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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Vendida para o EI, menina era obrigada a recitar o alcorão durante estupros

Os horrores de ser escrava sexual no Estado Islâmico

A cada dia que passa o Estado Islâmico comprova que não possui limites. Uma adolescente de 17 anos, vendida como escrava sexual ao grupo, relatou o desespero dos dias que viveu nas mãos do grupo. Atualmente, ela está grávida de três meses.
 


A garota descreveu sua rotina e relatou todo o horror que passava. Ela era estuprada diariamente por seu “dono” e, além disso, era obrigada a satisfazer todas as vontades dele com a ameaça de ser chicoteada. Uma das principais ordens, diz ela, era de recitar o alcorão durante o estupro.

Quando não realizava todos os desejos sexuais dos estupradores, ela afirma ter sido agredida com chibatadas e com água fervente derramada em suas coxas. De acordo com o relato, ainda, ela diz que sempre seu “dono” convidava um amigo para participar do estupro.

A jovem de 17 anos foi sequestrada em agosto do ano passado quando o EI invadiu Shingal. Ela foi algemada e mantida em um hotel com outras mulheres, que antes de serem vendidas passavam por um exame para comprovar suas virgindades.

O exame era apenas o começo da venda,
uma vez que, comprovada a virgindade, as meninas eram enfileiradas em uma sala de 40 homens que as selecionavam pelo cheiro. O responsável pela “compra” da jovem que denunciou os abusos levou com ela outras três meninas, sendo uma delas a irmã de apenas 10 anos.


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