Ataque requentado
O que seria de Jair Bolsonaro sem o PT?
Menos de 24 horas depois de que ministros e até meros secretários de ministros desautorizaram o anúncio feito por ele de medidas econômicas, Jair Bolsonaro, ao invés de demiti-los ou de se explicar e pedir desculpas, requentou antigos ataques que fizera durante a campanha ao PT e ao seu candidato a presidente da República.
Quem, no momento, liga para o PT e Fernando Haddad? Nem mesmo parte da oposição liga. Mas Bolsonaro liga, sim. Precisa dos dois para não perder seus devotos. E tanto mais quando se acha em dificuldades. Foi o caso de um projeto que ele assinou pensando que era outro. E de um decreto que anunciou que viria, mas que não virá.
“Haddad, o fantoche do presidiário corrupto”, atacou Bolsonaro. Como todo petista, escreveu ele no Twitter, “o marmita fica inventando motivos para a derrota vergonhosa que sofreram nas eleições, mesmo com campanha de 30 milhões mais cara”. Bolsonaro resgata o nós contra eles que agora apresenta como eles contra nós.
[os ataques partiram do Haddad, que criticou Bolsonaro por ter estabelecido um salário mínimo inferior em seis reais ao esperado;
o fracassado jaiminho - que não serviu, não serve e nunca vai servir nem para ser 'poste' de presidiário - fingiu esquecer que a legislação vigente para estabelecer o salário mínimo (norma que Bolsonaro é OBRIGADO a seguir) foi expelida ainda no governo Dilma e resulta do entrelaçamento do crescimento passado do PIB e da perspectiva de inflação;
o desesperado ''ex-poste" tentou enganar os incautos (no Brasil existe pouco mais de 40 milhões de incautos autorizados a votar) divulgando versão mentirosa e JAIR BOLSONARO, em DEFESA DA VERDADE, se manifestou.
Não foi manobra diversionista e sim a apresentação da VERDADE.]
Se o PT obedecer a ordem dada por Lula direto da cela em Curitiba, não fará o jogo de Bolsonaro de bater boca com ele. É tudo o que o presidente recém-empossado quer.
Blog do Noblat - Revista VEJA
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