Vendedores prometem sigilo e entrega por transportadora; armas são comercializadas a partir de R$ 600
Em uma rápida busca pela internet, O GLOBO encontrou mais de cinco
sites brasileiros e paraguaios que garantem vender armas de fogo
provenientes do Paraguai. Algumas das páginas prometem ao interessado
total sigilo e entrega por transportadoras.
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse nesta quinta-feira
que um dos envolvidos no grupo preso suspeito de terrorismo teria entrado em contato com um site no país vizinho para comprar um fuzil AK 47.
Nas páginas identificadas pela reportagem, os vendedores afirmam que as armas são de lojas do Paraguai, em sua maioria na Ciudad del Este, na fronteira com o Brasil. Segundo um dos sites, a compra é feita no Paraguai, mas o envio é realizado já em território brasileiro. Outra página dá um passo-a-passo de como comprar as armas no Paraguai e atravessar as fronteiras.
Os preços são a partir de R$ 600 e os vendedores fornecem endereços de e-mail para negociação, assim como formas de pagamento. As páginas utilizam formas diferentes para burlar a fiscalização. Algumas entregam com notas fiscais do Paraguai, outras com uma nota fiscal brasileira de um produto legal, com impostos tributados.
No ano passado, uma equipe do GLOBO comprou uma réplica de um fuzil em Ciudad del Este e conseguiu entrar no Rio de Janeiro sem fiscalização das polícias do Brasil, do Paraguai ou da Receita Federal. Nas páginas, os responsáveis divulgam seus endereços de e-mail, número de contas bancárias e até telefones celulares.
Dimitrius Dantas, Estagiário, com supervisão de Flávio Freire
Nas páginas identificadas pela reportagem, os vendedores afirmam que as armas são de lojas do Paraguai, em sua maioria na Ciudad del Este, na fronteira com o Brasil. Segundo um dos sites, a compra é feita no Paraguai, mas o envio é realizado já em território brasileiro. Outra página dá um passo-a-passo de como comprar as armas no Paraguai e atravessar as fronteiras.
Os preços são a partir de R$ 600 e os vendedores fornecem endereços de e-mail para negociação, assim como formas de pagamento. As páginas utilizam formas diferentes para burlar a fiscalização. Algumas entregam com notas fiscais do Paraguai, outras com uma nota fiscal brasileira de um produto legal, com impostos tributados.
No ano passado, uma equipe do GLOBO comprou uma réplica de um fuzil em Ciudad del Este e conseguiu entrar no Rio de Janeiro sem fiscalização das polícias do Brasil, do Paraguai ou da Receita Federal. Nas páginas, os responsáveis divulgam seus endereços de e-mail, número de contas bancárias e até telefones celulares.
Dimitrius Dantas, Estagiário, com supervisão de Flávio Freire
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