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sexta-feira, 29 de abril de 2016

Gran finale

Virtualmente perdida a guerra do impeachment, Dilma Rousseff, Lula e o PT lutam com unhas e dentes para vencer a batalha pela narrativa política e para “infernizar” de véspera o virtual governo Michel Temer. Contam para isso com a mídia internacional, tanto quanto dependem de CUT, MST, UNE e MTST para agitar ruas e estradas.

Há um temor, na oposição, de que Dilma articule um “gran finale” para o processo de impeachment e para seus anos de governo. Algo como se acorrentar à mesa presidencial e forçar uma retirada à força do palácio. Algo teatral e dramático para ilustrar sua indignação, gerar imagens fortes e corroborar a narrativa do “golpe”. [um 'gran finale' excelente para o Brasil e que propiciaria a Dilma ser lembrada por alguns dias, seria ela privilegiar aos milhões de desempregados com seu suicídio.

Certamente os que foram iludidos por ela e por Lula estariam vingados, já que nada impede que Lula siga o exemplo de sua criatura.]


São três os pontos centrais a serem martelados dia e noite, dentro e fora do País: o impeachment é um “golpe” dado “pela direita”, “pelos corruptos”, “pela mídia golpista”, tudo isso personificado no deputado Eduardo Cunha; com Temer e o PMDB, será o fim dos programas sociais, a começar do Bolsa Família; o novo governo vai intervir na Polícia Federal e enterrar a Lava Jato.

A narrativa é a mesma, mas por motivações diferentes. Dilma esperneia e se submete a terríveis constrangimentos – como as fotos reveladoras da “miss Bumbum” no Ministério do Turismo – tentando desesperadamente sair do governo e entrar para a história como “vítima da direita corrupta”, não como a presidente despreparada que, além das “pedaladas fiscais”, destruiu a economia, manchou a imagem do Brasil no exterior, conviveu com o esfarelamento da Petrobrás e explodiu a “maior base aliada do planeta”.[clique aqui e leia post sobre EX-MISS BUMBUM com fotos do valioso 'patrimônio' e link para filme pornô estrelado pela esposa do ministro:


Luta política, sim. Disputar a narrativa história, sim. Mas irresponsabilidade com a Nação, não. Enxovalhar a imagem do Brasil no exterior, incendiar pneus, fechar estradas e detonar de vez as contas públicas não vai melhorar a narrativa de ninguém. Ao contrário, só piora tudo para todo mundo, inclusive Dilma, Lula e PT.

Lula, porque foi o presidente mais popular da história e, mal passados cinco anos, anda às voltas com Lava Jato, Zelotes, empreiteiras e filhos que, como a Coluna do Estadão publicou, saem por aí comprando cadeiras de R$ 15 mil. Não pega nada bem para quem mobiliza milhões de incautos com o discurso da defesa dos “pobres” e de uma “esquerda” que se limita hoje a uma expressão ao vento, um pretexto para defender o indefensável.

O PT, porque o partido é muito maior do que Dilma Rousseff aliás, nem queria a candidatura dela e precisa garantir a sua sobrevivência para além de Lula e Dilma ou, ao menos, a sobrevivência política de muitos petistas que não macularam suas biografias nem encheram as burras com mensalões, petrolões e relações perigosas com empresas sujas. Eles precisam de uma narrativa que vitimize Dilma e carimbe os líderes do impeachment como “golpistas”.

A estratégia tem legitimidade, mas Dilma, Lula, PT e movimentos não lucram nada, mas pioram ainda mais a imensa crise brasileira se decidem incendiar o País. Vetar a transição para o novo governo é o de menos, até porque os ministros de Dilma estão aos montes pró-impeachment, mas, ao tramar um aumento populista do salário mínimo no próximo domingo, ao programar uma atualização irreal da tabela do Imposto de Renda, eles não estão “infernizando” apenas a vida de Temer, mas a dos brasileiros, sobretudo dos que já estão no inferno do desemprego.

Ontem mesmo, mais uma leva de péssimas notícias: déficit fiscal de R$ 18 bilhões, o maior em 19 anos, e juros de 300% ao ano no cartão de crédito, um recorde mundial. Dilma, Lula e o PT querem aprofundar esse desastre para tentar colar os seus próprios cacos? Não parece justo.


Fonte: O Estadão - Eliane Cantanhêde


Afinal, Cunha pode ou não ficar na Presidência da Câmara e até substituir Temer temporariamente

O “sim” e o “não” contam com argumentos aceitáveis; um é mais de natureza técnica; o outro, política

Huuummmm… Uma questão espinhosa vai chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF). Será que o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem de deixar a Presidência da Câmara uma vez que já é réu, isto é, que a denúncia contra ele foi aceita pelo Supremo? Será que essa dúvida se coloca especialmente agora, quando, assim que Michel Temer assumir a Presidência, será ele o primeiro na fila a substituir o presidente?


Que fique claro, hein? Isso vale apenas para a vacância temporária. Se o agora vice perder o mandato quando na Presidência, haverá eleições diretas se isso ocorrer até 31 de dezembro de 2016 e indiretas se a partir de 1º de janeiro do ano que vem. É mentira que Cunha vai passar a ser vice-presidente. Adiante, que a questão é mais complexa do que parece.


A Procuradoria-Geral da República entrou, no fim do ano passado, no Supremo, com uma ação cautelar pedindo que Cunha seja afastado da Presidência da Câmara porque estaria usando o cargo para obstruir o processo contra si mesmo no Conselho de Ética.

Pois é… Para que os ministros deponham Cunha do comando da Casa, será preciso evidenciar que ele apelou a manobras não regimentais para impedir que o processo prosperasse. Sem essa materialidade, dificilmente o Supremo interferiria dessa forma em outro Poder. E isso não está claro no pedido da Procuradoria, diga-se.


Muito bem! Essa questão estava posta antes de o afastamento de Dilma ser dado como certo. Com a iminência da posse de Temer, surge outra questão relevante: Cunha pode substituí-lo em vacâncias temporárias? De onde decorre a dúvida? Notem: um presidente da República não pode continuar no cargo depois que a denúncia contra ele é aceita pelo Supremo (no caso de crime comum) ou pelo Senado (no caso de crime de responsabilidade).


Assim, por isonomia, é perfeitamente legítimo entender que, se um presidente titular não pode ser um réu, tampouco pode aquele que o substitui, ainda que temporariamente. Vista a coisa por esse ângulo, a resposta parece óbvia.

E, no entanto, não é.


Vamos ver. Quem vai assumir o lugar de Temer, temporariamente, não é o “indivíduo Cunha”, mas o presidente da Câmara, seja ele quem for. Ora, se a lei não obriga um parlamentar réu a se afastar, ele continua um parlamentar no pleno exercício de suas prerrogativase, entre essas prerrogativas, está presidir a Câmara. E, entre as prerrogativas do presidente da Câmara, está assumir a interinidade quando necessário.


Observem que, quando Janot foi ao Supremo para tirar Cunha da Presidência da Casa, ele ainda não era réu. Mas, ainda que já fosse, não teria feito tal alegação porque não há lei que impeça o deputado de exercer a função. Janot apontou uma espécie de abuso de poder com desvio de função: uso do cargo para impedir que prospere o processo no Conselho de Ética.


Teori Zavascki, o relator do pedido de afastamento de Cunha, prefere ouvir o plenário sobre o conjunto da obra. Acreditem: é mais fácil abraçar a tese de Janot, embora seja preciso apresentar as provas de manipulação do Regimento do que a da isonomia. E a razão é simples: se um sujeito pode continuar a ser deputado mesmo depois de réu, como alegar que isso é possível, mas sem as prerrogativas do cargo?


Para a sanidade do processo político, é claro que seria melhor que Cunha deixasse a Presidência da Câmara. Ocorre que isso precisa de base jurídica, e esta não é das mais simples. Um resultado ele fica na Presidência tem uma sustentação que é principalmente técnica; o outro ele sai se ancora mais numa argumentação política.


Antes que reclamem, saibam: o direito tem zonas cinzentas de definição em qualquer lugar do mundo. Não fosse assim, não haveria juízes para decidir, mas computadores. E eu lhes asseguro que o mundo seria bem pior.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo - VEJA 

Transição sem trauma

A anunciada pretensão de coroadas cabeças do Palácio do Planalto e do PT de impedir uma transição sem traumas de governo, caso o Senado Federal decida pelo afastamento por 180 dias da presidente Dilma Rousseff em 11 de maio - isso caso o pedido de impeachment seja aceito -, tem de ser combatida com vigor por todos os brasileiros que acreditam e trabalham pelo bem da nação. Se tal impropério for cometido pelos atuais ocupantes do poder, o alvo a ser atingido de forma fulminante será o povo, que é a grande vítima da maior e mais grave crise política e econômica enfrentada pelo Brasil.

Se a ideia realmente for colocada em prática, ninguém mais poderá duvidar da pequenez dos que se agarram ao poder com todas as suas forças. O Brasil é muito maior do que a disputa travada pelos grupos políticos em torno do comando do governo. O Palácio do Planalto e o Partido dos Trabalhares têm de refletir muito antes de retaliar os possíveis substitutos com a negação de informações sobre a máquina administrativa governamental, caso haja o afastamento da presidente da República. Se já está difícil superar a crise, o caos poderá se instalar se um novo governo assumir sem as informações fundamentais e extremamente necessárias para dar início à sua administração.

Dentro dessa estratégia do Planalto, decidiu-se, nas entranhas do palácio, organizar um périplo pelo mundo para Dilma Rousseff denunciar hipotético golpe contra o seu mandato. Ideia pueril, já que cinco ministros do Supremo Tribunal Federal - o decano Celso de Mello, Gilmar Mendes, Dias Toffolli, Luiz Carlos Barroso e Carmem Lúcia - deixaram claro, em suas declarações, que o processo de impeachment obedece a todas as normas constitucionais. Portanto, a Constituição está sendo respeitada. Não está sendo rasgada como insistentemente vêm alardeando os apoiadores da presidente da República.

O momento atual é de união de todos os brasileiros, do mais humilde aos que ocupam os mais elevados cargos na máquina governamental, para que o Brasil possa enfrentar com tranquilidade momento tão difícil como o atual. Promover uma transição traumática, como a que está sendo urdida pelo partido governante e pelo próprio Palácio do Planalto, é fazer aposta contra o povo brasileiro, em todas as instâncias da vida nacional. Ao contrário dos que apregoam fictício golpe de Estado, a palavra de ordem deveria ser união, para que o país possa reencontrar o caminho da paz e do desenvolvimento socioeconômico.

Fonte: Editorial - Correio Braziliense


Bandoleiros primitivos

O PT merece ser banido da política não só em razão dos seus crimes, mas também de sua determinação de não reconhecer a ordem que o instituiu. Há algum tempo, escrevi nesta coluna que é a democracia que legitima o PT; não é o PT que legitima a democracia, como parecem crer os companheiros. Seus protagonistas são uns farsantes; seus intelectuais, uns trapaceiros da teoria. E é fácil demonstrar.

Observem como os petistas e seus ditos pensadores fazem questão de ignorar os crimes cometidos pelo partidoinclusive o de responsabilidade, que traz as digitais de Dilma Rousseff– para tratar, em vez disso, de uma suposta luta que estaria sendo travada entre "conservadores e progressistas", "entre direitistas e esquerdistas"; "entre coxinhas e mortadelas".

De súbito, as forças, então, que perderam quatro eleições seguidas para o PT –fartamente financiado, por dentro e por fora, pela melhor e pela pior elite econômicateriam adquirido uma inteligência superior, que oscila do maquiavélico ao macabro, e passa todas as horas do dia a conspirar para desfechar o tal "golpe".  Com que propósito? Bem, segundo, inclusive, alguns colunistas desta Folha, o objetivo seria marginalizar os pobres, os oprimidos, os deserdados. Por alguma razão que ainda não conseguiram explicar –e estou doido para debater com um deles na TV Folha, os marginalizados seriam representados pelo partido que protagonizou o mensalão, o "aloprados 1 e 2" e o petrolão.
Queria revisitar com eles as correntes do marxismo para saber em que momento o crime comum, a safadeza e a roubalheira são capítulos da luta de classes, a defunta senhora. Stálin era um assassino em massa; ladrão não era. Quem chegou mais perto de teorizar a respeito foi Eric Hobsbawm em "Rebeldes Primitivos" que, por óbvio, não eram financiados por empreiteiras nem se acoitavam nas dobras do Estadoesses são os bandoleiros primitivos de agora.

Leio o que escrevem um tanto constrangido. Como é que não se envergonham? Faça você mesmo, leitor: digite na área de busca do Google, sem aspas e sem vírgulas, as palavras "artistas, intelectuais, divulgam, manifesto, pró-Dilma". Os motivos para defender o voto na petista em 2014 são rigorosamente os mesmos esgrimidos agora contra o impeachment. É sempre Chapeuzinho Vermelho contra o Lobo Mau. O PT já havia recorrido a esse expediente em 2010 e 2006.

Tanto nos confrontos eleitorais como na batalha do impeachment, a vitória do adversário significaria não um contratempo, mas um retrocesso, uma derrota das forças do progresso e do desenvolvimento social, uma marcha involutiva da história. Os que hoje deslegitimam a posse constitucional de Michel Temer não hesitaram em deslegitimar as próprias urnas. Não é que tenham aceitado o resultado; eles aceitaram a vitória.

João Pedro Stédile e Guilherme Boulos, só para encerrar o texto com caricaturas emblemáticas, prometiam não deixar Aécio Neves em paz caso o tucano vencesse a eleição de 2014. Agora, prometem infernizar a vida de Temer.  Os petistas não aceitam mesmo é a democracia e o Estado de Direito, que, por sua vez, continuarão a abrigar o PT porque é de sua natureza –até o limite, claro!, em que o partido não busque solapá-los. E se isso acontecer? Ora, recorreremos aos instrumentos que o regime oferece para combater a subversão da ordem democrática.

O PT vai ter de aprender a respeitar a lei, que também tem marra.

Fonte: Folha de São Paulo - Coluna Reinaldo Azevedo
 
 

Reformar a Previdência seria bom começo de Temer

Como terá pouco tempo para agir, o possível governo Temer precisará atacar logo pontos centrais do desequilíbrio fiscal, como é o déficit do INSS

Por mais discreto que seja Michel Temer, notabilizado por fazer política sem alaridos, não há como o vice-presidente deixar de trabalhar na montagem de equipe e em plano de governo, com o processo de impeachment de Dilma em andamento, e a previsão de que, em meados de maio, poderá ser decidido no Senado o afastamento da presidente por 180 dias.

Não importa que continue a ser tachado de “conspirador” e “traidor” pelo Planalto e o lulopetismo; o inimaginável é Temer assumir em pouco menos de um mês, sem nomes de peso em postos-chave e sem anunciar medidas que ataquem causas centrais da enorme crise em que Lula e Dilma atolaram o Brasil.

Na edição de ontem, O GLOBO adiantou que Michel Temer planeja, ainda em maio, encaminhar duas reformas estratégicas, da Previdência e trabalhista. Esta, para que acordos firmados entre patrões e empregados, com a participação dos respectivos sindicatos, se sobreponham à CLT, tem uma lógica granítica, mas a resistência ideológica sindical e partidária sempre a combateu. Mesmo que o próprio governo Dilma adote este princípio no programa que permite a redução de salários e de jornada de trabalho, para preservar empregos.

Um possível governo Temer defenderá o estabelecimento da idade mínima de 65 anos, sem distinção entre homens e mulheres, como condição para a aposentadoria. A regra é usual no mundo, mas o Brasil mantém o sistema que permite a aposentadoria proporcional ao tempo de contribuição. O resultado é que, com a ampliação da expectativa de vida do brasileiro, o fato de se aposentar muito cedo no Brasil (55 anos, em média) ajuda a criar um sério e crescente desequilíbrio das contas públicas: o déficit no INSS, que foi de mais de R$ 80 bilhões no ano passado, deverá ultrapassar os R$ 120 bilhões neste. 

A situação é tal que o déficit da previdência do INSS e da pública ultrapassa os 10% do PIB, muito mais que no Japão, por exemplo, com população bem mais idosa que a brasileira. Noticia-se que o novo governo tratará também de quebrar a correia de transmissão de aumentos do salário mínimo, acima da inflação, para benefícios previdenciários e assistenciais. Aí está uma das causas importantes dos enormes déficits públicos, pois, enquanto grande parcela dos gastos públicos cresce, as receitas caem, devido à recessão.

Se assim for, será bom começo. Embora falte tratar da quebra da vinculação de 90% do Orçamento a gastos específicos. E mesmo a fórmula de reajuste do salário mínimo precisa ser revista, para que não continue a haver reajustes elevados na recessão, em que não existem avanços na produtividade geral da economia.


Pelas circunstâncias (terá pouco mais de meio mandato e sob cerrada oposição de PT e aliados), Temer contará com pouco tempo para dar certo. Não pode esperar, e tem mesmo de aproveitar logo o apoio que terá na Câmara e no Senado.  Essas mudanças cruciais são algumas que tratam de questões que estão no centro do desarranjo fiscal aprofundado pelo lulopetismo, e que naufraga o país nesta longa recessão e, na melhor das hipóteses, num extenso período posterior de também longeva estagnação.

O provável governo Temer terá de consertar o carro em movimento.

Fonte: Editorial - O Globo
 

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TSE determina que PT devolva R$ 7 mi aos cofres públicos

O ministro Luiz Fux aprovou com ressalvas as contas do Diretório Nacional petista na campanha de 2010

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luiz Fux decidiu nesta quinta-feira aprovar com ressalvas as contas eleitorais do Diretório Nacional do PT referentes à campanha de 2010. Apesar da aprovação, o ministro determinou que o partido devolva aos cofres públicos 7 milhões de reais por irregularidades.

Entre os problemas encontrados pela equipe técnica do TSE, está o pagamento de uma dívida de 1,3 milhão de reais com o extinto Banco Rural utilizando recursos do Fundo Partidário. Os empréstimos envolvendo o banco foram considerados fictícios no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2012.

Fux citou uma decisão do ministro Gilmar Mendes em outro processo de prestação de contas para concluir que seria impossível não levar em conta a decisão do STF. "Desconsiderar o que afirmado pelo STF faria do processo de prestação de contas uma espécie de ação rescisória indireta da decisão do Órgão Supremo, porque seria o mesmo que assentar a licitude de um negócio jurídico já julgado como ilícito, sendo, inclusive, fundamento para condenações penais", afirmou. A defesa do PT vai recorrer da decisão.

Partidos - Na última terça-feira, o TSE também aprovou com ressalvas as contas partidárias de 2010 dos diretórios nacionais de PSDB e PMDB devido à aplicação irregular dos recursos do Fundo Partidário. Além de petistas, tucanos e peemedebistas, foram aprovadas com ressalvas as contas referentes a 2010 de PCdoB, PSB, PSDC, PV, PR e PTN. Já PRTB, PMN e PDT tiveram as contas desaprovadas.

Fonte: Agência Brasil

Juros do cheque especial em março vai a 300,8%, o maior da série do BC

Taxa só é superada pelos juros cobrados pelo rotativo do cartão de crédito, que chegaram a 449,1% ao ano

O juro do cheque especial atingiu em março a marca de 300,8% ao ano, a maior taxa média cobrada pelo setor financeiro ao cliente desde que o Banco Central começou a coletar os dados, em julho de 1994, ano de início do Plano Real.  Em fevereiro, a taxa já havia batido a marca de 293,9%, o maior porcentual da série, mas equivalente à primeira taxa apurada pela instituição. A taxa de juros do cheque especial só é superada no mercado pelos juros cobrados pelo rotativo do cartão de crédito.
O juro do rotativo atingiu a marca de 449,1% ao ano em março ante 443,9% de fevereiro, uma elevação de 5,2 pontos porcentuais na margem. Manteve-se, portanto, como a mais alta da série histórica iniciada em março de 2011. Merece destaque a forte correção promovida pelo BC no indicador de fevereiro. Na divulgação passada, a taxa daquele mês era de 447,5%.

Crédito livre
A taxa média de juros no crédito livre subiu de 50,6% ao ano em fevereiro para 50,9% ao ano em março. Em março de 2015, essa taxa estava em 40,9% ao ano. Para pessoa física, a taxa média de juros no crédito livre passou de 67,9% ao ano para 69,2% ao ano, de fevereiro para março, enquanto a para pessoa jurídica, por outro lado caiu de 31,9% ao ano para 31,0% ao ano no mesmo período.
Para o crédito pessoal, a taxa aumentou de 52,0% ao ano para 53,0% ao ano. Para veículos, os juros caíram de 27,6% ao ano para 27,0% ao ano de fevereiro para março. Em março de 2015 estava em 24,7%. A queda no mês foi de 0,6 ponto porcentual (pp). Em 12 meses, a taxa apresenta alta de 2,3 pp e, no trimestre, de 1,0 pp. 
A taxa média de juros no crédito total, que inclui também as operações direcionadas, acelerou de 31,8% ao ano em fevereiro para 32,0% ao ano em março. No terceiro mês de 2015 estava em 25,9%.
Média diária. A média diária de concessões de crédito livre caiu 5,1% em março em relação a fevereiro, para R$ 11,9bilhões.

No crédito direcionado, a média avançou 19,5% na comparação mensal. Esse montante do crédito direcionado somou R$ 1,3 bilhão no mês passado. Em março de 2015 era de R$ 1,7 bilhão. Já no acumulado de 12 meses, houve queda de 1,7% e, no trimestre, de 7,5%. 
Quando se junta o crédito livre mais o direcionado, a redução é de 3,1% em março ante fevereiro, num total de R$ 13,2 bilhões. A média diária em março de 2015 era de R$ 14,8 bilhões.

Fonte: Estadão/IstoÉ
 

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Milena Teixeira - ex-miss Bumbum e Primeira Dama do Turismo - e o marido são a cara e os restos do governo degenerado em seus últimos dias



As fotos da primeira primeira-dama-do-turismo da história, contrastadas ao pensamento dela, atestam que a ciência política perdeu uma grande miss bumbum

Numa entrevista à Folha, foi perguntado a Fernando Henrique Cardoso se era justo destituir “uma mulher honesta”. A pergunta afirma que Dilma Rousseff é honesta, numa das ramificações débeis dos defensores da presidente. É possível contrapor perguntando se é justo manter no governo uma mulher (já que é de mulher e de justiça que os repórteres quiseram tratar, e não de lei e governantes independentemente de gênero) que cometeu crimes em tal sequência e com tal repercussão dramática para o país que, compelida pela honestidade em reconhecer o mal que fizera e aprofundava, uma mulher honesta já teria renunciado.


 Milena em 2013, quando venceu o “Miss Bumbum”. Ao fundo, o Congresso Nacional

Adiante línk para vídeo


Milena Teixeira, a primeira primeira-dama-do-turismo da história, é contra o impeachment e declarou que não está tirando “a roupa para aparecer, estou usando isso para chamar a atenção sobre o que tenho para dizer. O povo brasileiro dá mais atenção a uma bunda de fora do que para o que precisamos realmente dar atenção”. A pouca ou nenhuma repercussão do que tem para dizer revela que a inegável eficácia em chamar a atenção é inversamente proporcional à de se fazer ouvir, numa evidência de que as fotos de Milena Teixeira contrastadas ao pensamento dela atestam que a ciência política perdeu uma grande miss bumbum.

Felizmente, nem só de cientistas políticos se faz um país, não é mesmo? A moça tem atitude: esperou sete horas, num evento em 2013, em Salvador, para conhecer o jeca. “Ele me deixou sem ar”, suspirou então. Assim, a Secretaria Especial da Mulher preferiu não se pronunciar quanto às sugestivas fotos autopromocionais num prédio público, o gabinete do marido-da-primeira-dama-do-turismo. Diferentemente de quando Iriny Lopes, à frente do órgão, denunciou ao Conar o “sexismo atrasado” de uma propaganda de lingerie em que Gisele Bündchen aparecia, ora essa!, de lingerie para comunicar ao marido que batera o carro novamente.




Milena Silva, Primeira Dama do Turismo, em mais um flagrante no gabinete do marido: “a mais bonita” da Esplanada, ela tem certeza
Abaixo LINK para um filmete em que Milena é a atração principal e inadequado para menores de 18 anos 
VÍDEO INADEQUADO PARA MENORES DE 18 ANOS

O maridão diante da mulher linda, nem ligou, afinal, se estivesse preocupado com o carro teria se casado com, sei lá, o Lewis Hamilton. A amargura com a liberdade e o impulso de estatizar o tesão alheio impediram Iriny de achar outra coisa com que se ocupar num país envergonhado pela prostituição de meninas. De resto, a ampla falta de decoro, de cultura também política e de noção de Milena é compatível com a da presidente no governo dos últimos dias.



As fotos que circulam, algumas tendo Brasília ao fundo, são de uma contundência que cala a boca de qualquer juiz.


Circula ainda nas redes um filmete sem inibições que ela fez para o siteXVideos”, intitulado “Milena Silva Making Of Sexy Premium 2007”.



Entre o primeiro ministro do turismo de Dilma, Pedro Novais (PMDB-MA) – aquele deputado do baixo clero que pagara com verba parlamentar uma noitada num motel e renunciou ao cargo de ministro depois de denunciada fraude num convênio para capacitação entre o ministério e o Ibrasil que não capacitou ninguém –, e o marido de Milena Teixeira, a participação do Brasil nos negócios do ramo na América Latina se limita a 7,4%, enquanto a do México é de 29,6%, conforme a Organização Mundial do Turismo. Apesar de fatores intimidantes como a ameaça de terrorismo, o turismo no mundo cresceu 3,5%; na América Latina, apenas 1,7% porque a retração do Brasil de 9,1% puxou os índices para baixo, segundo a Euromonitor International.

Milena Teixeira e o marido, um dos coordenadores das duas campanhas eleitorais da presidente e considerado seu xodó, pouco têm a ver com esse panorama porque chegaram somente agora ao governo. Injustiça reparada a tempo, pois são a cara e os restos do governo degenerado de uma mulher a serviço do qual jamais colocou a eventual honestidade.

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Fonte: Coluna do Augusto Nunes - Valentina de Botas