Ativos locais seguem desempenho de outros países emergentes
Depois de uma semana negativa para os ativos brasileiros, o dólar
comercial opera em queda de 0,77% nesta segunda-feira contra o real,
valendo R$ 3,313, enquanto o índice de referência da Bolsa, o Ibovespa,
sobe 1,02%, aos 61.712 pontos. Os ativos locais acompanham a valorização de moedas e papéis ligados a
outros países emergentes, em dia de valorização do petróleo. Ainda
estressado com a onda de desvalorização que registrou há alguns dias, a
commodity se firma na terceira sessão seguida de alta, com o barril do
tipo Brent avançando 1,5%, a US$ 46,24.
Nos EUA, os pedidos de bens duráveis em maio tiveram queda acima do
esperado, indicando esfriamento dos investimentos em bens de capital no
país. As encomendas recuaram 1,1%, ante estimativas de um recuo de 0,6%.
Esse dado reforça a tendência de desvalorização do dólar em escala
global.
A semana é de agenda cheia, com a expectativa de entrega de denúncias do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer, decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) sobre a meta de inflação e a votação da reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
No mercado de câmbio, o Banco Central brasileiro realiza nesta sessão mais um leilão de até 8,2 mil swaps cambiais tradicionais — equivalentes à venda futura de dólares — para rolagem dos contratos que vencem julho.
As ações da JBS sobem 0,79%. Sua controladora, a J&F
Investimentos, fechou com a Cambuhy Investimentos acordo de
confidencialidade para possível aquisição de participação na Alpargatas,
fabricante das sandálias Havaianas. Segundo comunicado, o acordo foi
celebrado em 23 de junho. O papel da Alpargatas avança 1,22%. As ações dos bancos dão a maior contribuição positiva para o Ibovespa,
com o Banco do Brasil subindo 2,31%, o Bradesco avançando 2,38% e o
Itaú Unibanco, 1,71%. A Vale tem alta de 0,73% (ON) e 0,94% (PNA). A Petrobras registra valorização de 1,16% (ON) e 1,76% (PN).
A semana é de agenda cheia, com a expectativa de entrega de denúncias do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer, decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) sobre a meta de inflação e a votação da reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
No mercado de câmbio, o Banco Central brasileiro realiza nesta sessão mais um leilão de até 8,2 mil swaps cambiais tradicionais — equivalentes à venda futura de dólares — para rolagem dos contratos que vencem julho.
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