Jair Bolsonaro usou sua conta no Twitter hoje, logo cedo,
para defender o endurecimento nas leis de combate ao crime organizado. O
presidente disse que “ações como incendiar e explodir bens públicos ou
privados devem ser tipificados como terrorismo”. Nesse sentido,
Bolsonaro disse que “é louvável” o projeto de lei 272/2016 apresentado
pelo senador Lasier Martins (PSD-RS) que propõe esse tipo de
endurecimento na atual legislação, aumentando as penas para os
criminosos que cometerem ações desse tipo. [o presidente Bolsonaro está perdendo uma oportunidade de mostrar ao crime organizado que o governo dispõe de meios e condição para impedir ações criminosas.
Uma ação enérgica do governo, inclusive decretando o 'estado de sítio', seria exemplar para os bandidos.
Deixar correr frouxo da forma de agora serve apenas para estimular novas ações dos criminosos e se uma delas ocorrer durante a discussão da reforma da previdência, o uso de alguns dos mecanismos a disposição das autoridades, impedirá até mesmo o andamento da reforma no Congresso.]
A decisão do
presidente de apoiar publicamente o endurecimento contra o crime
organizado, enquadrando algumas ações como terrorismo, é uma reação à
onda de ataques no Ceará, onde facções criminosas se uniram para reagir
contra as medidas mais duras tomadas no Estado para combatê-las.
Enviados pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, efetivos da Força
Nacional participam também dessas operações.
Bolsonaro defendeu hoje que
o governo apoie o combate ao crime em todos os Estados,
independentemente do partido do governador – no Ceará, Camilo Santana é
do PT. “Ao criminoso não interessa o partido desse ou daquele
governador. Hoje ele age no Ceará, amanhã em SP, RS ou GO”, escreveu o
presidente.
BR 18
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