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segunda-feira, 25 de maio de 2015

PT taxou os pobres até leva-los à insolvência e agora quer quebrar os ricos



Desgastado por ajuste fiscal, PT planeja taxar os mais ricos e agenda positiva
Petistas defendem medidas que, embora pouco relevantes na avaliação da Fazenda, ajudariam imagem do partido
Enfraquecido politicamente por causa do ajuste fiscal anunciado na última sexta-feira, o PT estuda propor novos impostos aos mais ricos, uma alternativa aos cortes orçamentários e à restrição de direitos trabalhistas adotados no início do segundo mandato de Dilma Rousseff. Além de impor agenda positiva, segundo o jornal O Estado de S. Paulo desta segunda (25), a partir de junho.

O PT sugere criar dois novos tributos e aumentar a alíquota de uma terceira taxa. O primeiro é direcionado a lucros e dividendos hoje isentos, que em 2014 somaram R$ 300 bilhões, segundo estudo do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Sindifisco) mencionado pelo partido. O segundo é uma marca histórica do PT, a tributação de grandes fortunas, que poderia incrementar as receitas do governo em R$ 100 bilhões ao ano com a taxação a partir de 1% sobre valores acima de R$ 1 milhão. O terceiro e último é o imposto sobre heranças, estadual, hoje em 4%, que o partido gostaria de aumentar para 15% e, com isso, arrecadar outros R$ 20 bilhões por ano.

Outra medida proposta pelo partido é o reforço de mecanismos contra a sonegação, que nas contas do Sindifisco chegaram a R$ 500 bilhões em 2014. Essas sugestões, apoiadas pela cúpula, serão encaminhadas no 5º Congresso Nacional do PT, marcado para 11 de junho em Salvador. A área técnica do Ministério da Fazenda é contrária aos novos impostos sobre os ricos, pois os considera pouco relevantes, mas petistas querem implementá-los mesmo assim como uma sinalização política de que os mais ricos também terão de contribuir para o ajuste fiscal.

Quanto à "agenda positiva", que o partido confia ter potencial para reduzir os danos à imagem do governo de Dilma Rousseff, vêm a partir de junho o anúncio do Plano Safra, grande programa nacional de investimentos em infraestrutura, e a terceira fase do Minha Casa Minha Vida. Novos planos de exportações e concessões também são aguardados pela cúpula petista.

Fonte: Revista Época

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