A
mulher temia que o filho morresse nos bombardeios à cidade realizados pela
coalizão internacional
Um
jihadista sírio de 20 anos executou em público a mãe, que havia tentado convencê-lo a
abandonar o grupo Estado Islâmico (EI), informou nesta sexta-feira (8/1) o
Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
A
mãe viajou os 50 quilômetros que separam Tabaqa, onde residia, de Raqa, capital de fato do EI, para
implorar ao filho que retornasse para casa, pois temia sua morte nos bombardeios
à cidade realizados pela coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.
O jovem, que lutou ao lado dos moderados do Exército Sírio Livre e
também da Frente Al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda, antes de unir-se ao EI, informou
os superiores, que determinaram a detenção da mulher. Após a detenção, o
próprio filho recebeu a ordem de executar a vítima, diante de quase 100
pessoas, com um tiro na cabeça em uma praça de Raqa.
O EI
comete com frequência todo tipo de atrocidades, que vão da destruição de
monumentos considerados patrimônio mundial da humanidade até as execuções por
decapitação ou a escravidão e agressões sexuais.
Fonte: France Presse
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