O objetivo da ação é também declarar Haddad e sua candidata a vice, Manuela D'Ávila (PCdoB), inelegíveis por um período de oito anos
[vai que cola; óbvio que não se aplicará às eleições de domingo - Haddad será derrotado dia 28 e ficará inelegível, em função da derrota, até 2022;
- mas a inelegibilidade de oito anos impede que Haddad (caso o PT ainda exista) seja candidato em 2026.
Afinal o PT é uma força maligna e deve ser sempre combatido - no estilo que Lula diz ser adequado para se matar jararaca.]
A campanha de Jair Bolsonaro (PSL) pediu nesta sexta-feira (26/10) ao
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que seja aberta uma investigação para
cassar o registro do petista Fernando Haddad - ou até mesmo o diploma,
caso o adversário seja eleito -, por conta de um suposto abuso de poder
econômico com a realização da turnê do cantor Roger Waters,
ex-integrante e um dos fundadores da banda Pink Floyd. O objetivo da
ação é também declarar Haddad e sua candidata a vice, Manuela D'Ávila
(PCdoB), inelegíveis por um período de oito anos.
A campanha de Bolsonaro alega que, em turnê pelo País, Roger Waters pôs em prática "ostensiva e poderosa propaganda eleitoral negativa" contra Bolsonaro, beneficiando diretamente o adversário petista. O pedido de abertura da ação será analisado pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Jorge Mussi. Os advogados eleitorais de Bolsonaro destacam que, em show do cantor em São Paulo, foi exibido no telão a mensagem "#elenão", um gesto definido como "instrumento de campanha negativa" contra Bolsonaro.
A campanha de Bolsonaro alega que, em turnê pelo País, Roger Waters pôs em prática "ostensiva e poderosa propaganda eleitoral negativa" contra Bolsonaro, beneficiando diretamente o adversário petista. O pedido de abertura da ação será analisado pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Jorge Mussi. Os advogados eleitorais de Bolsonaro destacam que, em show do cantor em São Paulo, foi exibido no telão a mensagem "#elenão", um gesto definido como "instrumento de campanha negativa" contra Bolsonaro.
O pedido de investigação de Bolsonaro também mira a T4F Entretenimento,
Time for Fun, que promove a turnê de Roger Waters. Procurada pela
reportagem, a empresa não havia se manifestado até a publicação deste
texto. A campanha de Bolsonaro acusa a empresa organizadora de eventos de
promover shows em benefício da candidatura de Haddad, "utilizando-se de
propaganda negativa em showmício de grande alcance e divulgação".
Os advogados de Bolsonaro ainda alegam ao TSE que, no dia 24 de outubro, em show no Maracanã, Roger Waters "fez uso da morte da vereadora Marielle Franco para atacar a campanha de Jair Bolsonaro, novamente exteriorizando íntima ligação com a campanha petista". "Recebeu no palco Luyara Santos (filha), Mônica Benício (viúva) e Anielle Franco (irmã). Durante o evento, Roger Waters associou a morte de Marielle Franco a Bolsonaro ao puxar o coro #EleNão", acusa a defesa do candidato do PSL.
Sobre show ocorrido em São Paulo para um público estimado de 45 mil pessoas, os advogados de Bolsonaro alegam que a mensagem contra o candidato do PSL "reverbera para além do espaço em que se realizou o show, pois alcança mídia e redes sociais, produzindo poderoso impacto no processo de formação do juízo do eleitor quanto ao pleito presidencial 2018". "De mais a mais, no atual estado de ânimo da sociedade brasileira, movida por forte polarização, é um risco imenso à segurança de 45 mil pessoas incitar controvérsia política da forma como realizada. Pessoas presentes ao espetáculo se sentiram acuadas e o evento se transformou em disputa de espaços, o que gerou, inclusive, risco à integridade física dos presentes", relatam os advogados.
Restrições
A Justiça Eleitoral do Paraná já mandou advertir a produção do show do cantor Roger Waters para as restrições às manifestações políticas. De acordo com a lei eleitoral, elas estão proibidas a partir das 22 horas do dia que antecede as eleições. Dessa forma, Waters, que tem usado seus shows no Brasil para se manifestar politicamente, só poderá fazê-lo na primeira meia hora do espetáculo, marcado para começar às 21h30 deste sábado, 27.
Os advogados de Bolsonaro ainda alegam ao TSE que, no dia 24 de outubro, em show no Maracanã, Roger Waters "fez uso da morte da vereadora Marielle Franco para atacar a campanha de Jair Bolsonaro, novamente exteriorizando íntima ligação com a campanha petista". "Recebeu no palco Luyara Santos (filha), Mônica Benício (viúva) e Anielle Franco (irmã). Durante o evento, Roger Waters associou a morte de Marielle Franco a Bolsonaro ao puxar o coro #EleNão", acusa a defesa do candidato do PSL.
Sobre show ocorrido em São Paulo para um público estimado de 45 mil pessoas, os advogados de Bolsonaro alegam que a mensagem contra o candidato do PSL "reverbera para além do espaço em que se realizou o show, pois alcança mídia e redes sociais, produzindo poderoso impacto no processo de formação do juízo do eleitor quanto ao pleito presidencial 2018". "De mais a mais, no atual estado de ânimo da sociedade brasileira, movida por forte polarização, é um risco imenso à segurança de 45 mil pessoas incitar controvérsia política da forma como realizada. Pessoas presentes ao espetáculo se sentiram acuadas e o evento se transformou em disputa de espaços, o que gerou, inclusive, risco à integridade física dos presentes", relatam os advogados.
Restrições
A Justiça Eleitoral do Paraná já mandou advertir a produção do show do cantor Roger Waters para as restrições às manifestações políticas. De acordo com a lei eleitoral, elas estão proibidas a partir das 22 horas do dia que antecede as eleições. Dessa forma, Waters, que tem usado seus shows no Brasil para se manifestar politicamente, só poderá fazê-lo na primeira meia hora do espetáculo, marcado para começar às 21h30 deste sábado, 27.
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