Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador solo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador solo. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

A casa cai - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

Se alguém está precisando responder rápido qual é a safadeza número um do Brasil, dificilmente vai errar se disser: ‘É a hipocrisia’

Se alguém está precisando responder rápido qual é a safadeza número um do Brasil dos dias de hoje, dentro da calamidade permanente que marca o dia a dia da nossa vida pública, dificilmente vai errar se disser: “É a hipocrisia”. Sempre foi, é claro, mas em certas horas fica pior; acaba de ficar pior, mais uma vez. Dias atrás, num espetáculo que há 50 anos, ou mais, se repete com a regularidade da troca do dia pela noite, desabaram dezenas de casas num dos muitos purgatórios sem esperança que compõem a periferia de São Paulo. Muita gente perdeu o pouquíssimo que tinha. Podem ter morrido mais de trinta pessoas. Foi uma tragédia. 

Nessas horas sempre querem dizer ao público, em cinco segundos, o que aconteceu – e, principalmente, quem é o culpado.  
Já disseram, é claro. O culpado, segundo a sabedoria em vigor na praça, foi o presidente da República. Ele não tem “políticas sociais” corretas, dizem – e sem isso as pessoas morrem quando o tempo fica ruim. Outros, mais agitados, jogaram a culpa também no governador do Estado. Pois então: eis aí, com todos os seus holofotes, a hipocrisia fundamental, automática e histérica da elitezinha que quer pensar por todos neste país, o tempo todo e em todos os assuntos. 
As casas do fim de mundo paulistano não caíram por falta de uma política social. 
Caíram porque foram construídas em terrenos de morro onde não se pode construir uma casa. 
Estão dentro de ângulos em que nenhuma construção fica de pé. Carregam um peso que o solo não aguenta. Seus materiais são de quinta categoria. É impossível que não venham abaixo.

A Grande São Paulo, pelo que se informou, tem no momento 750.000 casas em situação de risco, e quase 1.000 áreas onde moradias correm perigo de desabar – uma vergonha que não foi construída em 15 minutos, e por nenhum governo individualmente, mas que o Brasil civilizado nem vê. De que jeito a culpa poderia ser só de um, ou de dois? Basta olhar os números. Os jornalistas, urbanistas e peritos em “questões habitacionais”, diante dessa demência, se lançam a discursos contra “a política social” do presidente. Faz bem para eles, mas é a melhor garantia de que jamais haverá solução real para o problema.

Há duas leis no Brasil. Da classe média para cima, as pessoas precisam de licença da Prefeitura, alvará, “habite-se” e sabe lá Deus mais o que para construir um metro de parede;  
daí para baixo a autoridade pública não toma conhecimento. Nem poderia: se abrisse a boca, a esquerda, o MP e o padre iam sair gritando “inimigo do pobre”, “higienista”, e daí para pior. Fica assim, então.
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo

sábado, 6 de novembro de 2021

Estados Unidos divulga relatório sobre o poder militar Chinês

DefesaNet

O crescimento das capacidades militares da China surpreende analistas do Pentágono como indicado no relatório deste ano.

O Departamento de Defesa divulgou hoje (03NOV2021) seu relatório anual sobre desenvolvimentos militares e de segurança envolvendo a China, comumente referido como Relatório do Poder Militar da China.(Nota DefesaNet - O relatório na íntegra pode ser acessado clicando aqui)

O relatório fornece informações sobre a estratégia nacional da China, objetivos de política externa, planos econômicos e desenvolvimento militar.

"O relatório fornece uma avaliação básica do principal desafio do departamento e traça a modernização do PLA [Exército de Libertação do Povo] ao longo de 2020", disse um oficial de defesa na terça-feira. "Isso inclui o desenvolvimento de capacidades do PLA para conduzir ataques de precisão conjuntos e de longo alcance em todos os domínios; capacidades cada vez mais sofisticadas de espaço, contra-espaço e cibernética; bem como a expansão acelerada das forças nucleares do PLA."


Uma revelação importante no relatório são os avanços da China em sua capacidade nuclear, incluindo que o ritmo acelerado de sua expansão nuclear pode permitir que a China tenha até 700 ogivas nucleares entregues até 2027.

"O ritmo acelerado da expansão nuclear do PLA pode permitir que a RPC [República Popular da China] tenha até cerca de 700 ogivas nucleares entregues até 2027", disse o funcionário. "E o relatório afirma que a RPC provavelmente pretende ter pelo menos 1.000 ogivas nucleares até 2030 - excedendo o ritmo e o tamanho que projetamos no relatório 2020 China Military Power."




O relatório também revela que a China pode já ter estabelecido uma tríade nuclear, que inclui a capacidade de lançar tais mísseis do ar, solo e mar.

"A RPC possivelmente já estabeleceu uma nascente 'tríade nuclear' com o desenvolvimento de um míssil balístico lançado do ar com capacidade nuclear e a melhoria de suas capacidades nucleares terrestres e marítimas", diz o relatório.

 

Novo no relatório deste ano é uma seção sobre os esforços de pesquisa química e biológica das forças armadas chinesas. Ele afirma que a China se envolveu em atividades biológicas com aplicações potenciais de uso duplo e que isso levanta preocupações em relação ao cumprimento da Convenção de Armas Biológicas e Toxinas e da Convenção de Armas Químicas.

O relatório conclui que a China continua sendo clara em suas ambições de ser competitiva com potências militares de classe mundial, disse o funcionário do DOD.   “As capacidades e conceitos em evolução do PLA continuam a fortalecer sua capacidade de lutar e vencer guerras, para usar sua própria frase, contra o que a RPC chama de 'inimigo forte' - novamente, outra frase que aparece em suas publicações. inimigo forte ', é claro, é muito provavelmente um eufemismo para os Estados Unidos ", disse ele.

De acordo com o relatório, uma grande parte do esforço da China para igualar a força de um "inimigo forte" envolve grandes esforços de modernização e reforma dentro do exército chinês. Esses esforços incluem um esforço contínuo para alcançar a "mecanização", que o relatório descreve como os esforços do exército chinês para modernizar suas armas e equipamentos para serem conectados em um "sistema de sistemas" e também utilizar tecnologias mais avançadas adequadas para "informatização" e guerra "inteligente".


LEIA TAMBÉM: Como a China Está comprando o Brasil - Revista Crusoé


Nota DefesaNet

Recomendamos cautela ao ler a matéria da Revista Crusoé. Pontos importantes são omitidos. Não parece ser por acaso, pois todos estão relacionados com o Governo de São Paulo e gruposs políticos vinculados tradicionalmente ao Grupo Antagonista.


Nota DefesaNet  a referência ao Brasil está como o quinto fornecedor de petróleo para a China

 

DefesaNet, MATÉRIA COMPLETA


quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Autoridade perdida - William Waack

O Estado de S. Paulo

Bolsonaro está se empenhando para se tornar cada vez menos respeitado

Entre um país que está quebrado (Bolsonaro, na terça) ou que está uma maravilha (Bolsonaro, na quarta) há uma enorme diferença. Ela é igual ao tamanho da perda de credibilidade de quem faz essas afirmações de forma tão inconsequente. Um presidente que se gaba num dia de ter poder para quase tudo, e no outro declara que não pode nada.

Por achar que para governar bastava ser engraçadinho com a claque à qual se dirige na porta do Alvorada – além de animador de auditórios virtuais [animador de auditórios já temos um,com  pretensões de governar o Brasil, usando jargão ridículo, estúpido e imbecil.]  Bolsonaro arriscou a credibilidade e perdeu a autoridade. Do ponto de vista formal (do relacionamento entre os poderes, por exemplo), a autoridade do presidente já vinha sendo encurtada desde o primeiro dia de mandato pela incapacidade dele de liderar e se articular frente ao Legislativo e ao Judiciário. 
 
Em outras palavras, a caneta do presidente tem menos tinta hoje do que há dois anos. Mas a autoridade política, subjetiva, se deteriorou mais rápido ainda com a pandemia. Uma coisa é ser falastrão diante de desafios da política, como os de levar adiante reformas estruturantes, desatar os nós da economia, derrubar o governo da Venezuela, peitar os críticos internacionais das políticas ambientais, prometer maravilhas e por aí vai.[público e notório que o chefe do Poder Executivo da União, desde sua posse, foi alvo da má vontade sistemática tanto do Poder Judiciário quanto do Poder Legislativo, que não aceitaram a vontade de quase 60.000.000 de brasileiros que votaram em Bolsonaro, com a agravante que o deputado que ainda preside a Câmara, se arvorou em primeiro ministro e passou a boicotar sistematicamente o iniciante Governo do capitão, sempre apoiado por decisões monocráticas de ministros do STF - buscando o descrédito do presidente da República e desacreditá-lo, desautorizando-o a qualquer pretexto, até ignorando a Independência e Harmonia dos Três Poderes da República.
Para dificultar mais ainda que o presidente Bolsonaro  conseguisse cumprir o mandato que lhe foi conferido surgiu a pandemia. As agruras da pandemia pioraram o que já estava ruim, mas a  resiliência do capitão e o apoio popular que recebe dos brasileiros, mostraram aos seus opositores que não tem terceiro turno e que o presidente vai cumprir o mandato que recebeu.
Os opositores do presidente, começam a mudar suas ações  e surge algum espaço (crescente) para JAIR BOLSONARO governar. O deputado Maia teve as 'pernas quebradas' quando tentou se re-reeleger e caminha para o desprestigiar - finge que tem controle de alguams coisas, mas o tempo mostrará que nada controla.]

Outra coisa completamente diferente é ser falastrão diante de uma crise sanitária sem precedentes na memória de qualquer geração atual, em escala planetária. Cabe não confundir autoridade com popularidade, embora em ocasiões uma coisa tenha influência sobre a outra. A autoridade de Bolsonaro que foi embora é preciosa: é aquela atribuída a quem se confia ser capaz de ajudar a resolver uma crise aguda de vida ou morte para milhares de pessoas.

Ao tratar assuntos (pandemia), pessoas (adversários políticos), instituições (chefes de outros poderes), eventos externos (eleições em outros países) com declarado desprezo ou desrespeito, pelos fatos e pela ciência, o presidente brasileiro em boa parte incentivou a atmosfera atual, na qual a ele se dá pouco respeito. [algumas vezes o presidente Bolsonaro fez manifestações para plateia; na maior parte, emitiu declarações que podem parecer, ou ser, desrespeitosas, expressar desprezo e o destinatário  as mereceu.
Um exemplo: o presidente francês simplesmente ameaçou invadir o território soberano do Brasil (internacionalizar é um nome diferente para invasão); qual brasileiro, patriota, que toma conhecimento de uma ameaça desse porte e fica calado?
O autor da ameaça continua se atrapalhando na guerra quixotesca que pretende mover contra a nossa Pátria Amada. A última é livrar a França da dependência da importação de produtos brasileiros - notadamente, a soja;
O caminho que ele apresenta como solução é aumentar a produção francesa. IMPOSSÍVEL. Por mais avançada que seja a tecnologia, o soja continua sendo produzida em relação direta com a área cultivada - falta solo aos franceses para tal aumento de produtividade. Portanto...]  De novo, estamos diante de um fator político difícil de quantificar, mas palpável: a ridicularização do personagem político, como acontece hoje com Bolsonaro, é um indício claro de perda de autoridade.

Dela ele precisará bastante se for capaz – há uma aparente unanimidade no mundo político de que ele não será – de proceder às difíceis escolhas que tem pela frente para, por exemplo, equilibrar as contas públicas ao mesmo tempo garantindo uma renda mínima e uma alta taxa de investimentos. Bolsonaro vacilou diante de qualquer decisão abrangente até aqui, [de que modo o presidente Bolsonaro pode tomar uma decisão abrangente, se a mesma será analisada não pelos beneficios que propiciará aos brasileiros e sim quanto influenciará  favoravelmente  o aumento da popularidade do capitão - o que favorece o presidente não pode ser aprovado.]  uma característica detectada pelo apurado olfato das feras do Centrão, em que está depositada no momento o que existe de autoridade política do presidente.

Não se pode criticar políticos, como Bolsonaro, que confundem índices de popularidade com autoridade. De fato, é difícil governar sem uma ou sem outra, em qualquer lugar. São fatores reais no mundo da política. Da mesma maneira, não se pode condená-los simplesmente pelo comportamento tão normal assumido por eles, que é aderir ao curto prazo deixando a visão de longo alcance para um eterno “depois”.  Bolsonaro sacrificou autoridade em busca de popularidade efêmera e volátil. Corre o gravíssimo risco de acabar ficando sem as duas.

William Waack, jornalista -  O Estado de S. Paulo

 

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Teste de popularidade - As pesquisas das ruas mostram a real popularidade de Bolsonaro


Alexandre Garcia

Na última eleição, em 2018, as pesquisas erraram feio em muitos estados importantes, tanto para governador quanto para senador. Eles não vão me  enganar pela segunda vez, como fizeram na primeira. Eu prefiro confiar no que eu vejo no dia a dia. Como aconteceu na sexta-feira (16), quando Bolsonaro parou a Via Dutra. Ele seguia para a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). A cada 20 veículos, 19 saudavam o presidente. 

Essa é a melhor pesquisa.
O presidente falou em seu discurso para os cadetes que eles serão os guardiões da liberdade. Ele citou várias vezes a liberdade, um dos bens mais preciosos de uma democracia. As nossas liberdades são atingidas quando invadem nossa propriedade, quando o direito de ir e vir é dificultado ou quando tentam tirar nossa liberdade de expressão. Precisamos estar sempre alertas, senão viramos uma Venezuela ou uma Cuba.

Bolsonaro saiu da Aman e foi a São José dos Campos para embarcar no avião. Durante o percurso passou por Caçapava (SP), lá entrou em uma das padarias mais tradicionais do município. Também em Caçapava, o presidente cortou o cabelo em um salão de beleza que tinha sido inaugurado naquele mesmo dia. A dona do salão, Edna Santos, havia feito um post na rede social avisando da inauguração e Bolsonaro marcou hora. É outra forma de checar a popularidade. É o que resta quando Congresso e STF indicam que o crime compensa?
Como nós ficamos, enquanto origem do poder, quando a deputada Flordelis (PSD-RJ) mata o próprio marido e continua no cargo? Ou quando o ex-vice-líder do governo no Senado, Chico Rodrigues (DEM-RR), desvia dinheiro e continua no cargo?

Ou até quando o ministro Marco Aurélio Mello solta um traficante e continua integrando o STF? [a supremacia é tão absoluta que sequer é cogitada ser realizada uma investigação?
Como ficamos nós mandantes, contribuintes e eleitores? 
O que vocês pensam a respeito disso? Eu faço essa pergunta.

A ignorância incendiária contra o governo Bolsonaro

Algumas autoridades do governo encolhem-se porque fatos são deturpados. Como aconteceu com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) recentemente. Não dá para haver esse encolhimento por parte do órgão. O fato é mais forte que o barulho que estão fazendo.

O órgão ia adquirir um agente retardador de fogo e a compra foi suspensa. Isso porque a narrativa do noticiário foi a de que estudos de 2018, do Ibama, apontaram para o risco de contaminação de solo, água e de alimentos na região atingida pelo agente químico. Mas se você pesquisar nas redes sociais é possível ver que o fire limit é usado em diversos países para acabar com incêndios e, consequentemente, salvar propriedades, animais e vidas. O produto é usado há muito tempo.

O domínio ideológico nas universidades precisa acabar
As listas tríplices para a escolha de reitores estão sendo enviadas.
Mas estão contestando, no STF, essa lei que é de 1992. O que não aconteceu nas últimas décadas, quando houve um domínio ideológico sobre as universidades federais. De acordo com o pedido feito, seriam enviados três candidatos, mas o indicado precisaria ser o mais bem avaliado pelas pessoas que fizeram a lista. Essa lista foi usada para aparelhar as universidades por mais de 20 anos.

Os conselhos universitários estão manipulando a lista tríplice, que deveria sair de uma escolha de comum acordo das partes envolvidas. Tem alguns casos que foram parar na Justiça, entre eles, o da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Essa é outra questão que precisamos ficar atentos. Porque esse domínio ideológico sobre universidades precisa acabar. Essas instituições deveriam priorizar o ensino e não a catequese ideológica.

Alexandre Garcia, jornalista - Gazeta do Povo - Vozes