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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Dilma se enrola com os 30% da propina de Pasadena - defender uma criatura dessa nem Rui Barbosa ou Clóvis Beviláqua daria conta

Defesa de Dilma já prepara ação no STF – só tem um nome para o que Dilma e sua corja pretendem fazer ao recorrer ao STF:  DESESPERO por MEDO da Afastada parar na cadeia

A defesa da presidente afastada Dilma Rousseff prepara um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso o afastamento definitivo da petista seja confirmado no Senado. O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e a sua equipe de advogados estão com estudos adiantados e devem apresentar um mandado de segurança.  A petista demonstrou na segunda-feira, 30, disposição para questionar uma decisão desfavorável no Senado. “Não recorro ao Supremo Tribunal Federal porque não esgotei esta instância, não terminei aqui. Vim aqui porque respeito esta instituição. Mas, se (o Senado) der este passo, estará compactuando com golpe”, afirmou Dilma, ao responder ao senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que questionou por que ela não recorreu ao STF contra o que chama de “golpe”. 
 Dilma e a conta dos 30%

Os recursos propostos pela defesa de Dilma à Corte, até agora, ficaram circunscritos a questões de procedimento. Os ministros têm mostrado resistência à ideia de reverter uma decisão do Legislativo. Dias antes da votação sobre a admissibilidade do processo na Câmara, em abril, o plenário do STF impôs uma série de derrotas à petista e manteve a votação.
 
O ministro Teori Zavascki, em maio, negou um pedido para suspender a decisão da Câmara. O argumento usado pela defesa da presidente – que ainda não havia sido afastada – era de que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) conduziu o impeachment apenas para se defender de seu processo de cassação. Teori, porém, entendeu que a questão invadia o mérito do processo, o que, para ele, não é uma análise que deve ser feita pelo Judiciário.  “É muito difícil que o STF venha a fazer consideração sobre o mérito da decisão do Senado. Essa pelo menos é a jurisprudência (da Corte) até aqui”, disse na segunda o ministro Gilmar Mendes. 

Estratégia
Os advogados estudam a melhor estratégia para propor um recurso que entre no mérito da discussão, mas sem ultrapassar os “limites” estabelecidos pelo STF. A defesa deve usar o argumento de que, no impeachment do ex-presidente Fernando Collor, a maioria do Supremo foi contra voto do ministro Paulo Brossard, para quem a Corte não deveria analisar a decisão do Legislativo sobre processo de impeachment. O recurso deverá ser abrangente e o eixo central será a ausência de justa causa para processar a presidente. Dentro deste pressuposto, serão incluídos todos os atos que a defesa vê como “contaminados”.
 
Um dos pontos que têm sido questionados por Cardozo é o impedimento dos senadores. Apesar de ter o dever de atuar como juízes, boa parte dos parlamentares declarou como seria o voto antes mesmo do início do julgamento. Outro ponto que deve ser abordado é a declaração de suspeição, feita pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, do procurador do Ministério Público junto ao TCU Julio Marcelo de Oliveira. Cardozo tem alegado que, pela Constituição, nenhuma lesão a direito pode ficar sem análise do Judiciário. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dilma não responde a acusações e repete argumentos


Presidente afastada perde oportunidade de se defender de maneira efetiva, e se limita a fazer o discurso destinado à luta política do lulopetismo de volta à oposição
O comparecimento da presidente afastada Dilma Rousseff ao Senado poderia reservar alguma surpresa. Chegou-se a prever que o discurso de Dilma entraria para a História. Mas a decisão, até corajosa, da ré, de ir ao Congresso se defender foi frustrante. Viu-se apenas a enfadonha repetição de velhos argumentos.

O pronunciamento da presidente afastada repetiu a ideia, sem pé nem cabeça, de que é vítima de um “golpe parlamentar”, desfechado por uma conspiração fantasiosa das elites, sob o “silêncio cúmplice da mídia”. Ora, agride-se o mensageiro pelo teor da mensagem, o que vem acontecendo, por parte de lulopetistas, desde o mensalão, noticiado com destaque, como teria de ser, pelo jornalismo profissional. 

Estranho foi o fato de a denúncia do “golpe” ser feita no Congresso, em pleno funcionamento, e na presença do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, responsável por conduzir o julgamento propriamente dito. STF este ao qual a defesa da presidente recorreu algumas vezes, o que jamais seria possível num verdadeiro golpe. Aliás, sequer haveria STF num golpe para valer, não de fantasia. Na verdade, tudo transcorre dentro do estado democrático de direito, garantida toda a liberdade de defesa, substituindo-se, pelo Congresso, uma presidente que cometeu crimes de responsabilidade pelo seu vice, eleito em chapa única pelos mesmos 54 milhões de votos. Simples assim.

Esta versão delirante do processo de impeachment visa a encobrir o desrespeito, comprovado de forma sólida pela acusação, à Constituição e à Lei de Responsabilidade, pela presidente Dilma, em 2015, ao continuar com as “pedaladas”, e na emissão de decretos de liberação de despesas, sem a aprovação do Congresso.  O período abordado pelo processo é apenas o primeiro ano do segundo governo de Dilma, porque assim foi decidido pelo então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao aceitar o pedido de impedimento, em dezembro desse ano.

Mas a manobra de fazer com que instituições financeiras oficiais (Banco do Brasil, Caixa , BNDES) e até o FGTS arcassem com despesas do Tesouro, em operações disfarçadas, ilegais, de financiamento à União, havia começado a ser feita em maior escala desde o final do segundo governo Lula.  O truque é atrasar repasses do Tesouro a essas instituições, feitos para ressarci-las pela equalização de taxas de juros, por exemplo, em financiamentos agrícolas, industriais etc. Também houve atrasos no Bolsa Família.  Se essas operações, as “pedaladas”, serviram para mascarar rombos no Tesouro, a emissão de decretos de gastos sem o aval do Congresso — um ato monárquico — se baseou na filosofia da política do “novo marco macroeconômico”, a favor de mais gastos, a qualquer custo, na vã tentativa de resgatar a economia da recessão. Não deu certo, como se viu. Na conhecida visão de Dilma, a crise surgiu da conjuntura internacional. Na sua versão dos fatos não existiu o estelionato eleitoral praticado por ela e aliados na campanha de 2014, jogando para debaixo do tapete a gravidade da situação fiscal e mantendo a inflação artificialmente baixa, por meio do condenável represamento de tarifas.
A presidente afastada desafiou a prudência ao misturar momentos históricos muito diversos, comparando-se a Getúlio Vargas, a Juscelino Kubitschek e a João Goulart. Mas vale tudo para insistir na farsa do “golpe”. Também é insensata a tentativa da presidente afastada de colocar no mesmo plano o julgamento pelo qual passou na Justiça Militar, na ditadura, com o atual, em tramitação dentro de todas as norma legais. Dilma repetiu que Eduardo Cunha, ex-aliado do PT, foi peça-chave no impeachment, ao se vingar dela supostamente por ter se recusado a levar o PT a ajudá-lo no Conselho de Ética. Mas o impeachment só chegou a este ponto porque até agora a grande maioria de deputados e senadores tem concordado com as acusações. Sozinho, Cunha nada conseguiria. 

A presidente afastada perdeu grande oportunidade de fazer uma defesa efetiva. Só repetiu o discurso da sua bancada, mais voltado para um futuro sem ela no Planalto


Fonte: Editorial – O Globo


segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O primeiro golpe democrático da história - Dilma: a Afastada? a Ridícula? ou tudo que não presta?

Ninguém jamais resistiu com tanta fibra ao ridículo. Dilma conseguiu tornar-se golpista de si mesma 

Em sua marcha firme e inexorável rumo à lata de lixo da história, Dilma Rousseff está dando um show. Telefona para senadores que não a atendem, propõe plebiscitos que seu partido ignora, faz comícios para almas penadas se comparando a Getúlio Vargas e João Goulart, enfim, expõe sem pena a xepa ideológica que restou pendurada no discurso do golpe. Ninguém jamais resistiu, com tanta fibra, ao ridículo. E em seu ato final, quando todos imaginavam que o repertório estava esgotado, Dilma conseguiu tornar-­se golpista de si mesma.

“Eles não me obrigaram a me suicidar como o Getúlio”, discursou a presidente afastada, explicando que escapou do destino trágico “porque tem uma democracia aqui, que lutamos para construir”. Não é impressionante? O mundo nunca tinha visto – e certamente jamais voltará a ver – um golpe de estado em plena democracia. A falta que um João Santana faz.
Eis então o axioma de Rousseff: o Brasil está sofrendo um golpe de estado sem prejuízo da normalidade democrática. O paciente está em coma, mas passa bem. Por isso Dilma não precisou se suicidar. É incrível a capacidade de adaptação dos mortos-vivos. Eles aguentam tudo. E foi assim que a presidente afastada resolveu participar, ela mesma, do golpe democrático que salvou sua vida.

Em dado momento, Dilma decidiu então que iria ao Senado se defender no processo de impeachment. Com o simples fato de declarar isso, ela já fez história. O impeachment, como todos sabem, é golpe. E aqui cabe uma explicação semântica: golpe não é peteleco, puxão de orelha ou carinho bruto; golpe é golpe. Em política, é ruptura institucional, é estupro da democracia. Pois bem: Dilma aderiu ao estupro.

Nos anos 1980, Paulo Maluf proferiu a frase imortal do humanismo tarja preta “estupra, mas não mata”. O Brasil, esse inocente, acreditou que existia recorde imbatível de estupidez. Mas nada como uma Olimpíada para estourar limites. Dilma pôs o sarrafo lá em cima e, tal qual o cara da vara, acabou com o reinado de Maluf: estupra a democracia de brincadeirinha, mas não mata o meu ganha-pão de coitada profissional.  “Não vou lá [no Senado] porque acredito nos meus belos olhos, mas, sim, na democracia”, discursou a golpeada. A oratória da joia de Lula é tão rica que precisa ser analisada em partes. Os belos olhos, por exemplo, podem ser um sinal cifrado de que, além da faixa presidencial, os espelhos também sumiram do palácio. Nunca se esqueça de que alguém que se compara a Getúlio Vargas está, salvo efeito lisérgico, falando por metáforas impressionistas de conteúdo adulto. Coincidentemente, a parte da sentença referente à democracia também pode ser simples falta de espelho.

A decisão de Dilma Rousseff de ir ao Senado participar de um processo que ela mesma define como golpe é uma revolução. A partir desse corte epistemológico, nenhum brasileiro estará mais obrigado a responder por seus atos. Liberou geral. Se uma presidente da República ataca as instituições de seu país, afirmando que estão sob coação para fulminar um mandato legítimo, e ato contínuo reconhece a normalidade institucional com sua própria atitude, tudo é permitido. Provavelmente é por isso que o Brasil tem tanta dificuldade de enxergar seus crimes de responsabilidade. Crime todo mundo entende, mas responsabilidade é o que mesmo?
“Temos que saber que essa luta não tem data para terminar”, discursou a golpeada golpista. É claro que o prazo de validade de Dilma, a única, já está mais do que vencido. Ela já era – e durou muito mais do que podia. Mas você aprendeu a segurar a carteira quando ouve esse pessoal falando em “luta”. E pode continuar segurando: o papo do golpe que não é golpe, mas a gente finge que é para poder continuar fazendo figuração no presépio do oprimido, acendendo vela para Jango e condenando a Guerra do Vietnã, ainda vai render muito voto. E vem eleição aí.

Eles ainda têm muita história triste para contar e dinheiro na caixinha para gastar. O projeto continua o mesmo: transformar propaganda vagabunda no milagre da multiplicação de cargos e verbas, para viver da mística coitada enquanto você trabalha. Preste atenção em todos os suicidas remediados que vagam por aí falando em resistência democrática. São os herdeiros da quadrilha.

Fonte: Ricardo Fiuza - Época
 

 

Receita Federal suspende isenção de impostos do Instituto Lula - tem é que fechar, aquilo ali é um antro de ladrões, só tem bandido

Investigação identificou ‘desvio de finalidade’ no uso do instituto. Conta deve ficar entre R$ 8 milhões e de R$ 12 milhões, segundo jornal

A Receita Federal decidiu suspender a isenção tributária do Instituto Lula entre 2011 e 2014, por “desvio de finalidade”. Segundo o jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira, a conta final deve ficar entre 8 milhões e 12 milhões de reais.

A decisão foi tomada após o encerramento da investigação da Polícia Federal, aberta em dezembro do ano passado sobre o instituto. A suspeita dos investigadores era que a entidade tinha sido usada para lavar dinheiro do esquema de corrupção instalado na Petrobras. Entre o período investigado, o instituto recebeu 35 milhões de reais – a maior parte de empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato, como Odebrecht e Camargo Corrêa.


De acordo com o jornal, a principal irregularidade identificada foi o repasse de 1,3 milhão de reais para a empresa G4 Entretenimento, que pertence ao filho mais velho do ex-presidente – Fábio Luís, vulgo Lulinha -  e a Fernando Bittar, dono do sítio de Atibaia, no interior de São Paulo, investigado por ter sido frequentado por Lula.

Para os técnicos, o instituto simulou a prestação de serviço pela G4, como forma de mascarar a transferência de recursos da entidade para o ex-presidente ou parentes, configurando o desvio de funcionalidade. Os auditores apontam também pagamentos sem destinatários e o aluguel de um imóvel apontado como sede, mas que era diferente do endereço do instituto – criado em 2011 em substituição ao antigo Instituto da Cidadania, também ligado a Lula.


Conforme informou o jornal, a Receita se limitou aos aspectos contábeis das irregularidades e pediu, por exemplo, explicações ao presidente do instituto, Paulo Okamotto, do motivo que teria levado grandes construtoras a doarem ao menos 18 milhões de reais. Além disso, contestou doações de duas entidades sem fins lucrativos que, juntas, destinaram 1,5 milhão de reais ao instituto entre 2013 e 2014.

À Folha, o Instituto Lula respondeu, por meio de sua assessoria, que não recebeu notificação sobre o assunto. O presidente do instituto, Paulo Okamotto, disse à Receita Federal que a empresa G4 Entretenimento prestou serviços gratuitamente para fazer sites ligados ao instituto e foi contratada em 2012 para cuidar da parte digital da entidade.

Em relação às empreiteiras, Okamotto afirmou que a missão do instituto é promover a inclusão social, marca do governo do ex-presidente Lula. O projeto seria replicar a experiência brasileira em países da África. Como as empreiteiras têm obras no continente africano, tinham interesse em patrocinar programas sociais por meio do instituto.
Questionado pelo fisco do por que nenhum grande projeto foi levado adiante na África, até o momento, o presidente do instituto disse que a entidade está elaborando esses projetos, mas que priorizou a organização do acervo de Lula.

A decisão da Receita não cancela a isenção fiscal do instituto para depois de 2014, a não ser que novos indícios de irregularidades sejam identificados a partir do ano-base de 2015.

Fonte: Veja.com
 

Galvão Bueno dá mais uma mancada e leva esporro de comentarista britânico - Galvão tem mais é que se aposentar, sumir; fala muita bobagem e ainda dá azar

Após bronca de comentarista britânico, Galvão pede desculpas

'Tinha que estar calado na largada', reconheceu o narrador da Globo

Após levar bronca do comentarista da BBC durante a prova de natação na Olimpíada, Galvão Bueno pediu desculpas nas redes sociais postando uma foto com o profissional da TV britânica. "É que meu som vazou no microfone dele e reclamaram. Eu errei. Tinha que estar calado na largada. Fim do mimimi", escreveu o narrador da Globo.

Galvão Bueno estava falando alto no momento em que o silêncio era essencial para a concentração dos atletas. "É muito, muito barulho no estádio. E muito barulho vindo aqui de perto de mim. Este comentarista precisa calar a boca no começo da prova. Desculpem. Neste momento, por exemplo: todo mundo está quieto, mas ele não", diz o comentarista da BBC. A juíza atrasou o início da prova pelo barulho no local.

Não é a primeira polêmica envolvendo o narrador da Globo nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Galvão apareceu nos principais comentários do Twitter por criticar o desempenho de Neymar em jogo da seleção brasileira masculina e compará-lo com Marta, atacante da equipe feminina. E ainda pela empolgação durante as provas do nadador dos Estados Unidos Michael Phelps. 

Fonte: Correio Braziliense

 

Exército diz que vai expulsar militares presos com 3 toneladas de maconha

Eles trouxeram a droga de Campo Grande (MS) e foram detidos no momento da entrega a um grupo de civis 

 O Exército informou hoje (28), por meio de nota, que vai expulsar três militares da corporação, presos em flagrante, na madrugada deste domingo, em Campinas, no interior paulista, utilizando um caminhão das Forças Armadas para o transporte de três toneladas de maconha. Eles trouxeram a droga de Campo Grande (MS) e foram detidos no momento da entrega a um grupo de civis dos quais dois foram presos.

De acordo com a nota, os três militares são cabos lotados no 20º Regimento de Cavalaria Blindado (20º RCB), sediado em Campo Grande.O Exército brasileiro não admite atos desta natureza que ferem os princípios e valores mais caros sustentados pelos integrantes da Força. Diante da gravidade do fato, que desonra a instituição e atinge a nossa sociedade, os militares encontram-se presos e serão expulsos do Exército”, diz o comunicado.




[é triste mas tenho que concordar com o comentário abaixo:
"Tem algo de muito errado nisso ai, esses militares não iriam sair do Mato Grosso do Sul com esse caminhão sem que um Oficial de alta Patente autorizasse, existe um tramite muito alem para que isso aconteça, plano de deslocamento, motivo do deslocamento, plano de abastecimento em outros Quarteis etc.... isso tudo passa por uma série de burocracias, se conseguiram chegar até São Paulo com esse caminhão foi porque teve apoio de alguém e isso tem que ser descoberto doa a quem doer.']

Inquérito é instaurado
Ainda segundo a nota, foi instaurado um inquérito policial militar para a apuração de todos os fatos e responsabilidades. A corporação também manifestou-se à disposição das autoridades de segurança pública de São Paulo para mais esclarecimentos. O Exército fará uma minuciosa investigação na unidade militar de origem dos cabos para “corrigir procedimentos de segurança, para que falhas desta natureza não voltem a ocorrer”, diz a nota.

 O diretor em exercício do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), Joaquim Dias Alves, informou que a unidade de inteligência do órgão havia apurado que um grande carregamento de entorpecentes chegaria até uma empresa desativada, em Campinas, onde houve as prisões. Segundo ele, o fato de os militares estarem participando foi uma surpresa. Os cabos vestiam uniforme da corporação.

O delegado contou que, quando os militares perceberam a presença dos policiais civis, saíram com o caminhão das Forças Armadas em alta velocidade e na contramão pela rodovia SP-101, próximo ao quilômetro 2,8, entre Campinas e a cidade de Monte Mor.

No entanto, foram pegos logo a seguir. Um deles tentou escapar, mas foi baleado de raspão e, após ser medicado em Limeira, foi conduzido à sede do Denarc, em São Paulo, onde estão os demais detidos num total de cinco, sendo dois civis. Outros integrantes da ação criminosa conseguiram escapar e a polícia acredita que seriam mais dois civis.


Fonte: Correio Braziliense



Eduardo Paes diz que mulher vai 'trepar muito'e vira alvo de críticas; veja vídeo

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, foi bastante criticado na manhã deste domingo nas redes sociais. Os comentários se referiam a um vídeo onde o político usa vocabulário chulo ao entregar um apartamento da prefeitura a uma mulher.

Ao entrar no imóvel, Paes diz: “Vai trepar muito nesse quartinho”, “Vai trazer muitos namorados para cá”. O prefeito do Rio ainda continua: “Faz muito sexo aqui, Rita”. Ao deixar o apartamento, ele grita para os vizinhos “Ela disse que vai fazer muito ‘canguru’ perneta aqui. Tá liberado. A senha primeiro”.


VÍDEO: Eduardo Paes entrega apartamento e diz para proprietária 'trepar muito'

Antes do fim da gravação, Eduardo Paes pede que o cinegrafista corte a parte das brincadeiras com a moradora. Nas redes sociais, o prefeito não foi poupado.

domingo, 28 de agosto de 2016

A conta é de Dilma

Não adianta esconder: essa conta é de Dilma

Antecipada por ISTOÉ, perícia do TSE confirma que as gráficas que receberam R$ 52 milhões do PT na campanha de 2014 eram de fachada.  

No tribunal, já há jurisprudência para que as contas de Dilma e Temer sejam julgadas de forma separada

A presidente afastada, Dilma Rousseff, bate no peito para se dizer imune a malfeitos em seu currículo. Entretanto, não bastassem os crimes de responsabilidade fiscal e os indícios de obstrução de Justiça, uma perícia concluída pela Justiça Eleitoral na última semana – antecipada há um mês com exclusividade pela ISTOÉ mostrou que empresas de fachada, irrigadas com R$ 52 milhões da campanha de Dilma, ajudaram a reelegê-la em 2014. Os peritos do TSE chegaram à conclusão de que não está afastado “o desvio de finalidade dos gastos eleitorais para outros fins que não o de campanha”. Ou seja, as evidências da prática criminosa de lavagem de recursos desviados da Petrobras na corrida presidencial são cada vez mais irrefutáveis.

Do mesmo modo, é inegável que o esquema que aos poucos vem sendo desvendado pelo TSE nasceu e floresceu no seio petista. Senão vejamos. A Focal que recebeu R$ 23,9 milhões da campanha de Dilma pertence a Carlos Cortegoso, ex-garçom de Lula. Nos rastreamentos do TSE também não é possível detectar qualquer repasse do PMDB às outras duas gráficas implicadas, como a VTPB e a Red Seg. Isso praticamente descarta a possibilidade de se imputar ao presidente Michel Temer a mesma sanção que deverá ser decretada a Dilma. Há na própria corte, como o ministro e presidente do tribunal Gilmar Mendes, quem considere uma eventual pena de perda do mandato pesada demais, caso se mantenha a convicção de que o partido de Temer nada teve a ver com as falcatruas eleitorais.

Existe uma jurisprudência, no TSE, que contradiz o princípio da indivisibilidade da chapa. O exemplo ocorreu em Roraima com o governador Ottomar Pinto, morto em 2007. Ele era julgado por crime eleitoral. Após o falecimento, o vice, José de Anchieta Junior, assumiu e foi inocentado porque, segundo o tribunal eleitoral, “o responsável pelas contas é o titular da chapa”. O relator, ministro Fernando Gonçalves, ponderou que, mesmo com “o princípio da indivisibilidade da chapa única majoritária” (…), “a morte do titular da chapa impõe a interpretação de referido princípio com temperamentos”. Para o especialista em direito eleitoral Alberto Rolo, a tese abre um precedente para que o julgamento das contas da chapa Dilma/Temer seja feito de forma separada. “Se eles (advogados de defesa) quiserem usar isso como argumento, acho válido. Eu sou advogado. Acho válido o argumento”, defende Alberto. “Mas é preciso que o exemplo seja estendido para outros processos, como os que julgam prefeitos”, emenda. Para ele, quando finalizado, o caso Dilma-Temer servirá como uma necessária e importante jurisprudência no País.

 Os advogados do presidente Temer entendem que essa é uma demanda criminal e não de abuso de poder econômico, conforme o objeto da ação pleiteada pelo PSDB. Segundo a defesa do peemedebista, os indícios encontrados até agora são de uma possível lavagem de dinheiro por parte da presidente afastada Dilma Rousseff e do PT. No entendimento dos defensores do atual presidente, o processo que tramita no TSE deve separar o agente que praticou a conduta ilícita no caso a presidente afastada Dilma Rousseff – do que apenas foi beneficiário por pertencer à chapa vencedora das eleições de 2014, ou seja, o candidato a vice-presidente na ocasião. Ao longo dos últimos anos, o TSE vem flexibilizando o entendimento de indivisibilidade da chapa em ações em que somente o titular da aliança é apontado como o autor do crime eleitoral. Em 2013, um caso semelhante ocorreu na cidade de Planaltina de Goiás, entorno do DF. O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás cassou o prefeito José Olinto e o vice Vilmar Caetano foi condenado à perda do mandato por abuso de poder. Mas as investigações do caso comprovaram que a ordem da redução da carga horária para que os servidores da Prefeitura pudessem trabalhar na campanha de reeleição da chapa partiu do prefeito. Diante disso, a Justiça Eleitoral não impôs ao vice a pena de ter de ficar inelegível, o que na visão da defesa de Temer, significa um avanço na lei.

O que dizem os extratos
Nos extratos bancários da conta mantida pela então candidata Dilma Rousseff, constam repasses vultuosos às empresas Focal, Gráfica VTPB e a Red Seg Gráfica. No documento, os peritos deixaram claro que houve repasse de “R$22.898.320,00 em pagamentos efetuados à VTPB, outro de R$6.143.130,95 à Rede Seg e um terceiro para Focal no total de R$ 23.972.282,02. Todos a partir da “conta corrente n° 1313037, mantida na agência 3572 do Banco do Brasil, pela Candidata à Presidência Duma Rousseff”. 

Em um outro trecho do relatório da perícia, os técnicos são categóricos em afirmar que não houve repasses realizados pelo presidente Michel Temer e seu partido PMDB: Não foram identificados pagamentos efetuados à Red Seg a partir da conta bancária n°15120147, mantida na agência 3604 do Banco do Brasil, pelo candidato à vice-presidência Michel Temer”. O documento minucioso aponta várias irregularidades na prestação de contas apresentadas por Dilma referentes à campanha eleitoral. Entre as inconsistências, há erros na emissão de notas fiscais e na subcontratação de outras empresas para o fornecimento de bens e serviços durante o pleito presidencial. Na avaliação de técnicos da corte, erros que, com o conhecimento ou não de Dilma, podem justificar uma cassação.

Fonte: Revista Isto É