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terça-feira, 5 de setembro de 2017

As 4 opções não militares para enfrentar o desafio da Coreia do Norte

O último teste nuclear anunciado pela Coreia do Norte no domingo passado voltou a alarmar não apenas Washington mas também países vizinhos na Ásia.  Depois de os norte-coreanos terem anunciado que acionaram uma bomba que, segundo a mídia oficial de Pyongyang, seria de hidrogênio e poderia ser transportada por um míssil de longo alcance, o presidente dos EUA, Donald Trump, convocou assessores militares para discutir as opções disponíveis.

Depois da reunião, o secretário de Defesa americano, James Mattis, ameaçou "uma resposta militar em massa" se o líder norte-coreano Kim Jong-un atacasse território americano ou algum de seus aliados na Ásia.  Nas últimas semanas, por mais de uma vez os EUA ameaçaram a Coreia do Norte com ações militares que não se materializaram. 

Muitos analistas destacam os perigos de uma intervenção militar contra Pyongyang e os efeitos devastadores que sua resposta poderia ter. O caminho adotado, ao menos por enquanto, parece se limitar à pressão política e diplomática. Há pelo menos quatro opções para lidar com os testes nucleares da Coreia do Norte sem recorrer ao uso da força.

Como acontece com certa frequência, sempre que a Coreia do Norte anuncia ter feito seus ensaios nucleares e contraria as resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU), o Conselho de Segurança se reúne para responder a ameaça.  A representante dos EUA na ONU, Nikki Haley, instou os Estados membros do Conselho de Segurança a adotarem "as medidas mais rigorosas possíveis". A diplomacia americana apresentará um novo projeto de resolução que, provavelmente, vai incluir uma nova rodada de sanções contra Pyongyang.

Há dúvidas, contudo, se sanções terão algum efeito. A ONU adotou sete rodadas anteriores de sanções, além das impostas pelos Estados Unidos ou a União Europeia e seus Estados membros. Mas nenhuma delas fez com que Kim Jong-un desistisse de seu programa de desenvolvimento nuclear.

A Coreia do Norte tem se mostrado resistente mesmo depois que a China, um grande avalizador dos norte-coreanos, mudou sua política em 2006 e começou a votar a favor das sanções contra o vizinho no Conselho de Segurança. As poucas informações disponíveis indicam que a economia norte-coreana está crescendo graças às medidas liberalizadoras implementadas por Kim Jong-un desde que assumiu o cargo em 2011.
Eficientes ou não, os EUA insistem em castigos adicionais. "Trata-se de esgotar todos os meios diplomáticos antes que seja tarde demais", disse Haley. 

MATÉRIA COMPLETA em BBC BRASIL
 

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