Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Para não ser “cancelado”, proibido de expor as suas
ideias ou simplesmente manter o seu emprego, o cientista do século 21
tem de obedecer cegamente à religião da “ciência progressista”
Rua coberta de neve, em Buffalo, Nova Iorque, durante a tempestade
Elliot, a pior nevasca da história da comunidade, em 24/12/2022 | Foto:
Wikimedia Commons
Ano após ano, área após área, a ciência mundial tem estado sob ataque — o mais destrutivo desde a escuridão que a Igreja Católica, até o século 17, impôs ao pensamento humano. Era proibido, então, fazer a mais modesta indagação científica, ou simplesmente utilizar a razão para investigar questões básicas da vida. O cidadão era queimado na fogueira dos padres e dos bispos por tentar investigar, por exemplo, as causas físicas de uma doença, ou o movimento na Terra em volta do sol; era pecado mortal, como heresia, servir-se do livre pensar e do livre arbítrio para chegar a qualquer conclusão sobre questões do espírito ou fatos materiais. Ao fazer essas coisas, a pessoa estava desafiando o Plano Geral de Deus, que obviamente queria manter em segredo, ou sem explicação, tudo aquilo que o homem não entendia — não cabia ao homem, em nenhuma hipótese, presumir que seria capaz de descobrir aquilo que Deus, em sua sabedoria infinita, tinha decidido que não deveria ser descoberto. [FATO: o que DEUS não quer que seja descoberto, não quer que seja alterado, simplesmente NÃO É DESCOBERTO OU ALTERADO.] Hoje, quatro séculos depois, volta-se ao tempo de Galileu Galilei — obrigado, para escapar da pena de morte imposta pela Igreja, a dizer que a Terra não se movia.
Para não ser “cancelado”, proibido de expor as suas ideias ou simplesmente manter o seu emprego na universidade, nos centros de pesquisa e nas repartições burocráticas do Estado, o cientista do século 21 tem de obedecer cegamente à religião da “ciência progressista”, socialmente responsável e destinada a construir um mundo “sustentável”.
Esta religião e este mundo são os de Bill Gates e de seus parceiros bilionários que a cada ano fazem discursos em Davos — e ao mesmo tempo de todos aqueles que, de alguma forma ou por algum tipo de descompensação, sonham confusamente com o fim do capitalismo e a sua substituição por algo que não sabem o que é, mas têm certeza de que é “melhor”.
Têm vidas, comportamentos e patrimônios opostos uns dos outros; um militante ecológico padrão, um professorzinho de universidade que dá entrevistas na mídia como “especialista” ou um paxá do Vale do Silício que faz doações de US$ 100 milhões para salvar a humanidade, têm tão pouco a ver entre si que poderiam viver em planetas diferentes.
Mas, no geral e no fundo, acabam querendo a mesma coisa: o fim do progresso econômico. O mundo, para eles, tem de parar onde está; quem tem US$ 100 bilhões, é claro, continua com os seus 100 bi,e você continua com os trocadinhos que tem no bolso.
Não se pode mexer em um átomo da Amazônia, da África, da Groenlândia ou, na verdade, de qualquer ponto do mundo, habitado ou não.
É proibido crescer. É proibido mudar. É proibido usar o solo para produzir alimento, ou para extrair recursos indispensáveis à vida humana.
É proibido consumir energia. É proibido nascer mais gente — e os que já nasceram, e vivem na pobreza, não podem querer melhorar de vida.
O problema insuportável, para a nova ciência dessa gente, é o que ela mesma, talvez sem perceber, chama de “humanos”. São esses desgraçados que atrapalham o bem-estar das árvores, dos bichos e das pedras. Interferem na natureza, que deveriam apenas contemplar. Consomem água, oxigênio e espaço. Precisam comer, precisam usar algum tipo de tecido para se vestir, precisam morar em casas melhores que cavernas.
Gastam, no maior horror dos horrores, combustível — é um crime, realmente, contra quem viaja de jatinho, desliza pelo mar em iates de 150 pés e anda de bicicleta de dez marchas, nos momentos em que não está em seus SUVs de R$ 1 milhão.
Um mundo sem “humanos”, em suma, seria o ideal.
A ciência diante da qual se ajoelham hoje bilionários, devotos amadores do meio ambiente e devotos profissionais que ganham a vida em universidades, centros de pesquisa, empresas “sustentáveis” e “agências reguladoras” é, acima de tudo,totalitária. Ela decreta, em seus comitês, burocracias e igrejinhas, que alguma coisa é assim ou assado; a partir daí, obrigatoriamente, essa coisa tem de ser assim ou assado.
Foi eliminada, simplesmente, a pergunta mais fundamental da ciência, desde que o homem adquiriu a capacidade de utilizar o seu cérebro para pensar: “O que é isso?” Ou, de outra forma: “Por que isso é assim?”
Não se pode mais dizer: “Não tenho certeza de que tal coisa é assim. Gostaria de observar os fatos objetivamente, mas de outro ponto de vista, e verificar se chego a alguma conclusão diferente da que é aceita neste momento”. Ou seja: estão banidas a dúvida, a curiosidade, a investigação física, a discussão livre, a troca de ideias e os demais princípios fundamentais que fizeram a ciência evoluir da descoberta da roda até o que ela é hoje. Em vez de verdade científica o que se tem agora é fé — e, pior que isso, a obrigação de ter fé.
Ciência não é mais o resultado do estudo sistemático das estruturas do mundo material, através da observação, das experiências e de testes capazes de comprovar com fatos concretos as deduções obtidas. Ciência é aquilo que os cientistas, pesquisadores e agentes do Estado, com o apoio da mídia, dizem que é ciência. No tempo da treva, quando isso ou aquilo parecia incompreensível, a Igreja dizia: “Deus quis assim. Não tente entender. É pecado entender.” Hoje está voltando a ser exatamente a mesma coisa. “Os estudos científicos dizem que é assim”, afirmam os mandarins da ciência. “Não tente entender. É negacionismo entender.”
Estão banidas a dúvida, a curiosidade, a investigação física, a discussão livre, a troca de ideias e os demais princípios fundamentais que fizeram a ciência evoluir da descoberta da roda até o que ela é hoje
Em nenhuma área do conhecimento essa degeneração da ciência é tão agressiva como nas questões ligadas ao meio ambiente — e especialmente, neste momento, a tudo aquilo que se entende como “mudanças do clima”. O fundamento principal do colapso da ciência verdadeira em favor da crença climática é a ideia absurda segundo a qual o homem pode“combater” a “mudança do clima” — como se a Era do Gelo, o Dilúvio Universal e a separação dos continentes tivessem dependido do comportamento humano. Isso, sim, era mudança climática para ser levada a sério — não os 40 graus de calor em Copacabana no meio do mês de janeiro. Mas hoje é tudo culpa do clima. O “aquecimento global”,mesmo quando as pessoas estão morrendo de medo de passar frio neste inverno na Europa, por escassez de calefação, é culpado pelo sol, a chuva, a seca, a enchente — e também por terremoto, maremoto, vulcão, maré alta, maré baixa, a barragem de Sobradinho, o urso polar que não encontra comida, o aumento de mortos na escalada do Everest.
Cobra-se dos políticos: “O que o seu programa prevê para deter a mudança do clima”? É uma coisa que não acaba mais. Criaram, até mesmo, a “ciência” da “climatologia” — e isso simplesmente não existe. O cidadão que se apresenta como “climatologista”é, com toda a probabilidade e salvando-se notáveis exceções, um farsante. Tudo o que ele sabe, ou finge saber, está plenamente compreendido em outras disciplinas científicas; para que, agora, essa “climatologia”? Mas a mídia publica, dia e noite, entrevistas assustadoras com os “climatologistas”. Fazem seminários, presidem webinários e aparecem na entrega do Oscar. Qualquer coisa que digam é aceita com a certeza com que se recebe o cálculo da área do triângulo. O resultado é oavanço da ignorância autoritária, do charlatanismo escrito em inglês e da superstição fantasiada de pesquisa de Harvard.
Low visibility, strong winds and snow are intensifying in Holland, MI where @mikeseidel is live in the field!
Remember, our meteorologists have the gear for tough conditions, most people do not. Stay home, stay safe.
O fato objetivo, comprovado pela aplicação honesta dos procedimentos científicos fundamentais, é que não existe no mundo a “emergência climática” — isso mesmo, não existe, muito pura e muito simplesmente. Não se trata de uma opinião de jornalista ignorante. É a conclusão de um estudo liderado pelo Prêmio Nobel norueguês Ivar Giaever, assinado por mais de 1.100 cientistas de todo o mundo, inclusive 14 brasileiros, e divulgado em julho deste ano.
A “Declaração do Clima Mundial”, como se apresenta o documento, diz que a ideia predominante segundo a qual a atividade humana causa modificações no clima é uma ficção política. O clima da Terra, diz o estudo, vem variando desde que o planeta existe. No presente momento, em particular, a situação real é exatamente oposta ao quadro de calamidade apresentado pela lavagem cerebral da mídia, da elite econômica e da ciência “politicamente correta”: de 1850 para cá, o mundo se aqueceu significativamente menos do que as previsões feitas em cima de modelos baseados na influência humana sobre o ambiente.
O estudo observa que os “modelos climáticos” usados para demonstrar a ação destrutiva do homem sobre “o clima” não são nem sequer remotamente plausíveis como ferramentas de pesquisa; enquanto não forem substituídos pela aplicação da ciência empírica, baseada na observação da realidade, só podem gerar conclusões falsas. Os 1.100 cientistas declaram, enfim, que não há nenhuma evidência estatística de que o “aquecimento global” está tornando mais graves, ou mais frequentes, os furacões, enchentes, secas e outros fenômenos naturais — e afirmam que o “perigo” do carbono na atmosfera é um fetiche. “Nós nos colocamos francamente contra a política de carbono zero para 2050”, afirmam eles. O estudo, naturalmente, foi boicotado pela imprensa mundial e pela ditadura que controla a produção científica de hoje.
É natural que seja assim. A “climatologia” e os “climatologistas” prosperam através das turbinas de um lobby que envolve, quando se soma tudo, literalmente trilhões de dólares. A “mudança de clima”fornece milhares de empregos, na maioria bem pagos, diretorias, consultorias, presença em conselhos de multinacionais, verbas bilionárias nas universidades e nos centros de pesquisa, circulação para a mídia, viagens, conferências de cúpula em Sharm el-Sheikh, ou coisa que o valha, e todo o tipo de boca-livre. A conversa ali, em boa parte do tempo, é sobre verbas, subsídios e caça às fortunas das fundações pró-virtude, ao dinheiro de governos de países ricos e ao caixa das organizações internacionais. Cada projeto é um negócio.
Uma expedição ao Polo Norte, por exemplo, com um navio-base, centenas de participantes e frota de apoio, com toneladas em mantimentos e brinquedos tecnológicos de última geração, é um prêmio de mega sena.
Ficam nisso meses inteiros, com salários altos e todas as despesas pagas;o grande objetivo é chegar a conclusões que levem os patrocinadores a pagar a expedição do ano seguinte. Ficam medindo a temperatura do gelo, ou coisas assim, e sempre constatam que a situação é “crítica”, a ameaça é “grave” e o prosseguimento das pesquisas (”temos de entender melhor o que está acontecendo”) é “indispensável”. Pode ser a última chance de “salvar o planeta”. É “urgente”. As fundações, as empresas e os políticos soltam o dinheiro. No fim de todas as contas, o que se pode verificar de mais concreto é que os grandes beneficiários da climatologia, até agora, tem sido os climatologistas.
A essência vital da “ciência climática”, e de muito do que se pode observar na filosofia ambiental ou ecológica, é a sua feroz hostilidade ao ser humano — e sobretudo o ser humano pobre, a quem se nega cada vez mais o direito de viver, pois suas vidas incomodam a “natureza” muito mais que as vidas dos ricos. Já se ouviu, em Manhattan, uma intelectual desesperadamente fiel à correção de sua consciência e às suas obrigações perante o planeta, propor a evacuação dos atuais 20 milhões de habitantes da Amazônia para “salvar a floresta”. Heimmmmm? Como assim, “evacuação”? Para onde?
Só se faz evacuação de populações inteiras em ditaduras alucinadas; é coisa de Stalin, Pol Pot, Mao Tse-tung e outros assassinos patológicos. Mas aqui nós estamos falando em “Amazônia”; as classes que ganham para cima de US$ 1 milhão por ano, moram em guetos milionários e trabalham na Disney, ficam cegas e começam a dizer coisas deste tipo.
É a mesma atitude dos NatGeo, Animal Planet e outros canais de entretenimento que funcionam hoje em dia como polícia ecológica. Num documentário recente feito por um deles, o apresentador relatou a tragédia de uma tribo miserável da África: um leão tinha comido uma criança, e ele estava entrevistando o pai. Ao fim da história, o sujeito diz que era necessário achar uma solução para o problema — o problema do leão. Era inadmissível, concluiu, que a tribo continuasse a causar stress nos leões, “ocupar” o “seu território” e interferir no “equilíbrio ambiental” e nas suas fontes de alimentação. Ficamos assim, então. Um leão que for visto andando pelo centro de Londres, digamos, onde poderia comer um editor do The Economist ou algo assim, vai ser morto a tiros de fuzil pela SWAT. Um leão na África não pode ser tocado — vai comer uns pretos nessa ou naquela aldeia, mas e daí? Problema deles, que ficam interferindo com a vida pessoal dos leões.
A falsa ciência, naturalmente, não tem se mostrado capaz de paralisar o mundo. A ciência de verdade continua a ser utilizada para fazer aviões da Boeing, usinas que produzem energia elétrica e cirurgias de cérebro. A água, mesmo nos estudos científicos de Oxford ou de Princeton, continua a ferver aos 100 graus centígrados e o ângulo reto permanece com os 90 graus que sempre teve. O homem, afinal, tem de viver — e os cientistas do clima também.
Mas a catástrofe que a falsa ciência tem trazido para o conhecimento humano vai cobrar um preço cada vez mais alto — e quem vai pagar são os que mais precisam do progresso.
Leia também J.R. Guzzo - Colunista - Revista Oeste
As sanções contra a Rússia foram um fracasso miserável; quem ficou isolado foram Europa e EUA
Uma das melhores piadas do ano, com certeza, é esseBoris Johnson, que até outro dia despachava como primeiro-ministro da Grã-Bretanha. Johnson,um dos mais excitados militantes das represálias econômicas contra a Rússia, em castigo pela invasão da Ucrânia, deu como certo, mais de uma vez: “Putin está morto”.
Na sua análise dos fatos, ele garantia que as sanções que os países da Europa e os Estados Unidos socaram em cima da Rússia tinham transformado o presidente Vladimir Putin em farinha de rosca;a economia russa seria destruída, a população iria se levantar em revolta e o regime seria derrubado.
Aconteceu o contrário. Putin continua na sua cadeira, com popularidade de 80%.
O rublo está mais forte hoje do que quando as sanções começaram.
O superávit da Rússia na balança comercial é de US$ 250 bilhões, o dobro do que foi no ano anterior à guerra.
Mais de US$ 1 bilhão entra a cada dia no país em petróleo e gás.
Em compensação, Boris Johnson é o mais recente político desempregado do Primeiro Mundo – acaba de ser posto para fora do governo.
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson anunciou sua renúncia na última quinta-feira, 7, devido a desgaste no governo, perda de apoio em seu próprio partido e queda de popularidade.
As sanções econômicas contra a Rússia, que iriam liquidar Putin, acabar com a guerra e levar a Ucrânia à vitória, foram um fracasso miserável.
Europeus e americanos acharam que estavam dando um espetáculo mundial de unidade, força e virtude com a sua política de extermínio econômico total.
Mas foram completamente ignorados pelo resto do mundo, da China ao Brasil, da Ásia à África,que continuaram seu comércio normal com a Rússia. Houve declarações educadas de condenação “à guerra”e de incentivo ao bem,mas em dinheiro, que é bom, ninguém mexeu.
O resultado é que quem ficou isolado foram a Europa e os Estados Unidos; são eles, e não a Rússia, que estão hoje em crise econômica, com crescimento perto do zero e inflação perto dos 10% ao ano. Acharam que iam quebrar a Rússia fechando lojas da Gucci. Não entenderam nada. [comentário envaidecido: apesar de uma guerra não ser razão para nossa felicidade, nem de ninguém, o nosso estado de orgulho se deve a que apesar de nossa notória ignorância também em economia, desde o inicio do conflito - quando era crime ousar afirmar o óbvio: que a Rússia ganharia a guerra (ela derrotou a poderosa Wehrmacht de Hitler e também Napoleão) - já defendíamos a pouca eficácia das sanções e que a maior parte da Europa, notadamente Alemanha, depende do gás e petróleo russo e que substituir as fontes de suprimento é tarefa complexa e demorada. Nossos "dois leitores" tomaram conhecimento desde o inicio da guerra de que a Ucrânia seria a perdedora.
A ilusão era tamanha que que o senador estridente cogitou de ingressar com ação no Supremo para que um dos ministros determinasse ao presidente Bolsonaro que, no prazo máximo de dois dias, declarasse total apoio à Ucrânia e ordenasse para o Brasil votar em qualquer foro mundial contra a Rússia - as chances do senador Rodrigues ser atendido eram de 9 a 2.
Os fatos agora provam que estávamos com a razão, condição que somada à incompetência do abortista que preside os EUA - que consolidará Putin como um estadista de DIREITA - nos deixa orgulhosos, apesar da lamentável condição do povo ucraniano.
Encerramos, lembrando que a tragédia é fruto do ex-palhaço, que ainda preside a Ucrânia, arranjar uma guerra para a Otan batalhar, que, por sua vez, desejando mostrar que ainda tem alguma utilidade incentivou o Zelensky confiando que ele levaria a Ucrânia à guerra e com o apoio dos discursos seria vencedor. Lamentamos pelo bravo povo ucraniano.]
As sanções são uma lição admirável sobre a caixinha de ilusões, cálculos errados e arrogância mental em que vivem os países de Primeiro Mundo e os seus governozinhos globaloides, medíocres e metidos a besta.
Europeus e americanos continuam convencidos de que os seus problemas são os problemas do resto do mundo.
Estão aflitos com a proibição das sacolas de plástico, a participação de “transgêneros” no concurso de Miss Espanha e a alta na temperatura média na Groenlândia – e acham que todos têm de estar também.
Seus desejos, da mesma forma, têm de ser os desejos dos 8 bilhões de habitantes da Terra, do combate ao "racismo sistêmico", até a vitória da Ucrânia. O fiasco das sanções mostra o quanto estão perdido.
O agronegócio não devasta a floresta. O
Brasil, sozinho, tem mais vegetação nativa que a Rússia, cujo território
é duas vezes maior, e mais que Estados Unidos e Canadá
[ao final, republicação de matéria que desmascara a pirralha sueca - que já anda meio esquecida.]
Os grandes concorrentes mundiais do Brasil na produção e no comércio de produtos agrícolas, todos big business
de Primeiríssimo Mundo — a gente mais capitalista, trilionária e
praticante da desigualdade social, racial ou de qualquer tipo que se
possa imaginar —, estão com um problema sem solução no terreno das
disputas honestas. O Brasil vai ter em 2020, mais uma vez, uma safra
recorde de grãos: cerca de 255 milhões de toneladas. Mas a área plantada
para colher essa produção toda praticamente não cresceu, como vem
acontecendo há anos — em 1975, quase meio século atrás, era de 40
milhões de hectares, para uma produção que não chegava nem aos 40
milhões de toneladas; hoje, está por volta de 65 milhões de hectares, ou
pouco acima de 50%, para uma produção que é mais de seis vezes maior.
Não é preciso ser nenhum gênio em cálculo integral para perceber o
seguinte: o agronegócio brasileiro não depende de mais terras para
crescer. Produz cada vez mais no mesmo espaço.
Como impedir um concorrente como o Brasil de continuar batendo
recordes de produção a cada ano, de arrecadar bilhões e de ganhar
mercados, se a extensão física da terra aproveitável não é um limite
para os agropecuaristas brasileiros? E onde pode ir parar essa história,
quando se considera que há no Brasil 500 milhões de hectares, ou 60% de
todo o território nacional, que não estão ocupados até hoje por nenhum
tipo de estabelecimento rural? Há países que não podem mais crescer, por
maiores que sejam os seus índices de produtividade, pela pura e simples
falta de espaço. Tudo o que dá para ser aproveitado já foi — sem contar
com fatores como escassez de água, topografia desfavorável, solo de
qualidade limitada e tantas outras variáveis que bloqueiam a expansão,
mas por aqui não são problema. A resposta às perguntas feitas acima é
simples. Não há como parar o crescimento do campo no Brasil. Ou melhor:
não dá para deter o agro brasileiro se quiserem fazer uma disputa de
cavalheiros. Mas há um mundo de coisas a fazer para quem está
interessado em cuidar de si, e não em concorrência honesta. Danem-se a
moral, a ciência e os fatos — nesse caso, a única coisa que realmente
interessa é que a agricultura e a pecuária brasileiras, mais a possante
indústria que se está construindo em volta delas,parem de avançar. Ou,
melhor ainda, que andem para trás. A receita clássica para negar essas realidades é atribuir tudo à
“imaginação” nacionalisteira, ao complexo de inferioridade que faz
germinar teorias de conspiração ou à propaganda do agronegócio e da
“bancada do boi”. Os fatos mostram que há outros pontos de vista a ser
considerados. Pouco antes de 1970 — ou seja, não na Guerra do Paraguai,
mas já em plena vida de milhões de brasileiros que estão aí no dia de
hoje —, a imprensa brasileira falava, alarmada, no perigo próximo e real
da “escassez alimentar”. Essa desgraça iria paralisar a
“industrialização do país”, pela “falta de divisas” — não haveria
dólares para importação de equipamento industrial, nem de um único
barril de óleo diesel, pois nossos recursos em moeda forte estariam
sendo desperdiçados na compra de alimentos no exterior. Havia coisa
pior: até alguns anos antes, menos de 2% de todas as propriedades
agrícolas brasileiras tinham algum tipo de trator, ou qualquer objeto
mecanizado. Hoje é a indústria que precisa do campo para sobreviver. O
Brasil produz por ano alimentos para mais de 1 bilhão de pessoas, ou
cinco vezes a própria população. Tornou-se o maior produtor de comida do
mundo, ou um dos dois ou três maiores, segundo os diferentes critérios
utilizados para fazer essa contabilidade. É hoje o maior exportador
mundial de soja, carne, frango, açúcar, café. A produtividade está entre
as maiores do mundo. Colhem-se três safras por ano. O agro brasileiro,
em suma, não era nada. Hoje é uma potência. Na verdade, é o único setor —
mas o único, mesmo — em que a economia do Brasil, a oitava maior do
mundo em volume, é realmente competitiva.
Jovens mimados não estabelecem nenhuma relação entre o ato de comer e o trabalho de produzir comida.
Cada um é livre, naturalmente, para acreditar que tudo isso possa ter
acontecido, em tão pouco tempo, sem causar nenhum incômodo a ninguém,
em nenhum lugar do mundo. A experiência, porém, indica que é pouco
provável que os competidores se comportem com essa benevolência. O
agronegócio brasileiro prejudica, sim, interesses materiais definidos, e
eles estão reagindo. É um bonde que carrega muita gente, além de
mamutes do universo de negócios. Estão nessa viagem deputados europeus
que só sobrevivem com os votos dos eleitores “verdes” — cada vez mais
assustados pela propaganda e pela superstição ecológica em massa, que
lhes garantem que o Brasil vai acabar com o oxigênio do planeta e
envenenar o mundo com “agrotóxicos”. Há milhares de ONGs que precisam de
causas para receber financiamento. Há fundos financeiros trilionários
que compram apólices de seguro moral dando dinheiro para ajudar a
salvação “da natureza”. Há os fazendeiros dos países ricos, em peso, que
vivem dos trilhões de dólares que recebem dos governos em subsídios de
todo tipo — e que não querem a importação de produtos agrícolas mais
baratos do que os seus. Há as classes intelectuais. Há os jovens
nascidos neste século, mimados e protegidos, que acreditam que a
humanidade pode se alimentar de produtos orgânicos, e que não
estabelecem nenhuma relação entre o ato de comer e o trabalho de
produzir comida. Há muito mais gente metida nisso — a lista completa
consumiria o espaço de uma antiga lista telefônica. A arma mais utilizada por todos eles na busca de seus objetivos, e
com agressividade cada vez maior à medida que passa o tempo, é dizer ao
mundo, todos os dias e em todas as oportunidades, que “a floresta da
Amazônia” está sendo destruída — ou por queimadas ou pelo desmatamento,
ambos promovidos pelos interesses do agronegócio brasileiro.
Ultimamente, empresas internacionais importantes julgaram conveniente
fazer pressões públicas contra o Brasil; se “o país” não parar com essa
“destruição”, vão cortar investimentos, fazer boicotes ou declarar
guerra comercial contra a produção rural brasileira. Em apoio à sua
campanha, utilizam vídeos e fotos que estão em circulação há anos, uns
mais profissionais e bem-feitos, outros amadores e grosseiros, mostrando
incêndios na mata e pilhas de toras de madeira. Referem-se, também, a
estudos e estatísticas que apresentam como coisa séria; quase sempre
esses números são citados sem nenhuma fundamentação técnica, junto com o
nome de alguma universidade ou instituto de ciência. Trata-se, muito simplesmente, de um conto do vigário em escala
planetária. A realidade, tal como ela pode ser observada com os recursos
da ciência e da tecnologia, é o exato oposto da pregação
“pró-florestas”. O Brasil é o país que mais preserva sua vegetação
nativa, fato comprovado por imagens indiscutíveis, e não por comunicados
de empresas de relações públicas. O Brasil tem mais florestas que
Estados Unidos, Canadá e Rússia, cujo território é o dobro do
brasileiro. A área de matas preservadas no país é duas vezes a média
mundial. A Amazônia real — não a “legal”, que é apenas uma ficção
administrativa — mantém 98% da sua vegetação natural intocada há
séculos. Os agropecuaristas brasileiros, sem exceções e sem nenhuma
contrapartida do Estado, são obrigados por lei a manter intactos 20% de
suas propriedades; isso não existe em lugar algum do mundo.
O agronegócio brasileiro precisa tanto da Amazônia quanto da Groenlândia
A realidade, quando vista como ela é, e não como aparece em vídeos de
ONGs financiadas por multinacionais, é que não há na Terra nenhuma área
de florestas tão protegida e tão preservada como a Amazônia brasileira.
As queimadas que ocorrem ali, em geral, são fenômenos naturais — surgem
segundo a época do ano, como acontece regularmente, e com efeitos muito
mais devastadores para a vida humana, na Califórnia, na Austrália, na
Rússia e no resto do mundo. (As imagens da divisão da Nasa que registra,
por satélite, as queimadas das últimas 24 horas em todo o planeta
mostram incêndios de tamanho XXXXL na bacia do Rio Congo, no centro da
África, no dia 17 de julho. Na Amazônia, não há nada.) Fora os incêndios
naturais, há os ilegais — que, junto com o desmatamento, são fruto da
miséria, da ilegalidade e do crime, do garimpo descontrolado e do corte
clandestino de madeira, e não da ação proposital do Estado brasileiro ou
de quem trabalha na lavoura. São pragas sociais — unicamente isso. A
destruição ocorre, na verdade, pela ausência do governo; se não consegue
deter a criminalidade no Rio de Janeiro, como poderia fazer isso na
Amazônia, uma área de tamanho equivalente a mais da metade da Europa
inteira? O agronegócio brasileiro, exatamente ao contrário do que diz a
propaganda de guerra em prol da salvação da humanidade, não tem nada a
ver com a degradação da floresta. Como demonstrado acima, os produtores
de grãos, de carne e de outras riquezas rurais têm utilizado cada vez
menos terra para produzir cada vez mais, por força da tecnologia, do
investimento e das modalidades mais modernas de trabalho no campo. A
verdade pura e simples é que, para crescer e ganhar dinheiro, precisam
tanto da Amazônia quanto da Groenlândia. É apenas lógico. Nem o
agropecuarista brasileiro, nem nenhuma pessoa mentalmente equilibrada,
iria plantar soja, criar frangos ou montar uma usina de açúcar no meio
de um dos lugares mais inóspitos para o ser humano que existem no mundo. Nada disso, naturalmente, tem a menor relevância para os militantes
da ecologia. Na verdade, são militantes contra o agronegócio e, como até
uma criança de 10 anos de idade pode perceber, contra a
livre-iniciativa no campo — apresentada como “o atual sistema econômico
de produção de alimentos”. Se os fatos vão contra os seus desejos, pior
para os fatos. O que vale é apresentar uma visão única do mundo, que
exclui todas as outras e determina que você obedeça a um novo Alcorão
no qual há um mandamento acima dos demais: o principal inimigo atual da
humanidade é o agronegócio. Ele faz você comer a comida errada,
envenena o seu organismo, sequestra o oxigênio do mundo, destrói
florestas, produz terremotos, enchentes e outros desastres, está criando
uma “bomba de carbono”, enche o planeta com boi demais, frango demais,
alimento demais. Não se sugere nenhuma providência prática para sustentar os atuais 7 bilhões de habitantes da Terra Uma ofensiva recente dessa guerra santa aproveita a epidemia da
covid-19 e, com a ambição de propor um novo sistema de virtudes
ideológicas para o ser humano, sustenta que está tudo errado com a
maneira como você vive. A normalidade, segundo um dos vídeos de denúncia
que fazem parte da campanha ora em execução, “não é aceitável” — temos
de mudar tudo, se quisermos continuar vivos depois que a doença passar. O
pecado capital do mundo de hoje, diz a acusação, é o “elemento
antidemocrático” que orienta o atual “sistema de produção de alimentos”.
Ele está “fora de controle” e ameaça a Terra de extinção. Seguem-se,
aí, as habituais três modalidades de mentira:as grandes, as pequenas e
as estatísticas, como lembrou há pouco o ex-ministro Aldo Rebelo, figura
histórica do Partido Comunista do Brasil, ao comentar as notícias
falsas em torno da destruição da Amazônia. A avicultura e a pecuária,
sozinhas, seriam responsáveis por “80%” do desmatamento no mundo. A
locutora do vídeo parece indignada com o fato de existirem, segundo os
seus números, 500 milhões de bois e 23 bilhões de galinhas no mundo —
não se conforma, particularmente, com a quantidade de galinhas, “três
para cada pessoa”. Acusa os bichos de ocupar mais terra que a destinada à
produção de “alimentos para os seres humanos”; não há menção ao fato de
que eles são criados unicamente para alimentar as pessoas. A conclusão, naturalmente, é que tudo é culpa da busca “do lucro” —
como se fosse possível produzir alimentos, ou qualquer outra coisa,
buscando o prejuízo. O agronegócio, enfim, seria o responsável por
“destruir a saúde” da humanidade, tanto quanto o coronavírus. Não se
sugere nenhuma providência prática para sustentar os atuais 7 bilhões de
habitantes da Terra. Louvam-se os “pequenos produtores”, que mal
conseguem produzir para o próprio sustento. Bom, segundo a campanha, era
a agricultura orgânica e natural do passado, quando não se utilizavam
“agrotóxicos” e o mundo morria de fome. Pense um pouco nisso tudo, da próxima vez que vierem lhe dizer que a
Amazônia está em chamas e que o Brasil vai acabar com o mundo.
"Greta Thumberg, a ativista sueca sedenta por holofotes, foi desmascarada numa mentira que revela o seu caráter.
A garota postou em seu Twitter que estava "viajando em trem superlotado
de volta pra casa", com a ilustração de uma foto sentada no chão do
veículo, cercada por malas.
Pouco tempo depois, a empresa de trens Deutsche Bahn AG desmascarou a
menina, usando também o Twitter para questioná-la acerca daquela fake
news e informar que Greta Thumberg viajou na Primeira Classe de seus
trens naquele dia, ao lado de toda equipe de assessores."
Pelo
visto, os árabes do Golfo Pérsico não temem o aumento do nível dos oceanos
devido à mudança climática. Constroem prédios cada vez mais altos, ao nível do
mar. Por
que será? Ignorância
e falta de informação é que não deve ser. Eu
gostaria de ouvir os engenheiros e empresários de Dubai explicando isso numa
Cúpula sobre o Clima, se eles não estão com medo do degelo das calotas polares
e da Groenlândia (outrora Green Land), que inundariam todas as cidades
costeiras do mundo, como NY, Rio e - obviamente - Dubai.
Um
cubo de gelo jogado numa piscina transbordaria uma piscina? Pois parece ser
isso que tentam nos provar. Há
muitas coisas com que possamos nos preocupar com respeito ao clima terrestre,
evitando desertificação de áreas extensas, emissão de poluentes na atmosfera,
poluição dos oceanos (nossa principal fonte de oxigênio), embora muitas das manifestações
da natureza não sejam controláveis pelo ser humano, como terremotos e furacões.
Muito
do que se noticia sobre mudança climática me parece ser puro embuste.
Principalmente se for para atacar o agronegócio brasileiro - um sucesso mundial
absoluto - e, especialmente, o presidente Bolsonaro, "queimado" pelo
presidente francês Emmanuel Macron, que leva a tiracolo o cacique para gringo
ver, Raoni, em criminosa campanha mundial contra os interesses e a soberania do
Brasil no caso da Amazônia.
E vem
aí o Sínodo sobre a Amazônia, no Vaticano, em outubro, para jogar mais um pouco
de gasolina nas queimadas que estão sendo apagadas por militares, bombeiros e
as primeiras chuvas da primavera.O
interessante é que existem cerca de 15.000 ONGs operando na Amazônia.Se cada
ONG tiver em média 10 componentes, seriam 150.000 baldes de água para apagar as
queimadas.[considerando baldes pequenos, com 10 litros de capacidade, seriam 1.500.000 litros = capacidade média equivalente a 1.000 aviões usados no combate às queimadas.] Alguém viu um ongueiro, um único ongueiro com balde na mão?
É
mais fácil achar um ongueiro com tocha na mão, em vez de balde d'água, já que
Bolsonaro fechou a torneira de recursos monetários para muita ONG fajuta. O
Outubro Vermelho do Vaticano promete!
O assunto é sério, mas são
tantas as iniciativas ridículas sobre o meio ambiente que americanos
menos sensíveis pendem para o lado oposto só de raiva
[estamos diante de um grande circo, em que os interesses pelo meio ambiente alimentam desejos de autopromoção, interesses financeiros, ambição indígena, recaída de alguns países e ambições colonialistas, etc. A estes que sabem fazer barulho e usar inocentes úteis, ou idiotas úteis, em defesa do que querem, o que menos interessa é a defesa do meio ambiente.]
Estrelinha: Greta Thunberg é a jovem e séria
campeã da autopromoção, em nome da causa, mas tem gente que prefere
trolar (Kevin Lamarque/Reuters)
Santa Greta Thunberg continua fazendo carinha
de enjoada e a criançada aproveita para matar um dia de aula, com
aprovação e incentivo dos professores. Faz parte do jogo quando o assunto é tão premente quanto as diversas
alterações infligidas pela humanidade ao meio ambiente, agora chamadas
de “crise climática” para acentuar que é uma emergência apocalíptica.
As simplificações, os exageros, a exploração para fins partidários e
autopromocionais são tantas que uma grande rede de televisão, a NBC,
transpôs os limites do mais absoluto ridículo ao criar um projeto
chamado “Confissões sobre o clima”. Significando exatamente o que o nome quer dizer. De forma anônima,
para se proteger dos “crimes”, os espectadores foram incentivados a
confessar suas falhas em “evitar a mudança climática”. “Você detona o ar condicionado? Joga fora metade do almoço? Faz um churrasco por semana?”,perguntou a NBC. Previsivelmente, houve uma inundação de piadas. “Minha irmã tinha vários canudos de metal, mas eram irritantes e joguei tudo fora”, disse um penitente anônimo.
Em sites de direita, como o Breitbart, o pessoal pegou mais pesado na gozação. “Uso uma motosserra movida a gasolina para cortar árvores, um trator
movido a diesel para arrancá-las da mata, outra motosserra movida a
gasolina para cortá-las em pedaços menores e daí uso os pedaços de
árvores mortas para aquecer o clima da minha casa”, escreveu um. Outros comentários: “Acendo a churrasqueira sem nenhum motivo.” “Dirijo a maior caminhonete que o dinheiro pode comprar. Às vezes sem
motivo nenhum. Vou com ela até o mercado para comprar cotonetes,
canudos de plástico e carne. MUITA CARNE.”
Melhor não entrar em detalhes sobre o resultado da dieta e seus
efeitos para “abrir um buraco na camada de ozônio do tamanho do Texas”.
Mais: “Como carne o tempo todo. Uso o ar condicionado 18 horas por dia, a
não ser que a minha gata mie. Aí, abaixo ainda mais a temperatura para
que a gatinha possa esticar o pescoço na brisa do ar e deixo ligado por
21 horas.” “Quase gostaria de postar uma foto da minha gata esticando o focinho
arrogantemente na direção do ar condicionado. É como se estivesse sendo
condescendente com os hipócritas verdes.” “Vou trabalhar na minha caminhonete a diesel e rodo 80 quilômetros
todo dia, ida e volta. Sempre piso no acelerador quando passo um Prius,
só para ver a reação. Ficam loucos da vida.” “Odeio pessoas com Prius. Essa porcaria sem potência está sempre empatando o trânsito.”
Bem, já deu para captar o espírito da coisa.
E o jeitão do pessoal que fica fulo com absurdos como uma pesquisa da
reputadíssima Johns Hopkins University que analisou o impacto ambiental
das formas de alimentação em 140 países. Conclusão número 1: para comer alimentos mais nutritivos, países mais
pobres vão precisar aumentar as emissões de gases responsáveis pelo
efeito estufa e o consumo de água. Por motivos óbvios. Só assim produzirão alimentos mais eficientes – significando carnes variadas – para combater a subnutrição. Conclusão número 2: nos países ricos, com alto consumo de produtos de
origem animal, a alimentação tem que mudar para ficar mais pobre.
Os autores sugerem até um esquema chamado de “vegano dois terços”. Tradução: duas refeições diárias sem nenhum produto animal,
obviamente excluindo laticínios e ovos, e uma com proteínas
preferencialmente vindas de peixes ou moluscos.
Ou seja, estão realmente de olho naqueles bifões e hambúrgueres gigantescos que tantos americanos adoram.
O estudo também faz outra comparação. Meio quilo de carne proveniente
do Paraguai produz 17 vezes mais gases inconvenientes do que a mesma
medida produzida na Dinamarca.
O motivo é o desmatamento necessário para abrir espaço aos pastos. Duas perguntas. A Dinamarca já nasceu desmatada? E mesmo, famosamente, tendo mais porcos (28 milhões) do que pessoas
(5,7 miihões), numa produção orientada para a China, como seus 43 mil
quilômetros quadrados, excluindo-se a Groenlândia, onde atualmente não
existem animais de criação, vão substituir o Paraguai? Ou, claro, o Brasil.
Gente, é sexta-feira, dia de happy hour. Vamos relaxar. Deixem Greta Thunberg carregar os pecados do mundo. Ela tem só 16 anos e parece ter nascido para fazer isso.
Se estivessem pondo
"veneno" na comida, você iria ver gente caindo morta na sua frente em
cada esquina, todo dia. Em vez disso, a população só aumenta
PorJ.R. Guzzo
Talvez a alternativa seja voltar à Idade da
Pedra, quando o sujeito precisava ter uma sorte do cão para chegar vivo
aos 30 anos de idade (IStock/Getty Images)
Publicado na edição impressa de VEJA Todo mundo sabe o que é um tomate. Ou melhor, falando uma
linguagem mais científica: grande parte dos 7 bilhões de habitantes do
planeta, talvez a maioria, sabe o que é um tomate. O que bem menos gente
sabe é que o tomate é também um dos vegetais que mais recebem
defensivos químicos em toda a agricultura mundial — ou “agrotóxicos”,
como diz o universo ecológico brasileiro. Não muitos, enfim, sabem que
os melhores tomates do mundo são cultivados na área do vulcão Vesúvio,
vizinha a Nápoles, na Itália (pelo menos na opinião praticamente unânime
dos italianos). O tomate dali é maravilhoso, mas não é mágico. Recebe
toneladas dedefensivos agrícolas todos os anos, sem falar
de fertilizantes, produtos para aumentar o rendimento das culturas e
intervenções genéticas de última geração. Os napolitanos não fazem isso
porque gostam de gastar dinheiro com “agrotóxicos”, mas porque, se não o
fizerem, seus tomates morrerão. E aí: o que seria da pizza? E do molho
al sugo? E do ketchup?
O problema não seria só com a pizza de Nápoles e do resto da Itália.
Sem tomate iria acabar, do mesmíssimo jeito, a pizza da Mooca, de São
José dos Ausentes e da Groenlândia, porque ninguém ainda descobriu como
seria possível cultivar tomates, em volume que faça algum sentido, com a
ação natural das abelhas, trato de algas marinhas e outras lendas
presentes no aparelho mental da população naturalista, orgânica, vegana,
e por aí afora. Você decide, então: ou existe tomate do jeito que ele é
na vida real, ou não existe tomate. A lógica comum diria que é melhor
deixar os tomates quietos, como eles estão — mesmo porque, ao que se
sabe, pouquíssima gente morre neste mundo por comer a macarronada damamma.
Mas vá você dizer isso a um combatente a favor da alimentação natural e
contra “o veneno na minha comida”. Será acusado de ser um “defensor do
agronegócio”, da “indústria química”, da “ganância”, do “lucro” e daí
para baixo. Mais: vai ser carimbado como retrógrado, fascista e inimigo
da saúde humana em geral.
Não se trata de uma questão só de tomates. O trigo e a soja, o arroz e
o feijão, o milho e a batata, e todos os alimentos produzidos em massa
na face da Terra têm de receber hoje montanhas de produtos químicos para
sobreviver — ou é assim ou desaparecem. O problemão, nesse caso, é como
alimentar na prática os 7 bilhões de cidadãos citados acima. Não
apareceu até agora uma única resposta coerente para isso. O que existe
mesmo, no mundo das realidades, é a seguinte opção: ou você alimenta as
pessoas ou alimenta as pragas. Pior ainda, quem vai levar na cabeça são
os mais pobres, pois a maioria da população global é constituída de
pobres — e, por eles serem muitos, criam o incômodo de consumir mais
comida que todas as classes médias, altas ou altíssimas do mundo
somadas. São eles os que vão comer menos — até porque não têm dinheiro
para comprar sua janta nas lojas “biô”, orgânicas ou naturalistas do
Leblon.
Nunca houve tanto agronegócio no mundo. Nunca se consumiram tanta
carne, frango e outras proteínas básicas. Nunca houve tanto alimento
para o homem — e nunca se produziu e vendeu tanto produto artificial
para o campo. Ao mesmo tempo, jamais a população do planeta foi tão
grande como hoje. Nem tão bem alimentada, até por questões legais — uma
Volkswagen, por exemplo, é obrigada por lei a oferecer pelo menos dois
tipos de proteína em seus refeitórios, no almoço e no jantar, todos os
dias. Só consegue cumprir a lei se acha frango e boi em quantidade
suficiente — e para isso frangos e bois têm de engordar cada vez mais
depressa, o que é impossível sem hormônios, rações com componentes
químicos, vacinas. Milhares de outras empresas brasileiras precisam, por
lei, fazer exatamente a mesma coisa — ou os fiscais vão lhes socar em
cima uma quantidade de multas capaz de levar até o Google à falência.
Como fica, então? Se estivessem pondo “veneno” na comida, você iria
ver gente caindo morta na sua frente em cada esquina, todo dia. Em vez
disso, a população só aumenta. É óbvio que o uso da química, biogenética
e outras tecnologias na agricultura é uma questão de doses certas,
produtos de qualidade, mais segurança quanto aos seus danos potenciais à
saúde, mais competência no manejo. Mas nunca, também, houve progressos
tão espetaculares na melhoria científica dos adubos, pesticidas,
transgênicos e tudo o mais que se põe nas lavouras. São os fatos. A
alternativa é voltar à Idade da Pedra, quando a alimentação era 100%
natural —e o sujeito precisava ter uma sorte do cão para chegar vivo
aos 30 anos de idade.