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sábado, 5 de maio de 2018

Fora Janot

[os danos causados por Janot ao Brasil, recomendam que ele se aposente,  se auto aplique  a  pena de banimento  e procure um país bem distante para cumprir um degredo perpétuo.]

O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot desistiu de disputar uma vaga no Conselho Superior do Ministério Público Federal. Ele alega ter retirado seu nome por preferir dar continuidade a atividades que vem desenvolvendo fora da PGR, sobretudo palestras. Nos bastidores, porém, alega-se que a motivação foi outra. Janot teria feito breve consulta aos seus pares e constatado que ele não teria chances na eleição. “Ao desistir, ele evitou o vexame de ser massacrado”, diz um subprocurador da República. No dia 17, Janot havia disparado um e-mail interno aos colegas com o título “Para servir ao MPF mais uma vez”.

Ataques
No texto, Janot dizia que pensara em se aposentar, mas mudou de idéia diante dos ataques à instituição. Sua intenção seria, então, “somar esforços para defendê-la”. Segundo o subprocurador, porém, haveria hoje uma rejeição grande a Janot, o que dificultaria sua escolha. Especialmente por conta das divergências que há entre ele e sua sucessora, Raquel Dodge.


Importância
O Conselho Superior tem importância na organização interna do Ministério Público. É o conselho que analisa denúncias e determina a abertura de investigação contra qualquer integrante da instituição. Inclusive no caso do procurador-geral da República, cargo hoje ocupado por sua adversária Raquel Dodge.


Avulsas

(...) 

No julgamento que restringiu o foro privilegiado, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, resolveu fazer uma defesa do Judiciário, como reação a críticas que foram feitas, também no julgamento, pelo ministro Gilmar Mendes. Ele criticou, por exemplo, o fato de os juízes terem dois períodos de férias, o que gera lentidão. Cármen resolveu rebater. Segundo ela, os juízes têm uma carga muito grande de trabalho, com inúmeros processos em análise. [além de analisar os processos, as 'supremas excelências' dispendem tempo na busca de justificativas para provocar mudança em  decisões que tomaram, sempre por maioria, meses antes.
Como sabemos, justificar o injustificável demanda muito tempo.]

Um contrato de R$ 18,5 milhões para compra de 12 mil pistolas calibre 9mm, firmado entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a empresa austríaca Glock, está sendo contestado na Justiça. A PRF comprou as pistolas com dispensa de licitação, o que só pode acontecer quando existe um único fabricante ou fornecedor para o produto a ser comprado por um órgão governamental. Não é o caso, porém, das armas. Havia pelo menos outras cinco empresas que fabricam pistolas semelhantes às adquiridas junto à Glock. Algumas delas acionaram a Justiça. As outras empresas acreditam que houve intenção deliberada de direcionar a compra. [a existência de outras empresas que fabricam o mesmo produto não implica, necessariamente, em que tais produtos tenham a mesma qualidade da Glock - fabricante de produtos excelentes.
Entre os fabricantes brasileiros tem, o maior deles, que fabrica pistolas de péssima qualidade, disparam sozinho e outras falhas.]

CGU investiga
A CGU já sinalizou com a possibilidade de que a declaração de inexigibilidade feita pela PRF tenha ocorrido de forma irregular. A PRF se defende dizendo ter consultado vários órgãos de segurança do País, que também compraram pistolas da Glock e atestaram a qualidade do produto.

Lula na Copa
Antes da bola rolar nos gramados da Copa na Rússia, em junho, Lula deverá ser alvo de nova condenação pelo juiz Sergio Moro. Lula é acusado de ter ganho um duplex em São Bernardo, ao lado do apartamento em que reside. E um terreno para o Instituto Lula, no valor de R$ 12 milhões. Os dois presentinhos lhe foram dados pela Odebrecht em troca de facilidades em negócios na Petrobras.

Nova pena
O processo está em fase de alegações finais e a sentença deve sair em maio ou junho. Nesse caso, o ex-presidente pode pegar uma nova pena em torno de 12 anos de prisão. E terá que ver os jogos da Copa na cela da PF de Curitiba, onde deverá ficar preso. E há ainda o caso do sítio em Atibaia, que deverá contabilizar mais outra condenação.

MATÉRIA COMPLETA em Brasil Confidencial - IstoÉ






 

 

 

 

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