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quinta-feira, 13 de julho de 2023

O Parlamento Europeu pede sanções para Díaz-Canel - Diário de Cuba

        A Eurocâmara exigiu a libertação dos presos políticos da ilha e pediu a suspensão do acordo da União Europeia com Havana se as violações dos direitos humanos não cessarem.

O Parlamento Europeu condenou na quarta-feira as sistemáticas violações e abusos dos direitos humanos em Cuba e o regime respondeu que a entidade europeia "carece de autoridade para julgar Cuba".

Com 359 votos a favor, 226 contra e 50 abstenções, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução instando as autoridades cubanas a pôr fim à política de repressão, que se intensificou nos últimos tempos. Os eurodeputados apelaram à libertação imediata e incondicional de todos os detidos apenas pelo exercício dos seus direitos humanos, à retirada das acusações criminais abusivas e ao regresso à ilha dos exilados, informou o próprio parlamento no seu site.

O texto lembra que o Acordo de Diálogo Político e Cooperação (ADPC) entre a UE e o governo cubano inclui uma cláusula de direitos humanos e que, em caso de violação, o Acordo pode ser suspenso. Os eurodeputados enfatizaram que a crise dos direitos humanos em Cuba deve encontrar "uma resposta proporcional da União e dos Estados-Membros".

Exigiam, portanto, uma firme e pública condenação da repressão e uma intensificação do apoio aos representantes da sociedade civil.

A Câmara também instou o Conselho Europeu a adotar sanções contra os responsáveis pelas persistentes violações dos direitos humanos em Cuba. Essas sanções começariam com Miguel Díaz-Canel, como figura proeminente na cadeia de comando das forças de segurança cubanas, junto com outros altos funcionários do governo cubano.

Na opinião dos eurodeputados, os regimes autocráticos não devem participar nestes encontros entre países que partilham valores democráticos e respeitam os direitos humanos. 
Os parlamentares encorajaram os líderes europeus a emitir uma declaração exigindo o respeito aos direitos humanos em ambas as regiões, dando especial atenção à situação em Cuba.

Diário de Cuba - Transcrito do Site Percival Puggina     


terça-feira, 27 de junho de 2023

Inelegibilidades, ameaças, sanções e desforras. - Percival Puggina

Suntuosa sede do TSE, órgão máximo da Justiça Eleitoral, cuja existência custa ao contribuinte mais de R$ 10 bilhões por ano, mesmo nos anos em que não ocorrem eleições

         Recentemente, em vídeo, contei um “causo” antigo, repetido aqui no Rio Grande do Sul sobre o acontecido em pequena comunidade de granjeiros. Gente séria, trabalhadora, partilhava suas experiências e se apoiava mutuamente. A cada safra, promovia uma exposição de seus produtos, com premiação por qualidade e produtividade, em eventos festivos que atraíam visitantes e favoreciam a comercialização.

Com o passar do tempo, dois proprietários começaram a disputar a primazia nessas premiações fazendo com que, entre ambos, a solidariedade inicial se transformasse em competitividade e gerasse um certo antagonismo. 
Foi nesse ambiente que se deu o tal “causo” quando um desses granjeiros foi à casa do outro pedir um favor.

- Compadre! Buenos dias! Me emprestas teu serrote que estou cortando umas estacas pra tomateiro e o meu quebrou?

O dono do serrote pensou no que dizer e saiu-se assim:

- Pois tu sabe que hoje de manhã, cedinho, minha mulher tinha que comprar uma batedeira pros doces que ela faz, pegou a caminhonete e se tocou pra cidade com meu guri que precisava vê os dente. Se foram os dois.

Disse isso e parou. O outro esperou um pouco e, diante daquele estranho silêncio, indagou:

- Que mal pergunte, compadre, o que tem a ver uma coisa com a outra?

A resposta veio seca e direta::

- Nada, quando a gente não quer emprestar qualquer desculpa serve.

Tenho me lembrado muito dessa história diante do que vejo acontecer em nosso país. 
Qualquer desculpa serve, qualquer explicação serve, qualquer motivo serve quando as cortes veem a si mesmas como missionárias de uma nobilíssima causa e essa causa vai para a capa dos processos e dos inquéritos. 
As situações “excepcionalíssimas” se tornaram rotineiras e o ar que todos respiramos impregnou-se pela fuligem tóxica das exceções e sua torrente de ameaças, censuras, multas, restrições de direitos e desforras pessoais.
 
Será uma conspiração em desfavor de nossos tribunais superiores, esse sentimento generalizado de que Bolsonaro será considerado inelegível porque se reuniu com os embaixadores ou porque não se vacinou e um cartão forjado diz o contrário?  
Ou seja lá por que for? 
Como pode ser tão previsível a opinião de um órgão colegiado? 
Não duvido de que, em breve, alguns nomes estejam disponibilizados em sites de apostas e que todos integrem o lado direito do arco ideológico contra o qual investem os missionários da democracia e do estado de direito para lá de esquerdo.          

Há uma estranha coincidência entre o ânimo desses colegiados, que sobressai do farto manancial de suas manifestações públicas, e os confessados devaneios erótico-vingativos de Lula na prisão.

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


domingo, 10 de julho de 2022

Ilusões perdidas - O Estado de S. Paulo

As sanções contra a Rússia foram um fracasso miserável; quem ficou isolado foram Europa e EUA

Uma das melhores piadas do ano, com certeza, é esse Boris Johnson, que até outro dia despachava como primeiro-ministro da Grã-Bretanha. Johnson, um dos mais excitados militantes das represálias econômicas contra a Rússia, em castigo pela invasão da Ucrânia, deu como certo, mais de uma vez: “Putin está morto”.  
Na sua análise dos fatos, ele garantia que as sanções que os países da Europa e os Estados Unidos socaram em cima da Rússia tinham transformado o presidente Vladimir Putin em farinha de rosca; a economia russa seria destruída, a população iria se levantar em revolta e o regime seria  derrubado. 
 Aconteceu o contrário. Putin continua na sua cadeira, com popularidade de 80%. 
O rublo está mais forte hoje do que quando as sanções começaram. 
O superávit da Rússia na balança comercial é de US$ 250 bilhões, o dobro do que foi no ano anterior à guerra. 
Mais de US$ 1 bilhão entra a cada dia no país em petróleo e gás
Em compensação, Boris Johnson é o mais recente político desempregado do Primeiro Mundo – acaba de ser posto para fora do governo.
 
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson anunciou sua renúncia na última quinta-feira, 7, devido a desgaste no governo, perda de apoio em seu próprio partido e queda de popularidade.
 
 As sanções econômicas contra a Rússia, que iriam liquidar Putin, acabar com a guerra e levar a Ucrânia à vitória, foram um fracasso miserável.  
Europeus e americanos acharam que estavam dando um espetáculo mundial de unidade, força e virtude com a sua política de extermínio econômico total. 
Mas foram completamente ignorados pelo resto do mundo, da China ao Brasil, da Ásia à África, que continuaram seu comércio normal com a Rússia.   Houve declarações educadas de condenação “à guerra” e de incentivo ao bem, mas em dinheiro, que é bom, ninguém mexeu. 
O resultado é que quem ficou isolado foram a Europa e os Estados Unidos; são eles, e não a Rússia, que estão hoje em crise econômica, com crescimento perto do zero e inflação perto dos 10% ao ano. Acharam que iam quebrar a Rússia fechando lojas da Gucci. Não entenderam nada. [comentário envaidecido: apesar de uma guerra não ser razão para nossa felicidade, nem de ninguém, o nosso estado de orgulho se  deve a que apesar de nossa notória ignorância também em economia, desde o inicio do conflito - quando era crime ousar afirmar o óbvio: que a Rússia ganharia a guerra (ela derrotou a poderosa Wehrmacht de  Hitler e também Napoleão) - já defendíamos a pouca eficácia das sanções e que a maior parte da Europa, notadamente Alemanha, depende do gás e petróleo russo e que substituir as fontes de suprimento é tarefa complexa e demorada. Nossos "dois leitores" tomaram conhecimento desde o inicio da guerra de que a Ucrânia seria a perdedora.
A ilusão era tamanha que que o senador estridente cogitou de ingressar com ação no Supremo para que um dos ministros determinasse ao presidente Bolsonaro que,  no prazo máximo de dois dias,  declarasse total apoio à Ucrânia e ordenasse para o Brasil votar em qualquer foro mundial contra a Rússia - as chances do senador Rodrigues ser atendido eram de 9 a 2.
Os fatos agora provam que estávamos com a razão, condição que somada à  incompetência do abortista que preside os EUA - que consolidará Putin como um estadista de DIREITA - nos deixa orgulhosos,  apesar da lamentável condição do  povo ucraniano.
Encerramos,  lembrando que a tragédia é fruto do ex-palhaço,  que ainda preside a Ucrânia,  arranjar  uma guerra para a Otan batalhar, que, por sua vez,   desejando mostrar que ainda tem alguma utilidade incentivou o Zelensky confiando que ele levaria a Ucrânia à guerra e com o apoio dos discursos seria vencedor. Lamentamos pelo bravo povo ucraniano.]
 
As sanções são uma lição admirável sobre a caixinha de ilusões, cálculos errados e arrogância mental em que vivem os países de Primeiro Mundo e os seus governozinhos globaloides, medíocres e metidos a besta.  
Europeus e americanos continuam convencidos de que os seus problemas são os problemas do resto do mundo. 
Estão aflitos com a proibição das sacolas de plástico, a participação de “transgêneros” no concurso de Miss Espanha e a alta na temperatura média na Groenlândiae acham que todos têm de estar também. 
 Seus desejos, da mesma forma, têm de ser os desejos dos 8 bilhões  de habitantes da Terra, do combate ao "racismo sistêmico", até a vitória da Ucrânia. O fiasco das sanções mostra o quanto estão perdido.  

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

China se opõe às sanções contra Rússia e chama ações dos EUA de 'imorais' - O Globo/Bloomberg

Porta-voz da Chancelaria critica governo Biden e Otan por instalarem armas ofensivas perto da Rússia: 'Já pensaram nas consequências de encurralar uma grande potência?'

Hua Chunying, porta-voz da Chancelaria chinesa: "Um pardal não entende um cisne" Foto: TINGSHU WANG / REUTERS
Hua Chunying, porta-voz da Chancelaria chinesa: "Um pardal não entende um cisne" Foto: TINGSHU WANG / REUTERS

Pequim não vê as sanções como “a melhor maneira de resolver problemas”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, em entrevista a jornalistas em Pequim nesta quarta-feira. Ela também criticou os EUA e a Otan por instalarem armas ofensivas perto da Rússia, perguntando se “eles já pensaram nas consequências de encurralar uma grande potência”.

Leia também: Ucrânia pede para cidadãos deixarem a Rússia, convoca reservistas e vai decretar estado de emergência

A crise na Ucrânia forçou a China a um delicado ato de equilíbrio, pois busca apoiar a Rússia contra os EUA, ao mesmo tempo em que se apresenta como uma potência global responsável e defensora do princípio da soberania dos países. O presidente americano, Joe Biden, impôs sanções a Moscou por reconhecer a independência das duas autoproclamadas repúblicas separatistas ucranianas e prometeu que mais viriam. Outros aliados dos EUA, como União Europeia, Japão e Reino Unido, também atingiram a Rússia com medidas econômicas punitivas.

Reação: Bolsas europeias sobem e petróleo cai, após sanções à Rússia

Hua disse que os EUA são “culpados” pela situação da Ucrânia, afirmando que o governo americano estava “colocando lenha na fogueira enquanto apontava o dedo para outras pessoas que tentavam apagar o fogo”.

Esse ato é irresponsável e imoral — disse a porta-voz sobre os movimentos dos EUA.

E mais: Mencionado por Putin, passado nuclear da Ucrânia é marcado por medidas incisivas e lamentos oficiais

A China frequentemente critica a política de sanções dos EUA, também impostas a Pequim por questões como denúncias de abusos de direitos humanos na região de Xinjiang, no extremo oeste chinês, e a prisão de ativistas pró-democracia em Hong Kong. Hua também comparou as ações dos EUA com as da China, que ela disse serem mais construtivas.— Ao contrário dos EUA, que estão enviando armas, aumentando as tensões e aumentando a possibilidade de guerra, a China tem pedido a todas as partes que respeitem e valorizem as preocupações legítimas de segurança umas das outras — disse Hua, que conduziu o briefing diário do Ministério das Relações Exteriores pela primeira vez desde setembro. — Temos feito esforços para resolver a questão por meio de negociações e consultas para proteger a paz e a estabilidade regionais.

Quando questionada se não haveria uma contradição entre sua defesa das demandas de segurança da Rússia e o apego da China aos princípios da soberania e da integridade territorial dos países, Hua disse que a posição de Pequim sobre a Ucrânia "é coerente e não mudou".

—  As declarações da China estão em linha com nossa posição de que questões regionais candentes devem ser resolvidas pelo diálogo e a consulta. A China sempre defende a objetividade e a justiça, e decide sua posição com base nos méritos da questão em foco. Nós acreditamos que todos os países devem resolver suas disputas internacionais de maneira pacífica de acordo com os objetivos e princípios da Carta da ONU.

Ela acrescentou, porém, que "razões e causas são importantes quando tentamos entender as coisas".—  Há um contexto histórico complexo na questão da Ucrânia e a situação atual é resultado da junção de muitos fatores complicadores.

[Nota de Esclarecimento:  Recebemos várias manifestações  de alguns dos nossos "leitores", talvez, mais adequados seja chamá-los de ofensores, enviados como "comentários", quando denominá-los ofensas seria o mais adequado.

Vamos ao que interessa: nos criticam por, segundo entendimento que expressam, nos colocarmos como um Blog de direita e apoiarmos a Rússia.

O Blog Prontidão Total, foi, é e sempre será um Blog de Direita - caso queiram nos chamar extrema-direita ou ultradireita vamos nos considerar elogiados e desde já agradecemos.

O Blog Prontidão Total foi, é sempre será um Blog Conservador, defensor intransigente  dos VALORES tais como: BONS COSTUMES, FAMÍLIA, MORAL, PROPRIEDADE, RELIGIÃO, TRADIÇÃO, LIBERDADE, PATRIOTISMO, (não consideraremos nos classificar como TFP - Tradição, Família e Propriedade  uma ofensa) e valores similares. 

O Blog Prontidão Total é dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. 

Os que quiserem consultar de forma investigativa o conteúdo do Blog Prontidão Total, encontrarão vários artigos contra o comunismo, cujo conteúdo ora ratificamos.  

Por oportuno, recomendamos a leitura de matéria recente, na qual está expresso claramente a rejeição ao comunismo e a tudo a que tal doutrina esteja vinculada,  incluindo, sem limitar, a maldita esquerda. Confiram, clicando aqui: Por que a extrema-esquerda ataca o catolicismo!

Não existe, ao que entendemos, comunismo bom ou ruim, comunismo menos ruim ou menos bom. Comunismo é comunismo e sempre será ruim. Nossa postura favorável ao presidente russo, Vladimir Putin, é simples,   visto que a pendenga Rússia x Ucrânia não envolve religião, não ataca valores cristãos e Putin - apesar do comunismo e a esquerda, disfarçados sob a denominação progressistas, continuarem juntos buscando à consecução do mal - é conservador, o que nos aproxima mais do que do 'progressismo' do cidadão que ocupa a presidência dos Estados Unidos da América.

Joe Biden defende a implantação do mal em todas as suas mais diabólicas formas. Exemplo: logo que assumiu  o cargo que ocupa,aquele senhor assinou 'ordens executivas' facilitando o aborto; não vacilou, por incompetência ou má-fé, ou as duas, em determinar a saída dos americanos do Afeganistão e, contrariando qualquer lógica de humanidade,autorizou que primeiro  saíssem os militares e na sequência os civis - o resultado o mundo inteiro sabe. 

Tanto que entre estar ao lado do conservador Putin e do progressista Biden (que tem como meta a destruição dos valores morais,  da Religião, da separação de gêneros, da linguagem neutra, da Família e tudo o mais que seja bom e digno = tendo como aliado a maldita esquerda) ficamos do lado do conservador Putin e dos seus ideais conservadores.

Uma palavra de consolo: calma.... não é aquela que muitos pensaram... essa confusão toda entre Rússia x Ucrânia x Otan não vai dar em absolutamente nada. Sanções não terão grande impacto e o Ocidente vai ciscar, ciscar e logo tudo se acomodará = a OTAN continuará perdendo espaço; a Rússia consolidará sua posição de potência mundial  e a Ucrânia entenderá, aceitando, que áreas que atualmente integram seu território,ao se tornar independentes manifestam vontade de se integrar ao território russo estão exercendo seu direito de nações independentes. A Rússia tem uma história peculiar no que diz respeito a ser invadida: Napoleão tentou e perdeu; Adolf Hitler, führer do IIIº Reich, também foi derrotado.

Fechando, não esqueçam que logo que assumiu, a presidência dos EUA, o senhor Biden e o senhor Macron,  em uma reunião sobre meio ambiente cogitaram em internacionalizar a Amazônia - que deixaria de pertencer ao Brasil e seria propriedade de todo o mundo = terra de ninguém. Felizmente, desistiram. Agora tentam internacionalizar a Sibéria - um pouco maior do que o Brasil  - ao tentarem impor a Rússia o que deve fazer em relação aos seus vizinhos? Mais uma desistência? Ousamos marcar SIM.]

Hua evitou, porém, se pronunciar diretamente sobre o reconhecimento das regiões separatistas por Moscou, assim como a China nunca reconheceu formalmente a anexação pela Rússia da Península da Crimeia, em 2014. A península fora cedida à Ucrânia na era soviética e sua anexação foi uma represália de Moscou à instalação de um governo pró-Ocidente em Kiev.

No sábado, na Conferência de Segurança de Munique, o chanceler chinês, Wang Yi, disse por videoconferência que a soberania de todos os países deve ser respeitada, "incluindo a da Ucrânia".

Mundo - O Globo e Bloomberg 


sábado, 18 de agosto de 2018

Relatora de Comitê da ONU diz não ter atendido a todos os pedidos de Lula



[seria melhor que tivesse atendido, seria necessário mais papel e assim o Brasil poderia enviar o calhamaço para minoras a crônica falta de papel higiênico em Cuba.]



Sarah Cleveland afirma, porém, que Brasil tem obrigação legal de implementar pedido do órgão

A relatora do Comitê de Direitos Humanos da ONU que assina a decisão em favor do ex-presidente Lula, Sarah Cleveland, disse que não atendeu a todos os pedidos da defesa do petista, mas que o Brasil precisa cumprir as recomendações presentes no documento.
Em entrevista à Folha por telefone, Cleveland ressaltou que o Comitê —formado por 18 especialistas independentes— não atendeu ao principal pedido do ex-presidente: que fosse recomendada a sua libertação.
“A solicitação que fizemos ao governo brasileiro é bem limitada. A defesa de Lula pediu que ele fosse libertado, e o Comitê não aceitou o pedido”, disse Cleveland, que é professora de Direitos Humanos e Constitucionais na Universidade Columbia, em Nova York.   Ela, no entanto, disse que o Brasil, por ser signatário do Pacto de Direitos Civis e Políticos, tem a "obrigação legal" de implementar a “medida provisória” do Comitê solicitando que o país “tome todas as medidas necessárias para garantir que Lula possa desfrutar e exercer seus direitos políticos enquanto estiver na prisão”. disse.“O Brasil é parte do tratado e do protocolo opcional que permite ao Comitê analisar casos envolvendo acusações de violações de direitos humanos pelo Brasil. Essa decisão é uma medida provisória para evitar qualquer dano irreparável aos direitos do Sr. Lula enquanto o seu caso está sendo decidido pelo Comitê”.

Segundo ela, o “Comitê não é um órgão de sanções”. Por isso, se o governo brasileiro não cumprir a solicitação, não deve haver nenhuma retaliação desta forma.  No entanto, Cleveland diz que o Brasil “estaria violando suas obrigações legais internacionais sob os tratados”. “O Lula poderia retornar ao Comitê para conseguir de nós uma declaração de que o Brasil está violando.”  Na decisão dos especialistas, [não são especialistas e sim esquerdistas que tentam justificar polpudos salários para fazer porcaria nenhuma - vez ou outra, pensam com os intestinos - hábito que grande parte dos esquerdistas possui - e produzem uma obra prima como a tal recomendação.] é pedido ainda que o Brasil não impeça Lula de concorrer as eleições presidenciais de 2018 “até que seus recursos nos tribunais sejam concluídos em processos judiciais justos”.

“Esse pedido não significa que o Comitê encontrou até agora uma violação —é uma medida urgente para preservar os direitos de Lula, já que está pendente a consideração dos méritos, que será feita no próximo ano”, diz uma nota do Comitê divulgada depois.
A decisão foi tomada por Cleveland e Olivier de Frouville, professor de direito na Universidade de Paris 2, os relatores para o caso, “em nome do comitê”, segundo a especialista.  Questionada se o Comitê tomou decisões semelhantes em relação a presos políticos na Venezuela, como líder opositor Leopoldo López, Cleveland disse que o órgão não recebeu nenhum pedido nesse sentido. 

Ela, entretanto, destacou que o Comitê não aceitou um outro pedido feito pela defesa de Lula no primeiro semestre.
"Lula submeteu um pedido mais cedo neste ano e nós não concedemos, porque, na época, não consideramos que ele não tinha demonstrado de forma adequada o risco de um dano irreparável a seus direitos", afirma. 
Cleveland se limitou a dizer que agora sua defesa "submeteu novas informações", o que fez com que o órgão se manifestasse dessa forma.