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sexta-feira, 3 de março de 2023

Lula é um grande piadista: agora quer ressuscitar ideia do Trem-bala entre São Paulo e Rio - Gazeta do Povo

Vozes - J.R. Guzzo

Lula língua de fora - O presidente Lula. .| Foto: Reprodução/ Twitter [o indivíduo perdeu de vez o pouco que lhe restava de "senso do ridículo".]

A história, como nos dizem todos os dias os comentaristas políticos, só se repete como farsa. No caso do governo Lula e do PT, ela se repete como piada. 
Francamente: pode haver uma piada mais infame que o Trem-Bala de Lula e de Dilma Rousseff? [não é novidade; é o tipo de obra de grande porte, inacabável, portanto, o ideal para os corruptos saciarem o grande apetite para se locupletarem roubando dinheiro público.]  
Pois o Trem-bala, acredite se quiser, está de volta como mais um dos 5.000 projetos “estratégicos” que o Lula-3 apresenta para o Brasil
O projeto estava morto desde que Dilma foi despejada da Presidência da República pelo impeachment; morreu por ser uma estupidez tamanho X-LLLLL, dessas que só o PT consegue produzir com a combinação concentrada de demagogia, incompetência, ignorância, pretensão e safadeza.
 
A promessa não resultou num único metro de ferrovia. Não tem, nem sequer, um projeto decente de engenharia, sem o qual não se constrói nem um forno de pizza. Custou milhões e gerou uma empresa estatal novinha em folha, com diretoria, um monte de empregos e todo o resto que você sabe – e paga com os seus impostos a cada vez que abastece o carro no posto ou acende a luz de casa.  
Pior ainda: o governo Bolsonaro não fechou essa aberração, e o PT, pelo que se está vendo, acha que foi muito certo não ter fechado. É tudo tão ruim que acabou ficando cômico.

    A despesa com trens de alta velocidade que não podem ser construídos, e dos quais ninguém precisa, é uma alucinação.   

Por mais lamentável que seja a sua história, o Trem-bala entre São Paulo e o Rio de Janeiro é mais uma das miragens colocadas à venda pelo governo Lula – ou melhor, o que está de volta é o monte de dinheiro que o cidadão vai tirar de novo do bolso para pagar por essa conversa, porque mais uma vez não vai sair trem nenhum, e nem poderia sair, obviamente.

Prometem, desta vez, que a linha ficará pronta em “2.032”. Não vai haver Trem-Bala nem em 2032, nem em 100 anos, nem nunca. Trata-se, para encurtar o assunto, de uma impossibilidade material: trem que corre a 200 ou 300 quilômetros por hora exige terreno plano, e o terreno entre São Paulo e Rio é exatamente o oposto do que se requer para uma obra assim. Não dá, simplesmente a menos que se gaste uma soma demente de dinheiro e se produza um cataclisma ecológico sem precedentes na região
Lula, é claro, diz que resolve tudo com “vontade política” – e com uma bela conversa com as empreiteiras de obras. 
Acha-se capaz de anular as leis da engenharia, da física e da geologia. Não vai conseguir. Por isso não vai haver trem; só vai haver despesa para a população e lucro para os amigos.
 
O absurdo vai além. Não existe absolutamente nenhuma carência, no atual sistema de transportes entre Rio e São Paulo, que justifique a construção de um Trem-Bala entre as duas cidades. 
Ao contrário, elas são as mais bem atendidas do Brasil em termos de comunicação; do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, há necessidades muito mais urgentes, justificáveis e lógicas de investimento em transporte. 
Não faz nenhum sentido, também, gastar uma fábula com trens de alta velocidade entre Rio e São Paulo quando tanto uma como a outra cidade precisam desesperadamente de mais linhas de metrô e de trens urbanos, que transportam milhões de pessoas por dia.
 
Enfim: como um governo honesto em seus propósitos pode pensar em Trem-Bala quando o presidente da República diz que há “33 milhões” de pessoas “passando fome” no Brasil? 
 Sua ministra do Meio Ambiente, aliás, diz que os famintos são “120 milhões”.  
É uma mentira grosseira, e uma mentira multiplicada por quatro no caso da ministra, mas é a verdade oficial do governo do PT. 
Se essa é a verdade, a despesa com trens de alta velocidade que não podem ser construídos, e dos quais ninguém precisa, é uma alucinação.

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

A casa cai - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

Se alguém está precisando responder rápido qual é a safadeza número um do Brasil, dificilmente vai errar se disser: ‘É a hipocrisia’

Se alguém está precisando responder rápido qual é a safadeza número um do Brasil dos dias de hoje, dentro da calamidade permanente que marca o dia a dia da nossa vida pública, dificilmente vai errar se disser: “É a hipocrisia”. Sempre foi, é claro, mas em certas horas fica pior; acaba de ficar pior, mais uma vez. Dias atrás, num espetáculo que há 50 anos, ou mais, se repete com a regularidade da troca do dia pela noite, desabaram dezenas de casas num dos muitos purgatórios sem esperança que compõem a periferia de São Paulo. Muita gente perdeu o pouquíssimo que tinha. Podem ter morrido mais de trinta pessoas. Foi uma tragédia. 

Nessas horas sempre querem dizer ao público, em cinco segundos, o que aconteceu – e, principalmente, quem é o culpado.  
Já disseram, é claro. O culpado, segundo a sabedoria em vigor na praça, foi o presidente da República. Ele não tem “políticas sociais” corretas, dizem – e sem isso as pessoas morrem quando o tempo fica ruim. Outros, mais agitados, jogaram a culpa também no governador do Estado. Pois então: eis aí, com todos os seus holofotes, a hipocrisia fundamental, automática e histérica da elitezinha que quer pensar por todos neste país, o tempo todo e em todos os assuntos. 
As casas do fim de mundo paulistano não caíram por falta de uma política social. 
Caíram porque foram construídas em terrenos de morro onde não se pode construir uma casa. 
Estão dentro de ângulos em que nenhuma construção fica de pé. Carregam um peso que o solo não aguenta. Seus materiais são de quinta categoria. É impossível que não venham abaixo.

A Grande São Paulo, pelo que se informou, tem no momento 750.000 casas em situação de risco, e quase 1.000 áreas onde moradias correm perigo de desabar – uma vergonha que não foi construída em 15 minutos, e por nenhum governo individualmente, mas que o Brasil civilizado nem vê. De que jeito a culpa poderia ser só de um, ou de dois? Basta olhar os números. Os jornalistas, urbanistas e peritos em “questões habitacionais”, diante dessa demência, se lançam a discursos contra “a política social” do presidente. Faz bem para eles, mas é a melhor garantia de que jamais haverá solução real para o problema.

Há duas leis no Brasil. Da classe média para cima, as pessoas precisam de licença da Prefeitura, alvará, “habite-se” e sabe lá Deus mais o que para construir um metro de parede;  
daí para baixo a autoridade pública não toma conhecimento. Nem poderia: se abrisse a boca, a esquerda, o MP e o padre iam sair gritando “inimigo do pobre”, “higienista”, e daí para pior. Fica assim, então.
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo

segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

 

UM TRIO FEDORENTO

O ex-presidente Lula (PT) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) recebem, como Moro, obesas mesadas dos seus partidos, que usam para isso, sem o menor pudor, o Fundo Partidário que batem da nossa carteira.

* * *

Lula, Ciro e Moro.

Um trio da pesada de demagogos descarados, de cafajestes caras-de-pau.

Três tolôtes do pinico da safadeza e da canalhice banânica.

Fedem que só a porra!!!


Transcrito do Jornal da Besta Fubana - por Blog Prontidão Total


quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Deboche - Nomeação de filho de ministro STJ [que após se aposentar, será denunciado pela Lava-Jato] ao CNJ une Centrão e o PT. Qual é a surpresa?

O Estado de S. Paulo

De safadeza em safadeza, e com a regularidade das marés, a aglomeração de vossas excelências e outros peixes graúdos que ocupa os galhos mais altos das nossas “instituições” está varrendo da vida pública brasileira os últimos átomos de constrangimento, na hora de fazer o mal, que ainda possam resistir aqui e ali nessas cumieiras. A ideia geral de que não se deve praticar certas coisas em público, porque “pega mal”, parece caminhar rapidamente para a extinção; daqui a pouco vai ficar mais fácil achar um mico-leão dourado. O que está valendo é o exato contrário.

Existe uma opção entre o certo e o errado, nesse ou naquele assunto? Então vamos fazer o que está errado. Acaba de acontecer, mais uma vez, com a decisão da Câmara dos Deputados de nomear o filho do ministro Napoleão Nunes Maia, proprietário de uma cadeira no Superior Tribunal de Justiça, para o Conselho Nacional de Justiça. Pode parecer uma piada, e é uma piada – mas foi precisamente isso o que houve, porque nesse bioma a regra em vigor é “cada um cuida de si, e todos cuidam de todos”. E se aplicação da regra requerer que se cometa um deboche? Paciência; que venha o deboche, então, e depois a gente se arruma. Nem se perdeu tempo, nesse caso, com a nomeação de algum concunhado do ministro Napoleão, ou o primo em terceiro grau, ou a sobrinha do colega que despacha na sala ao ladofoi o filho mesmo, direto.

Leia também: O discípulo amado

É um desses casos em que o insulto se soma à injúria: como essa gente tem a coragem de nomear o filho de um ministro para o Conselho que está encarregado de julgar o comportamento do pai? 
Ninguém fica com vergonha – o pai, o filho e os 364 deputados que montaram e aprovaram essa tramoia? Ninguém, obviamente, tanto que o rapaz – cujas credenciais de jurista são iguais a três vezes zero – foi para o CNJ, numa operação conjunta do Centrão (cujo presidente discursou em plenário a favor do seu preferido) e do PT. Qual a surpresa? Em coisas assim (“fundo eleitoral”, etc.) Centrão e PT estão sempre juntos. Na verdade, essa modalidade de trapaça é a preferida por nove entre dez magnatas da nossa vida pública: ninguém sabe direito o que é “CNJ”, nem se importa em saber – ou seja, é o lugar ideal para uma vigarice.

Depois de uns ruídos na hora da escolha, o assunto cai em exercício findo e todos os interessados ficam em paz. 
Por que iriam se preocupar com alguma coisa? 
A nomeação não poderia vir numa hora melhor para o ministro Napoleão. Daqui há dois meses ele será obrigado a se aposentar do STJe a partir daí poderá ser acusado de corrupção pela Lava Jato
Nessas horas, nada como um filho no Conselho Nacional de Justiça. O respeito intransigente às “instituições” vai salvar o couro de todo o mundo.

J.R. Guzzo, jornalista - O Estado de S. Paulo

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Em nome da corrupção - Carlos Alberto Sardenberg

Coluna publicada em O Globo - Economia 16 de janeiro de 2020

Parlamentares articulam ressalva para determinar que juiz de primeira instância não decrete medidas contra eles

Há dois movimentos opostos no ambiente político e jurídico de Brasília. Um tem o objetivo de reforçar o processo de combate à corrupção. O outro, de torná-lo tão complicado e confuso, a ponto de ser impossível.O primeiro movimento é simples: trata-se de aprovar no Congresso legislação que determine a prisão após sentença em segunda instância. O objetivo é claro: trata-se de responder à decisão do STF que, por 6 votos a 5, determinou que o condenado só pode ser preso após julgados todos os recursos, em todas as instâncias. Na teoria, seria a prisão em quarta instância.

Os garantistas, dizendo-se defensores do sagrado direito humano de defesa, dizem que a norma civilizada determina que ninguém pode ser preso antes do julgamento do último recurso
Se isso for verdade, eis aqui uma relação de países bárbaros: Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Alemanha, França e Espanha. Lá, condenados vão em cana em primeira instância.

Na verdade, tirante o democrático e civilizado Brasil, os demais países da ONU também caem na barbárie, pois adotam a regra de prisão em primeira ou segunda instância, como tem observado com notável clareza, e insistência, o jurista e escritor José Paulo Cavalcanti Filho.  
Ficamos assim, portanto: 
só o Brasil das quatro instâncias respeita o direito universal de defesa. 
Na prática, porém, é um tanto diferente: criminosos ricos, de colarinho branco ou bem colocados nas instituições, capazes de contratar advogados habilidosos o suficiente para manipular a infinidade de recursos e recursos de recursos dos processos brasileiros, além de contar com, digamos, a simpatia de muitos juízes, nunca vão em cana.  
Os outros, ora, quem se importa?

Mas o pessoal que pretende melar o combate à corrupção quer mais. Saíram recentemente com duas espertezas — quer dizer, espertezas, não, pois o sujeito pode ser esperto para o bem. No caso, são duas safadezas.

A primeira foi a introdução do juiz das garantias. Há uma interessante discussão jurídica sobre o sistema, cujo objetivo seria dar mais segurança ao julgamento. Resumindo: o juiz das garantias prepara o processo — determina busca e apreensão, manda produzir as provas etc. Estando tudo pronto, o processo passa para o juiz de instrução e julgamento.
Parece bom, mas não para o Brasil do momento. Nem a intenção foi aperfeiçoar o sistema: foi simplesmente criar uma quinta instância, como notaram Cavalcanti Filho e Modesto Carvalhosa.

Basta que o juiz de julgamento peça novas provas e novas medidas cautelares. Quer dizer, a primeira instância se transformará em duas e, lógico, vai demorar ainda mais.
Além disso, como foi uma sacada de última hora, não ficou nada claro como o sistema seria introduzido e para quais instâncias valeria. Tanto foi assim que o presidente do STF, Dias Toffolli, que havia apoiado a medida, adiou sua aplicação por seis meses. Estava na cara que não havia a menor condição da entrada em vigor em 23 de janeiro próximo. O objetivo só podia ser um: criar confusão, paralisar os processos logo na dupla primeira instância.

Moro havia pedido o veto a esse dispositivo. O presidente Bolsonaro não vetou. O processo de Flávio Bolsonaro está na primeira instância. Bom, ficou para daqui a seis meses, mas o caso continua aí. A segunda safadeza foi descrita na coluna de Merval Pereira na edição de ontem. Resumindo: com o fim do foro privilegiado, todos os processos envolvendo deputados e senadores vão para a primeira instância. Mas os parlamentares estão articulando uma ressalva para determinar que o juiz de primeira instância não poderá decretar medidas cautelares contra deputados e senadores. Não poderão, por exemplo, determinar quebras de sigilo ou prisão preventiva. Direto ao ponto, não se poderá produzir provas.

Agora, acrescente aí o juiz das garantias. Se este não poderá determinar as medidas cautelares, como o juiz de julgamento julgará? Absolvição certa — e aí já vai bem para as instâncias infinitas. Tudo considerado: o combate à corrupção será mantido se o Congresso aprovar a prisão em segunda instância e derrubar todo o resto, juiz de garantias e a garantia extra a deputados e senadores.

Carlos Alberto Sardenberg, jornalista - Coluna em O Globo


 

domingo, 27 de janeiro de 2019

Os autores do múltiplo homicídio em Brumadinho imploram por castigo

A fila dos responsáveis pelo crime ambiental é tão extensa quanto a lista dos fregueses da Odebrecht


A fila de responsáveis pelo múltiplo homicídio, culposo ou doloso, seguido de destruição ambiental é tão extensa quanto a lista dos fregueses do Departamento de Propinas da Odebrecht. O desfile dos criminosos de Brumadinho merece ser puxado pelo ex-governador Fernando Pimentel, cujo descaso pela vida dos mineiros foi escancarado pela reprise da erupção de horror em Mariana, e pelo presidente da Vale, Fabio Schvartsman. O comandante da empresa reincidente jura que não tem palavras para descrever o sofrimento que lhe causou o rompimento de outra barragem. O que anda fazendo a turma que preside cabe em 18 letras: canalhice assassina.


A multidão de protagonistas e coadjuvantes agrupa cúmplices acampados na Agência Nacional de Águas e na Agência Nacional de Mineração, comparsas infiltrados no Ministério de Minas e Energia, campeões da vadiagem que infestam os órgãos encarregados de zelar pelo meio ambiente, engenheiros malandros, fiscais corruptos a serviço de mineradoras, ineptos fantasiados de promotores de Justiça e magistrados que, por safadeza ou estupidez, poupam de punições os delinquentes que produzem tsunamis de rejeitos. Fora o resto.

A contemplação do passado informa que o Brasil se habituou a só colocar fechadura em porta arrombada. Para que essa deformação repulsiva deixe de obstruir o caminho que leva ao futuro civilizado, é preciso transformar em marco zero o drama que assombrou novamente o mundo. Os autores do crime em Brumadinho são casos de polícia. Têm de aprender que já não existem condenados à perpétua impunidade. Todos merecem algum tipo de castigo. Muitos merecem cadeia.


Veja