Está bem, exagero. Certamente foi um dos piores dias.
O que o governo amargou em menos de 12 horas:
1. Foi adiado o início da votação das Medidas
Provisórias 665 e 665 do ajuste fiscal;
2. O PMDB
anunciou que não tem mais compromisso de
aprovar o ajuste devido à posição do PT;
3. Por sua vez, o PT
recusou-se a garantir
os votos dos seus 64 deputados para aprovação do ajuste;
4. A Câmara
aprovou em definitivo a Proposta de
Emenda à Constituição conhecida como PEC da Bengala, que aumenta a idade limite
da aposentadoria compulsória de 70 para 75 anos no caso de ministros de
tribunais superiores. Com isso, Dilma perderá a chance de indicar cinco novos
ministros do Supremo Tribunal Federal e, pelo menos, mais 15 de outros
tribunais;
5. Um ruidoso
panelaço recepcionou em 18 capitais o
programa de propaganda eleitoral do PT no rádio e na televisão;
6. Na CPI da Petrobras,
Paulo Roberto Costa,
ex-diretor da empresa, disse que dinheiro da corrupção alimentou a campanha de Dilma
em 2010. Apontou a política do governo de defasagem do preço dos
derivados como principal responsável pelo prejuízo de R$ 60 bilhões da Petrobras;
7. Em depoimento
à Justiça Federal do Paraná, Nestor Cerveró, ex-diretor
da Petrobras, revelou que foi convidado
para o cargo pelo então presidente Lula e sua ministra das Minas e Energia,
Dilma. Negou que o PMDB tivesse tido algo a ver com
isso;
8. Este ano, segundo admitiu a Associação Nacional dos
Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), cerca de 35 mil a 40 mil empregos serão extintos na indústria
automobilística, que atravessa uma de suas piores crises.
Fonte: O Globo – Blog
do Noblat
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