Eduardo Bolsonaro pediu a mão da namorada, a psicóloga Heloísa Wolf, que disse sim
“Meu nome
é Jair Bolsonaro, estou com 63 anos de idade”, diz o presidente eleito,
sentado em sua cama, direto da Barra da Tijuca. Até focar nele, a webcam
administrada pelo filho vereador Carlos Bolsonaro, o “02”,
oscila (“estamos vendo o teto da sua casa, agora o chão”, é avisado).
Do outro
lado da linha está seu terceiro filho, o “03”, Eduardo Bolsonaro, e a plateia da primeira Cúpula Conservadora das Américas, realizada neste
sábado (8) num hotel em Foz do Iguaçu (PR).
É
importante saber quantos anos ele tem, diz Bolsonaro por Skype. “Pois [mostra]
há quanto tempo eu luto contra essa ideologia no Brasil.”
“Ou
mudamos o Brasil agora, ou o PT volta, volta com muito mais força do que tinha
até o final do governo Dilma”, declarou Bolsonaro.
“O que
vocês fazem aí eu dou os parabéns. Há preocupação, sim, de manter
viva a chama da liberdade”, afirma o presidente eleito.
Essa
ideologia tão perversa, no caso, é a esquerdista, tratada como causa de
todos os males da América Latina no evento —que
intercalou a oratória inflamada com um pedido de
casamento.
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Eduardo pediu a mão da namorada, a psicóloga Heloísa Wolf, ao vivo após a fala do pai. Ela disse sim. O encontro foi organizado pelos futuros colegas de Câmara Eduardo e Luiz Philippe de Orleans e Bragança, conhecido como “o príncipe”, ambos do PSL, mais o advogado do partido Gustavo Kfouri.
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Eduardo pediu a mão da namorada, a psicóloga Heloísa Wolf, ao vivo após a fala do pai. Ela disse sim. O encontro foi organizado pelos futuros colegas de Câmara Eduardo e Luiz Philippe de Orleans e Bragança, conhecido como “o príncipe”, ambos do PSL, mais o advogado do partido Gustavo Kfouri.
O
público, cerca de um terço dos 1.500 inscritos, não chegou a lotar
o auditório de um hotel local. Viajar para a cidade paranaense
na tríplice fronteira com Brasil, Argentina e Paraguai sai caro, Eduardo
ponderaria depois a jornalistas. Os que
foram se refastelaram com um corolário de declarações antiesquerda, com
especial carinho pela participação de Olavo de Carvalho via videoconferência.
Entre
assoadas de nariz e goles de um trago, a figura de proa do bolsonarismo
disparou frases contra o polo progressista. A Comissão da Verdade, por exemplo,
rebatizou de “Começão da Verdade”. Ao
comparar o certame ideológico na América Latina com uma “guerra espiritual”
entre “o bem e o mal”, a senadora colombiana Marra Fernanda Cabal Molina, do
direitista Centro Democrático, fundado pelo ex-presidente Álvaro
Uribe, deu o discurso que melhor sintetizou a quarta e última mesa do
evento.
Com frases de efeito, como “não há nada mais capitalista do que um comunista” e “um comunista no poder significa milhões de mortos numa sociedade”, Marra Fernanda recuperou o interesse de uma plateia que foi se esvaziando ao longo do dia, que acabou com várias cadeiras vagas no pavilhão que sediou a conferência.
A cúpula terminou com uma carta com “anseios populares aos representantes do povo”, que incluiu tópicos como “combater a cultura do vitimismo” e “fortalecimento dos valores da cultura ocidental”.
UOL/Notícias
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