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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Bandidos da Capital Federal já tem seu próprio comando - Mãe e filha morrem baleadas no Sol Nascente - maior favela do Brasil - em Ceilândia



Organização criminosa espalhava o terror no Setor Habitacional Sol Nascente
Seis pessoas foram presas suspeitas de crimes como tráfico de drogas, homicídio e parcelamento irregular de terra
As seis pessoas presas pela Polícia Civil do Distrito Federal na manhã desta segunda-feira (25/5) são suspeitas de integrar um grupo responsável por espalhar o medo no Setor Habitacional Sol Nascente. Eles estão envolvidos em uma série de delitos, como homicídio, tráfico de drogas e parcelamento irregular de terras. Uma mulher, de 31 anos, integra o grupo, que se intitulava “Comando do Sol Nascente”.  A organização criminosa se inspirava no modo de agir do Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior organização criminosa do Brasil.

A operação batizada como “O Comando é Nosso” cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária. Durante dois meses, os investigadores da 19ª Delegacia de Polícia (P. Norte)  constataram que o grupo trabalhava com grilagem de terras na região. Além de invadir os terrenos e vendê-los entre R$ 30 mil a R$100 mil, eles ameaçavam os compradores e tomavam as propriedades de volta, independentemente do pagamento.

Eles também roubavam comércio e, para encobrir as ações, quebraram várias câmeras de vigilância da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF). A organização também está envolvida em assassinatos. Entre os mais recentes estão o de uma mãe e uma filha de 3 anos.  Os cheques apreendidos pela polícia no valor de R$ 2 milhões eram de pessoas que eles coagiam. Normalmente, eles pediam valores altos, mas, nem sempre, as pessoas tinham a quantia. Por isso, o cheque era devolvido. As funções dos participantes no esquema eram definidas. Tinha aquele que era responsável por ameaçar os moradores, o que repassava armas e o que invadia as terras, por exemplo.

Coletiva
Mais cedo, a Polícia Civil apresentou quatro dos envolvidos durante coletiva de imprensa. São eles: Sheridan de Souza Carvalho, 31 anos; Greidson Henrique Dias, 26 anos; Wagner Bruno de Souza, 20 anos; e Bruno Domingos Martins, sem idade divulgada. 
Um quinto envolvido, Rodrigo Ferreira da Silva, 20 anos, responsável pela morte da mãe e da filha, estava com os policiais em diligência. Ele os levou até uma residência, onde foi encontrada uma espingarda. Raimundo Nonato de Oliveira, 34 anos estava no imóvel e também foi detido suspeito de integrar o mesmo grupo.

Dois homens estão foragidos, entre eles, Sérgio Rolim de Oliveira, 31 anos, apontado com chefe da organização criminosa. Os envolvidos serão indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, associação criminosa, parcelamento irregular de terras, tráfico de drogas, dano qualificado e porte ilegal de arma. Somada as penas podem chegar a 30 anos de reclusão. 
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, testemunhas informaram que uma pessoa teria passando pela rua e atirado contra a mulher que estava com a filha no colo

 Mãe e filha morreram na madrugada desta sexta-feira (1º/5) após serem baleadas em uma rua da Chácara 128 do Sol Nascente, em Ceilândia.

De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, testemunhas informaram que uma pessoa teria passado pelo local e atirado contra a mulher que estava com a filha no colo. Quando os policiais chegaram, a mãe já estava morta e o Corpo de Bombeiros transportou a criança em estado grave para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Horas após o crime, a menina não resistiu aos ferimentos e morreu.

A identidade das vítimas não foi divulgada e nenhum suspeito foi localizado até a publicação desta matéria. Ainda não há informações sobre a motivação do crime. A ocorrência foi registrada na 19ª Delegacia de Polícia (Setor P Norte), responsável por investigar o caso.

Fonte: Correio Braziliense

A gente se sente como quem partiu ou morreu



Formamos cada vez mais bandidos e menos cidadãos. O crime da Lagoa é um alerta a um Estado omisso e incompetente
Tem dias que a gente se sente/Como quem partiu ou morreu/A gente estancou de repente/Ou foi o mundo então que cresceu/A gente quer ter voz ativa/No nosso destino mandar/Mas eis que chega a roda-viva/E carrega o destino pra lá.

Tem semanas que a gente precisa apelar para a poesia de Chico Buarque. Essa foi uma semana assim, marcada por um assassinato a sangue-frio, com requintes de crueldade, cometido com uma faca numa das áreas urbanas mais belas do Brasil: a Lagoa Rodrigo de Freitas. A Lagoa sediará algumas provas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e atrai atletas e famílias nos fins de semana.

Um médico cardiologista do Hospital Universitário do Fundão, da UFRJ, desarmado, pai divorciado que morava com os filhos, foi esfaqueado enquanto pedalava sua bicicleta. Cioso das regras dos ciclistas, usava capacete. Foi atacado por trás e, mesmo caído no chão, levou um corte no abdome, de baixo para cima, que atingiu quatro órgãos e frustrou qualquer chance de sobrevivência após oito horas de cirurgia. O principal suspeito é um jovem de 16 anos, franzino, com corte de cabelo parecido com o de jogadores de futebol e 15 passagens pela polícia, filho de uma catadora de lixo da favela de Manguinhos, abandonada pelo marido com três filhos.

Foi um choque. Não é caso isolado. Assaltos com facas – armas brancas cujo porte é permitido por lei – viraram moda no Rio. No transporte público, também os pobres, especialmente mulheres, têm sido ameaçados com faca por gangues de jovens. Atrás de celulares, carteiras, vale-refeição. Minha empregada, que acorda às 4h30 da manhã para vir trabalhar, conta que a garotada passa rasgando com faca as bolsas das passageiras nos pontos de ônibus.

Diante da tragédia que vitimou o médico Jaime Gold, as reações foram também extremas e desencontradas. A imprensa foi acusada de dar mais destaque a esse crime do que aos de um rapaz de 24 anos e um adolescente de 13 anos, mortos covardemente a tiros por um policial civil no Morro do Dendê, na Ilha do Governador. No mundo inteiro é assim. Em periferias ou áreas conflagradas, em guerra, as mortes recebem menos atenção do que os crimes em área turística, de lazer, buscada por nativos e estrangeiros.

Por envolver menores de idade, esse crime obriga políticos e sociedade a examinar com lupa sua imagem no espelho. Está claro que a culpa é de todos – além do assassino. Há muitos “monstros” por aí. Não nasceram assim. Mas nem por isso devem continuar impunes e soltos. Falta policiamento ostensivo. O Rio está coalhado de viaturas paradas, com policiais conversando, e áreas estratégicas abandonadas. Mas não basta e nem há policiais suficientes para colocar um PM em cada esquina. Falta preparo. Fardados não podem matar, achacar e montar versões. Não basta ser expulso da corporação. Precisa ser isolado da sociedade.

Falta iluminação pública. Falta saneamento para não conviver com ratos. Falta a presença do Estado nas favelas. Não adianta ter UPP sem o Estado.
Falta investigação: até agora não entendi como esse menino, considerado foragido, tinha tantas bicicletas caras roubadas no barraco após 15 passagens pela polícia. Impressionou a rapidez com que os policiais o encontraram. Falta rigor da Justiça: adultos ou adolescentes, não importa a idade, ficam detidos pouco tempo para os crimes que cometem; e isso vale para os corruptos, os estupradores e os assassinos do trânsito.

Falta reduzir a maioridade penal em crimes hediondos. Se um crime bárbaro desses rendesse prisão perpétua ou 30 anos, não importa a idade do assassino, mesmo os pobres e carentes só roubariam da vítima, e não tirariam vidas. Falta descriminalizar as drogas, começando pela maconha, para dar um tiro no pé e no nariz do crime organizado. Falta melhorar o sistema penitenciário. Tanto as instituições de menores quanto nossas cadeias comuns são escolas de crimes, indignas. A maioria absoluta de crianças pobres quer estudar e trabalhar. Para os que  desafiam os pais, fogem de casa e preferem ser delinquentes, que tal criar presídios-escolas?

Falta sobretudo uma sociedade digna, que forme cidadãos e não bandidos. Falta planejamento familiar para evitar paternidade e maternidade aos 14 ou 16 anos. Faltam creches para bebês serem assistidos com carinho e as mães poderem trabalhar. Falta, na “pátria educadora”, Educação com maiúscula, para todos e de qualidade em tempo integral – não escolas sem merenda, sem banheiro e sem professores. Quando lembro os Cieps do Brizola e do Darcy Ribeiro, solução simples, barata e eficaz, por isso abandonada... quando lembro uma frase atribuída ao Brizola: “O PT é a UDN de macacão”... aí eu penso que tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu.

Por: Ruth de Aquino – Revista Época

PT taxou os pobres até leva-los à insolvência e agora quer quebrar os ricos



Desgastado por ajuste fiscal, PT planeja taxar os mais ricos e agenda positiva
Petistas defendem medidas que, embora pouco relevantes na avaliação da Fazenda, ajudariam imagem do partido
Enfraquecido politicamente por causa do ajuste fiscal anunciado na última sexta-feira, o PT estuda propor novos impostos aos mais ricos, uma alternativa aos cortes orçamentários e à restrição de direitos trabalhistas adotados no início do segundo mandato de Dilma Rousseff. Além de impor agenda positiva, segundo o jornal O Estado de S. Paulo desta segunda (25), a partir de junho.

O PT sugere criar dois novos tributos e aumentar a alíquota de uma terceira taxa. O primeiro é direcionado a lucros e dividendos hoje isentos, que em 2014 somaram R$ 300 bilhões, segundo estudo do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Sindifisco) mencionado pelo partido. O segundo é uma marca histórica do PT, a tributação de grandes fortunas, que poderia incrementar as receitas do governo em R$ 100 bilhões ao ano com a taxação a partir de 1% sobre valores acima de R$ 1 milhão. O terceiro e último é o imposto sobre heranças, estadual, hoje em 4%, que o partido gostaria de aumentar para 15% e, com isso, arrecadar outros R$ 20 bilhões por ano.

Outra medida proposta pelo partido é o reforço de mecanismos contra a sonegação, que nas contas do Sindifisco chegaram a R$ 500 bilhões em 2014. Essas sugestões, apoiadas pela cúpula, serão encaminhadas no 5º Congresso Nacional do PT, marcado para 11 de junho em Salvador. A área técnica do Ministério da Fazenda é contrária aos novos impostos sobre os ricos, pois os considera pouco relevantes, mas petistas querem implementá-los mesmo assim como uma sinalização política de que os mais ricos também terão de contribuir para o ajuste fiscal.

Quanto à "agenda positiva", que o partido confia ter potencial para reduzir os danos à imagem do governo de Dilma Rousseff, vêm a partir de junho o anúncio do Plano Safra, grande programa nacional de investimentos em infraestrutura, e a terceira fase do Minha Casa Minha Vida. Novos planos de exportações e concessões também são aguardados pela cúpula petista.

Fonte: Revista Época

Vaccari e três políticos presos na Lava Jato serão transferidos para cadeia comum



Além do ex-tesoureiro do PT, André Vargas (ex-PT, hoje sem partido), Pedro Corrêa (ex-PP) e Luiz Argôlo (ex-PP, hoje afastado do SD) irão para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR)

Os três primeiros políticos presos pela Operação Lava Jato - André Vargas (ex-PT, hoje sem partido), Pedro Corrêa (ex-PP) e Luiz Argôlo (ex-PP, hoje afastado do SD), - e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto serão transferidos da Custódia da Polícia Federal para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR).

A transferência está marcada pela Polícia Federal para esta terça-feira, 26. O pedido foi aceito pelo juiz federal Sérgio Moro - que conduz os processos da Lava Jato - neste domingo, 24. O pedido foi feito pela PF. Os quatro estavam detidos na carceragem da Superintendências da Polícia Federal, em Curitiba. 
Outros cinco acusados de corrupção na Petrobras presos pela Lava Jato estão no complexo penitenciário de Pinhas, na Região Metropolitana de Curitiba. No novo endereço, no Complexo Médico-Penal, os políticos e o acusado de ser operador de propina do PT poderão assistir TV e ouvir rádio.

Eles também terão direito a banho de sol todos os dias por uma hora. Nas celas do presídio não há chuveiro individual, ou seja, o banho é coletivo. E o vaso sanitário é o chamado 'boi', um buraco no chão - o preso tem de ficar de cócoras, sentado sobre os calcanhares.  As celas do presídio são "no mínimo 80% maiores" que as mais amplas celas da Superintendência da PF na capital paranaense. As visitas podem ser realizadas às sexta feiras, "no período vespertino, no pátio do complexo".

O pátio onde os prisioneiros da Lava Jato poderão receber seus familiares "é local amplo, aberto, com mesas e bancos", registra relatório da PF em que argumentou a necessidade de transferência.  Pelas regras da nova casa dos réus da investigação sobre esquema de corrupção e propinas na Petrobras a visita dos advogados pode ocorrer a qualquer dia da semana.

Fonte: Agência Estado

A culpa é de quem dá mole: o estupro justificado de criança – quando ao estuprador será aplicado o único castigo realmente justo: CASTRAÇÃO FÍSICA, SEM ANESTESIA

UM JUIZ OUSA CONSIDERAR JUSTIFICADO O ESTUPRO DE UMA CRIANÇA
De forma estarrecida, li o artigo disponibilizado no JusBrasil pela Camila Vaz. [1] O título já comove: Juiz reduz pena de estuprador de menino alegando que vítima se oferecia.
A justificativa do juiz, para reduzir a pena foi:  “O que está provado é que algo aconteceu com a criança, algo muito grave, porque ele mudou completamente os hábitos antes que acontecesse essa ocorrência. O menino começou a fazer coisas em lugares (...)”.

Então, por analogia: uma mulher estuprada, enquanto alcoolizada, e sem noção de seus atos, é preza fácil aos estupradores. Pela sua condição facilitaria a ação dos estupradores, sendo o ato de estrupo uma consequência da vulnerabilidade da mulher. Logo, não há de admitir que o estuprador agiu com violência "plena" à mulher, que se descuidou diante da proteção de seu órgão sexual.

As vastas jurisprudências atuais estarrecem qualquer ser humano solidário às vitimas. Já tivemos caso semelhante no Brasil, quando o STF inocentou um homem pelo estupro de meninas de 12 anos porque elas se prostituíam – e sociedade brasileira se indignou. A vítima, quando em estado de torpor mental, não passa de uma figura descuidada diante dos crescentes atos de violações à dignidade, à vida. Em outrora, os juízes puniam quem estuprasse uma criança, uma mulher ébria; o crime seria imputado [exemplar e se justificativas] a quem cometera tal ato, e não quem o sofresse. 

A balança da Justiça carece de lubrificação para não pender a favor de quem comete crime. Daqui a pouco, se uma mulher ou criança, não dormirem com cinto de castidade, e houver estupro, ambos serão culpados por ficarem “expostos”. Entendo que o estuprador, o que tem realmente problema psiquiátrico, não tem controle sobre seu impulso sexual, mas não se pode justificar seu ato pela sua condição. E a origem do estuprador, geralmente, começa dentro do lar.

O direito à vida pertence tanto ao coator quanto a vítima, mas, no caso em tela, a vida de qualquer pessoa, quando há Justiça em consonância com a [prevenção] proteção da dignidade da pessoa, não há de criar justificativa dentro de outra justificativa. Repito, o estuprador apresenta conduta característicagenética ou histórico, porém, no último caso, a pessoa, quando aconselhada por profissional de saúde, poderá mudar o seu hábito adquirido -, mas não é por isso que se deve criar jurisprudência justificando o ato do estuprador. 

Ao que me depreende, como o Estado, seja qual for, – por incompetência dos gestores públicos, pelas comedeiras de agentes públicos e de empresas particulares - não consegue dar educação eficiente, não cuida com primor da segurança pública, ao indivíduo que se comporta com civismo restará proteger-se em todos os locais, dentro e fora de seu lar, a se aparelhar de parafernálias tecnológicas (spray de pimenta, eletrochoque etc.) para agir em legítima defesa diante da agressão. Não obstante, a legítima defesa ainda será questionada, quando o juiz verificar que a agressão da vítima se deu antes do estuprador afastar as pernas da vítima, penetrá-la e exigir da vítima a palavra “amor”.

E na esteira do absurdo. Se você, por exemplo, mulher, não mede a quantidade de álcool que ingerir, e for estuprada, muito cuidado. Chegará um dia, repito que chegará um dia, em que se materializar a seguinte jurisprudência:

“Reto de alcoolizada não tem dono”!

Fonte: Sérgio Henrique S Pereira


domingo, 24 de maio de 2015

Marcha da Maconha rewuniu mais gente que o 5º Congresso Estadual do PT.

A Imbecilidade Artificial no Brasil

O Google desenvolve um novo algoritmo que pretende traduzir pensamentos em sequências de números, para funcionarem como “vetores de pensamento”. O plano é transformar os softwares atuais em versões sofisticadas capazes de agir e interagir como humanos. O “vetor de pensamento” será capaz de romper duas grandes barreiras no campo da inteligência artificial: alcançar a linguagem natural, para conversas, e a habilidade de usar a lógica. As pessoas poderão conversar com seus computadores, e as máquinas também vão dialogar entre elas. Toda esta promessa é do cientista Geoff Hinton ao jornal britânico The Guardian.

Estamos preparados para tal realidade que será inevitável? Provavelmente, sim, porque o ser humano tem incomparável capacidade de adaptação - tanto às situações favoráveis quanto àquelas de dificuldade. A grande maioria dos brasileiros se inclui neste segundo caso. No entanto, tem um probleminha agravante. Por aqui, temos o mal costume de ser coniventes com muitos erros. Demoramos a tomar decisões corretas. Pior ainda, persistimos nos equívocos, agindo conforme conceitos errados que nos levam a conclusões imbecis e consequências erráticas - quando não trágicas. Enfim, parece que uma imbecilidade nada artificial domina o Brasil.

Exemplos abundam. Organizadores garantem que havia mais de 10 mil pessoas no sábado, 23 de maio, na 8ª edição da Marcha da Maconha, da Avenida Paulista até o Largo de São Francisco, no prédio da Secretaria de Segurança Pública. A Polícia Militar, que foi "desconvidada" ao evento, acompanhou de frente e por trás. A PM avaliou que havia 4 mil manifestantes. Inegavelmente com milhares de pessoas, o evento começou às 16h20min - já que o número 420 é um símbolo reconhecido internacionalmente como ligado à maconha.

Os manifestantes distribuíram flores. A justificativa era: se “opor à violência policial". Muitos vestiam chapéus de papelão com o formato de uma folha de “cannabis”. Cartazes destacavam algumas frases: “da proibição nasce o tráfico”, “basta de guerra: por outra política de drogas” e “Ei, polícia, maconha é uma delícia”. Alguns fumaram maconha... Questão de coerência entre o discurso e a prática... O ato terminou por volta das 19 horas. Interessante é quanta gente consegue se unir na defesa da maconha. Não só para descriminalizar seu uso, mas, efetivamente, para defender o direito de usá-la. [são em situações destas que a tentação de transportar a famigerada apologia ao crime -  chamada no Brasil com o aval das tolerantes autoridades brasileiras de 'marcha da maconha' - para a Praça Celestial em Pequim. 
Lá o assunto seria definitivamente solucionado. Lembram???]

Intelectuais compareceram para justificar a marcha. A antropóloga Sandra Goulart foi direta na explicação: "A população está pedindo democraticamente a mudança da política contra as drogas. A repressão não resolveu eventuais usos abusivos. Pelo contrário, surgiram problemas de saúde, porque o usuário é marginalizado, e de criminalidade, ligado ao tráfico". [o usuário não é marginalizado - ele já é um marginal e graças a ele é que o tráfico aumenta = não havendo demanda  as razões para traficar cessam.] O professor de História da Universidade de São Paulo (USP) Henrique Carneiro, deu uma aula pública no ato, onde ensinou: "Essa marcha defende um direito muito maior do que o de uma parcela da população fumar um cigarro que faz menos mal que o tabaco. Ela defende o direito de cada um governar a si mesmo, de escolher o que quer ou não fazer, contra uma imposição de abstinência compulsória pelo Estado". [esse senhor, professor de História, deve achar que o 'di menor' que matou o médico na Lagoa estava exercendo o direito de escolher o que quer ou não fazer.
Afinal, o 'di menor' era vítima de uma abstinência compulsória - a proibição de roubar - e optou por fazer o que queira: roubar, mesmo que matando.]
 
Havia mais gente na Marcha da Maconha que no segundo dia do 5º Congresso Estadual do PT. O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio TOP TOP Garcia, não aguentou o ambiente semi-desértico e extravasou: "Como fundador e alguém que militou 35 anos no partido, nunca vi uma reunião do PT tão vazia como essa. Vazia ontem (sexta-feira), quando se anunciava que Lula viria. Esvaziada hoje (sábado), quando no passado se disputava um crachá. Isso é um sintoma grave de uma crise que nos atinge de forma objetiva e subjetiva".

MAG reclamou das diferentes tendências do PT, lamuriando que atualmente elas atendem mais a interesses pessoais do que a discussão de ideias. MAG também constatou que muitos militantes não se sentem mais representados pelo PT. Insistindo na tese de que os mais perigosos críticos do partido vêm das classes que migraram socialmente, MAG fez uma leitura conjuntural inesperada: "Isso significa que perdemos a batalha política. Significa que não conseguimos ganhar politicamente aqueles que foram os grandes beneficiários das nossas políticas de inclusão social. Isso é sim responsabilidade do governo, mas é muito mais uma responsabilidade do nosso partido".

MAG reclamou que o PT não entendeu "o fenômeno social". Ou seja, não soube entender as demandas das classes que foram favorecidas pelas medidas de inclusão social tomadas em 12 anos de governo do PT. MAG decretou que a reeleição da presidente Dilma Rousseff encerrou esse ciclo de 12 anos, esgotado. Na avaliação dele, um ideólogo petista e do Foro de São Paulo, para avançar, será preciso desenhar um novo modelo político econômico e reconhecer que as críticas não são isoladas. Sobre a conjuntura econômica atual, MAG foi bem claro na urgência de soluções: "É preciso propor, de imediato, que essas correções fiscais possam efetivamente permitir que, em poucos meses, esse problema esteja resolvido. E então aplicar políticas que vão garantir ao segundo governo Dilma uma transformação muito importante".

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