindo a determinação de transparência e responsabilidade com os recursos públicos, prioridade em nosso governo, a ministra Damares Alves realizará auditoria dos benefícios suspeitos concedidos a ‘vítimas da ditadura’ nos últimos anos pela Comissão da Anistia”. Assim determinou o presidente Jair Bolsonaro, agora em pleno exercício de suas funções em Brasília, por decreto no Twitter. Embora seu ministro Paulo Guedes esteja empenhado na reforma da Previdência, esse sim o verdadeiro compromisso com a transparência e com os recursos públicos, o presidente escolheu enfatizar a caça às bruxas da ministra pastora. Ironia pouca é bobagem. [com o devido respeito à articulista: as indenizações, pensões e outras benesses que são pagas aos anistiados por decreto supremo da 'comissão de anistia' custam dinheiro público e a maior parte dos privilégios dados a criminosos é fruto de inúmeras fraudes perpetradas pelo conluio 'anistiados' e 'comissão de anistia'.
Todas as concessões precisam ser analisadas - sendo milhares talvez a opção da escolha aleatória seja a indicada - e as fraudes denunciadas criminalmente, suspensas por via administrativa e os fraudadores, cúmplices e beneficiários serem obrigados a devolver o pago indevida mente e ir para a cadeia.
Tem sentido o Lula, que foi aposentado por perder um dedo, receber uma indenização do INSS de mais de 50 mil reais?
E ainda ser anistiado político?

A reforma da Previdência é importante, mas, parte do déficit das contas públicas está no saco sem fundo representado por fraudes no INSS, nas indenizações de anistiados e outras ladroagens.

Presidente Bolsonaro, tem que investigar.
- Tem sentido um bandido do tipo Diógenes do PT, especialista em explosivos (que explodiu, entre outros, o soldado Mario Kozel Filho) ter sido anistiado, pensionado e indenizado - só de atrasados recebeu mais de R$400.000,00 - pela 'comissão de anistia', enquanto os familiares do soldado morto só recentemente passaram a receber uma pensão de pouco mais de um salário minimo mensal?
- tem sentido um bandido igual o 'clemente' que matou dezenas ter recebido indenização, pensão também autorizada pela dita comissão?
O aqui  AFIRMADO pode ser  comprovado mediante simples pesquisa no YOU TUBE, no Google.

Toda essa pressão que está sendo feita sobre o senhor (infelizmente seus filhos ajudam um pouco os adversários do capitão) tem como objetivo principal tirar o seu governo do foco.]
Vejam as palavras escolhidas pelo capitão da brigada democrática brasileira composta por generais de estrelas variadas: os benefícios concedidos são suspeitos. As vítimas da ditadura estão entre aspas, supostamente ou porque não são consideradas vítimas ou porque não houve ditadura no País como afirmam os revisionistas cuja cautela se foi após a vitória de Jair. Será Damares, a ministra pastora que advertiu famílias com filhas para deixarem o Brasil em clara demonstração de que não confia lá muito na capacidade do governo para o qual trabalha de entregar promessas de campanha no âmbito do combate ao crime e à violência, a encarregada de dar maior transparência e credibilidade aos recursos públicos perseguindo vítimas da ditadura. Apenas para sublinhar fatos, o Brasil teve ditadura e vítimas da dita cuja. [e centenas de brasileiro do bem foram covardemente assassinados pelas 'vítimas' da ditadura - afinal se indenizam bandidos confessos atribuindo-lhes a classificação de vítimas da ditadura, qual o motivo deles terem matado vários inocentes e estarem vivos?
indicador seguro de que não foram tão vítimas.]


São tuítes decreto como esse que ganham imensa atenção nas redes sociais. Referências à reforma da Previdência não têm lá muita graça. Estados brasileiros que declararam recentemente calamidade financeira tampouco são merecedores de atenção. Legal mesmo é ver o filho de Bolsonaro brigar abertamente no Twitter com o presidente da sigla que ainda ocupa, fritando-o antes que o pai pudesse emitir palavra. A lavação de roupa suja da semana passada que terminou com a saída de Gustavo Bebianno do governo junto com as novas atribuições de Damares deixam claro que as urgências do governo Bolsonaro passam bem longe do ajuste das contas públicas brasileiras sem o qual os sonhos do mercado financeiro e, mais do que isso, de milhões de brasileiros não se concretizaram assim tão facilmente. Bolsonaro já deu sinais de sobra de que prefere as intrigas às medidas, talvez porque não entenda muita coisa de medidas, sobretudo as econômicas como ele próprio já admitira.
Deturpadas as urgências, segue a ocupação militar do governo Bolsonaro apresentando inovação inédita na América Latina: com 8 ministros generais, incluindo o general Floriano Peixoto instalado no cargo de Bebianno, o Brasil é o primeiro país da região a formar um governo militar democraticamente eleito. [oportunamente lembrado: DEMOCRATICAMENTE ELEITO.] Ou melhor, um governo militar-cristão. Afinal, comecei esse artigo com Damares e vi a foto deslumbrante do Twitter com os três ministros ferrenhamente religiosos quase abraçados – o trio Damares-Ernesto-Ricardo.
De acordo com o jornal gaúcho Zero Hora, há cerca de uma centena de pessoas com origem nas Forças Armadas no governo de Jair Bolsonaro. Atuam em cargos decisórios de primeiro escalão, em gerências na Petrobrás, Eletrobrás, e Zona Franca de Manaus, além da gestão de recursos hospitalares, segurança pública e por aí vai. [até o presente momento, todas as suspeitas de falcatruas sobre integrantes do governo Bolsonaro, envolveram civis.]   O Exército concentra o maior número de cargos nos três escalões, segundo o Zero Hora. Há 29 oficiais-superiores com patente acima da do presidente: 18 generais e 11 coronéis. Não por acaso, as redes sociais já nos ensinam saudações militares que qualquer civil, hoje, deveria saber para não ser alvo de chacotas ou ataques pessoais. A utilizada na semana passada por Bolsonaro para saudar seu vice-presidente, algoz de seus filhos ambiciosos, é uma delas. Selva!
Selva, leitores! Esse, afinal, é o Brasil que herdamos das urnas em 2018. Na selva, será mais complicado do que se imagina fazer as reformas de que o Brasil necessita, mais difícil será crescer em ritmo suficiente para reduzir rapidamente o desemprego. Mas, isso não importa. O que importa é observar de perto os protagonistas do reality show Survivor com tonalidades unicamente tupiniquins.

Monica De Bolle - Economista, pesquisadora e professora 

 

sexta-feira, 25 de março de 2016

Ministro da Justiça, o que quis enquadrar a PF - já desistiu, amarelou - debocha dos procuradores da Lava-Jato em aula na UnB e critica Supremo por ter condenado José Genoíno

Ministro da Justiça fala sobre a Lava-Jato em sala de aula e causa polêmica

Antes de tomar posse, Eugênio Aragão afirmou, na UnB, que os procuradores da Lava-Jato poderiam participar de reality show

O professor Eugênio Aragão decidiu parar de dar aula na UnB após tomar posse como ministro. Na semana passada, ele foi tema de discussão entre estudantes após comentários polêmicos sobre a Operação Lava-Jato. O docente, que leciona na universidade há 19 anos, disse que os promotores da operação poderiam participar de um reality show. Ele também afirmou que José Genoíno, ex-deputado federal pelo PT, seria inocente na condenação do mensalão. As informações são da rádio CBN.

Na última quinta-feira (24/3), ao voltar à sala de aula, Aragão chamou de "quebra de confiança" a publicação das declarações na internet e informou aos alunos que deixaria a universidade devido ao aumento da carga de trabalho após a posse como ministro. O professor sempre foi conhecido pelo tom crítico em suas aulas. "Todo mundo sabe que ele tem uma proximidade ideológica com o PT, mas sempre foi muito profissional", avalia um ex-aluno, que prefere não ser identificado.

Fonte: Correio Braziliense