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segunda-feira, 2 de abril de 2018

Qual a razão de do Facebook só excluir Bolsonaro? Será por causa de apenas 56,5 milhões de interações nos últimos 12 meses, incluindo 16,5 milhões de compartilhamentos

Facebook retira do ar duas páginas de apoio a Jair Bolsonaro

Juntas, as páginas somavam mais de 900 mil curtidas na rede social

O Facebook removeu na última sexta-feira duas páginas de apoio ao deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ).
Foi retirada do ar a página “Jair Bolsonaro presidente 2018”, que tinha mais de 800 mil seguidores, a segunda mais popular entre dezenas criadas para apoiar o presidenciável. A outra página removida foi “Jair Bolsonaro presidente 2.0”, com pouco mais de 70 mil curtidas. Procurado, o Facebook não quis se manifestar.

Dados da ferramenta CrowdTangle mostram que apenas as cinco maiores páginas de apoiadores do clã Bolsonaro — já excluindo a “Jair Bolsonaro presidente 2018” — somaram quase 56,5 milhões de interações nos últimos 12 meses, incluindo 16,5 milhões de compartilhamentos. Elas postam sobretudo vídeos e memes em apoio aos membros da família Bolsonaro e críticas a políticos de esquerda e adversários de Jair.

Segundo Pablo Ortellado, professor de Gestão de Políticas Públicas da USP, as duas páginas excluídas compartilhavam com seus seguidores basicamente links de três sites de “notícias ultra-engajadas” — portais que reciclam material da grande imprensa fazendo releituras de caráter ideológico. Porém, ele destaca que, ao contrário de outros presidenciáveis, os perfis oficiais da família Bolsonaro não compartilham esses links. — Sites oficiais da família Bolsonaro nunca compartilham essas páginas. Bem diferente do que fazem candidatos progressistas, por exemplo. É algo sui generis, não conheço nenhum outro caso assim — disse.

Ortellado crê que as exclusões não tenham relação com os conteúdos compartilhados pelas páginas. — Eu não creio que tenha sido qualquer tipo de conteúdo, porque o Facebook tem dito há muitos meses que não vão fazer o papel de juiz do que é verdade ou mentira — diz.
Bolsonaro afirmou que não foi comunicado sobre a retirada do ar das páginas. Mas, tomará providências.
— Nesta segunda-feira (hoje) entraremos em contato com o Facebook para nos informar melhor — disse o pré-candidato.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) comentou, na sexta, o fato no Twitter: “Apenas para que saibam nossas batalhas. As informações são que os donos (das páginas) vão entrar na Justiça”.
Após O GLOBO mostrar que uma notícia publicada pelo site Ceticismo Político — compartilhada também pela página do Movimento Brasil Livre (MBL) — foi a fake news mais difundida sobre a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), o Facebook excluiu a página e o perfil pessoal de Luciano Henrique Ayan, que se apresentava como editor do Ceticismo Político. Após as revelações do GLOBO, ele revelou sua real identidade, Carlos Augusto de Moraes Afonso. Também foi deletada a página do Ceticismo Político. Segundo o Facebook, a decisão foi tomada porque as páginas e perfis citados eram mantidas por um fake, o que contraria as regras de uso da rede social.

Na última sexta-feira, O GLOBO mostrou outro exemplo de uso abusivo dos recursos da rede social. O MBL utilizou-se de um aplicativo, o Voxer, para replicar suas postagens em centenas de perfis de usuários reais. O grupo conseguiu o aval dos usuários afirmando que o Facebook vinha reduzindo o alcance de páginas de direita. Após ser questionado pelo GLOBO sobre o funcionamento do aplicativo, o Facebook decidiu banir o Voxer.

O Globo
 



Procuradores e juízes vão ao Supremo, hoje, defender a prisão após condenação

Sob pressão, Supremo decide na quarta se concede habeas corpus a Lula

Está nas mãos dos ministros decidir se o petista pode ou não recorrer em liberdade contra a condenação em segunda instância no caso do tríplex do Guarujá, um dos processos da Operação Lava-Jato

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve dar um ponto final ao julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira (4/4). Está nas mãos dos ministros decidir se o petista pode ou não recorrer em liberdade contra a condenação em segunda instância no caso do tríplex do Guarujá, um dos processos da Operação Lava-Jato. Há no entanto uma certeza: o placar final terá uma margem de diferença pequena, seja para beneficiar, seja para garantir a prisão do ex-presidente. Se os ministros negarem o habeas corpus, Lula poderá ser preso ainda nesta semana e começa a cumprir a pena de 12 anos e um mês de prisão.

A dois dias da decisão que pode colocar o ex-presidente atrás das grades, ainda há dúvidas sobre a vontade do Supremo em votar a matéria. O julgamento corre o risco ser novamente adiado, embora essa possibilidade seja considerada remota por especialistas. “Pegaria muito mal”, avaliou a advogada constitucionalista Vera Chemim. Na última tentativa de votação, em 22 de março, “o adiantado da hora” foi motivo para que o plenário postergasse a decisão para depois da semana santa. Agora, o meio mais provável para novo adiamento é algum ministro pedir vista do processo — ou seja, interrompa o andamento para que possa analisá-lo com mais calma antes de tomar uma decisão, sem prazo para devolvê-lo ao plenário. Em tese, esse mecanismo é usado para aprofundar o estudo, mas também costuma ser adotado para segurar o julgamento por tempo indeterminado.

Por considerar que a repercussão seria negativa caso algum ministro optasse por pedir vista, o advogado Fernando Castelo Branco, criminalista e coordenador do curso de pós-graduação de direito penal da Faculdade de Direito do IDP, acredita ser “pouco provável” essa opção. Como o assunto é debatido há anos, praticamente todos os ministros já têm opinião formada. “Não faria sentido”, resumiu o advogado.


O Supremo pode decidir em três sentidos: manter o entendimento firmado em 2016 e permitir a prisão a partir da condenação em segunda instância; 
 mudar para que seja válida só após o trânsito em julgado; 
ou uma terceira tendência que tem se formado, que a prisão só seja possível depois de decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O resultado, independentemente de qual seja, deve ser apertado. Uma das dúvidas é quanto ao voto da ministra Rosa Weber, pontuou o criminalista Celso Vilardi, da Fundação Getulio Vargas (FGV). “Se votar com a posição que ela tem, o STF deve voltar atrás na decisão de 2016. Mas há a possibilidade de que ela vá pelo colegiado”, observou. “É possível que ela mude o voto para homenagear o colegiado. Ela costuma fazer isso”, explicou Vera.


O ministro Gilmar Mendes já sinalizou que votará pela revisão do dispositivo de 2016, embora tenha sido favorável à prisão após a segunda instância naquela época. “Há possibilidade maior de que tenhamos um novo quadro”, acredita Castelo Branco. A expectativa dele é que o ministro Alexandre de Moraes se aproxime da leitura de que só pode haver prisão com trânsito em julgado.




Independentemente do resultado, postergar o julgamento sem motivos plausíveis seria desgastante para os ministros, ainda mais diante da pressão social, evidenciada ontem por uma faixa colocada em frente ao prédio do STF, em Brasília, que diz “1º de abril, feliz dia do STF”, em referência ao dia da mentira. Magistrados e integrantes do Ministério Público, liderados pelo procurador da República Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Lava-Jato, entregarão hoje um abaixo-assinado, que já conta com 4,2 mil assinaturas, em favor da prisão após segunda instância, à ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo. Além disso, apoiadores e grupos contrários ao ex-presidente Lula programaram manifestações antes do julgamento de quarta-feira.


Inversão de pauta
Mesmo que não seja adiada, há a possibilidade de que Cármen Lúcia inverta a ordem das votações para que o plenário julgue primeiro duas ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs) que estão pendentes. Elas propõem a revisão do entendimento de 2016 que garantiu a possibilidade de prisão em segunda instância. Só depois de analisá-las, o plenário avaliaria a questão do habeas corpus de Lula. “Seria uma estratégia do Supremo, no sentido de julgar ações de caráter geral, impessoal, que não têm a ver diretamente com o Lula”, explicou Vera Chemim. Mas, na prática, ao votar as ADCs, ficaria decidida a possibilidade de prisão imediata do ex-presidente, já que os efeitos valem para todas as decisões. [dois pontos devem ser considerados:
1º - apesar de cada dia mais raro uma autoridade que honre a palavra, que tenha dignidade a ministra Cármen Lúcia não pautou para abril a votação das duas ADCs e não há nenhum motivo para inverter a pauta e antecipar a votação - a ministra estaria agindo com 'suprema covardia', apequenando o Supremo e dando razão ao Lula quando declarou em alto e bom tom que temos um 'supremo acovardado' - o Brasil das PESSOAS DE BEM confia em que a ministra honre sua palavra e não inverta a pauta;
2º - conforme bem lembrado na matéria,  se inverter a pauta antecipando a votação das ADCs e for mantida a decisão da prisão imediata  em segunda instância, quando, na sequência, fossem votar o HC a favor de Lula este teria que ser negado - exceto se o STF cometesse a indignidade, a covardia, a aberração de votar concedendo o HC o que seria votar contra decisão tomada minutos antes.]
 

 Correio Braziliense

 

A voz rouca das ruas

Indulto do STF a Lula cria onda de revolta no País diante do grave risco à impunidade. Protestos marcados em mais de 50 cidades podem reeditar clamor popular que permeou impeachment de Dilma

A indignação dos brasileiros contra os desmandos na política e a possibilidade de que um ex-presidente condenado em segunda instância escape da prisão foram o gatilho para um descontentamento que só encontrou paralelo, na história recente, nas manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff. O ápice deve ocorrer entre o final da tarde e a noite de terça-feira 3, na Avenida Paulista. Neste dia, os grupos Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre (MBL) devem exortar às ruas milhares de vozes para que, em uníssono, repudiam qualquer tentativa marota ou não – de rever a prisão após a condenação em segunda instância, cujo efeito automático e imediato seria livrar das grades o ex-presidente Lula e mais uma centena de políticos, empresários e criminosos condenados à cadeia. 

Para a véspera do julgamento do mérito do habeas corpus do petista, que pode gerar uma jurisprudência deletéria ao País, em especial ao combate aos crimes de colarinho branco, foram convocadas mobilizações em quase 50 cidades de 19 estados. A expectativa dos organizadores é atrair tanta gente quanto nas marchas pela deposição de Dilma, dada a aderência e a proporção que o tema ganhou nos últimos dias. 

“Salvar Lula é salvar os bandidos. Já tem gente apostando que isso vai virar jurisprudência, o que nos lançaria num abismo de impunidade”,  
[salvando Lula também estarão salvando não só os demais corruptos mas também traficantes de drogas, estupradores, pedófilos e autores de outros crimes hediondos.] 

Dos 77 condenados em segunda instância na Operação Lava Jato, nove estão encarcerados e outros onze podem ir para trás das grades em pouco tempo, incluindo Lula, se o STF não dar um cavalo de pau e mudar o entendimento sobre o início do cumprimento de pena – os demais aguardam julgamento de recursos. “Seria criada uma grande insegurança jurídica. Por isso vamos fazer pressão [nas ruas]”, diz Adelaide.
INDIGNAÇÃO Protestos contra PT e ministros do Supremo mostram o quanto população está atenta a qualquer decisão que resulte no desmonte da Operação Lava Jato e no sinal verde para os crimes de colarinho branco

Em São Paulo, algumas incorporadoras, construtoras e uma rede de academias pretendem liberar os funcionários mais cedo no dia 3 para que ajudem a engrossar o coro das manifestações. “Esperamos que o Supremo tome a decisão correta”, diz Flavio Amaury, presidente do sindicato da habitação paulista, o Secovi-SP. 

“Deixamos nossos afazeres para cobrar que a Justiça valha para todos, sem distinção” Ray Alves, integrante do grupo Rua Brasil

O clima de indignação que recrudesceu no País com a liminar concedida a Lula às vésperas de sua condenação à prisão pelo TRF-4 não constitui exatamente uma novidade, face à polarização política manifesta desde a campanha à reeleição de Dilma, quando Lula elevou o “nós contra eles” às raias da irresponsabilidade. O que arrasta novamente multidões às avenidas das principais capitais do Brasil é a petulância de toga em ensaiar uma mudança de regra com o “jogo em andamento”, com evidente propósito de beneficiar um condenado em especial, e a postura desse mesmo condenado em afrontar cotidianamente a Justiça, como se acima da lei estivesse ou como se houvesse uma lei criada sob medida para ele. “Nós lutamos para que o Supremo garantisse o cumprimento de prisão após condenação em segunda instância. Agora, o que estamos vendo é a tentativa de reverter esse entendimento simplesmente para livrar Lula da prisão. Lula é um condenado da Justiça e precisa cumprir pena”, criticou Ray Alves, integrante do grupo Rua Brasil. Segundo ela, militantes do movimento continuarão acampados na porta do do STF para pressionar os ministros. “Deixamos nossos afazeres para cobrar que a Justiça valha para todos, sem distinção”, completou. É o recado eloqüente das ruas.

IstoÉ
 

Lembrai-vos de 1964








Caso a investigação resulte em nova denúncia contra o presidente da República, devido à proximidade das eleições, estará criado um quadro de grande instabilidade política







 

No dia primeiro de abril de 1964, as cidades brasileiras amanheceram com suas praças e ruas mais importantes ocupadas por soldados e tanques. Não era piada. Apoiado por importantes líderes políticos e pelos Estados Unidos, o golpe de Estado durou 21 anos. Somente com a eleição de Tancredo Neves, em 1985, no colégio eleitoral, voltamos à democracia. [democracia apelidada de Nova República e que só piorou o Brasil, até chegarmos ao CAOS de agora.]  Sempre é bom lembrar o que aconteceu naquele ano, assim como os militares lembram a tentativa de assalto ao poder dos comunistas em 1935. Nos dois episódios, Luís Carlos Prestes, o lendário líder do movimento tenentista que aderiu ao Cominter, teve grande protagonismo. Foram momentos de irracional radicalização política esquerda versus direita.

[nesses tempos de crise, nada melhor do que ler o PREÂMBULO do Ato Institucional nº 01, de 9 de abril de 1964, que mostra o que pode ser feito para consertar o Brasil:


À NAÇÃO


        É indispensável fixar o conceito do movimento civil e militar que acaba de abrir ao Brasil uma nova perspectiva sobre o seu futuro. O que houve e continuará a haver neste momento, não só no espírito e no comportamento das classes armadas, como na opinião pública nacional, é uma autêntica revolução.


        A revolução se distingue de outros movimentos armados pelo fato de que nela se traduz, não o interesse e a vontade de um grupo, mas o interesse e a vontade da Nação.


        A revolução vitoriosa se investe no exercício do Poder Constituinte. Este se manifesta pela eleição popular ou pela revolução. Esta é a forma mais expressiva e mais radical do Poder Constituinte. Assim, a revolução vitoriosa, como Poder Constituinte, se legitima por si mesma. Ela destitui o governo anterior e tem a capacidade de constituir o novo governo. Nela se contém a força normativa, inerente ao Poder Constituinte. Ela edita normas jurídicas sem que nisto seja limitada pela normatividade anterior à sua vitória. Os Chefes da revolução vitoriosa, graças à ação das Forças Armadas e ao apoio inequívoco da Nação, representam o Povo e em seu nome exercem o Poder Constituinte, de que o Povo é o único titular. 

O Ato Institucional que é hoje editado pelos Comandantes-em-Chefe do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, em nome da revolução que se tornou vitoriosa com o apoio da Nação na sua quase totalidade, se destina a assegurar ao novo governo a ser instituído, os meios indispensáveis à obra de reconstrução econômica, financeira, política e moral do Brasil, de maneira a poder enfrentar, de modo direto e imediato, os graves e urgentes problemas de que depende a restauração da ordem interna e do prestígio internacional da nossa Pátria. A revolução vitoriosa necessita de se institucionalizar e se apressa pela sua institucionalização a limitar os plenos poderes de que efetivamente dispõe.


        O presente Ato institucional só poderia ser editado pela revolução vitoriosa, representada pelos Comandos em Chefe das três Armas que respondem, no momento, pela realização dos objetivos revolucionários, cuja frustração estão decididas a impedir. Os processos constitucionais não funcionaram para destituir o governo, que deliberadamente se dispunha a bolchevizar o País. Destituído pela revolução, só a esta cabe ditar as normas e os processos de constituição do novo governo e atribuir-lhe os poderes ou os instrumentos jurídicos que lhe assegurem o exercício do Poder no exclusivo interesse do Pais. Para demonstrar que não pretendemos radicalizar o processo revolucionário, decidimos manter a Constituição de 1946, limitando-nos a modificá-la, apenas, na parte relativa aos poderes do Presidente da República, a fim de que este possa cumprir a missão de restaurar no Brasil a ordem econômica e financeira e tomar as urgentes medidas destinadas a drenar o bolsão comunista, cuja purulência já se havia infiltrado não só na cúpula do governo como nas suas dependências administrativas. Para reduzir ainda mais os plenos poderes de que se acha investida a revolução vitoriosa, resolvemos, igualmente, manter o Congresso Nacional, com as reservas relativas aos seus poderes, constantes do presente Ato Institucional.


        Fica, assim, bem claro que a revolução não procura legitimar-se através do Congresso. Este é que recebe deste Ato Institucional, resultante do exercício do Poder Constituinte, inerente a todas as revoluções, a sua legitimação.


        Em nome da revolução vitoriosa, e no intuito de consolidar a sua vitória, de maneira a assegurar a realização dos seus objetivos e garantir ao País um governo capaz de atender aos anseios do povo brasileiro, o Comando Supremo da Revolução, representado pelos Comandantes-em-Chefe do Exército, da Marinha e da Aeronáutica resolve editar o seguinte.

ATO INSTITUCIONAL"]

 

Por isso mesmo, é importante refletir à luz da história. Nunca os militares estiveram tão presentes na vida nacional. Seu protagonismo contrasta com o desprestígio, a incompetência e a má fama dos políticos. As Forças Armadas estão em todo lugar, prestando serviços à população na Amazônia, no Nordeste e, agora, no Sudeste, por causa da violência. Segundo as pesquisas, estão entre as instituições mais confiáveis e de maior prestígio do país, em meio à crise ética que afasta o Executivo e o Legislativo da maioria da sociedade. O Supremo Tribunal Federal (STF) está sendo arrastado para o redemoinho da radicalização política, devido ao pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Condenado a 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre, fosse um cidadão qualquer, já estaria a cumprir pena, mas não pode ser preso porque obteve um salvo-conduto do Supremo. A Corte interrompeu o julgamento do seu caso ao meio porque dois ministros estavam com passagem marcada e não queriam perder o avião. [sempre destacando que o Supremo se curvou a Lula, tanto que este chamou a nossa Suprema Corte de 'supremo acovardado' e nenhum ministro teve a coragem de contestar a afirmação do malfeitor Lula.
Ao contrário, concederam ao condenado um salvo conduto para não ser preso.] Será concluído na próxima quarta-feira.

Trancos e barrancos
O cenário não é mais grave porque o país saiu da recessão e as instituições, aos trancos e barrancos, ainda funcionam. [mesmo assim, algumas instituições da República, o Ministério Público Federal à frente, tudo fazem para impedir o presidente Temer - autoridade que está tirando o Brasil da recessão e fazendo com que as instituições, aos trancos e barrancos,  ainda funcionem - de governar e tentam por todas as formas derrubá-lo, ou, no mínimo, sabotar o seu Governo.

É só observar que uma simples notícia que a economia está melhorando, o desemprego caiu um pouco, e logo começam a surgir ameaças de denúncia contra Temer.] O governo federal mantém certa capacidade de governança, tem base parlamentar majoritária no Congresso, mas não tem a menor chance de reverter os desgastes causados pelas denúncias contra seus integrantes, a mais recente no círculo de amigos mais próximos do presidente Michel Temer. Caso a investigação resulte em nova denúncia contra o presidente da República, devido à proximidade das eleições, estará criado um quadro de grande instabilidade política. 

Ainda mais diante da radicalização do processo eleitoral, que ameaça descambar para a violência política, tal o fanatismo dos partidários do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), homem assumidamente de extrema-direita, [a única opção para o Brasil, já que a maldita esquerda só f ... nosso País e o centro é uma zona opnde ninguém se entende; com Bolsonaro o Brasil terá um Governo firme, coeso, decidido e que fará valer o ORDEM E PROGRESSO da nossa Bandeira.] e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que insiste em manter sua candidatura, mesmo sabendo que a Lei da Ficha Limpa o impede de concorrer à Presidência. [o malfeitor Lula não conta mais. além de inelegível sua capacidade de mobilização popular é ZERO;
exemplo mais recente é a estúpida caravana que tentou percorrer o Sul do Brasil e foi retumbante fracasso; em gesto desesperado, tentaram posar de vítimas criando uma falso atentado, mas foram tão incompetentes, tão estúpidos, tão imbecis, que o atiraram no próprio pé - saber mais sobre o falso e mentiroso atentado, clique aqui.]

Só não vê quem não quer 
Estão sendo criadas as condições para uma intervenção militar, que seria aplaudida por parcela expressiva da maioria da população. Alguns dirão: o golpe de 1964 foi resultado da guerra fria e da intervenção do imperialismo norte-americano. Não, apesar disso, o golpe era evitável. O país tinha eleições marcadas para 1965 e Juscelino Kubitschek era franco favorito na disputa, mas a esquerda considerava sua volta ao poder um retrocesso. O problema não eram os governadores da Guanabara, Carlos Lacerda, ou de Minas, Magalhães Pinto, que articularam o golpe. Prestes articulava a candidatura de Jango à reeleição, era uma saída golpista para a crise política. O marechal Castelo Branco deu o golpe primeiro.

“A verdade é filha do poder. Nós, militares, nunca fomos intrusos na história”, disse certa vez o ex-ministro do Exército Leônidas Pires Gonçalves, aos 94 anos. O general liderou a retirada em ordem do poder e a volta dos militares aos quartéis, onde permanecem. Até agora, em meio à crise ética, os militares estão demonstrando mais compromisso com a Constituição de 1988 do que a maioria dos nossos políticos. Oxalá o Supremo não decepcione a sociedade.

Luiz Carlos Azedo - Nas Entrelinhas - CB

domingo, 1 de abril de 2018

Estava demorando para surgir alguma autoridade e/ou especialista para acusar a Polícia Militar



Testemunhas novas podem ser importantes

Duas pessoas que viram crime revelaram detalhes para O GLOBO

Depois de reportagem do GLOBO revelar ontem o que viram duas testemunhas do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, especialistas afirmam que essas duas pessoas podem ter detalhes importantes para as investigações do caso e, por isso, deveriam ser ouvidas pela Polícia Civil. Localizadas por uma equipe do jornal, até ontem elas ainda não haviam prestado depoimento à Divisão de Homicídios, que apura o caso. 


Para Leonardo Vizeu, professor de Direito Constitucional da Fundação Getulio Vargas com especialização em segurança pública, o tempo transcorrido desde o crime “não é um fator relevante” diante de testemunhas que possam ajudar a polícia a solucionar o caso: — Elas devem ser ouvidas, até para saber se têm informações importantes ou só corroboram a linha de investigação que já está em curso. Se elas têm, por exemplo, um novo trajeto dos criminosos, podem levar a novos elementos, como outras filmagens. Por se tratar de um crime de tamanha repercussão, não se pode eliminar qualquer possibilidade.


As testemunhas contaram ao GLOBO que viram o momento em que um Cobalt, onde viajavam os criminosos, fechou o carro branco onde estavam Marielle e Anderson. O passageiro sentado no banco traseiro do Cobalt abriu a janela, cujo vidro tinha uma película escura, sacou uma pistola de cano alongado e atirou. O som da rajada soou abafado, como se a arma tivesse um silenciador. Numa manobra arriscada, o veículo do agressor deu uma guinada e fugiu pela Rua Joaquim Palhares, cantando pneus. Essa informação difere do trajeto apurado no inquérito até o momento.


Ainda de acordo com as testemunhas, policiais militares do 4º BPM (São Cristóvão) chegaram ao local e ordenaram que todos se afastassem, com exceção da sobrevivente do veículo atacado. Alguns agentes teriam sugerido que todos fossem para casa. De acordo com Rafael Barcia, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Rio, o protocolo a ser seguido pela PM, nesses casos, é preservar a cena do crime e procurar não interagir com possíveis testemunhas, o que não inclui aconselhar que elas deixem o local. O trabalho de arrolar depoimentos, destaca ele, deve ser feito pela Polícia Civil:  — A Polícia Civil é quem chega no local e arrola as testemunhas. A PM, no protocolo, não deve dispensar ninguém. Não é ela que investiga. Os PMs que chegam primeiro devem preservar o local. [ontem, quando comentamos a primeira matéria do Globo destacamos o caráter vago, genérico dos dois depoimentos, parecendo mais uma descrição do que julgavam ter acontecido;
- chamou também a atenção tais testemunhas não teres sido ouvidas pela Polícia;
- destacamos também aparentes contradições em dois trechos da matéria na parte sobre o que as testemunhas tinham a dizer.
Apontamos ainda uma certa insatisfação das testemunhas com a conduta dos policiais que chegaram ao local e iniciaram as ações de preservação da cena do crime.
Existe um protocolo e o cumprimento do mesmo sempre exige que os policiais mandem as testemunhas se afastar, alguns policiais até mandam os curiosos 'circular', já que se deixar por conta do público logo estarão pisando até o cadáver, de tão próximo querem chegar.
Este tipo de conduta não caracteriza que estavam os PMs interagindo, ou querendo, com as testemunhas.
De tudo se conclui que logo vão tentar encontrar uma forma de acusar policiais militares da possivel autoria do crime.]

Procuradas, as polícias Civil e Militar e a Secretaria de Segurança não responderam às perguntas feitas pelo GLOBO.


O advogado Breno Melaragno, presidente da Comissão de Segurança da OAB-RJ, diz que, se presenciaram o crime, o depoimento dessas duas pessoas pode conter informações relevantes:  — Cabe à autoridade policial avaliar essa importância. Em regra, se elas viram parte do crime ou o momento posterior, seriam testemunhas importantes. Às vezes, um detalhe é crucial na investigação.


O coronel José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional de Segurança Pública, também defende que as testemunhas deveriam ser ouvidas pela Polícia Civil, porque “nunca é tarde demais para coletar informações relevantes”:  — Toda investigação é um quebra-cabeça que depende de reconstituição dos fatos. Umas peças vão se encaixando com outras. A polícia tem que ir atrás das testemunhas, não pode ficar esperando ser procurada. Quanto mais elementos, mais o quebra-cabeça se forma. O problema da passagem do tempo é que as provas vão evaporando. E, quanto mais o tempo passa, mais as pessoas têm medo de falar.


O Globo

Rollemberg, já está na hora de trocar o Sivaim, diretor do DETRAN-DF. São mancadas e mais mancadas

Governador! o senhor não está dando sorte com suas escolhas de auxiliares.

No Detran então nem se fala.

Começou  nomeando diretor-geral um campeão de multas e agora está como diretor-geral um agente - ou é auditor? - que pisa na bola direto.

Alguns exemplos:

- um agente do DETRAN-DF foi flagrado indo almoçar em casa,  no horário de trabalho, em viatura daquele órgão, quando questionado pelo repórter engrossou; quando o diretor-geral foi questionado  prometeu que o assunto seria investigado e nada mais falou. Não se sabe se o infrator foi punido ou promovido - aqui mesmo no Blog tem vídeo provando tudo;

- teve as duas agentes do DETRAN-DF que ficaram dentro da viatura, estacionada no canteiro central, centro de Taguatinga, batendo papo e curtindo um gigantesco engarrafamento sem nada fazer para reduzir o nó no trânsito.
Mais uma vez o Detran diz que vai investigar e nada mais se sabe; também no Blog tem vídeo;

- mais uma: um engarrafamento enorme no final de uma  tarde na L2 Sul e uma viatura do Detran passa a toda sem ligar a mínima para minorar o engarrafamento. O Detran questionado disse que a viatura estava se deslocando para atender uma ocorrência na altura da Rodoviária.

Convenhamos ser no mínimo incompetência deslocar uma viatura do final da Asa Sul para atender uma ocorrência na Rodoviária - sem dúvida tinha, ou  deveria ter, viaturas disponíveis em locais mais próximos.

Curioso é que o horário era exatamente o mais comum para se apanhar crianças em escolas - se tem agente que não tem escrúpulo de usar uma viatura do DETRAN, no horário de expediente para ir em casa almoçar, sem dúvida tem os que são capazes de usar viatura para levar/buscar filhos em escolas.

De novo promessa de medidas mas o povo - que é o patrão dos funcionários, o que inclui os do DETRAN - nada sabe. (no Blog também tem vídeo que prova o acima narrado.)

Agora o Sivaim resolver reduzir a velocidade de algumas vias da Ceilândia, de 60km/h para 40km. O mais curioso é que em toda a extensão das vias a velocidade passou a ser de 50 km/h (tem placas informando) só que quando chega próximo dos pardais é reduzida para 40 km/h - sem nenhum motivo que justifique a redução; tudo indica ser uma cilada  para o DETRAN-DF faturar mais com multas. Governador, o senhor sabe que essa redução de 10km/h é só para aumentar arrecadação, não resolve o risco de acidentes.

Fosse mão e contramão até que poderia resolver, já 10km/h trem o efeito de 20km, mas, no mesmo sentido não reduz nada.

Fechando o rol de mancadas com chave de ouro: 

O DETRAN-DF resolveu 'melhorar' o trânsito em Águas Claras - inverteu o sentido de fluxo em algumas vias e outras medidas do tipo.

RESULTADO:  o que era só um CAOS ficou um CAOS CAÓTICO.

Questionado pela TV Globo o Sivaim disse que não tinha dado certo mas que depois do feriado iriam experimentar de outra forma para ver se funcionava - tá no vídeo.

Chega governador - devolva o Sivaim para a fiscalização, antes que ela faça outra experiencia desastrosa; aproveite e nomeie alguém que pelo menos na área de trânsito feche com chave de ouro sua desastrosa gestão (gestão do senhor.)

A propósito teve trânsito envolvido o senhor não acerta uma - essa do DFTrans pegou mal.

Agora uma perguntinha - mas, por favor, sem exagerar na mentira: qual a data provável de concluir as obras do viaduto que quase cai? uma data razoável, nada de falar que fica pronto este ano, todos sabem que é impossível.

Será que até 2022 conclui a obra?  

E como fica a recuperação daqueles viadutos que ofereciam  risco e que não se fala mais no assunto? 

Editores do Blog Prontidão Total

A Corte que virou piada

Em reação ao resultado provisório do julgamento do habeas corpus que favoreceu Lula, o Brasil produz uma quantidade inédita de memes e charges 

Alguém aí que já leu a Constituição inteira, sabe dizer se no final o Brasil morre?

 A pior ditadura é da ditadura do Poder Judiciário. Contra ela não há a quem recorrer.

E o Supremo ainda tem o poder de errar por último [por isso defendemos a existência de um quarto Poder, o Poder Moderador, acima dos demais.]