Cortar gastos ainda é prioridade, mas houve um alívio com a queda de preço e, algumas mercadorias voltaram a frequentar os carrinhos
O consumidor está voltando a comprar antigos produtos. Itens que tinham saído da lista havia alguns meses, agora, são repensados nas idas ao supermercado. Cortar gastos ainda aparece na ordem do dia das famílias, mas houve um alívio no bolso com a queda de preço de algumas mercadorias. A volta aos velhos hábitos, no entanto, não é de uma hora para outra, e muitos ainda reclamam da carestia. Mas a estabilidade dos preços está dando uma nova perspectiva para quem via a cesta básica como o maior gasto da renda da casa.
Para Leda Alves Silva, 56 anos, o corte na lista do supermercado foi
grande. “Minhas compras eram bem fartas. Tinha muitos biscoitos, pizzas
congeladas e esses alimentos processados, mas, como começou a ficar
pesado para o bolso, eu decidi abrir mão desses itens”, disse. Agora, a
despensa da família está ficando mais variada. “Estou voltando a levar
certos itens, como a manteiga e o queijo, que também tinham sido
cortados das minhas compras”, completou.
Mesmo ainda insatisfeito com os preços nas gôndolas, o consumidor reconhece a estabilidade. De acordo com o militar Raul Bravo, 60 anos, é possível notar a continuidade do valor dos produtos. “Ainda está tudo muito caro, mas agora parece que pelo menos o valor dos itens se manteve”, afirmou. Essa estabilidade se reflete nas vendas. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o setor apresentou alta de 0,95% no primeiro semestre do ano — de janeiro a junho.
Mesmo ainda insatisfeito com os preços nas gôndolas, o consumidor reconhece a estabilidade. De acordo com o militar Raul Bravo, 60 anos, é possível notar a continuidade do valor dos produtos. “Ainda está tudo muito caro, mas agora parece que pelo menos o valor dos itens se manteve”, afirmou. Essa estabilidade se reflete nas vendas. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o setor apresentou alta de 0,95% no primeiro semestre do ano — de janeiro a junho.
Fonte: Correio Braziliense
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