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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Só uma entradinha, para postar algumas pérolas da ignorância, da burrice e do esforço de alguns jornalistas...

... na vã tentativa de livrar a cara do ignorante mor

Também  apresentamos  postagens de ilustres autores que mostram a clara e completa INCOMptÊNCIA  e  INCONVENIÊNCIA  'líder' global brasileiro.
 
Tarefa dificil visto a inesgotável prolixidade e verborragia do presidente 'da Silva'.
 
Com as bênçãos de DEUS, 
logo estaremos de volta ao Brasil e ao nosso convivio diário.

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sábado, 18 de novembro de 2023

Por miopia, ignorância e preconceito, esquerda apoia ditaduras - Carlos Alberto Sardenberg

quarta-feira, 26 de julho de 2023

Desarmamento - Discurso de Lula sobre armas é ignorância pura

Alexandre Garcia - VOZES

Agora o pessoal que usar sites de aposta eletrônica e ganhar prêmio também vai pagar imposto. 

Desarmamento



Armas
Entre as medidas adotadas por Lula estão mudar a atribuição de fiscalização do Exército para a Polícia Federal e restringir mais o porte. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Agora o pessoal que usar sites de aposta eletrônica e ganhar prêmio também vai pagar imposto. 
Daqui a pouco vão taxar o ar que respiramos, porque o governo tem muita despesa para se manter, é muito grande, é muito inchado, está cheio de órgãos públicos para fazer coisas que não precisavam fazer, que a iniciativa privada faria melhor. 
Aliás, se o governo quisesse estimular o desenvolvimento econômico do país, que se metesse menos na atividade econômica, que não tributasse tanto
A taxação das apostas está numa medida provisória que ainda vai ser examinada no Congresso e tem 120 dias para virar lei, mas por enquanto já está vigorando. Jogadores e treinadores não podem apostar em partidas do seu time, para evitar as coisas que temos visto por aí.
 
Lula não acerta uma quando fala sobre armas
O presidente Lula anunciou que quer fechar todos os clubes de tiro. São 2 mil, empregando muita gente. 
Ele diz que essa história de clube de tiro é só para polícia e para os militares, que são os únicos que precisam treinar tiro, porque a sociedade não precisa. 
E anunciou isso exatamente no dia em que se comemora a chegada dos imigrantes alemães ao Brasil, em 1824; com eles vieram as tradições da Alemanha, como os clubes e sociedades de tiro, Schützenverein, que se espalharam pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 
Eu conheci esses clubes de caça e tiro em Estrela, em Lajeado; em Cachoeira há a Sociedade Rio Branco, que está recuperando agora a tradição do clube de tiro.

Na Alemanha, esses clubes foram criados na Idade Média, nas cidades medievais, pela população, para resistir à opressão dos senhores feudais. Hoje a Alemanha tem 15 mil clubes de tiro, com 1,5 milhão de filiados. Nos Estados Unidos, a Constituição garante que todo cidadão tenha arma; originalmente, era para evitar que o Estado oprimisse o cidadão, para garantir a liberdade dos cidadãos. 

Mas, enfim, aqui no Brasil é diferente e Lula não quer saber disso. Provavelmente não sabe também que a primeira medalha de ouro olímpica do Brasil foi obtida no tiro, por Guilherme Paraense, conhecidíssimo na Europa, mas que aqui não é conhecido pelo presidente da República. 
Ganhou ouro na pistola, um outro brasileiro ganhou prata em outra prova e a equipe brasileira ganhou bronze em 1920. É um esporte olímpico desde que os Jogos Olímpicos voltaram, em 1896, e desde 1984 as mulheres também participam.
 
Lula até usou um termo chulo que eu tenho vergonha de repetir aqui, mas que precisarei fazer, porque eu atribuo o palavrão ao presidente da República. “Não é a sociedade que tem que dar tiro. Nós não estamos preparando uma revolução, eles tentaram preparar golpe e sifu”. 
São palavras do presidente da República; até peço desculpas a quem me ouve ou lê, porque vocês nunca viram um termo chulo aqui na nossa conversa. 
E Lula ainda insinuou que o decreto anterior, que flexibilizava a compra de armas, era para beneficiar o crime organizado. 
Lula não sabe que o crime organizado importa as armas, que o contrabando tem armas melhores que a polícia
Ele nunca deve ter visto estatísticas de apreensão de armas; se tivesse visto, saberia que é menos de 1% o número de armas apreendidas que antes tinham sido legalizadas.
 
Para perseguir quem xingou ministro vale até abolir o Código Penal
Alexandre de Moraes depôs à Polícia Federal, que foi colher o depoimento dele sobre o caso do xingamento em Roma.  
Mas o artigo 7.º do Código Penal deixa tudo isso ilegal. 
Nada disso vale, porque o artigo 7.º diz que “ficam sujeitos às leis brasileiras, embora cometidos no estrangeiro”, e aí vem uma série de crimes. Mas o parágrafo 2.º, “c”, diz que, para ser punível no Brasil, é preciso “estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição”. 
Mas não existe extradição para crime de desacato – se fosse cometido aqui, xingar uma autoridade seria no máximo desacato. 
E as “vias de fato”, que são agressão sem lesão, que teriam acontecido com o filho do ministro? Vias de fato é contravenção penal
Então, não sei como estão conseguindo ter até o Supremo envolvido nisso. A presidente do STF autorizou busca e apreensão na casa do casal Mantovani, [em termos de impropriedades, a ilustre magistrada, também ousou comparar o tumulto do 8 de janeiro a Pearl Harbor.] a despeito do que está escrito no artigo 7.º do Código Penal, que, acho, ainda está vigente. Pelo menos na nossa cabeça.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES




sexta-feira, 21 de julho de 2023

Suprema blasfêmia- Ana Paula Henkel

 Revista Oeste

Rosa Weber pode até desdenhar das páginas da nossa Constituição, mas não menosprezar as páginas da história



Cena do filme Pearl Harbor | Foto: Divulgação

As imagens da “invasão do Capitólio”, em 6 de janeiro de 2021, rodaram o mundo
É claro que ali havia baderneiros, infiltrados e também aqueles que queriam apenas protestar contra uma eleição presidencial cheia de perguntas e nenhuma resposta. 
Como a nossa em 2022. Mas, sim, “invasão” está entre aspas porque as imagens da “insurreição”, trancafiadas no baú do Partido Democrata por dois anos, já que eles tinham maioria na Câmara e no Senado, e obtidas pelos Republicanos em 2023 com a retomada da Câmara, não mostram bem uma invasão — mas portas sendo abertas por policiais do Capitólio e “terroristas que ameaçavam a democracia norte-americana” com câmeras fotográficas, garrafas de água e sendo ciceroneados por outros policiais para dentro do prédio, onde tiravam selfies com os “golpistas”.

Sim, eu posso imaginar o que você está pensando agora. Tivemos um Capitólio tupiniquim.

Mas as similaridades não param por aí. No aniversário de um ano do famoso 6 de janeiro, a vice-presidente da nação mais poderosa do mundo, Kamala Harris, decidiu incluir a data como um dos três dias mais sombrios da história norte-americana, e afirmou que o 6 de janeiro de 2021 viverá na memória do país comparando o dia ao episódio em Pearl Harbor, quando os japoneses atacaram a base militar americana no Pacífico, colocando os Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, e aos ataques terroristas de 11 de setembro às Torres Gêmeas em Nova York.



Do alto de sua absoluta ignorância e desonestidade, Harris, a campeã de impopularidade até dentro do Partido Democrata, proferiu: “Certas datas ecoam ao longo da história. Incluindo datas que lembram instantaneamente, a todos que as viveram, onde estavam e o que estavam fazendo quando nossa democracia foi atacada. Datas que ocupam não apenas um lugar em nosso calendário, mas um lugar em nossa memória coletiva. 7 de dezembro de 1941, 11 de setembro de 2001 e 6 de janeiro de 2021”.

Comparar 6 de janeiro com Pearl Harbor não mostra apenas desequilíbrio e estupidez, mas desrespeito à história e às vítimas de uma guerra real não esse fascismo imaginário imposto a todos aqueles que discordam do sistema e seus peões. Mas Kamala não está só. 
O 6 de janeiro tupiniquim, o nosso 8 de janeiro, traz similaridades além das narrativas emplacadas pelas assessorias de imprensa de partidos políticos na própria imprensa. 
A mesma idiotice de Kamala foi proferida esta semana, sem o menor pudor e com os mesmos ares de “defesa da democracia”, por uma ministra da mais alta corte do Brasil aquela corte que deveria reservar suas cadeiras a pessoas com notável saber jurídico, reputação ilibada e, pelo amor de Deus, é pedir demais o mínimo conhecimento de história?

Na última sexta-feira, 14 de julho, durante discurso no Seminário e Encontro Nacional da Associação de Advogados e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC), Rosa Harris, digo, Rosa Weber, ministra do Supremo Tribunal Federal e atual presidente da Corte, comparou o vandalismo do 8 de janeiro no Distrito Federal — repudiado veementemente por todos nós da Revista Oeste — ao ataque à base naval de Pearl Harbor, nos Estados Unidos, feito pela Marinha japonesa, em 1941. “O presidente Franklin Roosevelt, em 8 de dezembro de 1941, perante o Congresso Norte-Americano, ao reagir ao ataque aéreo japonês, deflagrado na véspera, contra as Forças Navais Norte-Americanas, em Pearl Harbor, no Havaí, disse que aquela data, 7 de dezembro de 1941, pelo caráter traiçoeiro da agressão, viveria eternamente na infâmia. Para nós, 8 de janeiro de 2023 será eternamente o dia da infâmia. E não deixaremos ser esquecido, na defesa da democracia constitucional e do Estado Democrático de Direito”, regurgitou a ministra de Lula a bobagem dita pela vice de Biden.

 


Com todo o respeito, dona Rosa, vamos conversar. A senhora pode até desdenhar das páginas da nossa Constituição, que hoje em dia é facilmente moldada, amassada e rasgada eu diria até tratada com “caráter traiçoeiro da agressão” —, mas menosprezar as páginas da história não dá. Essas não se curvam a caprichos narcisistas infames.

(...)

Um dia antes do ataque a Pearl Harbor, em 6 de dezembro de 1941, os Estados Unidos interceptaram uma mensagem japonesa que indagava sobre movimentações de navios e posições de ancoragem em Pearl Harbor. O decodificador passou a mensagem a seu superior, que respondeu que entraria em contato na segunda-feira, 8 de dezembro. No domingo, 7 de dezembro, um operador de radar em Oahu, no Havaí, viu um grande grupo de aviões em sua tela indo em direção à ilha e ligou para seu superior, que lhe disse que provavelmente era um grupo de bombardeiros americanos B-17 e que não era para se preocupar.

O ataque japonês a Pearl Harbor começou às 7h55 daquela manhã, e todo o ataque levou apenas uma hora e 15 minutos. O capitão Mitsuo Fuchida enviou a mensagem de código “Tora, Tora, Tora” à frota japonesa depois de sobrevoar Oahu para indicar que os americanos seriam pegos de surpresa. Não sei se o “jênio”, com “J” mesmo, do assistente que teve a brilhante ideia de comparar o 8 de janeiro com Pearl Harbor lhe contou, mas a senhora acredita que a força de ataque japonesa consistia em 353 aeronaves lançadas de quatro porta-aviões pesados? 
No aparato militar do histórico ataque de 7 de dezembro de 1941, havia 40 aviões torpedeiros, 103 bombardeiros nivelados, 131 bombardeiros de mergulho e 79 caças. O ataque também consistia em dois cruzadores pesados, 35 submarinos, 2 cruzadores leves, 9 petroleiros, 2 encouraçados e 11 contratorpedeiros.

Agora imagine se os oficiais norte-americanos tivessem levado a sério a informação passada pela inteligência do iminente ataque? Dentro da esdrúxula comparação, seria como se a Abin tivesse avisado o ministro da Justiça e mais 48 agências do governo de um possível ataque e os envolvidos tivessem dado de ombros. 

 

A destruição do USS West Virginia, no dia 7 de dezembro de 1941, em Pearl Harbor, Havaí | Foto: Shutterstock

Dona Rosa, apesar das centenas de pessoas presas sem o devido processo legal e o amplo direito de defesa pelo 8 de janeiro, não houve feridos graves ou mortos no Brasil no que a senhora chama de “dia da infâmia”
Em Pearl Harbor, o ataque japonês, além de deixar 1.178 pessoas feridas, matou 2.403 militares norte-americanos, incluindo 68 civis, e destruiu ou danificou 19 navios da Marinha dos Estados Unidos, incluindo oito navios de guerra. Mais de 300 aviões da frota americana foram destruídos.  
Não sei se te contaram, mas o navio USS Arizona permanece no fundo do mar em Pearl Harbor com sua tripulação a bordo até hoje. 
Metade dos mortos naquele 7 de dezembro estava no Arizona e, por isso, há uma bandeira dos Estados Unidos tremulando permanentemente acima do encouraçado afundado, que serve de memorial a todos os norte-americanos que morreram no ataque. 
 
Não sei se a senhora se comove com facilidade como o ministro Gilmar Mendes, que chora desembaraçadamente diante de tanta emoção quando homenagens a advogados de corruptos são prestadas, mas vou deixar alguns pontos rápidos aqui para a senhora, caso ache pertinente dividi-los com o cérebro “jenial” que a aconselhou a comparar o 8 de janeiro com o Pearl Harbor.  
Coisa rápida, não quero tomar muito seu tempo, sei que a senhora é muito ocupada defendendo a demogracinha brasileira.
Os membros sobreviventes da tripulação que serviram a bordo do USS Arizona durante o ataque pediram a seus familiares que, após sua morte, suas cinzas fossem depositadas por mergulhadores sob uma das torres de artilharia afundadas no Arizona. Cerca de 44 sobreviventes do navio agora descansam com seus companheiros no fundo do Pacífico. 
 
(...)

Já que é o nosso dinheiro que sustenta muitas viagens, comes e bebes de vossas excelências, eu não me importaria se a senhora, em rota para um desses muitos congressos que os supremos costumam atender para falar mal do Brasil, desse uma parada no Havaí, quem sabe levasse o assessor “jênio”, e entendesse — de fato — o que foi e o que significa Pearl Harbor para o povo norte-americano que, aliás, também ouviu a comparação que a senhora vergonhosamente repetiu da vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris.  

Não, dona Rosa, isso não é um elogio.

Numa recente viagem ao Havaí com a minha família, tive a oportunidade de visitar pela primeira vez Pearl Harbor e, claro, entrar no Memorial USS Arizona, um museu a céu aberto exatamente sobre um dos navios abatidos pelos japoneses. Sei que a senhora pensou que marcaria pontos extras com a turba que joga até amarelinha com a palavra “democracia”, mas, acredite, a infame comparação que a senhora fez é de um profundo desrespeito a um lugar que deve ser visitado por todos que desejem prestar verdadeiras homenagens a quem, de fato, lutou pela liberdade que temos hoje. Liberdade até para falar bobagens usando pronomes ridículos ou gritar “ameaça à democracia” toda vez que alguém chama um ministro de comunista ou traidor da pátria.

Ali, olhando para os destroços nas águas do Pacífico e andando sobre um dos navios abatidos, é impossível não se emocionar. Na parte final do memorial estão entalhados em uma parede de mármore os nomes de mais de 1,1 mil marinheiros e fuzileiros navais mortos no USS Arizona durante o ataque a Pearl Harbor. A maioria dos mortos tinha idade entre 17 e 23 anos. Há muitas fotos do ataque de 7 de dezembro de 1941, mas não encontrei nenhuma com generais servindo água aos japoneses.

Não sei se a senhora gosta de cinema, mas eu gostaria de deixar uma dica para o fim de semana da senhora, se a senhora tiver tempo, claro — defender o país contra terroristas que vendem algodão-doce durante uma tentativa de golpe sem tanques e sem políticos em Brasília em um domingo não deve ser tarefa fácil. 
No clássico e épico Tora! Tora! Tora!, filme de guerra de 1970 que dramatiza o ataque japonês a Pearl Harbor na Segunda Guerra Mundial, o almirante Isoroku Yamamoto, que comandava a Marinha Imperial Japonesa, diz, logo depois do ataque à base norte-americana: “Temo que tudo o que fizemos foi acordar um gigante adormecido e enchê-lo com uma terrível determinação”. Alguns historiadores defendem que Yamamoto não teria dito exatamente essa frase, mas escrito algo parecido, como “Posso correr livre por seis meses… depois disso, não tenho nenhuma expectativa de sucesso”, resumindo um sentimento geral entre os almirantes japoneses de que não demoraria muito para que o orgulho ferido do então gigante adormecido, aliado à enorme capacidade industrial dos Estados Unidos, garantisse a destruição do Império Japonês.
 
Pensando bem, há um ponto de convergência entre esse discurso sem pé nem cabeça que a senhora leu esta semana e a realidade no Brasil. O orgulho ferido. O nosso. O do povo brasileiro que vem sofrendo um ataque sem precedentes por parte de ministros que insistem em andar fora da lei. Que insistem em prender inocentes, cassar e caçar oponentes políticos. Silenciar cidadãos, jornalistas e qualquer um que cruze o espelho narcisista da Corte. Há um ataque surpresa covarde a cada dia que nasce. 
 
(...)

E a história deixa lições. Trinta dias após Pearl Harbor, 134 mil norte-americanos se alistaram nas Forças Militares. O ataque criou uma onda de patriotismo e indignação que levantou o país e ajudou a curar o orgulho ferido. Catástrofes unem pessoas. Desafios criam vínculos de honra, coragem, amor à pátria e resiliência para lutar pelo que é correto e para lutar contra qualquer projeto de poder nefasto. Se Adolf Hitler, com todo o seu poderio superior, foi derrotado, só há esperança em nosso caminho contra qualquer tipo de Gestapo.

Depois de um embate terrível nas páginas da história, japoneses e norte-americanos hoje têm uma sólida e profunda relação de amizade, e o Japão é um dos fortes aliados da América.  
Quem sabe um dia, mesmo diante da atual guerra abertamente declarada ao Brasil e suas leis, o atual Supremo Tribunal Federal se tornará um aliado da nação brasileira e defenderá seu povo. 
Pelo menos sonhar ainda não é proibido no Brasil.

Leia também “A escravidão do pensamento”

ÍNTEGRA DA MATÉRIA - CLIQUE AQUI - Revista OESTE

 

 Ana Paula Henkel, colunista da Revista Oeste

 


sexta-feira, 3 de março de 2023

Lula é um grande piadista: agora quer ressuscitar ideia do Trem-bala entre São Paulo e Rio - Gazeta do Povo

Vozes - J.R. Guzzo

Lula língua de fora - O presidente Lula. .| Foto: Reprodução/ Twitter [o indivíduo perdeu de vez o pouco que lhe restava de "senso do ridículo".]

A história, como nos dizem todos os dias os comentaristas políticos, só se repete como farsa. No caso do governo Lula e do PT, ela se repete como piada. 
Francamente: pode haver uma piada mais infame que o Trem-Bala de Lula e de Dilma Rousseff? [não é novidade; é o tipo de obra de grande porte, inacabável, portanto, o ideal para os corruptos saciarem o grande apetite para se locupletarem roubando dinheiro público.]  
Pois o Trem-bala, acredite se quiser, está de volta como mais um dos 5.000 projetos “estratégicos” que o Lula-3 apresenta para o Brasil
O projeto estava morto desde que Dilma foi despejada da Presidência da República pelo impeachment; morreu por ser uma estupidez tamanho X-LLLLL, dessas que só o PT consegue produzir com a combinação concentrada de demagogia, incompetência, ignorância, pretensão e safadeza.
 
A promessa não resultou num único metro de ferrovia. Não tem, nem sequer, um projeto decente de engenharia, sem o qual não se constrói nem um forno de pizza. Custou milhões e gerou uma empresa estatal novinha em folha, com diretoria, um monte de empregos e todo o resto que você sabe – e paga com os seus impostos a cada vez que abastece o carro no posto ou acende a luz de casa.  
Pior ainda: o governo Bolsonaro não fechou essa aberração, e o PT, pelo que se está vendo, acha que foi muito certo não ter fechado. É tudo tão ruim que acabou ficando cômico.

    A despesa com trens de alta velocidade que não podem ser construídos, e dos quais ninguém precisa, é uma alucinação.   

Por mais lamentável que seja a sua história, o Trem-bala entre São Paulo e o Rio de Janeiro é mais uma das miragens colocadas à venda pelo governo Lula – ou melhor, o que está de volta é o monte de dinheiro que o cidadão vai tirar de novo do bolso para pagar por essa conversa, porque mais uma vez não vai sair trem nenhum, e nem poderia sair, obviamente.

Prometem, desta vez, que a linha ficará pronta em “2.032”. Não vai haver Trem-Bala nem em 2032, nem em 100 anos, nem nunca. Trata-se, para encurtar o assunto, de uma impossibilidade material: trem que corre a 200 ou 300 quilômetros por hora exige terreno plano, e o terreno entre São Paulo e Rio é exatamente o oposto do que se requer para uma obra assim. Não dá, simplesmente a menos que se gaste uma soma demente de dinheiro e se produza um cataclisma ecológico sem precedentes na região
Lula, é claro, diz que resolve tudo com “vontade política” – e com uma bela conversa com as empreiteiras de obras. 
Acha-se capaz de anular as leis da engenharia, da física e da geologia. Não vai conseguir. Por isso não vai haver trem; só vai haver despesa para a população e lucro para os amigos.
 
O absurdo vai além. Não existe absolutamente nenhuma carência, no atual sistema de transportes entre Rio e São Paulo, que justifique a construção de um Trem-Bala entre as duas cidades. 
Ao contrário, elas são as mais bem atendidas do Brasil em termos de comunicação; do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, há necessidades muito mais urgentes, justificáveis e lógicas de investimento em transporte. 
Não faz nenhum sentido, também, gastar uma fábula com trens de alta velocidade entre Rio e São Paulo quando tanto uma como a outra cidade precisam desesperadamente de mais linhas de metrô e de trens urbanos, que transportam milhões de pessoas por dia.
 
Enfim: como um governo honesto em seus propósitos pode pensar em Trem-Bala quando o presidente da República diz que há “33 milhões” de pessoas “passando fome” no Brasil? 
 Sua ministra do Meio Ambiente, aliás, diz que os famintos são “120 milhões”.  
É uma mentira grosseira, e uma mentira multiplicada por quatro no caso da ministra, mas é a verdade oficial do governo do PT. 
Se essa é a verdade, a despesa com trens de alta velocidade que não podem ser construídos, e dos quais ninguém precisa, é uma alucinação.

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

A intolerância é a marca das tiranias - Percival Puggina

Não ocorreu por falta de motivos, a reação dos rapazes e moças do Centro Acadêmico XI de Agosto ao retorno da professora Janaína Paschoal às atividades docentes. 
Os motivos estão no que fizeram com eles nos anos de formação: longo período de doutrinação, intolerância, hipocrisia, sectarismo, perda gradual da capacidade cognitiva, prolongado convívio com a produção de narrativas e com a mistificação dos fatos em favor da ideologia. E por aí vai a longa lista de enfermidades morais que afetou a educação em nosso país.

Estudantes chegam ao ensino superior após extenso trânsito pela cadeia produtiva da Educação brasileira. Nesse caminho, foram influenciados por professores que têm afeto especial por Paulo Freire, o suposto pedagogo para quem educar é um ato eminentemente político, tão político quanto ele, suas obras e sua vida foram.

Ah, se fôssemos avaliar Paulo Freire pelo que sua mitificação produziu e pelo que a multidão de seus seguidores extraiu como resultado humanizador junto à juventude brasileira! Ou, pelo que os alunos dos discípulos freireanos conseguiram extrair das próprias potencialidades através do que lhes foi proporcionado nos bancos escolares. Mesmo assim, estampa do pedagogo de longas barbas brancas faz parte da decoração junto à porta de entrada do prédio do MEC em Brasília.

Da doutrinação vem a intolerância à divergência. O jovem militante de esquerda, tipo uspiano, se declara adepto fervoroso de toda diversidade, exceção feita à diversidade de ideias. 
Vem daí o sectarismo incapaz de conviver com Janaina Paschoal, exemplo conhecido de tantos outros casos! 
Vem daí a hipocrisia, na ausência da qual a incoerência se desnuda de modo constrangedor. 
Vem daí a gradual perda da capacidade cognitiva porque o cérebro dessas pessoas bloqueia autores, conhecimentos e fatos do mesmo modo como quer bloquear o acesso à sala de aula aos professores que leram outros autores e presenciaram outros fatos. 
Vem daí a produção de narrativas, submetendo os fatos ao photoshop da ideologia ou às técnicas cinematográficas de “efeitos especiais”.

É assim que se leva uma nação para o atraso, à ignorância e à pobreza; é assim, também, que se cultuam tiranias e se põe em curso um esquema de destruição em massa do futuro de milhões de jovens no país.

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Lula não perde uma chance de mostrar que não entende nada de economia - Gazeta do Povo

Vozes - Alexandre Garcia

Ataques ao Banco Central


Enquanto a atual primeira-dama passou a segunda noite no Palácio do Alvorada, para onde ela e Lula se mudaram na noite de segunda-feira, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou uma mensagem negando candidatura. Eu não sei a que grupo foi dirigida, se foi à oposição ao ex-presidente Bolsonaro ou se foi à oposição atual, porque ela diz o seguinte: “oposição, fiquem tranquilos, eu não tenho nenhuma intenção de vir candidata a nenhum cargo eletivo”.  
Digo que não ficou claro qual é a oposição a que ela se refere porque, se ela estiver falando da oposição atual, está se dirigindo aos seus correligionários, apoiadores do seu marido, que podem estar pensando que, se ela for candidata, vai tirar votos deles, e aí começaria a haver problemas dentro do próprio lado.

Sei que isso é complicado porque já passei por situações parecidas. Trabalhei aqui em Brasília para duas emissoras de tevê que tinham sede no Rio, então volta e meia eu tinha de deixar bem claro que não queria ir para o Rio, que não era concorrente de ninguém que estava no Rio, que podiam continuar me tratando normalmente, que eu não tiraria o lugar de ninguém. Talvez Michelle esteja dizendo isso para os seus próprios companheiros, apoiadores de seu marido. Acho até que seja o mais provável; vejo que ela escreveu com alguma emoção, na forma como redigiu a mensagem.

Ataques a empresários e à independência do BC mostram ignorância de Lula 
Estão pedindo para que os ministros de Lula o convençam a fechar mais a boca. Parece que eu já vi esse filme no governo anterior, porque gente me ligava dizendo que Bolsonaro tinha de calar a boca, estava falando demais... 
O atual presidente, no primeiro mês, já deixou todo mundo preocupado. 
É briga de um lado e de outro a cada vez que ele fala. Ainda ontem, insistiu em bater no Banco Central por causa dos juros; o BC é independente, e talvez ele queira acabar com a independência do BC ou fazer com que a atual diretoria desista, renuncie por não aguentar mais a cada vez que ele fala
Ontem ele deu entrevista para 41 órgãos da nova mídia e falou de novo sobre os juros de 13,75%.  
Mas se o Copom alterar isso vai ser uma calamidade, solta a inflação e desvaloriza o dinheiro que está no nosso bolso. 
Vamos chegar ao fim do mês e o dinheiro vai valer menos, o salário vai ficar menor.
 
Foi uma bênção termos o Banco Central independente. E isso só ocorreu no governo passado; a proposta existia havia 30 anos e nenhum presidente quis abrir mão de poder influenciar a taxa de juros.  
O principal objetivo do Banco Central é ser o guardião da moeda; se ninguém guardar o valor da moeda e vier a gastança desenfreada, os R$ 100 que estão no seu bolso no dia 1.º estarão valendo R$ 80 no fim do mês, você vai comprar só o equivalente a R$ 80. 
Esse é o problema da Argentina
E imagine só, querem fazer uma moeda única com a Argentina, que está com 100% de desvalorização anual do peso enquanto nós, aqui, temos inflação menor que a dos Estados Unidos e da Alemanha, com crescimento maior que o da China pela primeira vez em 42 anos.
 
E não é só isso; toda hora Lula fala mal dos empresários, dos ricos.  
O empresário rico constrói empresas que dão emprego, que pagam salários, que pagam impostos, e que são os que movimentam a economia de um país, todo mundo junto. 
Outro dia o presidente disse que os empreendedores não trabalham, que quem trabalha para eles são os empregados, e os empresários é que ganham. Lula já se esqueceu do que é formação de capital?
O sujeito, para começar, precisa ter trabalhado antes. Não existe almoço grátis, mas parece que o presidente voltou diferente do que era no seu primeiro mandato, quando a taxa Selic era o dobro da atual, de 26,5% no seu primeiro ano.

Todo mundo esperando as coisas melhorarem, né? Nós não temos terremoto como na Turquia e na Síria, mas temos essas coisas.
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

O culto inculto à ignorância e à mentira - Alex, PhD

Eu não quero politizar, mas dá muita pena constatar o que acontece, faz décadas, ou melhor, não acontece no âmbito cultural em nosso país.

Não desejo ser uma espécie de elitista, mas abomino a tal cultura “popular”, quando se refere a algo que claramente tem padrões medíocres e risíveis, mas, uma vez que se originou no seio popular, é classificado por muitos como sendo artefato cultural genuíno, de valor. Como nos falta - isso que tenho 5.7 e procuro avidamente aprender - ensinar aos jovens os esteios na literatura, nas artes, na música, enfim, os grandes clássicos atemporais!

Poucas coisas me comovem tanto quanto ver diariamente nas redes sociais, muitas vezes perdidas entre xingamentos, pessoas com pouca instrução escolar, sadiamente interessadas em aprender com o que leem e expondo ideias próprias, racionais e coerentes. Essas pessoas venceram as dificuldades, aprenderam com a vida e usam a internet como ela deve ser usada. Alguém escreveu e eu assinaria embaixo: com a internet, ser ignorante é uma escolha.

Contra isso lutam os movimentos de justiceiros sociais tentando enquadrar a cultura inspirada nos clássicos como racista, homofóbica, escravista, fascista… dureza.

Outra dificuldade mastodôntica, é ensinar quem irá transmitir os essenciais ensinamentos culturais de valor inquestionável aos jovens.

Lastimo muito pelo Brasil de hoje.

Bolsonaro, evidente que no sentido de estofo cultural, não era nenhuma Brastemp. Aliado a isso, seu trabalho na área da educação foi muito ruim e/ou não conseguiu mover as peças no tabuleiro dos reis e das rainhas progressistas que mandam na educação e no “cultural brasileiro”.

Mas não há nada que não possa ficar pior, e o pior, para a alegria de Murphy, realizou-se: Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível”.

Sagrou-se “vitorioso” um semianalfabeto que se orgulha de não ter estudado e de não ler.

A língua portuguesa para esse cidadão, é tão perigosa como um pequeno lago abarrotado de piranhas.

Um analfabeto em história e em tudo que tangencie, com honras - sem dúvida - a alta cultura. Sou preconceituoso sim com um presidente que seguramente ajudou a forjar uma atmosfera cultural que se orgulha da ignorância.

Hoje, na Argentina, esse contumaz comedor de “s”, além de semianalfabeto, um mentiroso inveterado, junto ao seu parceiro na ideologia do fracasso a la Gardel, afirmou que a economia argentina foi “outstanding”, quando na realidade, a inflação quase chegou aos 100%, e a pobreza atingiu quase 40% da população.

O energúmeno afirmou que não só a economia hermano acabou 2022 numa situação privilegiada - ele diria e escreveria “previlegiada” -, mas também a política e o futebol foram bem-sucedidos.

Não, não sou preconceituoso, mas tenho preconceito com um semianalfabeto que quer “o pobre comendo uma picanha e tomando uma cervejinha no final de semana”, quiçá assistindo um show de funk.

Ensino duro de qualidade, eventos culturais de qualidade, fora aqueles dos amigos da seita ideológica rubra, nem pensar. Aliás, com a qualidade, eles correriam o perigo de efetivamente pensar! 
Se não aceitar a conformidade com o baixo nível, se não querer me fazer de idiota é ser preconceituoso, sim eu sou preconceituoso.

Com um semideus - opa, semianalfabeto - no topo, orgulhoso de suas mentiras e de sua ignorância, toda uma nação, tristemente, é encorajada a ser, ainda mais, inculta e idiota.

 Alex Pipkin, PhD