Brasil já é, em números absolutos, o País em que mais se mata no mundo: 60 mil mortes por ano
O uso de armas de fogo na prática homicida aumentou depois
do estatuto dos 10 anos do "desarmamento legal" no Brasil. Com quase
60 mil homicídios por ano, o Brasil já é, em números absolutos, o País em que
mais se mata no mundo, embora não estejamos em guerra (militar ou civil)
declarada. Os pregadores do desarmamento da população civil - e não dos criminosos
profissionais - tiveram seus inocentes argumentos assassinados pelo resultado
do Mapa da Violência 2015 comparado com os números de anos anteriores.
O Mapa da Violência 2015 revela que foram registrados no Brasil 395.435 homicídios entre 1995 e
2003. Destes, 256.844 foram praticados com armas de fogo. Já entre 2004 e
2012, foram registrados 455.146 assassinatos, dos quais 322.310 praticados com
arma de fogo. No Brasil, 10 anos após a aprovação do estatuto do desarmamento —
considerado um dos mais rígidos do mundo —, o comércio legal de armas de fogo
caiu 90%. No entanto as mortes por armas de fogo aumentaram 346% ao longo dos
últimos 30 anos.
Antes do estatuto do desarmamento, de todos os meios
possíveis para matar um indivíduo, armas de fogo foram as utilizadas em 64,95%
dos casos. Depois do estatuto, este meio, continuou sendo empregado em 70,81%
do total de casos de homicídio. Os crime institucionalizado, cada vez mais
organizado, não deixou de ter armas para a ofensiva. Já a população ficou
privada, legalmente, do direito legítimo de ter capacidade armada de defesa.
O Brasil é um barril de pólvora. O aumento da violência,
principalmente urbana, mas que já apavora o meio rural, é uma das grandes
preocupações dos cidadãos. A crise econômica, com desemprego e extinção de
postos de trabalho, tende a agravar a situação de tensão social. Só não se pode
perder de vista que a barbárie no Brasil é um problema civilizatório. A
violência é o resultado de uma estrutura Capimunista, que nunca priorizou
investimentos em Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento - preferindo seguir o
caminho fácil do rentismo em uma relação promíscua entre o sistema financeiro e
a máquina estatal perdulária e corrupta.
Se não rompermos e mudarmos a estrutura Capimunista
rentista, continuaremos sendo o País subdesenvolvido e cada vez mais violento,
até que chegue ao estágio da desagregação e desintegração. Se não fecharmos a
torneira da fábrica de marginais, gerenciada por uma superestrutura estatal que
patrocina a corrupção e retroalimenta a violência, tudo em nome da manutenção
no poder, rapidamente chegaremos ao agravamento do caos em uma nação que mata
dezenas de milhares de pessoas por ano, sem estar em guerra declarada.
Cadê a turminha dos direitos humanos que não cuida de tais
questões? Tratar, cínica ou burramente, dos "direitos dos manos" vai
inviabilizar completamente o Brasil. Será que a má intenção deles é realmente
esta? Pelo que se vê, temos assunto muito mais importante que a
mera saída de uma Dilma ou do enxugamento de gelo no combate à corrupção em um
Brasil estruturalmente criminoso...As violências política, econômica e aquele que todo mundo
percebe mais facilmente (dos margiranhas) estão acabando com a gente...
Fonte: Blog Alerta Total - Jorge Serrão
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