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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Órfãos de Cunha se juntam para assombrar 2018

O fantasma do centrão ocupa novamente o noticiário. Órfãos de Eduardo Cunha, os partidos que integram o grupo se reorganizam para assombrar a sucessão presidencial de 2018. A pretexto de assegurar a “governabilidade”, equipam-se para impor ao próximo presidente uma espécie de projeto centrão de poder. Baseia-se na ocupação predatória do Estado.  Na origem, o centrão chamava-se blocão. Foi criado em fevereiro de 2014 por Eduardo Cunha, então líder do PMDB. Cercou e asfixiou a gestão de Dilma Rousseff. A estrutura colecionada pelo grupo na engrenagem governamental deslizou suavemente da administração petista para a gestão de Michel Temer. Agora, deseja-se sequestrar o próximo presidente antes da eleição.

Gravitando a esmo ao redor de presidenciáveis que não conseguem atravessar a fronteira dos dois dígitos nas pesquisas, partidos como PP, PSD, Solidariedade e PRB ensaiam para junho um movimento de adesão ao candidato de centro-direita que estiver mais bem-posto nas sondagens eleitorais. Participa da costura Rodrigo Maia, do DEM, cuja candidatura ao Planalto empolga 1% do eleitorado.   Nos tempos áureos, o centrão reuniu 12 partidos: PP, PR, PSD, PRB, PSC, PTB, Solidariedade, PHS, PROS, PSL, PTN e PEN… Isolados, piavam pouco. Juntos, gritaram muito, ajudando a eleger Eduardo Cunha à presidência da Câmara. A derrocada de Cunha estimulou a fantasia de que o grupo derreteria. Mas ele passou a extorquir o governo Temer que, crivado de denúncias, pagou a fatura.

No DNA do centrão está gravada a expressão “é dando que se recebe”. Retirada da oração de São Francisco, passou a simbolizar uma prática profana: a exigência de vantagens, lícitas ou ilícitas, em troca de apoio político no Legislativo. Quem lançou a moda foi o deputado Roberto Cardoso Alves (1927-1996), do PMDB de São Paulo.  Cardosão, como era conhecido na intimidade, inaugurou a facção franciscana do fisiologismo em março de 1988. Na época, o Congresso Constituinte discutia a prorrogação do mandato do então presidente José Sarney para cinco anos. Foi dando que Sarney recebeu. A moda perdura até agora. No ano passado, Temer também teve que dar para receber da Câmara a bênção do congelamento de duas denúncias criminais.

No intervalo de 20 anos, o vocábulo ''governabilidade'' ganhou um sentido gangsterístico. Virou um outro nome para safadeza, gandaia, corrupção… Serve de álibi para que políticos invadam os cofres públicos. A anomalia marcou todos os governos desde a redemocratização. Ganhou escala industrial sob Lula e Dilma.  Imaginou-se que a Lava Jato, encurralaria o pedaço mais arcaico da política. Em maio de 2016, quando tomou posse, Temer disse, em discurso: “A moral pública será permanentemente buscada” no meu governo. Afirmou que a Lava Jato, “referência” no combate à corrupção, teria “proteção contra qualquer tentativa de enfraquecê-la.”

As palavras de Temer viraram pó —ou lama. Hoje, o deputado Carlos Marun, que exibe na vitrine do Planalto sua estampa de trator, suas óbvias vinculações políticas com o centrão e sua truculenta atuação na milícia que tentou salvar o mandato de Eduardo Cunha, tornou-se uma espécie de símbolo do ocaso do governo Temer, a quem serve como ministro-chefe da coordenação política.  É contra esse pano de fundo que os partidos do centrão, movendo-se sempre com a grandeza da vista curta e a sutileza de um elefante, se reagrupa para tentar assegurar, antes mesmo da abertura das urnas, que o melado continuará escorrendo em 2019.

Blog Josias de Souza
 

A mulher que matou o bandido

Uma guerreira lava a alma das brasileiras oprimidas pelo crime

A cabo Kátia da Silva Sastre, da Polícia Militar de São Paulo, é uma heroína das mulheres brasileiras. No último sábado, em defesa da filha que tinha ido buscar na escola, de outras meninas que saíam com ela e das mães que as esperavam na calçada, matou com três tiros um bandido que apontava uma arma de fogo contra as crianças e mulheres. Foi uma cena que só se vê em série de TV americana, onde a polícia age sempre com heroísmo, competência, respeito à lei e boa pontaria. Kátia não errou nenhum dos três tiros que disparou do revólver que sacara da bolsa. Com o assaltante caído no chão, depois de atirar nela duas vezes, deu-lhe voz de prisão ─ e afastou com o pé, para fora do seu alcance, a arma que ele havia apontado para as meninas e suas mães. Em seguida, mantendo o criminoso imobilizado no chão, esperou pela chegada da polícia. Levado para o hospital, o sujeito morreu uma hora e tanto depois.
 IMAGENS FORTES

A cena, gravada em vídeo pelas câmeras de seguranças instaladas no lugar, está à disposição de todos, a qualquer momento, pelo Google ou o YouTube. Logo saiu da grande periferia de São Paulo e passou a correr o Brasil pela internet ─ é possível que tenha ido ainda além. Qual a surpresa? O ato da policial da PM paulista foi um desses casos claros ─ e raros ─ de vitória absoluta do bem sobre o mal. É o tipo do episódio pelo qual torcem nove entre dez brasileiros exaustos com a praga dos assaltos, com a  crueldade demente dos bandidos ou com a humilhação de se verem toda hora obrigados a deitar no chão para tentarem sobreviver aos tiroteios nas “comunidades”. É o dia em que o monstro perde ─ dia de lavar a alma para os milhões de cidadãos decentes que sofrem a opressão diária dos criminosos e só têm guerreiras como a cabo Kátia para arriscar a vida em sua defesa. Para completar, o caso aconteceu justo na véspera do Dia das Mães. 
 Polícia Militar mata bandido numa tentativa de assalto próximo a uma escola no Dia das Mães (Reprodução/Reprodução)

A imagem da mulher sem medo, defendendo de arma na mão as crianças e mães aterrorizadas sob a mira do bandido, ficará por longo tempo no pensamento de quem padece a angústia diária, sem descanso, de não saber se hoje os filhos vão voltar vivos da escola. Para todas essas mães, enquanto houver Kátias haverá alguma esperança.  Não é nenhuma surpresa, naturalmente, que nenhum de todos esses “movimentos femininos” que vivem de denunciar a “violência contra as mulheres” tenha dito uma única palavra em apoio a Kátia Sastre. Seu ato de heroísmo não existiu, simplesmente. Na verdade, a moça terá sorte se não acabar sendo denunciada, ou algo assim, por essas “lideranças” que estão todos os dias nas primeiras páginas e nos horários nobres.  

Ela não é negra, nem lésbica, nem favelada, nem líder comunitária, nem do PSOL-PCdoB-PT.  
É mãe de família, policial e vai buscar a filha na escola, como milhões de outras.  
Ou seja, é o tipo da pessoa detestada nesse ambiente e amada pela massa dos cidadãos, o que só comprova mais uma vez o quanto os movimentos “populares”, na vida real, se afastam do povo. 
 [aqui cabe uma pergunta, melhor dizendo, duas perguntas,  fora do tema, mas cabível, exatamente por a HEROÍNA não ter nenhuma das características comuns das pseudo lideranças que frequentam os horários nobres.
Só em 2017 foram assassinados no Rio 134 PMs e nem 5% dessas mortes foram objeto de investigação dedicada e que resultasse na identificação dos criminosos;
este 2018, ainda na primeira metade do quinto mês já passa de quarenta o número de policiais militares assassinados na capital fluminense (rogamos a DEUS para que o número 50 não seja alcançado ainda este mês).

Nem cinco dos assassinatos foram elucidados.
Tudo é objeto de investigação sumária.
Esse desprezo pela 182 vidas humanas, de servidores da Lei, da sociedade,  (infelizmente,  cabe aqui um por enquanto) vidas ceifadas impunemente - nem 5% dos assassinatos foram elucidados, talvez nem esse percentual tenha sido alcançado em investigação realmente sérias - impõe as perguntas:

-QUAL A RAZÃO DE UMA ÚNICA VIDA, A MORTE DE UM ÚNICO SER HUMANO, SER OBJETO DE TANTO EMPENHO NA DESCOBERTA DOS ASSASSINOS? enquanto quase duzentas vidas não são objeto de 0,1 % do esforço acima; 

- EM QUE e POR QUE A VIDA DA VEREADORA MARIELLE VALE MAIS DO QUE A DE QUALQUER UM DOS QUASE DUZENTOS POLICIAIS MILITARES ASSASSINADOS NO RIO DE JANEIRO DO INICIO DE 2017 ATÉ HOJE? ]

É o mesmo que acontece nos meios de comunicação, onde o bandido foi descrito como “suspeito” do assalto, embora tenha sido filmado, com o máximo de clareza, apontando o seu revólver para a cabeça de uma menina de seis ou sete anos de idade. Também foi chamado de “rapaz”. Assim: “O rapaz foi atingido com três tiros”. 

Rapaz? A preocupação central, como sempre acontece, é saber se a policial se excedeu ao atirar no criminoso que tinha atirado duas vezes nela, ou se a sua atitude não poderá incentivar a “letalidade” da polícia. Foram buscar a opinião de “criminalistas” para medir os prós e contras da questão como se houvesse contras. 

É provável que passem a exigir, junto com as alas “militantes” do Ministério Público, uma apuração rigorosa do gesto da mãe que enfrentou o bandido. Cada vez mais, junto com os “movimentos” feministas e outros bichos parecidos, se descolam da realidade e se colocam como adversários do povo brasileiro.

J R Guzzo - Veja 

Comentário:  Esse episódio deixou muita gente indignada com a permissão de policiais portarem arma quando não estão de serviço. 

Logo, logo, algum  parlamentar idiota, possivelmente do  PSOL-PCdoB-PT apresentará  um projeto de lei proibindo policiais de portar armas quando fora do serviço.

 Para eles, muitas vezes com a concordância de algum promotor, o correto é o policial morrer, como aconteceu hoje com o delegado da PF  no Morumbi. O policial foi assassinado por ladrões e um deles tinha 'apenas' cinco prisões por roubo e estava em liberdade devido o 'saídão' do DIA DAS MÃES.

Felizmente a Policia Militar prendeu dois dos bandidos - incluindo o do saídão;  generosidade das leis brasileiras que permite que assassina do PAI e da MÃE ganhe cinco dias fora da cadeia para comemorar o DIA DAS MÃES e mais cinco para comemorar o DIA DOS PAIS., permitindo também que a assassina, madrasta  de uma criança com 5 anos,  ganhe também cinco dias para comemorar o DIAS DAS MÃES - afinal ajudar o pai a matar a própria filha a torna uma excelente mãe.!!!]


O mais provável é que o BC corte novamente os juros nesta semana


É de se esperar que o Banco Central corte novamente os juros nesta semana, apesar do contexto mundial mais complicado. O Copom deve reduzir a taxa na quarta-feira em 0,25 ponto, para 6,25%. A inflação está abaixo do piso da meta, de 3%, e a atividade tem apresentado sinais fracos nos últimos meses.


Na reunião passada, há um mês e meio, o BC deu a indicação de que cortaria a Selic mais uma vez. Mas muita coisa acontece no mundo em 45 dias. A tensão internacional cresceu. A cotação do dólar, que impacta diversos preços, subiu. A atuação do presidente Donald Trump também fez o preço do barril de petróleo acelerar, criando outras pressões inflacionárias. O preço da energia e dos combustíveis, por exemplo, acaba subindo. Parte da energia é gerada em termoelétricas. O preço da energia de Itaipu é dolarizado. Outro foco de incerteza internacional é a Argentina, terceira maior parceira comercial do Brasil, que entrou em uma forte crise nas últimas semanas.


Nas últimas semanas, o BC reforçou a indicação de que vai reduzir os juros. Na semana passada, Ilan Goldfajn disse em entrevista à GloboNews que o Banco Central tem que olhar os dados da inflação — a taxa presente e a expectativa — e também o nível de atividade. O IPCA está há 10 meses abaixo dos 3%, tem espaço para subir sem provocar perigos ao sistema de meta. Além disso, neste ano os indicadores de atividade estão surpreendendo para pior e o desemprego atinge a 14 milhões de pessoas. O    mais provável é que o BC reduza os juros nesta semana e, com toda essa incerteza, decidam parar o ciclo.   



O que a Comissão da Verdade tentou esconder do país? As Esquerdas mataram 119 pessoas, e 19 delas foram assassinadas antes do AI-5

O debate sobre a revisão da Lei da Anistia voltará. Ou melhor: já voltou. Até porque existe uma ação no Supremo, sob a relatoria do ministro Luiz Fux. O memorando da CIA revelando que o então presidente Ernesto Geisel deu autorização pessoal para a eliminação extrajudicial de inimigos do regime certamente terá desdobramentos políticos. Vamos ver quais.

De saída, note-se: trata-se de uma barbaridade, para empregar uma palavra a que o próprio Geisel recorreu certa feita ao tratar do assunto? A resposta, obviamente, é “sim”. De resto, o documento não deixa dúvidas sobre o comprometimento oficial do regime com a prática ilegal até para os padrões da ditadura. É evidente que essa história tem de ser devidamente contada. Contar, ou recontar, a história à luz dos fatos não implica, no entanto, a revisão da Lei da Anistia. Mais: não se pode ignorar o contexto em que o poder se comportou como marginal. Não para justificar os crimes do Estado. Mas em benefício da precisão histórica.

A questão não é nova neste blog. No dia 12 de janeiro de 2010 — há mais de oito anos, portanto —, publiquei a lista de todas as pessoas que foram assassinadas também pelos terroristas de esquerda. Cheguei a 119. Que fosse apenas uma, pouco importa: sua respectiva morte e seu respectivo nome tinha de estar na lista da Comissão da Verdade, que concluiu seu trabalho em 2014. Por que não estava? Pelo visto, a turma não leva a sério aquela história de que a morte de qualquer homem nos diminui. Os valentes não se sentiram diminuídos nem com mais de mais de 100.

As esquerdas alegavam, até 2014, que o Regime Militar, ao longo de 21 anos, havia matado 424 pessoas — número ampliado, então. para 434. É um total provavelmente inflado. Mortos comprovados pré-2014 eram 293. Os outros constavam como “desaparecidos” e se dava de barato que tivessem sido eliminados por agentes do regime. Havia casos em que a vinculação com a luta política não estava comprovada. Estão na lista os mortos do Araguaia. Que corpos tenham sumido, é evidente, é inaceitável. Que pessoas tenham sido executadas depois de rendidas, idem.

Se querem ler uma justificativa para brutalidade e atos criminosos, não será aqui. Mas é preciso contar a verdade inteira. E o que não se diz é que o terrorismo de esquerda matou nada menos de 119 pessoas, muitas delas sem nenhuma ligação com a luta política. Quase ninguém sabe disso. Consolidou-se ainda outra brutal inverdade histórica, segundo a qual as ações armadas da esquerda só tiveram início depois do AI-5, de 13 de dezembro de 1968. É como se, antes disso, os esquerdistas tivessem se dedicado apenas à resistência pacífica.

É mentira. Nada menos de 19 pessoas foram mortas pelas esquerdas antes do AI-5. Em muitos casos, aparecem os nomes dos assassinos.  Se vocês forem procurar, muitos homicidas estão na lista dos indenizados do Bolsa Ditadura, beneficiados por sua suposta “luta em favor da democracia”. Ou, então, suas respectivas famílias recebem o benefício, e o terrorista é alçado ao panteão dos heróis. Os casos mais escandalosos são os facinorosos Carlos Marighella e Carlos Lamarca.
 
Ah, sim: PARA AS VÍTIMAS DA ESQUERDA, NÃO HOUVE INDENIZAÇÃO. Como vocês sabem, elas não têm nem mesmo direito à memória. Foram apagadas da história pela Comissão da Verdade!

Não! Eu não considero que o terrorismo de estado — comprovadamente praticado durante a ditadura militar tenha a mesma gravidade do terrorismo dos grupos que tentavam assaltar o poder. Ambos são perversos, mas só o primeiro tem força para corromper as instituições. Sempre que o Estado praticar crimes sob o pretexto de combatê-lo encontrará em mim um opositor. Mas que o princípio de civilidade não sirva, por outro lado, para esconder as práticas criminosas a que as esquerdas recorreram na tentativa de implantar no país uma ditadura comunista.

Abaixo, as vítimas das esquerdas antes da decretação do AI-5.
AS VÍTIMAS DAS ESQUERDAS ANTES DO AI-5
1 – 12/11/64 – Paulo Macena,  vigia – RJ
Explosão de bomba deixada por uma organização comunista nunca identificada, em protesto contra a aprovação da Lei Suplicy, que extinguiu a UNE e a UBES. No Cine Bruni, Flamengo, com seis feridos graves e um morto.

2 – 27/03/65 – Carlos Argemiro Camargo, sargento do Exército – Paraná
Emboscada de um grupo de militantes da Força Armada de Libertação Nacional (FALN), chefiado pelo ex-coronel Jeffersom Cardim de Alencar Osório. Camargo foi morto a tiros. Sua mulher estava grávida de sete meses.

3 – 25/07/66 – Edson Régis de Carvalho, jornalista – PE
Explosão de bomba no Aeroporto Internacional de Guararapes, com 17 feridos e 2 mortos. Ver próximo nome.

4 – 25/07/66 – Nelson Gomes Fernandes, almirante – PE
Morto no mesmo atentado citado no item 3. Além das duas vítimas fatais, ficaram feridas 17 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva. Além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda. Sebastião Tomaz de Aquino,  guarda civil, teve a perna direita amputada.

5 – 28/09/66 – Raimundo de Carvalho Andrade, cabo da PM, GO
Morto durante uma tentativa de desocupação do Colégio Estadual Campinas, em Goiânia, que havia sido ocupado por estudantes de esquerda. O grupo de soldados convocado para a tarefa era formado por burocratas, cozinheiros etc. Estavam armados com balas de festim. Andrade, que era alfaiate da Polícia Militar, foi morto por uma bala de verdade disparada de dentro da escola.

6 – 24/11/67 – José Gonçalves Conceição (Zé Dico), fazendeiro – SP
Morto por Edmur Péricles de Camargo, integrante da Ala Marighella, durante a invasão da fazenda Bandeirante, em Presidente Epitácio. Zé Dico foi trancado num quarto, torturado e, finalmente, morto com vários tiros. O filho do fazendeiro que tentara socorrer o pai foi baleado por Edmur com dois tiros nas costas.

7 – 15/12/67 – Osíris Motta Marcondes,  bancário – SP
Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o gerente.

8 – 10/01/68 – Agostinho Ferreira Lima, Marinha Mercante – Rio Negro/AM
No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante “Antônio Alberto” foi atacada por um grupo de nove terroristas, liderados  por Ricardo Alberto Aguado Gomes, “Dr. Ramon”, que, posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste  ataque, Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a morrer no dia 10/01/68.

9 – 31/05/68 – Ailton de Oliveira,  guarda penitenciário – RJ
O Movimento Armado Revolucionário (MAR) montou uma ação para libertar nove de seus membros que cumpriam pena na Penitenciária Lemos de Brito (RJ) e que, uma vez libertados, deveriam seguir para a região de Conceição de Jacareí, onde o MAR pretendia estabelecer o “embrião do foco guerrilheiro”. No dia 26/05/68, o estagiário Júlio César entregou à funcionária da penitenciária Natersa Passos, num pacote, três revólveres calibre 38. Às 17h30, teve início a fuga. Os terroristas foram surpreendidos pelos guardas penitenciários Ailton de Oliveira e Jorge Félix Barbosa. Foram feridos, e Ailton morreu no dia 31/05/68. Ainda ficou gravemente ferido o funcionário da Light João Dias Pereira, que se encontrava na calçada da penitenciária. O autor dos disparos que atingiram o guarda Ailton foi o terrorista Avelino Brioni Capitani.

10 – 26/06/68 –  Mário Kozel Filho, soldado do Exército – SP
No dia 26/06/68, Kozel atua como sentinela do Quartel General do II Exército. Às 4h30, um tiro é disparado por um outro soldado contra uma camioneta que, desgovernada, tenta penetrar no quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo, que, finalmente, bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro para ver se havia alguém no seu interior. Havia uma carga com 50 quilos de dinamite, que, segundos depois, explode. O corpo de Kozel é dilacerado. 


Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião e Edson Roberto Rufino ficam muito feridos. É mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR. Participaram do crime os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira, Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva. Ah, sim: a família de Lamarca recebeu indenização. De Kozel, quase ninguém mais se lembra.
11 – 27/06/68 – Noel de Oliveira Ramos, civil – RJ
Morto com um tiro no coração em conflito na rua. Estudantes distribuíam, no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas. Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR, conhecido como “Juliano” ou “Julião”, infiltrado no movimento, tentou impedir a manifestação com uma arma. Os estudantes, em grande maioria, não se intimidaram e tentaram segurar Gessé que fugiu atirando, atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o engraxate Olavo Siqueira.

12 – 27/06/68 – Nelson de Barros, sargento PM – RJ No dia 21/06/68, conhecida como a “Sexta-Feira Sangrenta”, realizou-se no Rio uma passeata contra o regime militar. Cerca de 10.000 pessoas ergueram barricadas, incendiaram carros, agrediram motoristas, saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada americana e as tropas da Polícia Militar. No fim da noite, pelo menos 10 mortos e centenas de feridos. Entre estes, estava o sargento da PM Nelson de Barros, que morreu no dia 27.
13 – 01/07/68 – Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen, major do Exército Alemão – RJ
Morto no Rio, onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Assassinado na rua Engenheiro Duarte, Gávea, por ter sido confundido com o major boliviano Gary Prado, suposto matador de Che Guevara, que também cursava a mesma escola. Autores: Severino Viana Callou, João Lucas Alves e um terceiro não identificado. Todos pertenciam à organização terrorista Colima – Comando de Libertação Nacional.

14 – 07/09/68 – Eduardo Custódio de Souza, soldado da PM – SP
Morto com sete tiros por terroristas de uma organização não identificada quando de sentinela no Deops, em São Paulo.

15 – 20/09/68 – Antônio  Carlos  Jeffery, soldado da PM – SP
Morto a tiros quando de sentinela  no quartel da então Força Pública de São Paulo (atual PM) no Barro Branco. Organização terrorista que praticou o assassinato: Vanguarda Popular Revolucionária. Assassinos: Pedro Lobo de Oliveira, Onofre Pinto, Diógenes José Carvalho de Oliveira, atualmente conhecido como “Diógenes do PT”, ex-auxiliar de Olívio Dutra no Governo do RS.

16 – 12/10/68 – Charles Rodney Chandler, capitão do Exército dos Estados Unidos – SP
Herói na guerra com o Vietnã, veio ao Brasil para fazer o Curso de Sociologia e Política, na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo/SP. No início de outubro de 68, um “Tribunal Revolucionário”, composto pelos dirigentes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), Onofre Pinto (Augusto, Ribeiro, Ari), João Carlos Kfouri Quartin de Morais (Maneco) e Ladislas Dowbor (Jamil), condenou o capitão Chandler à morte, porque ele “seria um agente da CIA”. Os levantamentos da rotina de vida do capitão foram realizados por Dulce de Souza Maia (Judite). Quando retirava seu carro da garagem para seguir para a faculdade, Chandler foi assassinado com 14 tiros de metralhadora e vários tiros de revólver,  na frente da sua mulher, Joan,  e de seus três filhos. O grupo de execução era constituído pelos terroristas Pedro Lobo de Oliveira (Getúlio), Diógenes José de Carvalho Oliveira (Luis, Leonardo, Pedro) e Marco Antônio Bráz de Carvalho (Marquito).

17 – 24/10/68 – Luiz Carlos Augusto, civil – RJ
Morto, com um tiro, durante uma passeata estudantil.

18 – 25/10/68 – Wenceslau Ramalho Leite, civil – RJ
Morto, com quatro tiros de pistola Luger 9 mm durante o roubo de seu carro, na avenida 28 de Setembro, Vila Isabel, RJ. Autores: Murilo Pinto da Silva (Cesar ou Miranda) e Fausto Machado Freire (Ruivo ou Wilson), ambos integrantes da organização terrorista Colima (Comando de Libertação Nacional).

19 – 07/11/68 – Estanislau Ignácio Correia, civil – SP
Morto pelos terroristas Ioshitame Fujimore, Oswaldo Antônio dos Santos e Pedro Lobo Oliveira, todos integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), quando roubavam seu automóvel na esquina das ruas Carlos Norberto Souza Aranha e Jaime Fonseca Rodrigues, em São Paulo.



Blog do Reinaldo Azevedo

LEIA TAMBÉM:Revisão da Lei da Anistia seria um bom teste para alguns feiticeiros de toga que hoje estão viciados em aplausos. Vamos, lá ministro Fux!


Não há sustentação legal na revisão da Lei da Anistia; no Supremo de hoje, no entanto, tudo é permitido, menos seguir o que se lê nas leis

Faz sentido falar-se em revisão da Lei da Anistia? Você quer que resposta? Caso se decida seguir os textos legais, a resposta é “não”. Mas, como se sabe, hoje em dia, no Supremo, tudo é permitido. Se a própria Constituição pode ser esbulhada, por que não o resto? Explico.

Os cretinos querem transformar essa questão numa disputa entre os que defendem torturadores e os que querem a sua punição. Vigarice! Trata-se de um confronto de posições, este sim, entre os que defendem as regras do estado democrático e de direito — e sei o que me tem custado essa posição hoje em dia — e os que acham que podem buscar atalhos e caminhos paralelos para fazer justiça.

Lei 6683, de 1979, a da Anistia, é clara: Art. 1º É concedida anistia a todos quantos, no período compreendido entre 02 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexos com estes, crimes eleitorais, aos que tiveram seus direitos políticos suspensos e aos servidores da Administração Direta e Indireta, de fundações vinculadas ao poder público, aos Servidores dos Poderes Legislativo e Judiciário, aos Militares e aos dirigentes e representantes sindicais, punidos com fundamento em Atos Institucionais e Complementares.
§ 1º – Consideram-se conexos, para efeito deste artigo, os crimes de qualquer natureza relacionados com crimes políticos ou praticados por motivação política.

A própria Emenda Constitucional nº 26, de 1985, QUE É NADA MENOS DO QUE AQUELA QUE CONVOCA A ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE, incorporou, de fato, a anistia. Está no artigo 4º:
Art. 4º É concedida anistia a todos os servidores públicos civis da Administração direta e indireta e militares, punidos por atos de exceção, institucionais ou complementares. § 1º É concedida, igualmente, anistia aos autores de crimes políticos ou conexos, e aos dirigentes e representantes de organizações sindicais e estudantis, bem como aos servidores civis ou empregados que hajam sido demitidos ou dispensados por motivação exclusivamente política, com base em outros diplomas legais. § 2º A anistia abrange os que foram punidos ou processados pelos atos imputáveis previstos no “caput” deste artigo, praticados no período compreendido entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979.

Mais: o dispositivo constitucional que exclui a tortura dos crimes passíveis de anistia é de 1988, posterior, portanto, à Lei da Anistia, que é de 1979 e não pode retroagir.

Anistia não é absolvição, mas perdão político. Os pactos históricos produzem frutos, que empurram os países para um lado ou para outro. A Espanha juntou todas as forças políticas em favor de uma transição pacífica da ditadura franquista para a democracia, de que o “Pacto de Moncloa” (1977) é um símbolo. O midiático juiz Baltasar Garzón tentou fazer a história recuar quase 40 anos, mas a moderna sociedade espanhola rejeitou suas propostas. A África do Sul ficou entre punir todos os remanescentes do regime do apartheid e a pacificação. Escolheu o segundo caminho. Espero que o Brasil não escolha o confronto.

Blog do Reinaldo Azevedo 

[Fosse o Brasil um País sério, democrata e vivendo realmente sob o "estado democrático de direito", sequer falar em revisão da Lei da Anistia seria admitido, cogitado.
Só que o Brasil vive sob o furor legiferante do Poder Judiciário, especialmente dos 'supremos ministros' do STF,  que tudo podem.

Assim, para rever a Lei da Anistia, absolver os porcos esquerdistas que não foram neutralizados de forma definitiva durante o Governo Militar, basta que seis 'supremas excelências' decidam revogar a Lei da Anistia, punir os militares que combateram e venceram uma guerra suja - suja por escolha dos adversários, dos subversivos, dos terroristas, dos porcos comunistas, esquerdistas -  e honrar os comunistas,  absolvendo-os, a LEI DA ANISTIA será revista.

O único obstáculo a que surja essa maioria suprema, seis a cinco, é o risco de esticando demais a corda da paciência, as coisas mudem e entre um estado de direito que permite em que as leis sejam mudadas, após quase quarenta anos de promulgadas e após ratificadas por outros diplomas legais, e um estado de direito em que as leis são impostas pelo mais forte, a escolha do Brasil seja contrária a da  África do Sul.]

LEIA TAMBÉM: Brasil vai pedir aos EUA registros da CIA sobre ditadura militar, informa Itamaraty

Saúde Pública no DF, sob administração Rollemberg, está literalmente entregue aos ratos

Pacientes encontram rato no setor de cardiologia do HRT

Animal acabou morto pelos próprios usuários do Hospital Regional de Taguatinga. Segundo a direção, trata-se de um fato isolado

A presença de um rato no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) assustou os pacientes que estavam na unidade de saúde na noite de domingo (13/5). Eles filmaram o roedor, que circulava pela ala de internação do setor de cardiologia do hospital.

Nas imagens (assista acima), é possível ver o momento em que os pacientes matam o animal e mostram o local onde o bicho se escondia. Um paciente encaminhou o vídeo ao Correio, e disse que a situação é recorrente. "É mais um dos casos que acontece no HRT. Ratos aparecem de dia e de noite aqui", disse a pessoa, que preferiu não se identificar.
 
[não nos responsabilizamos pela versão apresentada abaixo - em itálico vermelho:
"circulam rumores que o rato foi morto por um paciente da ortopedia; 
o cidadão está há meses internado no HRT, usando muletas, sem poder pisar no chão com os dois pés, e pelo tempo adquiriu uma certa prática - tanto no manejo das muletas como na locomoção utilizando só uma das pernas."
Assim, apesar de parecer dificil,m quase impossível, foi fácil perseguir e matar o rato.]
 
Correio Braziliense 

 

DETRAN-DF "revoga" artigo do Código de Trânsito Brasileiro que determina que ultrapassagem deverá ser realizada pela direita

DETRAN-DF ao criar os 'bolsões' para motociclista estimula a ultrapassagem de qualquer forma

O Detran-DF sempre que possível, mesmo quando a criação não é aconselhável,  cria 'novidades', "esquecendo"  que existe o Código Brasileiro de Trânsito - CBT que deve ser obedecido em todo o território nacional - obrigação que inclui os DETRANs - inclusive para implantar 'novidades'.

Quando foram implantadas no DF as faixas de pedestre o Detran-DF criou o 'sinal de vida' - aceno que deveria ser feito pelo pedestre ao se aproximar de uma faixa de pedestre para atravessa uma via.

Tudo maravilhoso - novidade não prevista no  CBT, mas que aparentemente não trazia transtornos.

Resultado: condicionou os motoristas brasilienses a só  parar seu veículo quando o pedestre as margens da via, fizesse o sinal que iria atravessar = 'sinal de vida'.

INCONVENIENTES da novidade 'sinal de vida':
a - os pedestres de outras cidades, não 'beneficiadas' pela novidade, desconhecem que em Brasília se usa o 'sinal de vida'  para indicar que pretende atravessar uma via, e, consequentemente, não fazem o bendito sinal e o riscos de atropelamento aumentam;
b - induziu os motoristas do DF a se considerarem 'donos' da via e só parar se o pedestre fizer o tal sinal.


Agora o Detran-DF cria os tais bolsões para motos. 

A quase totalidade dos motociclistas do DF - e também do Brasil - é formada por irresponsáveis que não obedecem as leis de trânsito e praticam todo tipo de infração.

Com os 'bolsões' o Detran-DF está premiando = incentivando a irresponsabilidade  = desobediência do inciso IV, artigo 29 do CBT, entre outros dispositivos da Lei nº 9.503 que determina que as ultrapassagens, exceto as exceções, devem ser realizadas pela esquerda,  pois permite que os 'pilotos' de moto ultrapassem os veículos que param no semáforo pela direita, pela esquerda, por 'cima', por 'baixo'. 

Uma 'novidade' no trânsito pode ser criada e ter o apoio do órgão de trânsito desde que respeite o Código Brasileiro de Trânsito.

Outra invenção do Detran-DF, não é ilegal mas é no mínimo imoral por prejudicar os motoristas.
O parcelamento de multas e outras despesas no Detran-DF, através do cartão de crédito em até 12 vezes.
Grande parte dos motoristas não consegue pagar as multas sem financiamento - mesmo havendo um prazo de uns seis meses entre a data da infração e o vencimento do boleto (pagando antes do boleto tem um desconto de 20%).
Considerando que blitz no DF para conferência de documentação e do estado de conservação do veículo é algo que não existe, o motorista não precisa nem ser sortudo para rodar anos e anos sem precisar pagar a multa.
 Agora com a invenção do parcelamento via cartão de crédito em até 12 vezes, muitos motoristas vão se ferrar de vez - tem juros e os juros de cartão de crédito estão em torno de 400%.
Fica o alerta.

Editores do Blog Prontidão Total